quarta-feira, 18 de março de 2009

WILLIAM DE SOUZA

Peço licença para falar de um cara que apesar de não ter nascido em Campo Maior, amava esse pedaço de chão. Ali nasceram seus filhos, e dali os viu saírem para o mundo, afinal, filhos ninguém segura.
Foi dali também o último a sair, como se quisesse apagar a luz de seu velho coração, como se deixasse para trás uma parte de si, uma parte de sua história.
Lembro-me, pequeno ainda, indo com ele ao mercado municipal, me segurando pela mão com enorme orgulho, parava para falar com todos que encontrava.
Um cara simples, que gostava de ajudar os outros, esquecendo de si mesmo.
Era um “caiçarino” doente, daqueles que mais apanhava que batia. Certa vez num movimentado jogo entre Caiçara x Comercial, a policia entrou em campo para prender um jogador - acho que era o V8, não lembro bem se era goleiro ou centroavante -, ele interveio. – “Não precisa seu Aureliano, eu pulo o muro!”, disse o jogador. Chuta daqui! Bate dali...! De repente alguém gritou: Olha !!! Era o dito atleta saindo em disparada de encontro a aquele enorme muro, e num repente, dando um salto fenomenal, conseguiu ultrapassar a muralha do estádio, deixando seu Aureliano e a torcida atônitos num alvoroçado grito de viva!!! e assim o fez tendo como encalço a tropa de choque local, que obviamente tiveram que dar a volta pois nem que quisessem, conseguiriam repetir a façanha.
Seu Chico foi tesoureiro da prefeitura na gestão do Prof. Raimundinho Andrade pelo qual tinha grande admiração; zelava pela exagerada honestidade, a qual, com orgulho, nos repassava esses valores - claro que de vez em quando usando o velho cinto e segurando a calça com a outra mão, saia em nossa perseguição, na tentativa de nos mostrar o que era certo. Ainda bem que tínhamos bastante espaço e corríamos para a baixa da égua, pois ele não perdia a viagem!
Tinha também uma incansável tarefa de cuidar dos clubes da cidade, mesmo atrapalhando a sua vida pessoal; afinal, alguém tinha de fazê-lo.
Foi residir em Teresina e depois em Aracaju, sempre ao lado de sua incansável e fiel companheira, dona Didita. Os dois, como grande parte de seus contemporâneos sopraram sementes ao vento, entregaram seus filhos ao mundo, tristes, mas seguros de sua missão. Isso nos fortalece cada vez mais o compromisso de continuar os valores nos ensinado, pois viemos de uma terra que ficou distante, mas estará sempre guardada em um lugar especial de nossa memória.
Meu pai faleceu em Aracaju e hoje, como era de sua vontade, descansa na terra dos carnaubais,lugar que foi cenário de histórias boas, outras tristes, mas com certeza lugar de heróis, artistas, trabalhadores, pessoas que como ele, de alguma forma, contribuíram e fazem parte da nossa história.

William de Sousa - Artista plástico e filho do Sr. Aureliano
Fotos do Álbum de Família: Em cima, "seu" Aureliano almoçando com a família e com uma parte do elenco do "seu" Caiçara. Aqui embaixo, o "apaixonado" caiçarino, o "Fifio" e a Gracinha Torres, seus filhos.




88 comentários:

Anônimo disse...

Lembro-me do sr. Francisco Aureliano em muitos episódios em que o vi se emocionar profundamente. Era de uma emocionalidade à flor da pele e incapaz de ficar indiferente diante de uma injustiça e ou ofensa que se fizesse a alguém. De um espírito público fora do comum, fez parte de tudo que é entidade esportiva, social, religiosa que pode. Trabalhei com ele na Prefeitura em 67/68. Tinha uma profunda afeição por mim. Era um ser humano de quem seus filhos têm razão de sentirem-se orgulhosos de serem. Era de uma correção a toda prova. Sistemático ao extremo, às vezes se irritava e tomava atitudes antipáticas, mas com certeza, tinha mais qualidades que defeitos. Isso qualquer campomaiorense que o conheceu confirma.

Anônimo disse...

william, esteja entre irmãos. feliz retorno a bitorocara. uma curiosidade: quem fazia aquela seleção das músicas nas tertúlias do campo maior clube? se era seu chikim, tá redimido daquele fastioso discurso.

Anônimo disse...

eder
Grande Amaral, grande artista! Esperávamos o sábado chegar e colocávamos a melhor beca, passávamos no bar do “Puaca” pra tomar uma e criar coragem para convidar as meninas e dançar aquelas músicas, sempre torcendo para que colocassem uma “lenta” quando estivéssemos perto das mais bonitas. Se fosse seu Chico o DJ, só tocaria Francisco Alves ou Nelson Gonçalves. Acho que a direção musical ficava a cargo do Helvécio da dona Almerinda, e quanto ao discurso era tudo improviso até a metade, depois era uma tentativa de elevar a auto-estima dos que recebiam não na frente de todos.

Anônimo disse...

rapá, o elvécio?! pode crer!
tinha que ser um cara da geração. o repertório era irretocável. tinha uma música que mexia com o coração da galera. era só tocar e todo mundo tomava coragem e tirava a mina pra dançar. era o som de uma bandinha inglesa, raspberries: dont want tosay goodbye. ainda hoje doi.

Anônimo disse...

Foi com essa música que estreei meu sapato cavalo de aço e calça boca de sino, e logo depois vinha I Wanna Be With You e na seqüência Your The One That I Want com Donny Osmond e Olivia Newton-John, daí não tinha mais pra ninguém.

Anônimo disse...

mermãozim, dêxi jeito tú me faz chorar. naquele tempo não existia jeans pré-lavado, pesavam quase 2kg. tava quebrado-a-tijela com uma ustop. aquela noite não fora promissora, o campiamento tinha sido fraco. passamos no mercado e inventamos de roubar umas mangas. resultado: tive que botar os bof pra fora pra não deixar o chiquerado do vigia me atingir na carreira. rapá, nos temu sufrido, e os ôto ainda rir de nós.

Anônimo disse...

