quinta-feira, 23 de abril de 2009

Algum desavisado leitor que encontre esta foto na “blogosfera”, certamente perguntará se “esta elevação é a fria e enevoada Serra do Mar, na descida de Curitiba para Paranaguá, no litoral do Paraná? Ou será a Serra dos Órgãos, na subida para a fria e turística Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro?" Nem uma, nem outra. Trata-se da Serra de Campo Maior, no município do mesmo nome; capital gastronômica do Estado do Piauí, e com um enorme potencial adormecido e prontinho para se tornar um grande pólo de turismo ecológico da região Nordeste.
Não é construindo estátua em cima da serra que levantaremos a auto-estima do campomaiorense. A própria Serra de Campo Maior já é a presença de Deus perto de nós.
O turismo ecológico é hoje a sensação desse segmento, na dinâmica, organizada e verde Curitiba. A capital do Paraná sediou em dezembro de 2007, o congresso da ONU para o meio-ambiente, e que trouxe 5 milhões de dólares só para a hotelaria da Capital Ecológica brasileira. Indiferente a qualquer inoportuna construção, o que vai deixar o turista de queixo caído, é o visual de tirar o fôlego que terão lá de cima, contemplando a exuberante e extensa mistura de carnaubais com serrados. É só ousar e usar a criatividade.

28 comentários:

João Pereira disse...

Os campos da nossa terra estão entre os mais belos do mundo.
Esta foto, com a árvore simbolo de Campo Maior em destaque e a serra azul no fundo nos enche de recordações.
Fico imaginando a emoção de um campomaiorense distante há muitos anos vendo esta imagem da terra amada...

Ricardo Reis disse...

Netto, infelizmente as pessoas que administraram Campo Maior, nas últimas décadas, independente de ideologia política, ou de família A, B ou C, não se preocuparam em desenvolver, em benefício do Município e de sua população, as potencialidades existentes na nossa região. Já conversei com pessoas de vários lugares deste país, que conhecem, ou simplesmente passaram, por Campo Maior e, invariavelmente, a nossa cidade recebe elogios, com relação à beleza. A serra, o açude grande, a nossa história, estão lá, pedindo uma oportunidade de se mostrarem para o mundo, porém, até hoje, os recursos destinados a este fim, ou foram aplicados inadequadamente, ou foram desviados da utilidade a que se destinavam. É preciso mudar essa situação. Só quem não acredita no futuro, é que não tem olhos para ver que Campo Maior tem potencialidade e grandeza.

Belchior Neto/Teresina disse...

Netto, veja só como é importante esse Blog, mais um motivo de reconhecer seu potencial e dizer parabéns para você, pois o Elmo nunca colocou um anúncio de seu restaurante nem mesmo em cavaletes de estacionamentos. É o Brasil tomou conhecimento do bom espaço e da boa cozinha do bacharel (Administração) Elmo Bona Anmdrade. Valeu, o cardápio, principalmente a carbeirada, será divulgada nacionalmente. Elmo, é boa praça e exímio gozador.
Um abração do amigo e vítima de sua gozações.
Conta mais uma...

Belchior Neto/Teresina disse...

etto, não sei esse nome existia antes, em outras administrações(política e diocesana) , mas, a montanha é chamada por muitos de SERRA DE SANTO ANTONIO DE CAMPO MAIOR. E, lembrando, existe um projeto de melhor acesso ao local, pois estão querendo transformá-la em atração turísca. Projeto de deputados votados em nossa cidade.Quando será? Tomara que faça sem tirar a beleza existente na área que foi feita pela divina natureza. Terá espaço para muita gente SUBIR ou escorregar!!!

Silveira Lacerda - De Niterói (RJ) disse...

