O FOTÓGRAFO
Portador do curso técnico em fotografia, Joaquim Gomes (1935) foi o 2° a montar, em 1957, um atelier de fotos em Campo maior. “1º foi o Agenor Azevedo em 1942”, diz o senhor Joaquim. Sobre a atividade fotográfica ele esclarece; "Comecei patrocinado por Waldeck Bona, então deputado, que me presenteou uma maquina” retrospecta. E logo houve a necessidade de renovação de títulos dos eleitores, para o pleito de 1958 - “chegava era caminhão de pessoas para eu fotografar dando cerca de 200 pessoas, em dias alternados” -; e diz mais: “na festa de junho ficava a fila...” O fotografo começou num atelier por trás do Campo Maior Clube, (society da época) na Rua Cel. Antonio Maria e teve trabalhos elogiados por Guilherme Müller e por Totó Barbosa, gigantes da foto na capital.
Em fins dos anos 70 “fui contratado pelo Mamede Lima para fotografar o hoje campomaiorense, pra uma linda exposição de painéis, O ontem e o hoje, expostos na prefeitura”. O Joaquim também se pergunta: “não sei o que o prefeito que sucedeu o Mamede fez daquele trabalho”.
Um dos maiores fotógrafos da história de Campo Maior parou de fotografar em 2002. Hoje, Joaquim Gomes de Mesquita é um educado Cidadão Campomaiorense de cabelos brancos, 71 anos, e que agora trabalha agenciando montagem de túmulos em mármore e granito.
Seus contemporâneos dizem que foi um mestre na retocagem de fotos. É o único dos entrevistados que preserva parte dos negativos: “a outra grande maioria foi danificada por goteiras, quando em 1989 tive que ir à Brasília”. Quando fala do "berço", diz que "nascí em José de Freitas, a 100 metros do limite de Campo Maior”, enfatiza o campomaiorense por adoção.
O eterno fotógrafo Joaquim Gomes é também bastante gentil e prestativo com os estudantes que o procuram.
Fonte: Apresentação Biográfica Para Título de Cidadão Campomaiorense – Moacir Ximenes
QUE FIM LEVOU...
O ADVOGADO JOSÉ ACÉLIO CORREIA RECONHECE QUEM SÃO E QUE FIM LEVARAM OS CONCLUDENTES DA TURMA DO GINÁSIO SANTO ANTÔNIO NO PERÍODO DE 1959/1962, DO POST "QUE FIM LEVOU...", MAIS EMBAIXO.
CONFIRA, SE VEJA, E RELEMBRE DOS AMIGOS NOS ANOS DOURADOS DE BITOROCARA.
15 comentários:
Valeu Netto, Joaquim Gomes merece a homenagem, pois é um cidadão decente, honesto, trabalhador e uma grande figura humana. Construiu belas amizades em Campo Maior, entre as quais, humildemente me incluo. Com relação à sua arte, posso dizer que foi ele o responsável pela fotografia que melhor expressou a beleza do meu rosto. O cara é realmente bom.
Netto, parabéns por essa justa homenagem ao Sr. Joaquim Gomes, um homem honesto, íntegro e acima de tudo um herói, pois criou e educou os filhos com dignidade. Parabéns seu Joaquim Gomes voce é merecedor.
Joaquim Gomes, HOMEM JUSTO E PEFEITO...
Nettinho rapaz, lí lá embaixo que que te deram um cano na capa do CD da banda? Logo da Banda pra quem tu fizeste uma homenagem tão bonita grande artista campomaiorense. Viu como não é só o Zé Bocoso que é tampa ruim em Campo Maior. Se zanga não que os campomaiorenses não aprovam esse tipo de esperteza não. Nós até te admiramos. Fica com Deus e continue nesse belíssimo trabalho.
Caro João de Deus Neto,
fiquei encantado com sua coleção de blogs sobre a história cultural e política da querida Campo Maior. Parabéns e cordial abraço. Raimundo Andrade Aragão (residente em Brasília desde julho/1972 - funcionário aposentado do Banco do Brasil).
Tem painéis de colação de grau do Ginásio santo Antonio se "acabando" no ZÉ DIDOR" pois lá ele não tem o menor cuidado com a mínima preservação das peças.
Netto o Sr. Joaquim Gomes ainda não tem o TÍTULO DE CIDADANIA CAMPOMAIORENSE (conferido pelo parlamento municipal) porque o Vereador que tava agilizando o projeto foi perguntar ao PRÓPRIO Joaquim Gomes "se ele queria o Título" , ora! como é que e o homenageado se sentiu: constrangido, e...
Quando voce vai conferir um título de quaisquer coisa a uma pessoa, voce não deve pergunta-la, e sim homenagea-la. Ou melhor oferece-la.
Mas é a vida...
Gente, não se esqueçam dos fotógrafos Braga Primo e do seu Agenor fotógrafo, pai do conhecido artista Eutóprio, mais conhecido como Boreal.