William e Amaral, aproveitei essa conversa de vocês, para viajar. Camaradas, estou em pleno Campo Maior Clube, entre amigos, disputando pra ver quem tem coragem de ser o primeiro a tirar uma garota pra dançar. Algumas vezes tive a iniciativa, porém, nessas ocasiões, eu já havia passado no bar do palha, e tomado umas meiotas. Nem me incomodava quando pegava um fora, já partia pra outra, até conseguir dançar. Bela época, infelizmente, temos que seguir por caminhos diferentes, e às vezes, nem voltamos a nos encontrar. Confesso que senti saudades, dos amigos que não voltei a ver, e dos que já estão no plano espiritual. William, bela homenagem que você fez ao seu pai. Parabéns.

Anônimo disse...

vocês são uns covarde! o problema é que eu tinha que partir pra cima, de cara, sem acudimento nenhum, com zero de hidroxila na corrente, caretão. o fora fazia parte do enfrentamento. tomém, se toda vez que a gente chutasse fosse gol, num tinha graça, até o zico perdeu pênalti.

Anônimo disse...

Ricardo, naquele tempo tu já tomava uma meiota no bar do palha?
O velho figado ainda existe?
Parabéns William pela homenagem ao seu Pai Chico Aureliano.

Anônimo disse...

William,

Você tem razão em orgulhar-se de seu pai. O "seu" Aureliano esmerou-se em dar aos filhos a melhor educação, calcada no exemplo pessoal de honradez. Lembro-me do homem espirituoso, festeiro, e até dos discursos proferidos no intervalo das festa do Campo Maior Clube.
Um abraço.

Anônimo disse...

Willian, faço minha as palavras do meu irmão Washington. Seu pai foi um herói, sustentar e educar os filho com dignidade. Homem correto. Willian, eu moro em Maringá, o Rui filho do seu Mamede Lima mora aquí tambem. de vez em quando eu vou à Curitiba. Vamos ver se a gente marca pra se encontrar junto com o Netto.

Anônimo disse...

Francisco, naquele tempo ele contava com um pé de goiaba, um pé de manga, um pé de jenipapo e uma conta na bodega do seu Luizim e ainda sobrava comida pro cachorro e as entradas do Cine Nazaré pra assistir o tal do Giuliano Gema.
Foi um grande prazer encontrar o Netto aqui nessa terra fria. To chamando esse cabra pra vir aqui em casa comer cuzcuz com maria isabel e ele só pensa em trabalhar! Vamos ver se vocês tiram ele da frente do computador, acho que ele congelou na cadeira!
Um grande abraço e vou deixar a tramela aberta.

Anônimo disse...

mesmo acusando-os injustamente de covardes pelo ato lúdico de abordar as meninas, nenhum deles revidou. fingiram que não era com eles. essa irmandade é nosso sacerdócio. william e ricardo, a gente ainda se ver irmãos.

Anônimo disse...

A Gracinha Torres era uma uva!

Anônimo disse...

Willian, por onde anda o Clemilton?
Quando eu for à Curitiba eu te aviso pra gente ir almoçar. Qual é teu e-mail?
O meu e-mail é:jrpiauhi@hotmail.com
Abraços
Francisco Macedo Junior

Fátima disse...

Oi William, descobrir quem é você, não sabia que era o dono desse site, o qual já tinha visto comentar. Muito coincidência ! Eu lhe adicionei no orkut sem saber quem era você. Adorei encontrar você, grande artística de minha terra. Estou muito orgulhosa.

Anônimo disse...

Amaral, se o Pai Celestial não me convocar antes, podemos combinar esse duelo, para os festejos, em nossa querida Campo Maior. Será um prazer. Quanto a você, William, se informar o teu endereço para o Júnior, do Chico Araújo, ele não sai mais da tua casa, para filar a bóia. Pense num cabra que come. Além disso, é exigente, só mastiga alguma coisa, se esta, estiver encharcada de cerveja.

Anônimo disse...

Ricardo tu jogou pesado cabra...hehehehe
Ainda bem que eu moro 400km distante de Curitiba, sorte do Willian. Mas fica tranquilo Willian, que eu estou fazendo regime, a gente sai pra degustar um bom vinho...Ricardo, tu ta convidado pra participar desse encontro em Curitiba, pode ir logo comprando a passagem que ta bem barato...hehehe
Willian, eu estive em janeiro em Curitiba, passei 3 dias, marquei com o Netto pra gente se encontrar no Hotel Bourbon onde eu tava hospedado, ele não deu as caras. Eu acho que ele não sai da frente do computador mesmo, que não teve coragem ainda de ir comer um cuscuz e uma Marizabel na tua casa. Acorda Netto...hehehehe
Ricardo, o vinho é por minha conta, já que eu trabalho com vinhos...

Anônimo disse...

O Padinha do seu Silvio Andrade da tirando a barriga da miséria, olha só como ele não ta nem aí pra foto, só mandando ver na comida, parece um morto de fome...rsrsrsrs

Anônimo disse...

A Gracinha era uma das moças mais bonitas de sua época.
Gracinha, tenho muita vontade revê-la.
Um abraço!

Anônimo disse...

Amaral, eu acho bom tu omprar uns 40 comprimidos de engov se tu marcar esse encontro com o Ricardo Reis em Campo Maior, o cara bebe tanto que fica mais parecendo cobra de farmácia...SÓ NO ALCOOL. Pense num baixim que bebe!!??Comer nem se fala, o cabra é pequeno, mas parece que furado, num para de comer e nem beber um só minuto...

Anônimo disse...

Amaral, o Judilão é um mentiroso. Eu bebia um pouco mais, quando era um jovem boêmio, e andava na companhia do Walclides, do Luis Galeto, do Paulinho Miranda, Afonsinho, Juarez Napoleão, KIM, e outros. Hoje, jovem ainda, e pai, estou cuidando do corpo, principalmente, do fígado. Continuo andando com os amigos citados, e muitos outros, porém, aproveito a boa conversa, para aconselhá-los, dizendo que devemos beber apenas socialmente. Você verá. Abraços a todos.

Anônimo disse...

Duas correções para os nosso amigos e conterrâneos. O Júnior do Chico Araújo é caixeiro viajante e bebedor de vinho do Chile. Fátima este Blog é de nós todo e é feito pelo Netto, filho do Zé Dideus e que morava lá na praça do teatro. Ele ajunta os campomaiorenses desse mundão todo a partir de Curitiba, lá perto do William, do Júnior e do Rui. Masi é nosso, como ele mesmo diz.
Zan cadê tu, figura impoluta?

Anônimo disse...