Belchior, o Netto tem razão, oficialmente, nos meios geográficos, na topologia,Ibama, FBI, CIA e dos gringos que tiravam areia monazitica de lá, ela é a Serra de Campo Maior, e pra alguns mais esclarecidos e românticos, Serra Azul de Campo Maior. A igreja católica fez isso em toda América Latina,ao longo dos 500 anos em que se apropriou de tudo que botava os arregalos zói pra demarcar seu território grilado. Até que, com o advento da República, Deodoro e sua gente, deram um pé na bunda das intromissões dos curas nos assuntos do Estado. Engraçado é que implodiram e rasparam o entulho da Rua Santo Antônio, das importadas e vistosas raparigas dos "senhores" que bancavam a vida boa dos padres de plantão na época. Quando viram o boato de transformarem a serra em um parque ambiental e turístico, rapidinho tentaram implantar a bandeira do santo lá em riba, inventaram essa história de serra do padroeiro pra desviar a atenção da rua do raparigal. Da marcha que ia, em pouco tempo teríamos motel, terekô, cachaça, camisinha, e paçoca de Santo Antônio. A supremacia da igreja católica chegou ao fim, basta ver a quantidade de religiões e de ateus espalhados por todo o Brasil, como na Europa e nos EUA. Estamos no terceiro milênio da Internet, da célula tronco e do Genoma. Graças a Deus. Nasci em Laranjeiras, vou a C. Maior desde criança, e assim como o Francisco Makurú, passo invisível, despercebido e até gosto, moro no outro lado da Baia da Guanabara, mas amo e sou mais campomaiorense do que meu falecido pai.
Valeu BitorocaraNews.

Idelmar disse...

Alguém lembrou lá embaixo da mangação que o Tito da Rua do Sol dizia: MAKURÚ TÊI, TÊI!!!
Ô Silveira, é mais ou menos por aí o caminho da Serra de Campo Maior. Por enquanto, ela é propriedade exclusiva de Deus, o Todo Poderoso. Você vêr que passaram-se estes anos todos, nem a igreja e nem o poder público lotado de gente sem imaginação e com um só propósito: dilapidar e afanar o sofido cofre da prefeitura, ninguém se interessou por aquela obra prima que Deus presenteou a nossa cidade. Silveira, antes que nós se esqueça, cuidado senão na listra, entra o bonito e poluido açude grande, o carnaubal, rodoviária, centro espírita. Cuidado, Zé Didor, senão teu museu vira nome de coisa que tú num é.

Miguel Mangueira disse...

Silveira, sabe o que vai ser lasqueira (ói, rimou)é quando aparecer uma dessas infame banda de forró cantando uma musga inspirada no pau de Santo Antônio. Faz mal não, quem foi que inventou essa sacanagem apelando pra fé do povo? Eles mesmos da igreja. Aí mermão vai ser preciso chamar mermo a Anatel pro mode acudir nossos ouvido. Valei meu Santo!

Haidê disse...

Vocês respeitem a Santa Igreja seus hereges. A culpa toda é desse Silveira lá do inferno da pedra e desse Belchior que foi tocar nesse assunto. Ainda aparece um cabôclinho com sobrenome de cachaça pra tocar fogo na coisa. Sabe por que vocês fazem isso? porquê nos festejos vocês não botam os pés nas novenas ou nas missas pra rezar pro nosso Santo Padoreiro, o negócio é se embriagar e encher a pança os 13 dias dos festejos 24 horas por dia. Não existe devoção. Vocês vão é pretinho pro inferno cambada de pinguço.

JUDILÃO disse...

E VIVA O PAPA...!!!! E É HOOOO.....

Fon Fon disse...

Haidê pegou ARRRRRRRR!!!!!

Belchior Neto/Teresina disse...

Haidê, não tive a intenção de criar essa insatisfação, apenas quis informar o atual nome da Serra. Sou católico e frequento a igreja. Se voce fala em pingunço, isso não me ofende, mas entra em contradição, pois conheço muitos padre quc bebem mais do que o Belchior aqui....
Paz, saúde e muita fé.

Anônimo disse...

Belchior Neto, judilão e Júnior do Chico Araújo são minudistas! Acessam o BITOROCARA NEWS minuto a minuto!
E viva Santo Antônio!!!

Washington Araújo, de Fortaleza disse...

Caro Zan,

Lendo o comentário do Ricardo sobre a necessidade de incrementar o turismo em Campo Maior, vendo a tela que aparece na fotografia do William, e sabendo que há outros artistas campomaiorenses, como o Amaral, o próprio Netto com suas charges, e outros mais, ocorreu-me a idéia de um salão de artes durantes os festejos, que bem poderia ser no antigo Campo Maior Clube, hoje sede da Câmara. Assim como teremos o festival gastronômico "MAIOR SABOR", poderiamos ter a "SEMANA DE ARTE MAIOR".
Veja a viabilidade da idéia, ainda que para o próximo ano, caso não haja mais tempo para este.
Um abraço fraterno.

Judilão disse...

Oh anonimo, voce ta louco??!!
Eu ser o Junior do seu Chico Araújo...É ruim hein??!!!

Francisco Macedo Junior disse...

