quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CARLITO, RUI LIMA, CORINTO E VENÍCIO LIMA. NAS CADEIRAS: HELTON ANDRADE, HENRIQUE LIMA E CARMENCITA CORSO. NO CHÃO: UM ANÔNIMO HÓSPEDE DO GERENTE DA CASAS PERNAMBUCANAS.

Início dos anos 70, aniversário da “prenda gaúcha”, Carmencita Corso que vemos na foto cercada de peões campomaiorenses, colegas do Colégio Estadual. Os Corsos eram recém chegados a Campo Maior, vindos de Ijuí [RS]. O patriarca, Artêmio Corso, veio participar da equipe que administrava o FRIPISA. Pelo visto, a foto deve ter sido tirada pelo irmão dela, Flávio Corso, que estava literalmente de olho nos faceiros portadores de alto nível de testosterona. Reparem no exibicionismo com os copos de “cuba libre” e na concentração do Corinto com a carteira de Holywood, pensando: -“ Vou já fingir que sou o mais educado e o mais tímido desse bando de abestado”.
O Venício radicalizou: foi lá fora e arrancou a metade dos botões da camisa.
O, “sóbrio” Carlito brincava com o Rui, porque que ele bebia tanto: -“ Tu larga essa maldita, infeliz!”.
-“Vou tomar só mais essa, na volta agente toma só mais umas seis “meiota” de Mangueira com cajá ali na esquina do Estadual (colégio), e pronto. Amanhã vou me apresentar no 25 BC, em Teresina”, justificou o filho mais velho do ex-prefeito Mamede Lima. O Rui hoje só bebe mineral, e sem gás. A Carmencita é jornalista em Brasília. O Henrique atendeu um chamado de Deus. O “balula”, hóspede, do Sr. Joãozinho da Pernambucana, sumiu, escafedeu-se.
A nota triste da festa ficou por conta das traças que devoraram o rosto do Helton Andrade, irmão do Hélder da Big Pão. Não tem Photoshop nenhum que restaure essa foto; só uma montagem com outra foto. Sei não: acho que não foi traça, não; tenho quase certeza de que foi hormônio.
Só um breve esclarecimento para os conterrâneos: “prenda”, no “gauchez”, é a moça gaúcha, a namorada, num sinônimo de jóia ou valor muito estimado. Peão é o seu parceiro.

15 comentários:

Anônimo disse...

desses caras aí, ninguém com o astral do finado henrique, que Deus o teha, com paciência, em bom lugar, deve tá lá inriba azucrinando a sisudez dos santos.

Edmar Oliveira, disse...

puxa, Netto. Essa foi do túnel do tempo de Campo Maior. Acho que antes da Batalha do Jenipapo

Edmar

Anônimo disse...

A Carmencita foi minha colega no Colégio Estadual. Era uma graça com seu belo sotaque. O Henrique era amigo de infância. Estive com o Rui e a Nídia em Maringá na passagem do ano. Tivemos longas conversas quase que exclusivamente sobre o Campo Maior de nossa época. Recordamos episódios e personagens dos anos 60 e 70, cantamos os hinos de Campo Maior e do Piauí, relembrando as irmãs Valmira e Almerinda Napoleão. Houve risos e emoções em grandes doses. É sempre bom rever ou recordar amigos.

Anônimo disse...

Essa turma aí é anterior ao meu nascimento ou renascimento...

Anônimo disse...

Tomava uma no bar da esquina do Estadual na mercearia do seu Giza ou gija não lembro-me bem, mas é algum nome assim...rsrsrsrs
Oh tempo bom...
SuperZan, tu foi que avisou da vinda das tropas do Fidié...É o novo...hehehee

Anônimo disse...

Até eu tou rindo...

Anônimo disse...

até hoje não se sabe quem foi o autor do furto que culminou com a derrota do alferes português em 1823, mas me oocorre uma suspeita de que o responsável pela proeza está hoje em campo maior. depois de uma longa jornada pela causa revolucionária nos anos de chumbo, já meio envelhecido e comentando aí pelos blogs.

Anônimo disse...

Estou escrevendo tem mais de dez anos uma ficção que ameaçou sair pelo blog mas não deu certo, que tem como gancho o roubo da mala do Fidié. No final eu confesso o crime mas até concluir esse "romance" e publicá-lo em alguma mídia, vão se passar mais um século e meio...por culpa minha, claro...

Anônimo disse...

Estou escrevendo tem mais de dez anos uma ficção que ameaçou sair pelo blog mas não deu certo, que tem como gancho o roubo da mala do Fidié. No final eu confesso o crime mas até concluir esse "romance" e publicá-lo em alguma mídia, vão se passar mais um século e meio...por culpa minha, claro...

Anônimo disse...

O encosto do comandante me acossou aqui eu me assustei e o comentário foi ao ar em duplicata... socorro, Nettão...

Anônimo disse...

eu vou querer este romance

Anônimo disse...

irmão, que coincidência, fiz uma brincadeira e terminei cometendo uma delação, aliás, esse é um argumento dos melhores para um épico carnaubáico.

Anônimo disse...

digo, carnaubaico, o acento é por conta do desesperado neologismo.

Anônimo disse...

E ainda ficam fazendo pouco caso do SuperZan. Esse merece ser sempre tratado por SuperZan. Nos avise quando o romance ficar pronto...

Anônimo disse...

O romance não tá pronto, tá em aprontos. Venho tentando terminá-lo há dez anos mais ou menos. Acho que vai sair aqui pelo blog em breves dias, por conta das provocações amaralinas sobre o verdadeiro destino e conteúdo da mala do comandante Fidié. Aguardem.

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