Milton, relamente eu sou mesmo caixeiro viajante, ou melhor, seu ke ke e trabalho com vinhos. Abraços

Anônimo disse...

Milton, tou aqui morrendo de vontade de falar do que tou sentindo depois de tanto tempo fora daqui, ao mesmo tempo que vocês, a maioria dos que visitam o blog, não está aqui comigo pra compartilhar esses momentos... Eu fico assim sabe como é, caminhando todo dia entre seis e sete da manhã pela orla do açude e sentindo o quanto a paisagem ao meu redor significa para todos os campomaiorenses que estão distantes... fico meio sem graça de falar de tudo isso sem parecer piegas ou coisa pior... enfim, antes de morrerem (não é o meu caso, pelo que sei, tou bem de saúde, conterrâneos, voltem pra cá porque isso aqui é bonito demais...

Anônimo disse...

Oh Junior, bom saber do vinho, pois tá chegando o danado do frio e é bom se preparar!! Quando vier, venha carregado!!
Milton, obrigado pelo aparte, agora que estou vendo o comentário da Fátima sobre nosso Bitorocara. Agora sim posso falar que é nosso!
O Netto está nos dando essa oportunidade única de revermos a nossa história e de quebra encontrar os conterrâneos perdidos por esse mundão de Deus.... por isso que esse menino tem esse sobrenome! Ainda vai aparecer muita gente pois este blog já está ultrapassando as fronteiras do além Iguaçú, para não dizer Tejo. Isso sem falar no Picinez: Um fino traço de homenagem aos grandes poetas brasileiros, com certeza nos dando oportunidade de ler e reler o que realmente é cultura.

Anônimo disse...

Ricardo, tu assumiu que é velho, bem que o Júnior do Chico Araújo falou...Tu disse que bebia mais quando era jovem, e agora bebe ainda mais porque ta mais velho, baixinho e barrigudo. É verdade quando tu sai pra beber tu leva o violão e fica tocando e cantando o Ébrio? O Afonsin disse que tu bebe muito mais hoje do que no passado. O baixin é invocado mesmo. Willian, Amaral e Júnior do seu Chico Araújo, muito cuidado com o Ricardo Reis, ele só é pequeno, mas bebe que nem gente grande...

Anônimo disse...

Oi Fátima, obrigado pelo Comentário! E temos que ter orgulho sim de sermos
Campomaiorenses! Afinal era no quintal de nossas casas que
fazíamos projetos para o futuro. E lá com certeza éramos felizes ao
ponto de encarar esse mesmo futuro que é hoje, com respeito ao nossos
pais, irmãos, parentes e vizinhos.
Campo Maior foi e sempre será um berço de artistas! Uns famosos
outros não. Não importa! ...
O que realmente importa é a capacidade que cada um tem de se reerguer e sempre terá de recriar o seu trabalho.
Um exemplo disto é o menino Netto, falo menino, que para quem
o conhece sabe que ele quando está criando seus personagens ou mesmo
colocando lenha na fogueira com seus blogs, com certeza fecha os olhos e usando da sua fértil imaginação, se vê trepado naquele pé de goiaba que com certeza tinha no quintal de sua casa, e ficava olhando para cima como se quisesse ver o futuro. Futuro este que chegou e não vemos os mesmos sonhos, os mesmos bjetivos, muito menos o pé de goiaba.
E o Amaral, um verdadeiro artista, um mestre das cores! Com certeza
sabemos que não deve ter sido e nunca será fácil trabalhar com arte num país onde se fica a mercê da mídia, num nterminável "Reality Show".

Anônimo disse...

William, o frio ta aí em Curitiba quase todos os dias, morei 1 ano e 6 meses aí em Curitiba, a cidade é muito boa pra degustar uns bons vinhos. E com certeza levarei uns bons vinhos pra gente comemorar esse encontro de Campomaiorenses na capital paranaense.Abraços

Unknown disse...

Helvécio,Luis Flho,Laurindo...tantos amigos, meninas..., Eu, Almerinda,Lusmarina,Eliete e Loudimar Paixão,Silvia neta de seu Dácio.Tertulia no Campo Maior Clube, não dá pra esquecer, momentos mágicos
de nossa adolecencia, so aqui mesmo pra recordar esse tempo.Sds.

Unknown disse...

Retificando,
Pousada do Aracê, João Pessoa Pb.
Alaila Resende e toda essa turma que falei ai, meus queridos amigos.
Abraços a todos.

Anônimo disse...

Caro Zan, encontrei um certificado do I Curso de Teatro em Campo Maior, no período de 11 a 25 de julho de 1977. To pensando em levar pro Boninho dá uma olhada, já que foi assinado por sua senhoria e o José Nazareno.
Num período em que corria em boca miúda que estavam falando “palavrões” nas animadas aulas cênicas.
Vou guardar mais um pouco o referido e quem sabe ainda me vá render alguns dividendos.

Anônimo disse...

Fico emocionado com essas lembranças do Wiliam. O Paulo Pelé, diretor do campus da Uesp também lembrou de oficinas que eu e Nazareno demos aqui nos 70. O Paulo Pelé se lembrou duma cena que eu tinha esquecido: eu e o Arnaldo Pericó acossando um juiz ladrão no vestiário desdedit melo. Domingo passado fiquei rouco de xingar o juiz ladrão que tava querendo prejudicar o azulão logo contra o caiçara... tinha até esquecido como é que era xingar a infeliz da mãe do desgraçado... loucura! Nazareno agora tá me ajudando no cenário do auto de santo antonio que sai daqui pra junho com a ajuda da prefeitura ou do estado...

Elvira disse...

Ô língua a desse povo, gente, pois não é que tão dizendo que o Fiofio separou-se da bonita esposa pra ficar com outra que nem é lá essas coisas lá em Floriano. Aí ela foi e casou com outro que tinha sido arriado por ela na juventude lá em Campo Maior. Agora vem a bomba. O arriado largou a esposa também logo que soube que a ex Sra. Fiofio ...(o nome não) tava livre, desimpedida e ainda bonita. Geeeente! Quero ser amiga desse povo linguarudo que eu pensava que nem existisse mais. E ainda dizem que a Socorro Lustosa é que é a fofoqueira. Credo.

Fon Fon disse...

