domingo, 7 de dezembro de 2008

UM CAMPOMAIORENSE NA BALAIADA

Lívio Lopes Castelo Branco e Silva. Político, revolucionário, advogado, jornalista, militar (alferes), nasceu em Campo Maior em 11/09/1813 e faleceu em Parnaíba a 05/12/1869.
Um dos chefes dos rebeldes da Balaiada, Raimundo Gomes esteve em Campo Maior e confabulou com Lívio Castelo Branco sobre uma possível participação do inquieto piauiense naquela guerra. Arriscando a vida e a fortuna colocou-se a serviço dos mais humildes que se rebelavam naquela hora, e comandando uma tropa de 600 homens entraram em Caxias (MA) no ano de 1839. De todos os lideres da Balaiada, Lívio era o mais letrado. Mais tarde percebeu o erro que cometeu quando viu as atrocidades cometidas pelos revoltosos daquela província. Salvou muitas famílias e tentou em vão uma saída com o Governo do Maranhão para aquela revolta.

Um milionário na guerra

Foi um dos poucos representantes autenticamente bentevi engajado ativamente na luta. Natural de Campo Maior, no Piauí, era filho de uma das famílias mais ilustres do norte, foi vereador da câmara, promotor e juiz de paz na sua cidade natal. Além de suas posses e cargos desempenhados, Lívio possuía ainda um motivo “todo especial” para entrar na Revolta: era inimigo político, dos mais ferrenhos, do Presidente da Província do Piauí, Visconde de Parnaíba. A Balaiada mostrava-se assim, uma oportunidade única para o líder piauiense. Conta-se também que Lívio Castelo Branco aderiu por estar com a cabeça a prêmio em sua província, pelo preço de um conto de réis. No entanto, não se sabe de onde surgiu a acusação. O piauiense se engajou de livre e espontânea vontade, assim como abandonou o movimento. Após conceder uma face política ao mesmo, se refugiou no interior do Ceará e Pernambuco, foi anistiado (como poucos) e chegou a ganhar cargos políticos, atingindo assim seus objetivos.

7 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz, C. Maior já teve cada figura. Esse aí além de briga parece que era meio maluco. Sim, porque cheio da grana eu lá queria me meter em guerra dos outros lá do outro lado rio Parnaíba. O pior é que enganaram ele dizendo que ele ia ficar do lado dos mocinhos, quando na verdade era os bandidos matando gente inocente. É a história.

Anônimo disse...

Quando que alguém vai arrumar hoje em dia 600 homens pronto pra brigar por C. Maior? Na época estes homens foram com este Lívio brigar pela causa dos outros. Quem sabe que este Lívio não levou uma grana dos maranhenses pra combater na Balaiada?

Anônimo disse...

Auricélia, você tá chamando este Castelo Branco de milionário comandando um pequeno exército de mercenários?

Anônimo disse...

A Balaiada não foi só no maranhão ela envolveu o PI oe o CE, mas durante muitos anos a História era escrita por indivíduos "não formados na área" isso se dava pelo "crivo" católico/governo .Esse Blog Ha pouco divulgou Bernardo de Carvalho, de acordo com a velha historigrafia.O sanginario Barão da Parnaiba,fezcom que se falasse a Balaiada, como se ela fosse apenas do MA, ele tinha enteresses em apaga-la (ideologicamente do PI)junto com o clero de então.

Anônimo disse...

Sou mais uma balada sem tiro...

Fausto Barros disse...

Essa postagem já faz mais de quatro meses mas, dando uma olhadinha nos vários comentários não posso deixar de comentar.
A balaiada, amigos não aconteceu somente no Maranhão mas no Piaui, Ceará... no Piaui Campomaiorenses a população em sua maioria, o povo pobre que lutavam contra os desmandos de proprietários de terras, do recrutamento involuntário, e à lei dos prefeitos(todos os poderes nas mãos do prefeito) e os demandos do Visconde da Parnaíba. Dessa forma os mesmos problemas que enfrentavam o Maranhão o Piaui também infrentavam.
Outra curiosidade é que quem deflagrou, ou seja, foi o estopim da Balaiada no Maranhão na vila de Manga foi tambem um campomaiorense Raimundo Gomes Jutaí apelidade de "cara Preta"
Leiam Odilon Nunes "Pesquisas para a História do Piaui. ou Claudete Dias "Balaios e Bem-te-vis"

Abraço aos Bitoroqueiros!!!

Unknown disse...

Sou da antiga Vila da Manga.Hoje cidade de Nina Rodrigues e posso afirmar que a Balada da ainda foi contada tal qual ocorreu.

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