Já cruzei aqui com pessoas que tenho dito que gostaria de conhecer o acervo de fotos que têm em casa. O Joaquim tá na minha lista. Fiquei contristadíssimo com o relato que me foi feito por um desse amantes da fotografia em nossa cidade, dando conta de que jogou fora, absolutamente sem ter a menor noção do que fazia, todo o acervo de negativos do mais famoso lambe-lambe que a cidade já teve, salvo melhor juízo: o conhecido Agenor Fotógrafo.
A questão do acervo do Zé Didor é um caso que requer um pouco mais de delicadeza na análise do mérito.
Ainda não fui lá conversar com ele mas vou esse fim de semana e expor pra eles algumas opiniões de pessoas da cidade sobre o seu museu, numa boa, sem pré-julgamento. Acho pessoalmente, que ele deveria receber algum tipo de ajuda para poder melhor preservar aquele acervo, de quem se achar também responsável pela preservação daquilo lá. Prefeitura ou outro órgão público. Não dá pra ignorar que aquilo lá não tem nenhum valor.
O Zé Didor já teve muita ajuda. Por exemplo? só o fato dele ter saído daquela sucata e ter se instalado no prédio da estação ferroviária, já foi de bom tamanho.
Agora, ele tem que se organizar também. Existe uma diferença enorme entre depósito de ferro velho e museu. Ele aceita de tudo em quanto. Acho também que ele tá precisando de orientação. Se é que ele aceita.
Vou ver se eu consigo sensibilizar os intelectuais da cidade pra importância de ajudar o ZéDidor na preservação de seu acervo (no que ele tem de preservável e valha a pena fazê-lo). A questão de ajudá-lo passa por saber dele que tipo de ajuda ele quer ter. Que ele quer ter algum tipo de ajuda, não tenho dúvida que ele quer, mas isso passa por saber chegar nele do jeito certo. Ficar chamando aquilo lá de sucatão não é um bom jeito de chegar nele.
Relato de contatos e conversas que tive aqui hoje com intelectuais e não intelectuais da cidade sobre o Museu do ZéDidor: 1)Boa parte das pessoas acha que aquilo lá "não tem jeito"; 2) as autoridades não conseguem ajudar ZéDidor a melhorar seu museu; 3) A Refesa (não sei bem se o nome da Empresa dona do prédio da estação é esse mesmo) vai fazer reforma no prédio onde fica o acervo porque o governo federal quer reativar a linha férrea Teresina/Crateús, e o local vai ter que ser desocupado; 4) há unanimidade quanto ao fato de que ZéDidor é um cara difícil de negociar qualquer tipo de ajuda ao seu acervo; 5) tem muita coisa de valor histórico no acervo do ZéDidor. COMENTÁRIO MEU: ZéDidor é um cara difícil de negociar porque tem medo de perder o controle sobre o acervo e os que querem e podem ajudá-lo não conseguem convencê-lo a negociar por falta de vontade política de fazê-lo. SUGESTÃO MINHA: Por que não aproveitar que ele vai ter que desocupar o espaço da estação pra lhe oferecer um espaço alternativo em troca de que ele deixe o acervo ser administrado por pessoas qualificadas para catalogar e selecionar o material que tem realmente valor histórico? COM A PALAVRA A PREFEITURA DE CAMPO MAIOR, A UESP, A FUNDAÇÃO CULTURAL DO PIAUI E ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CAMPO MAIOR.
Com relação ao Muzeu do Zé didor, é verdade que ele sempre reclama de não receber ajuda por parte do poder público, dos estudantes de história da Uespi, mas quando a proposta ajuda vem ele inventa desculpas, talvez tenha medo de perder o museu. Zé didor tem muito documento importante que trata da história desta cidade, da cultura deste povo mas que estar se despedaçando por falta de acomodações apropriadas (amontoados em sacos mostrados apenas para quem ele quer). Ao meu ver esses documentos precisariam estar em mãos de algum orgão público como por exemplo um arquivo público municipal porque assim estaría passivo de pequisas históricas principalmente porque a Uespi Campus daqui de Campo Maior tem o curso de História no qual me incluo concluindo no ano de 2010. Com isso não quero tira o mérito do Zé didor, uma figura impar, mas que precisa entender algumas coisas. Abraços do Campomaiorense que como todos voces sou APAIXONADO POR ESTE TORRÃO QUERIDO.
Fausto, com certeza que o problema do acervo do ZéDidor é um assunto de interesse público. Eu ainda não fui lá conversar com ele porque ainda estou conversando informalmente com todas as pessoas da cidade que, acho eu, poderiam fazer alguma coisa pra transformar aquele espaço em coisa pública, obviamente com a anuência e aceitação do próprio ZéDidor, que merecer ser tratado com mais respeito e consideração não só pela comunidade como pelas autoridades.
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