Elvira, pois é, o Fifio separou-se da Constancia, e a Constancia teve uma paquera com o Ibiapina que mora em Salvador. Logo que o Ibiapina soube que a Cosntancia de separada, ele ligou a seta no rumo de Campo Maior, largou mulher, o galo e o papagaio na Bahia e foi de encontro com a sua paixão, e hoje ele faz a linha Salvador x Campo Maior a cada 45 dias. oh linguas!!!!.......

Fon Fon disse...

Elvira, a paquera da Constancia com o Ibiabina foi na adolecencia...No final dos anos sessenta...

Anônima, claro - de Planaltina (DF) disse...

Jesus, Maria, José! Gente eu tava até pensando em me aposentar e voltar pra C. Maior... Deeeus me livre, ainda tá do mesmo jeito. Ainda tem os serenos nas festas? E eue que casei fugida. Tá certo que em 19 e Padre Mateus, e o destino foi Piripiri. A bomba? Nós voltamos zerado do jeito que fugimos. Nós queria mesmo era casar e fazer a coisa despreocupada. Na época, fugiu, casou.
Cumade a conversa tá boa mas eu vou ter ir, inda tenho que botar o feijão no fogo. Tá meidiinha Inté!

Elvira disse...

Lembro que quando tinha festa de papôco no C. Maior Clube, gente como essas que tão aqui nestes comentários, ficavam especulando: quem será que vai fugir hoje? E aí a outra já sapecava palpite: é bem a fia da Dona Menina, aquela mermã, lá da praça Bona Primo. Será?

Angélica disse...

Parem que tá me dando dor de barriga de rir e vontade de chorar de saudade do falecido.

zan disse...

Deve tá fazendo um bem danado pros envolvidos nesses casas separas de quanto anos atrás mesmo? virem a tona... Bitorocara ainda vai virar correio sentimental... ê maldição.

Judilão disse...

Angelica, voce imagina essa anonima de Planaltina dizendo que não quer mais voltar pra Campo Maior porque a fofoca continua do mesmo jeito, e olha só o que ela faz!!?? Fofoca de sí mesmo...hehehehehehe...E dá-lhe Campo Maior...Angelica o falecido ta rindo o tanto quanto voce...

Elvira disse...

Pois bem, a cidade cresceu, tá mais bonita porque encontrou alguém pra cuidadr dela, tá mais moderna, internet, Samu, faculdade à distância, tem dois(?) deputados, bonito teatro, bom hotel e pousadas, um belo espaço cultural emoldurado pela paisagem única no Piauí, mais o diabo da língua continua correndo solta nos quatro cantos da cidade. Inda por cima olha quem foi morar por aí só pra engrossar a fileira da Candinha, do Zezinho dentista e da Socorro Lustosa? A Mônica, aquela que metia o bofete nos meninos na saida do Ginásio Santo Antônio.
Vocês num quer que eu volte.

Fon Fon disse...

Elvira, não conheço nenhuma Socorro lustosa fofoqueira e sim Raimunda Lustosa, além do Zezinho que aliás é o maior fofoqueiro da história de Campo Maior, e ainda tem a Florinda...

zan disse...

A Raimunda Lustosa mora aqui perto de mim na Siqueira Campos. Vou perguntar pra ela se ela sabe dessas histórias... Oh eu enredado nessas fofocas!!!

Francisco Macedo Junior disse...

Olha turma, esse pessoal tem uma mente muito fértil...Eu não consigo parar de rir desses comentários engraçados...Esse Milron de Goiania, Judilão de Roraima e ainda esse tal de Fon Fon e os anonimos tem uma memória que só por DEUS. Afinal de contas de onde será esse Fon Fon? Eu acho que deve morar mesmo em Campo Maior. Esse Judilão dizem que é de Coivaras...por que será que não quer ser de Coivaras??!!
Amigos de Campo Maior, eu acho que esse blog vai e está resgatando uma história muito bonita de nossa cidade.
Um grande abraço a todos.
Francisco Macedo de Araújo Júnior, Maringá- Pr

Elvira disse...

Fon, Fon..Me ajuda aí, ZAN, foi uma das revistas mais criativas e engraçadas que já existiu no Brasil, lá pelos tempos do aparecimento do Zan e do Judilão aqui em riba da terra. Amigos, 32 anos fora de Campo Maior, indo uma vez ou outra de três em três anos confundiram o que restou do meu cérebro com relação a nomes de pessoas maravilhosas que eu não vejo sempre. Eu queria dizer mesmo era Raimunda e não Socorro, o nome da linguaruda. Gente muito boa a Raimunda. Sou muuuuito amiga dela. e quero ser sempre. A gente se ver nos festejos e aí eu me identifico. Faz tempo que eu não converso com tanta gente maravilhosa. Obrigada Bitorocaranews, joão de Deus, que eu também não lembro, e um abraço pra todos, inclusive pro linguarudo do Júnior do Chico Araújo.

Francisco Macedo Júnior disse...

Júnior do Chico Araújo.
Elvira, o que é que é isso, eu linguarudo??!! O que é que eu fiz pra merecer esse título de linguarudo? Eu não estou falando de ninguem, simplesmente leio as fofocas de voces...rsrsrs
Mas fazer oque?
Temos que ler a opinião dos outros. Mas te confesso Elvira, eu sei quem voce é...Voce mora em Bsb.
Tou de olho em voce...

zan disse...

Eu sou um pouquinho mais novo que a revista Fon Fon, que é dos anos 30, se não me engano... Sou um típico virginiano de 20 de setembro de 1946, tenho até prova documental.

Elvira disse...

Gracinha Torres mermã, desculpa por estes linguarudos fofoqueiros ter invadido este espaço dedicado a uma pessoa tão séria, dedicada a sua terra e tão saudosa como foi o nosso querido Seu Aureliano. Tanta gente maravilhosa daquela época que mora agora nos nossos corações cheio de saudade. Essa invasão também teve como vítima o pobre do Fifio. Tudo Culpa desses discípulos da Raimunda e do Zezinho Lustosa. Tou falando do Judilão, desse tal de Fon-fon (escunjuro!), do Júnior Araújo(Dr. Washington prenda seu irmão!), da Mônica Terror do Ginásio, do Ricardo Batoré(gente, o homem é polícia! Destá cão). Pra piorar, tavam achando pouco, aparece depois de 53 anos escondido nas quebradas de Ceilândia, o ZAN. Uma vez eu vi o Zan na Rodoviária de Brasília tomando café com outro linguarudo de Campo Maior, falando da vida aleia. Eu mereço, joguei pedra na porta do padre Mateus porque com 14 anos ele me deu um cóque porque eu fui pra missa com as costas e os ombros aparecendo. Chega de querela que eu não sou da iguala dessa gente.
Haja tauba pra fazer o caixão desse povo. Tem que ter duas cova.

