sábado, 18 de abril de 2009

Já sei: vão já dizer que estou ficando velho, mas, mesmo assim, arrisco um palpite que, olhando praquela cobertura de palha ali atrás, esses sarados atletas estão no Iate Club - não me perguntem o ano -, posando para a revista Placar, momentos antes de uma grande decisão: a de que, se vão arriscar correr pelo menos os 15 primeiros minutos depois de tomar umas “cervas” no “vestiário”. Falar em vestiário: esses moços acreditavam em tudo que suas namoradas e esposas diziam sobre seus perfeitos e bem delineados portes atléticos. Digo isso porque não custava nada uma camisinha de meia pra evitar comentários maledicentes por parte dos torcedores que os assistiam pela primeira (e última) vez.
Só consegui identificar o Zé Carlos da dona Dideus (colega de banco do Zan) em pé (baixinho bom de cana do meio) e o Vicente Andrade, de cócora (e de joelheira?), na frente do Zé.
Pois se é assim, ripa na chulipa!

Nota do BitorocaraNews:
Pra esse pessoal que não nasceu pela mãos de uma parteira, “chulipa” era o nome desse estranho tênis usados no futebol de salão (Futsal), que também era conhecido como Conga - se bem que nosso glorioso lateral esquerdo aí da foto parece que esqueceu os deles em casa e encarou a peleja foi de sapato mesmo. Arre!

Foto: Museu do Paulo&BitorocaraNews.

19 comentários:

Nestor - de Uberlândia (MG) disse...

Que tesouro esportivo e quanta saudade me dá olhando momentos como esse registrado nesse blog feito com tanta competência. Que humor refinado, quanta gaiatice bem própria do nosso povo bom, imaginativo e heróis,porque não?
Vi também pessoas como o Júnior (conheci o pai dele) e o Damasceno, que como eu, é campomaiorense e há muito perdeu contatos com a sua terra porque não existem mais familiares no onde nasceu. É mais do que justo que empresários ou o órgão público ligado a cultura de Campo maior, invista no Blog feito por esse moço Dideus. Conheci o legendário avô dele e o gaiato e criativo pai, o Zé Dideus, figura esplêndida para um alegre bate-papo. Pelo visto, o filho puxou a ele. É próprio dos Dideus.
O BitorocaraNews já esta nos meus favoritos.
Um abraço a todos e tudo faz crer que estarei nos festejos levando meus três filhos para conhecerem o lugar maravilhoso onde nasceu o pai, há 68 anos atrás. Lá na interior, na "rodagem" que vai pras Barras. Talvez nem exista mais o "Sossêgo". O progresso e o asfalto engoliram.

Edson disse...

O seu Vicente Andrade aí tá parecendo com o Fabinho sobrinho dele.

Anônimo disse...

Ripa na Chulipa: Funcionário do BB, NO ANO DE 1961. Da esquerda para direita: Em pé: Nonato Franco, Jayme Fortes, Zé Carlos Torres, Zé Oliveira, (?). Agachados: Lindomar Soares, Zé Antonio, Vicente Andrade (ou Zé de Assis?) e João Crisóstomo Melo Lopes. Abraços Neville

João Pereira disse...

Neville,

Está mais para o Zé de Assis; é a cara do Fabinho.

Francisco Macedo Junior disse...

Nestor, voce lembra do meu pai?
Chico Araújo da farmácia...
Um abraço Nestor
Sempre passo em Uberlandia quando vou de Maringá para Brasília...
Quem sabe um dia a gente se encontre e marcamos pra nos conhecer em Uberlandia...
Abraços

Anônimo disse...

A pessoa não identificada pelo Neville é o Benedito Gomes, cunhado do Walber Spindola.
Abraço a todos
ALAR

zan disse...

Antes de ver a escalação do time aí reconheci quase todo mundo. Desse time aí só trabalheiro com o Zé Caralos da Da. Maria de Deus Torres, que foi minha vizinha muitos anos ali na Sen. José Euzébio, onde passei um bom pedaço de minha infância.

Neville Paz disse...

OBRIGADO ALAR. Agora fechou a escalação completa do time BB, confirmando também a presença do Zé de Assis. Realmente, lamento em não ter reconhecido o meu grande amigo e coleg Benedito Gomes. ALAR é sigla de quem? - Abraços Neville

Iolanda - de São Paulo disse...