Valeu Washington pela idéia de se fazer tambem a SEMANA DA ARTE MAIOR em Campo Maior durante os festejos de Campo Maior...
Campo Maior é uma cidade realmente abençoada por DEUS...

Ricardo Reis disse...

Washington, você teve uma idéia excelente. Campo Maior tem vários artistas, de qualidade, e não existe período melhor para que eles exponham os seus trabalhos. Espero que as autoridades, os empresários, e todos os campo-maiorenses se engajem nessa luta.

zan disse...

Caro Washington, arte em Campo Maior ainda é algo que as elites consomem mas esquecem totalmente que têm que compartilhar isso com o resto da população. Falta sensibilidade do poder público para propostas do tipo da que vc. faz e outras que a gente faz por aqui... Os artistas somos vistos como se estivéssemos mendingando pra sobreviver com a nossa arte. Se não mudar muita coisa aí, não muda nada desse quadro, infelizmente. Quando falo em mudança me refiro particularmente a mudança de mentalidade. Sem isso a indigência mental da própria classe média, que é quase analfabeta cultural e artísticamente, fica difícil arte e cultura chegar ao andar de baixo. Aí é essa pobreza, esse blá, blá, blá inutil que não cria, não inova e não dá esperança de se ter arte e cultura como algo que enriqueça e dê sentido às vidas das pessoas, de todos os estratos sociais.

zan disse...

Perdão aí pela grafia incorreta da palavra MENDINGANDO. O certo é MENDIGANDO.

Junqueira disse...

Rapaz, eu vi lá embaixo o filho do seu Fransquim Aureliano falando com o artista Amaral e fiquei encabulado.
E agora Amaral, toma!!! quem manda tu não hablar italiano bixim.
Rapaz, eu tou com uns 7 anos que não ando em minha terra e já estou preocupado em ter que tirar até passaposte. É ingrez, francês, alemão, italiano, rabodagatês, carirês, baxadaeguês. Tudo arrumação do Judilão, da Elvira, do Júnior, do Silveira e do multi ZAN. Escutem, Campo Maior ainda fica aí no mesmo lugar, ali depois do Miradouro, da Água Branca, pra cá do Cocalo de Têia? Esqueci do cocalês.
Vou assim mesmo. Quem não me entender, azar azeite.

Anônimo disse...

Parabens pelo foto. Sr. Elmar

Judilão disse...

Junqueira, realmente Campo Maior tem se tornado a cidade de poliglótas.Je suis parti très jeune, Campo Maior, et vous pouvez parler Muir étudié, Ingres, français, rabodagatez, fulerez, velamez, cocalez et autres idiomaslez vie.
Campo Maior vraiment que certains enfants ont peu de villes dans le monde, de ne pas l'oublier. Sono orgoglioso di essere campomaiorense, e so che non potrà mai negare le mie radici esiste la coda del gatto, dopo le tracce, dove ho creato la lotta gallo quando ero un bambino ... It is an honor to speak several languages, having a poor childhood, and then get studying languages. Junqueira, e quero ainda te falar que toco piano, o instrumento é claro, não ná polícia. Campo Maior tem que se orgulhar dos seus filhos
Abraços
Judilão

zan disse...

Eu continuo monoglota convicto, mas se for preciso tenho um filho que fala ingles, francês, italiano, espanhol, mandarim, alemão, árabe, japonês, hebraico e é tão mentiroso quanto eu. Depois duma certa idade, língua não é coisa pra se gastar com qualquer coisa, além da santa maledicência.

Abdias Nunes - De Brasília disse...

Judilão, não se toca piano só na polícia, não. Ali na praça dos três poderes, houve uma época que só tinha artista pianista. Um gazeava, ai o outro já tocava no teclado dele como se ele tivesse votado... Enfim, alí sempre foi um antro de sacanagem.

Elvira Barrymore disse...

Me mandaram um outro blog feito pelo João de Deus Netto, aqui do Bitorocara. Gente de Deus, o tal JenipapoNews é dinamite pura. O Netto lá é João Grillo (será do auto da compadecida?) e não perdoa nada e ninguém da política, religião, economia, o diabo! E tudo com muita gaiatice, Gostei demais. De vez em quando ele joga pesado com Brasília mas tem nada não. Mas o que ia dizer, Judilão e Zan, é que o Netto (Grillo), na appresentação do Blog, diz que fala Javanês! E agora? Falta o que mais? Ah, pasmem, gente, lá diz que ele é mestre em Kama Sutra. Valei meu Santo Antônio. Cala-te boca!
Deixa eu ir, que amanhã já teremos outro feriadão. Assim a crise vai se dá bem.
Desculpem pelo sumiço.
Au revoei!

zan disse...