Francisco Macedo Junior disse...

Elvira, não te conheço, não entendí o porquer de pedir pro meu irmão me prender, afinal de contas o que é que andei falando?
Não me importo com vida de seu ninga...entendeu??!!! Eu acho que a mais fofoqueira de todos é voce, pois já começou fofocando de minha pessoa, do Zan, do Ricardo Reis, voce deve ser uma das maiores linguarudas que já teve em Campo Maior, e é porque já faz muito tempo que ela saiu de lá. Eu acho que voce ta querendo fazer uma média com o pessoal do seu Chico Aureliano, que aliás é um povo da melhor qualidade...Agora me mostre um comentário que eu fiz denegrindo qualquer pessoa? Um tal de FonFon, Judilão, elvira, anonimos e anonimas...

zan disse...

Cês tão vendo no que é que dá ficar falando da vida alheia na rodoviária de brasília com outro campomaiorense linguarudo? Chega alguém sorrateiramente e fica escutando o que se fala. Fiz isso com mais de um campomaiorense mas preciso mais detalhes pra saber realmente quem era meu interlocutor... a partir daí sou capaz de saber de quem tava falando. Elvira, era o Paulinho Morais ou o Gonzaguinha, seu irmão (irmão do Paulinho)? Fofoca é coisa séria, criatura...

zan disse...

Elvira, pelamor de Deus, quando é que vc. me viu nas quebradas da Ceilândia, criatura? Andei em quase tudo que é quebrada de Brasília e do entorno, mas Ceilândia, não lembro...e isso é gravíssimo. Passei os últimos anos em Brasília biscatiando (no bom sentido) ali pelo Conic, rodoviária, conjunto nacional. Por ali passavam todas as quebradas e malas de Brasília que eu conheci e não conheci.

Francisco Macedo Junior disse...

Elvira, realmente eu lí e relí todos os comentários que eu fiz, e eu não encontrei nenhum comentário meu falando de A, B ou C. Fiz alguns comentário brincando com o meu amigo Ricardo Reis, que aliás é um cara super do bem, sem malícias, um cara na dele, tomamos todas quando nos encontramos ou por Brasília ou por Campo Maior. Eu acho que voce pisou na bola incluindo meu nome desses fofoqueiros...rsrsrsrs

zan disse...

Gente, cês tão levando muito a sério o que se fala aqui ou é minha vista?

Ricardo Reis disse...

Elvira, minha amiga, confesso que mesmo após muita concentração, não consegui ver tua imagem aqui na minha frente. Acho que depois de tantos anos bebendo cervejas e algumas doses de mangueira, parte dos neurõnios "queimaram". Adoro encontrar com conterrâneos e conterrâneas, pra botar a conversa em dia, por isso, Elvira, se você ainda mora aqui no DF, e sentir vontade de uma boa conversa (não fofoca), sobre a nossa querida Campo Maior, é só manter contato. O telefone é 9144-9426. O convite é extensivo a todos da terrinha.
Aproveito a oportunidade para agradecer ao Júnior, do Chico Araújo, pelas palavras amigas, porém, se continuar me adulando dessa maneira, vou terminar chorando.
Abraços.

Elvira disse...

Ricardo(batoré), bricadeirinha meu conterrâneo. Me disseram numa roda comandada pelo Cabeh, que você além de boa pessoa, é muito inteligente. Sim, filho, até aí não quer dizer nada. E quem garante que se eu me identificar pra você e sua curriola da passeata dos candangos campomaiorenses, não serei presa?
Morde aqui pra ver se sai doce de maça do mato.
Um abraço acochado pra todos.
Deixa eu ir que o trânsito deve tá mais melhor agora. Êita inferno pra ter cão essa Brasília. Geeeente...

zan disse...

Gostei, Elvira, ainda estou pra saber direito quem vc. é mas pelo seu bom humor mal disfarçado de desaforagem, já vi que é dos nosso, quer dizer, das nossas.

Judilão disse...

Ricardo, essa Elvira é da turma do Caber, vou perguntar ao Júnior do Chico Araújo se ele consegue descobrir junto ao Caber, pois eles são muito amigos. Mas vai tantando descobrir que é essa sujeita...hehehehehe
Valeu elvira, um dia nós descobriremos quem voce é, pode ter certeza...

zan disse...

Já que ninguém consegue saber quem é Elvira, eu arrisco: deve ser a musa inspiradora dos versos iniciais da mais infame parodia que se fez do hino nacional. Sé é do Ipiranga, deve sr parente do padre Mateus.

Judilão disse...

Valeu Zan. Acho que voce ta certo com relação essa sujeita Elvira...hehehehehehehe
Elvira do ipiranga...

zan disse...

Judilão, tou começando a desconfiar que tu é a sombra que anda me perseguindo aqui pela cidade, sujeito. Dá as caras, se tu for homem!!!!!

Judilão disse...

SuerZan, eu só vou aparecer em Campo Maior em Junho nos festejos, eu estou nesse momento em Boa Vista - Roraima. Mas não te preoculpas que voce vai descobrir quem é essa sujeita chamada Salete Matos, mas eu ando um tanto desconfiado, eu acho que o anonimo tem razão, deve ser mais uma figura que o Netto criou como ele criou o tal de Alexandre Melo...hehehehe

zan disse...

Judilão, eu tenho um irmão mais novo, Oscar Duarte Filho, que mora aí em Boa Vista (RO). Vc. lembra dele? Eu não me lembro de vc., amigo. Fiz hoje uma diligência pra tentar descobrir notícias da Salete Lemos. Fui na casa da família do Cel. Gentil Alves, encontrei o Dr. Expedito Alves na rua, mostrei a foto e não consegui muita coisa, mas tou na cola.

Judilão disse...

