terça-feira, 21 de outubro de 2008

FRIPISA - Frigorífico do Piauí S.A.

Frigorífico do Piauí S.A. - FRIPISA foi criado pela lei Nº 1.626 (Lei Estadual), de 05 de Novembro de 1957. Instalado em 28 de novembro de 1967, portanto, dez anos depois de instituído legalmente. A participação acionária do estado deu-se por conta da lei Nº 2058, de 06 de Dezembro de 1960, estabelecendo que o capital (ações) do estado não seria inferior a 60%.
Tendo instalações abatedouras em Campo Maior, e comercial em Teresina (na Praça do Fripisa), a estatal FRIPISA não se deu bem no mercado, tão tal que em 1981 o Estado já programava o leilão de suas 39.951.975 ações ordinárias nominativas. Dos 4 candidatos a comprá-las, o grupo MAPIL, do Sr. Firmino da Silveira Soares, também proprietário da Padaria Gaúcha, em Teresina, venceu.

O FRIPISA de Campo Maior

Em nota assinada pelo diretor-presidente do FRIPISA, Sr. Mariano Gayoso Castelo Branco, publicada no jornal “Estado do Piauí”, edição datada de 19 de Fevereiro de 1959 (em resposta ao artigo: “O FRIPISA é um verdadeiro abacaxi” publicado na edição anterior do jornal) entre outros assuntos disserta sobre a construção do parque industrial do FRIPISA em Campo Maior, numa área de cem (100) hectares doado pela prefeitura do município. Como sabemos, Campo Maior é o município piauiense que possui os maiores rebanhos bovinos e ovinos. Ainda em seqüência a referida nota condiciona a construção do frigorífico-abatedouro em Campo Maior devido também a condição de ficar apenas a 84 km da capital, Teresina.
Inaugurado em 28 de Junho de 1967, no governo de Helvidio Nunes de Barros, o frigorífico FRIPISA foi uma tentativa do governo estadual de incentivar a pecuária no estado do Piauí. Sofreu uma ampliação e reforma de suas instalações com a criação de um abatedouro de aves em 31 de Março de 1973, no governo do Sr. Alberto Tavares Silva. A decadência começou na década de 1980.

10 comentários:

Anônimo disse...

Netão, pelo amor de Deus e do irmão Turuka, sou vegetariano, ou quase, há quinhentos anos. Afasta de mim essas carcaças de bois e tudo de ruim que tem em volta disso. É coisa pra urubu mais fedido que eu, irmão. Vade retro!

Anônimo disse...

Porque a Historiografia de Campo Maior não mexe com O fripisa.Sugestão: entrevistar o ex-prefeito de Teresina Firmino Filho e o pai dele.

Anônimo disse...

Aquelas famílias gaúchas que vieram pra tocar o Fripisa se mandaram quando viram a esculhambação que predominava no titanic. Tinha que afundar e com ele as esperanças de dezenas de funcionários e centenas de pessoas que se beneficiavam indiretamente. Eu vim parar em São Paulo a força.

Paulino

Anônimo disse...

Para o anônimo aí da sugestão para a historiografia. O Firmino nunca esteve preocupado com Fripisa. Acho que ele nunca foi a C. Maior conhecer o gigantesco empreendimento. Ele nunca conheceu nem quem é o pai dele, imagina as pessoas que o padrasto dele, dono da ridícula Mapil, deixou no olho da rua em Campo Maior.

Cícer - refugiado no Tocantins

Anônimo disse...

Quem poderia ter dado uma força para o Fripisa era o atual prefeito de Teresina, o campomaiorense Sílvio Mendes, mas na época ele era o que mesmo? Talvez só médico.

Anônimo disse...

Perguntar não ofende, pois sim?
O que é que foi feito mesmo de toda aquela estrutura física deixada lá?

Anônimo disse...

zan, a estrutura permanece abandonada até que o tempo se apiede das almas que estão lá por dentro e desmorone de vez. dizem que é propeiedade privada mas não se sabe quem é o dono dessa gigantesca latrina. uma grande dica, invadam e aparecem os donos

Anônimo disse...

Moro aqui num cubículo de 3x4, eu e meus papéis, meus fantasmas e delírios. Vou começar a pensar em ocupar aquele espaço ocioso daqui pro fim do ano... Quem quiser me acompanhar, me siga. E as almas daquela boiada, cara? Um amigo meu já morou em Nova Iorque num antigo abatedouro de aves... Disse que não conseguia dormir hora nenhuma porque o ecotplasma das aves ali mortas ocupavam cada espaço do lugar... Pensando bem, cara, sei não...

Anônimo disse...

No sério mesmo, eu acho que as pessoas em Campo Maior, os artistas, os mais sensíveis e os que sentem responsáveis por alguma coisa pública, estão convocadas a ir lá no monstrengo e fazer uma matéria pra veicular em algum espaço aí da rede ou outra midia, mostrando como está a situação daquilo hoje, quem mora lá, a relação dessas pessoas com a comunidade ao redor, uma bela pauta jornalística, sem dúvida, pros jornalistas ou estudantes de jornalismo ou história que moram aí ou em Teresina.

Anônimo disse...

zan, me liga, vou ctg!

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