Sr. Netto, por que o sr. não faz pequenos anúncios convidando os turistas dos festejos a conhecerem o mercado municipal pra conhecerem nossas delícias caseiras, o cuscuz, beiju, cafézinho feito na hora na chaleira e no bule. De repente dão de cara com algum artesanato interessante Enfim, ver o outro lado da carne de sol com cervejas. Peça pra alguém reparar isso pro senhor, indo lá pra ver o que vale a pena. Aqui em Sampa temos o exemplo do Mercado Central, lotado de turistas do mundo todo.
E faça isso de graça, já que os grandes não precisam de propaganda, ajude quem precisa lá no belo mercado municipal de tanta gente humilde e boa.
Fica aqui minha sugestão.

Francisco Macedo Junior disse...

Iolanda, voce foi fenomenal agora com o seu comentário, parabéns.
Eu já fiz um pedido aos empresários do Piauí, especilamente os de Campo Maior para patrocinarem esse blog que é fenomenal...
Valeu Iolanda...
Abraços

zan disse...

Iolanda, prometo fazer alguma coisa pra te atender. Vou quase diariamente no mercado, principalmente no de variedades, onde se pode comprar desde lamparina, baladeira, chocalho, até pote de barro, mas o que me faz ir lá mesmo é o cheiro, que me lembra o da rua dos pubeiros, com aquelas budeguinhas, onde se comprava todo tipo de legumes. O galpão que tem comida (cuscuz, tapioca, café com leite, comida de sal) é o do meio, o outro é o de frutas. Daquele complexo ali o mais antigo é que tem vários boxes com carne. Vou ver com o Netto como faremos uma matéria mostrando isso.

Anônimo disse...

Neville, ALAR é a abreviatura de Antonio Luis Alves Rodrigues, mas sou conhecido mesmo é por Totonho, filho do João dos Couros.
Quero tambem parabenizar a Yolanda, pelo otima idéia sobre o mercado Municipal.
ALAR

Hilton Andrade disse...

Confirmando.O agachado de joelheiras é o Vicente Andrade mesmo. Hoje tem uma chácra, que insiste em chamar de "Fazenda" Cachoeirinha, a 6 Km na saída de Barras,em frente a Residência dos filhos do Prof. Raimundinho Andrade

zan disse...

Corrijo-me então, trabalhei (modo de dizer)com o Vicente Andrade em Teresina. Ainda não vi por aqui, falando mais ligeiro que juízo de doido.

Washington Araújo, de Fortaleza disse...

Falei hoje com o Nonato Franco, o primeiro em pé, da esquerda para a direita.
O local da foto é o Iate Clube, o ano foi 1962.
O Vicente Andrade era o goleiro do time.

William de Sousa disse...

Oh Zan, sobre o cheiro de puba do
mercado municipal, tenha pena de nós! Aqui preso nesse trânsito e cheirando monóxido de carbono, e arriscando a levarem o pouco que temos no bolso, isso aí é que é vida!!

Alguém notou o Netto ali em riba? Ta mais bonito que filho de costureira!!

zan disse...

Tenho mesmo dó de vocês quando falo das coisas boas daqui, mas aqui também tá complicada a questão da insegurança, todo mundo aqui tem uma história de assalto, loucura, a cidade cresceu muito, as atividades econômicas não dão emprego, os jovens das perifas caem na tentação da marginalidade, drogas, a mesma coisa de qualquer lugar do país. Uma pena.

zan disse...

Nonato Franco conheço desde menino, estudei matemática com ele pro exame de admissão, trabalhou com meu pai, gente finíssima, faz uma vida que não vejo.

Raimundo Andrade Aragão disse...

Caro conterrâneo.

Este bloco está sensacional. A título de colaboração, vou ajudar a identificar a turma do RIPA NA CHULIPA:
da esquerda para direita (em pé): 1 - Nonato Franco: 2 - Jayme Fortes; 3- Zé Carlos (o que não gostava de pinga); 4 -José Oliveira; 5 - Benedito Melo (falecido). Agachados: 1 - Lindomar; 2 - José Antonio (falecido);
3 - Vicente Andrade ; 4 - ? Essa turma toda era composta de funcionários, como eu, do Banco do Brasil. Mando um abraço para o grande pintor/desenhista William de Sousa (filho do saudoso amigo Francisco Aureliano de Sousa, meu ex-chefe na extinta firma Importadora Zepaulino.
Cordial abraço.

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