SuperZan, o que tem mais aquí em Roraima é nego de Campo Maior, o Castelinho mora aquí com a esposa que tambem é de Campo Maior, mas é que eu fico em Caracaí e caracas na Venezuela...Lembro-me muito bem do seu irmão, apesar de uns anonimos dizerem que eu sou de coivaras, fui criado próximo a casa do Castelinho e seu Décio Bastos, o Babalú filho dele é muito meu amigo, voce lembra desses caras, Castelinho e Babalú?

zan disse...

Dizer que conheci alguém com o nome de Judilão em Campo Maior é faltar com a verdade. Não consigo me lembrar de vc. mesmo, mas não fique triste, acredito que quando lhe rever em junho próximo, me lembrarei. Claro me lembro do Castelinho e do Carlos Alberto, quero dizer, do Babalu. Fui muito amigo do falecido Dial, irmão do Castelinho, vivia lá na casa deles filosofando altas metafísicas com o sujeito, nos idos dos agitados anos 60.

Belchior Neto/Teresina disse...

É Ricardo Reis, nessa orquestra você é um instrumento afinado. É aí que você mostra sua importância, pois trata todo e qualquer assunto sobre os campomaiorenses com respeito, até mesmo aqueles que vem de mau gosto de certos anônimos e desajustados social. Você continua sempre falando com seriedade e determinação. É o mesmo, embora o tempo já faz você contar muitos carnavais e festas do nosso santo padroeiro.
Sempre assim.

ricardo Reis disse...

Obrigado, Belchior. Aos 48 anos de idade, seria tolice me aborrecer com certas brincadeiras, coisa que não acontecia nem na minha adolescência. Prefiro usar as minhas energias para lutar pelas causas em que acredito. Uma delas, é tentar diminuir as distâncias que, infelizmente, ainda separam pessoas, que muitas vezes cresceram próximas umas das outras, mas tinham nomes de família e situação social diferentes, separando-as. Em muitos casos, as posições inverteram-se, porém, ainda não existe o congraçamento necessário, para uma boa convivência. Aqui em Brasília, estamos tentando promover essa aproximação, infelizmente, muitos ainda não atenderam ao chamamento, mas, é grande o número dos que sentem prazer em confraternizar com os amigos, e em iniciar novas amizades. Nessa orquestra, eu sou um simples instrumento, talvez os "pratos", que o meu amigo Raimundo (nenem), toca na Banda de Campo Maior. Um forte abraço, Belchior, a você, e ao meu amigo Bona. Que o Pai Celestial os ilumine.

Ricardo Reis disse...

Netto, por falar em Raimundo, membro da nossa querida banda de música, sugiro que você faça uma matéria sobre ele. O Raimundo é, entre os músicos atuais, um dos mais antigos, ou talvez, o mais antigo componente da banda, além de ser uma pessoa super conhecida e querida em Campo Maior. Como ele, existem o professor Osório(figuraça), o Pedim Mangureba(dos pastéis), o João Francisco(pinguim), o Netinho - in memoriam(do seu Zé Gomes), o Edmar das Éguas, etc., pessoas que fazem parte da História de Campo Maior, e que estão na memória de todos que, nas últimas gerações, viveram e ainda vivem, em nossa querida cidade.

Francisco Macedo Júnior disse...

Valeu Ricardo Reis por lembrar dessas pessoas que fazem parte da história de Campo Maior e nossas tambem, de algum modo essas pessoas já fizeram e ainda fazem parte de nossas histórias tambem.
Belchior, faço minha as suas palavras com relação ao Ricardo Reis, pois ele é um outro herói, foi à luta sempre com a mesma determinação, e sempre de bom humor...Valeu Ricardo...Um grande e fraterno abraço

acelio correia disse...

Acélio Correia indaga...


Willian,

A minha mãe(Ritinha do Mozart) era uma das melhores amiga da "Ditinha".

Dos seus queridos pais, que os conheci bem, guardo as mais respeitosas lembranças.

O que é feito da "Gracinha", moçoila das mais belas daquela época???

Satisfaça a minha curiosidade: Os 03(três) respeitáveis senhores da foto,que estão com o Aureliano(tomando uma bramosa, sopa ou simplesemnte atônito), seriam??? Coronel Renato, Alfredo Nunes e Noronha, os dois primeiro da Federação Piauiense de Futebol e este último do Sindicato dos Comerciários).

Aguardo pronuciamento.

William de Sousa disse...

Caro Acélio,
Lembramos bem da dona Rita, falava rápido, pessoa querida e uma “mão
cheia”, principalmente pelos biscoitos de povilho.
Era menino ainda quando íamos ‘a sua casa, pensando no ditos biscoitos, nos bolos e adorávamos encontrar a mudinha.
Quanto a Gracinha, mora aqui também em Curitiba, ela é a avó mais animada do pedaço!! Sempre cuidando de todos e principalmente de nossa mãe, dona Didita.

Quantos aos senhores da foto confesso que também não sei quem os são, só sabemos que eram ligados ao futebol. Fica aí a pergunta e vamos pesquisar.
Um grande abraço.

Bezerra - Do Rio de Janeiro disse...

Perto do seu Aureliano, tá parecendo o eterno presidente da federação, Alfredo Nunes. Atrás está a lindinha Gracinha Torres.

Bezerra - Do Rio de Janeiro disse...

Ou será a Meire? Faz tanto tempo...

Belchior Neto/Teresina disse...

Bezerra, veja se estou bom de fisionomia. As meninas são: Gracinha, Fátima, Neite e Meire e, quanto ao guloso é do dr. Alfedo Nunes, vice-presidente da CBF e o outro bom de garfo é o coronel Renato.

José Miranda Filho disse...