Que nada, caras, passava ótimos e bons momentos lendo na biblioteca do senado e da câmara ou gritando das galerias "cala a boca, projeto de gorila" prum deputado do Rio de Janeiro que usa a farda pra ficar treinando democracia mas se derem espaço insufla quarteladas como fizeram os que vieram antes deles nas casernas da vida, e óbvio, sendo convidado a me retirar gentilmente por um segurança fardado de paletó por ter infringido as regras da casa, ou me vendo desprevenido no meio de uma manifestação de gay, lésbicas e travestis, flagrado pelas televisões e tendo me explicar pros amigos ou filhos o que tava fazendo ali naquele justo momento, ou querendo jogar um copo de café quente nos olhos do Alberto Goldman no corredor da comissões, ou filando um almoço no restaurante da câmara, dum jornalista que atuou como numa peça minha, enfim, aquilo lá não é tão antro de coisa ruim ou mais do que qualquer lugar por aí. O resto é hipocrisia mesmo, deslavada. Enquanto se falar dos políticos brasileiros como se eles fossem de Marte, e não tivessem saído de nosso nem tão santo meio, não muda nada... Se emputeçam comigo, mas comecem a pensar nisso... Tem mais, querem mais? Um vez tava no meio das estantes da biblioteca do senada e pus uma agenda em que fazia anotações dentro do bolso interno da jaqueta; saí dali e fui no banheiro, quando saí do banheiro tinha um batalhão de funcionários da biblioteca querendo saber que livro eu tinha escondido na jaqueta... Fui flagrado pelas câmaras do circuito interno "roubando" um livro... Quando tirei a agenda de dentro do bolso da jaqueta os caras quase se ajoelham me pedindo desculpas... Não é todo tipo de sacanegem que ali se pratique sem que alguém veja... mas respeito com o parlamento brasileiro...

zan disse...

O que eu quis dizer no comentário anterior, pra que não paire a menor dúvida é o seguinte:qualquer político brasileiro tem a minha cara...a minha, a sua, a de sua mãe e do seu pai, a de seu filho ou de sua filha... preste um serviço à pátria, comece a pensar nisso...

Gustavo disse...

Sr. Zan, sou moleque novo(17) perto da sua vivência e do que acabei de ler agora. Mas vamos ficar aqui na Serra Azul de Campo Maior: o que o amigo(pretensão)tem por sugestão pra nosso maravilhoso patrimônio que Deus nos deu? Messes atrás vi o Neto fazendo sugestão sobre turismo ecológico misturado com esportes radicais. O sr. concorda? Estou de volta porque estou achando que o Neto deu uma refigurada pra melhor e pra variar, partindo dele que conheço dos outros blogs e os trabalhos do artista campomaiorense que tanto honra e divulga nossa terra. Juro que nunca tinha ouvido falar de tanta gente boa que minha terra produziu. Sou da geração cidade pequena, sem cultura, parada, suja, destruida e do famoso já teve". Para os outros, desculpem, meu desabafo. Esse blog me deu novo alento, lendo os comentários. Vou passar mensagem para o Neto pondo-me a disposição.
Infelizmente não poderei ir a Campo Maior neste meio de ano, mas no final, pode ter certeza que será um Feliz Natal!".

zan disse...

Neste momemto está havendo um festival de gastronomia que tem reunido muita gente em torno de comida, forró e cerveja. Paralelamente a isso ocorrem outras atividades caracterizadas como capazes de atrair turistas em torno de rallys com a participação de jeeps nas estradas próximas à Serra. A cidade está recebendo muita gente de fora para o feriadão. Os projetos de infra-estrutura turística da serra, pelo que sei, existem, mas não andam porque, entre outras coisas, há dificuldades de entendimento entre as esferas municipal e estadual. A velha polítca atrapalhando as coisas. Acredito que um dia, não sei se demora muito a chegar esse dia, tudo o que se imagina fazer pra explorar turisticamente a Serra Grande, poderá se realizar. É só governo estadual e municipal se convencerem de que acima de interesses políticos imediatos, existe a comunidade que se beneficiaria disso, mas tem que rezar muito pra Santo Antonio, porque há muita dificuldade de se chegar a soluções negociadas, o que é uma pena.

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