Esse João de Deus, com o seu Bitorocara, é mestre em produzir emoções. Pelas letras do William Sousa, neste consagrado blog, retorno ao distante passado, que se reflete na minha mente como sonhos. É lá no comecinho da minha juventude, alcançando um pouquinho da adolescência, início da década de 60. Foi quando tive a primeira amizade com pessoa do sexo feminino, sem causar estranheza, por favor (naquela época, os garotos do meu meio só eram amigos de garotos e as garotas, de garotas, pelo menos a maioria era assim). Vizinha, uma pessoa por quem senti grande estima; o verbo no pretérito é meramente um modo de conjugação, não significando dizer que o sentimento se foi com o desenrolar dos tempos. Tratava-me, simplesmente, por "José", o que me parecia tão amigável, singelo. Recordo entrando em minha casa, perguntando: "Cadê o José?" À época, ela adorava cinema, tempos áureos do Cine Nazaré. Quando eu não assistia a um filme e ela sim, me contava o enredo. Boa cantora, seu pai desejava encaminhá-la para a arte do canto. Eu tinha tal impressão. Mas o vi aborrecido quando ela se atrapalhou na letra de um bolero (que até hoje me faz recordar como o "bolero dela") cujo título é "Juramento" ou "Promessa"(dúvida). "Não posso ver-te triste/Porque me matas..." Isso aconteceu em programa musical numa distante noite de festejos de Santo Antônio (barraca). Minha estima por ela chegava ao absurdo de ter ciúmes em face de suas demonstrações de amizade a amigos meus! Eu teria que ser um amigo exclusivo! Que idéia juvenil! Um dia, ela foi embora para o Rio de Janeiro, e depois a vi uma vez apenas, em suas férias. Parece-me que se formou em Fonoaudiologia, profissão que eu supunha que exercesse na Cidade Maravilhosa. Avançando na idade e, como todo mundo, penetrando no túnel do tempo, sempre me recordo dela, às vezes interessado em saber da sua vida, que imaginava fosse no Rio. Agora, por intermédio desse moço que tantos serviços tem prestado aos campomaiorenses com o seu Bitorocara, bem como do William, vejo atendido este meu desejo. Ela está em Curitiba, localização, para mim, inimaginável, cuidando bem dos netos e da mãe. Seu Francisquinho, gerente da Importadora Zepaulino, presidente do Campo Maior Clube, do Caiçara, já falecido. Dona Didita ainda viva. Fátima, Neide, Meire, Francisco Filho, por onde andaráo também... O William (do meu conhecimento hoje, reconhecido artista plástico, pelo que o parabenizo) era uma criança àquela época; nem sabe quem sou. Na foto estão quase todos, inclusive a dona Didita, omitida pelo Belchior Neto. Eu tinha, como ainda tenho, apesar dos anos e dos destinos ignorados em parte, muito apreço por essa família, bem relacionada com a minha quando ela habitou a casa da dona Ana Torres, tia da dona Didita. Então, são coisas boas do passado da gente, que todos preservamos com afeto. E essa foto da minha amiga portando a bandeira do Caiçara (tínhamos uma só divergência: sou comercialino) vou, com muito zelo, conservar.Esse João de Deus, com o seu Bitorocara, é mestre em produzir emoções. Pelas letras do William Sousa, neste consagrado blog, retorno ao distante passado, que se reflete na minha mente como sonhos. É lá no comecinho da minha juventude, alcançando um pouquinho da adolescência, início da década de 60. Foi quando tive a primeira amizade com pessoa do sexo feminino, sem causar estranheza, por favor (naquela época, os garotos do meu meio só eram amigos de garotos e as garotas, de garotas, pelo menos a maioria era assim). Vizinha, uma pessoa por quem senti grande estima; o verbo no pretérito é meramente um modo de conjugação, não significando dizer que o sentimento se foi com o desenrolar dos tempos. Tratava-me, simplesmente, por "José", o que me parecia tão amigável, singelo. Recordo entrando em minha casa, perguntando: "Cadê o José?" À época, ela adorava cinema, tempos áureos do Cine Nazaré. Quando eu não assistia a um filme e ela sim, me contava o enredo. Boa cantora, seu pai desejava encaminhá-la para a arte do canto. Eu tinha tal impressão. Mas o vi aborrecido quando ela se atrapalhou na letra de um bolero (que até hoje me faz recordar como o "bolero dela") cujo título é "Juramento" ou "Promessa"(dúvida). "Não posso ver-te triste/Porque me matas..." Isso aconteceu em programa musical numa distante noite de festejos de Santo Antônio (barraca). Minha estima por ela chegava ao absurdo de ter ciúmes em face de suas demonstrações de amizade a amigos meus! Eu teria que ser um amigo exclusivo! Que idéia juvenil! Um dia, ela foi embora para o Rio de Janeiro, e depois a vi uma vez apenas, em suas férias. Parece-me que se formou em Fonoaudiologia, profissão que eu supunha que exercesse na Cidade Maravilhosa. Avançando na idade e, como todo mundo, penetrando no túnel do tempo, sempre me recordo dela, às vezes interessado em saber da sua vida, que imaginava fosse no Rio. Agora, por intermédio desse moço que tantos serviços tem prestado aos campomaiorenses com o seu Bitorocara, bem como do William, vejo atendido este meu desejo. Ela está em Curitiba, localização, para mim, inimaginável, cuidando bem dos netos e da mãe. Seu Francisquinho, gerente da Importadora Zepaulino, presidente do Campo Maior Clube, do Caiçara, já falecido. Dona Didita ainda viva. Fátima, Neide, Meire, Francisco Filho, por onde andaráo também... O William (do meu conhecimento hoje, reconhecido artista plástico, pelo que o parabenizo) era uma criança àquela época; nem sabe quem sou. Na foto estão quase todos, inclusive a dona Didita, omitida pelo Belchior Neto. Eu tinha, como ainda tenho, apesar dos anos e dos destinos ignorados em parte, muito apreço por essa família, bem relacionada com a minha quando ela habitou a casa da dona Ana Torres, tia da dona Didita. Então, são coisas boas do passado da gente, que todos preservamos com afeto. E essa foto da minha amiga portando a bandeira do Caiçara (tínhamos uma só divergência: sou comercialino) vou, com muito zelo, conservar.

zan disse...

Zémiranda, o espaço aqui é pra gente recordar e reviver o que de bom nos aconteceu e nos faz bem relembrar, às vezes é uma terapia, geralmente nos remete a um passado em que as coisas eram mais fáceis e menos complicado, o começo da adolescência, as primeiras amizades. Volta e meia esse tipo de passado volta duma forma engraçada. Dia desses uma pessoa se aproximou de mim e perguntou timidamente:"Você é o menino do Oscar Duarte?" Não sei exatamente quem era a pessoa, mas é o tipo da situação que nos faz ter a certeza de que, aconteça o que tenha acontecido com a gente, nós continuamos a ser o "José" ou o "menino do Oscar Duarte" que a gente foi e isso é maravilhoso... É como se a gente renascesse.

Ricardo Reis disse...

Parabens, José Miranda. Neste mundo em que vivemos, tão marcado pela competição, pelo apego ao dinheiro, pela luta insana em busca de ascensão social e pela indiferença ao sofrimento de muitos, é preciso ter coragem para falar, com a clareza que você usou, de sentimentos tão íntimos, sem parecer piegas. Devemos seguir o seu exemplo, pois é quando falamos de sentimentos bons, como amor, amizade, carinho, respeito, etc., que nos aproximamos, um pouco, de Deus.

Belchior Neto disse...

José Miranda Filho ou apenas Zé,amigo não relacionei o nome de dona Ditita não foi por omissão, não. Naquele comentário me reportei apenas sobre as filhas do casal Aureliano que, naquele momento, abrilhatavam ainda mais àquela mesa.
Cara tu foi fundo em teu sonho. Caladinho,caladinho...heim! Mas com sentimentos de rapaz conversador.Também puderas com tanta ternura e beleza na moça.

José Miranda Filho disse...

Sou surpreendido pelos comentários de ZAN, Ricardo Reis e Belchior em referência ao meu. Este, além de ser extenso, foi, inexplicavelmente, repetido. Cabe-me dizer agora que as palavras deles me deixam bastante comovido. Muito obrigado por me compreenderem. Ressalto, quanto ao Belchior, que parece um tanto insinuante na análise que fez ao meu comentário.

Belchior Neto disse...

Zé Miranda Filho, meu amigo, não fiz nenhuma insinuação em meucomentário, pelo o contrário, admirei sua elegância no tratamento com a moça. De uma coisa tenha certeza, para mim você sempre tratou a todas e a todos com muito respeito e cordialidade.
Sim. Meus parabéns por mais um título de teu Flamengo em cima do meu Botafogo.

JOÃO PEREIRA disse...

José Miranda,
O terno e puro sentimento que você nutriu pela jovem filha do seu Aureliano, revelado aqui, foi uma pérola compartilhada com todos nós, leitores do BITOROCARA.
Ao expressar sem receios o sentimento que o tomou ao ser invadido pelas ternas recordações do passado, afloradas pelas fotografias postadas no blog, você conseguiu comover a mim e a outros leitores.
Senti uma enorme nostalgia daqueles tempos idos, fiz uma viagem no tempo, recordei o amor platônico que tive por uma professora na infância, lembrei das sessões do Cine Nazaré, dos bombons, drops, cicletes e chocolates vendidos na porta do cinema, do cheiro de jasmim que vinha da casa da dona Edmê, das missas dominicais, da fonte que havia na Praça Rui Barbosa, das cheias dos rios e riachos do entorno de Campo Maior, do vento agradável no mês de maio que propriciava solta papagaio, das procissões religiosas de uma época em que o catolicismo era hegemônico, dos festejos de Santo Antônio, das fogueiras nas portas das casas para celebrar São João e São Pedro, da alegria do início das férias, da primeira namorada e da emoção do primeiro contato, mão na mão, do primeiro beijo, tímido beijo. Essas recordações são verdadeiros tesouros, preciosas memórias de um tempo feliz, que nos arrebatam e transportam para um mundo de sonhos.

Anônimo disse...

O Zé Miranda e o João Pereira são dois dinossauros.
Zé Miranda, homi, deixa de timidez. Não há nenhum problema em ter sido apaixonado pela Gracinha Torres. As fotos mostram que ela era um pitéu.
Ô João Pereira, a negrada hoje já começa pelo fim. Não tem essa história de mão na mão, beijo tímido. É vaput vupt e tamos conversados.
Cada época com seus costumes.

José Miranda Filho disse...

Olá! Deparo-me com mais impressões de "bitoroquenses" acerca do meu comentário... O Belchior retornou para explicar que não fez nenhuma insinuação. Tudo bem, velho amigo. Compreendo-o. Qaanto aos parabéns pelo Flamengo tricampeão, agradeço do fundo do meu coração rubronegro. É uma pena que o teu Botafogo, e do ZAN, não vença mais o Fla. Isso só acontecia no tempo do Mané Garrincha, por quem eu tinha ódio quando fazia o lateral Jordan de João... A respeito do João Pereira, eu é que fico comovido com o que se expressou em referência ao meu comentário. João, seu escrito é uma verdadeira crônica, uma página literária. Muito obrigado. Portanto, não dê importância ao nosso Anônimo (inicio, até, com letra maiúscula, já que deve ser o seu nome, e nome próprio começa com letra maiúscula, não é isso? Pois bem, Anônimo, lhe digo que eu e João Pereira somos dinossauros com muito prazer; não concorda, João? Se você, Anônimo, porém, é um animalzinho mais atual (se bem que nem tanto, pois, originário da África, deve ter vindo para o Brasil ainda no período colonial, mas muito mais novo do que o dinossauro), ou seja, o aedes aegypti, tenho que entender suas comparações entre costumes mais antigos, mas não tantos, pois não sou tão pré-histórico assim, e os atuais, modernos. Somos de gerações diferentes; o que se pode fazer? Tenho que lhe dizer somente que sua picada, própria desse feroz mosquito, me penetrou bem fundo! Já estou acometido de dengue - e sabe qual? - hemorrágica!

JOÃO PEREIRA disse...

José Miranda,
O "Anônimo" parece não saber que para tudo há um tempo certo: tempo de plantar, tempo de colher.
O tempo de colher é indicado pela maturidade do fruto.
Colhido antes do tempo o fruto está imaturo, não atingiu a plenitude do sabor e será desperdiçado, estragado.
Assim é o amor, cujo fruto deve ser colhido maduro para ser saboreado plenamente.
Começar pelo fim, no vaput vupt, é apenas sexo, sexo casual, sem compromisso, e não se confunde com o amor.

José Miranda Filho disse...

O cronista João Pereira foi, mais uma vez, como sempre, perfeito nas suas impressões. Apesar de bastante tempo do seu último comentário sobre esta matéria, retorno - somente agora, lamentavelmente, - para aplaudi-lo. E agradecer-lhe.
Abraço.

Anônimo disse...

hummm... esse francisco não é flor que se cheire, um tremendo gigolô!

Anônimo disse...

digo, o francisco macedo junior.

Anônimo disse...

To sabendo que o Francisco Macedo de Araujo Junior é um nordestino cabra da peste que cortava corda com o rabo de tanta prega que tinha, depois que veio para o parana enrabaram este filho da puta e hoje é conhecido como encaixador anal de vinhos! viadao mesmo.

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