A PRIMEIRA TURMA NUNCA SE ESQUECE - Tenho diante dos olhos com dificuldades para ler por causa do tamanho do tipo, mas com os recursos que se tem hoje pra aumentar o tamanho da letra, eu consigo até achar o meu nome lá entre os homenageados, como professor, um convite para a festa de formatura dos ginasianos de 1972, do velho e meio esquecido Ginásio Santo Antonio, em cuja sede funciona hoje um colégio chamado Intelectus. Na verdade eu só fui professor de uma turma masculina que tinha algum dos meninos cujos nomes estão lá entre os formando, caso do Antonio Rubens e Carlos Henrique e aqueles meninos lá que os colegas apelidavam de “ratinhos”, simpática dupla de garotos que eu já reencontrei aqui dia desses e me aproximei e ainda reconheci os dois e perguntei rindo se eles eram eles, os “ratinhos”, eles responderam rindo, que "sim, tudo bem, é tudo gozação", enfim. São tantas emoções, Roberto Carlos, dessas lembranças velhas de quase quarenta anos, que a gente perde até o rumo do fim do texto. Mas é isso, recordar é viver.e se emocionar. Em 1972 eu começava minha carreira de bancário do Banco do Brasil em São Paulo, de onde voltaria pra Campo Maior pela segunda vez, em 1974 e aquela garotada ainda se lembrava do desengonçado e atrapalhado professor de Matemática do 1o. ano ginasial, no não tão distante ano de 1969. Parabéns pra eles, como a Berenice, que eu fui reencontrar no Científico do Colégio Estadual, em 1975, acho, quebrando o galho numa ausência eventual do grande Professor Maurício Miranda Lima. Ela era muito amiga da Margarida Melo, andavam sempre juntas. Meu nome está lá porque eu fui o professor de Matemática de uma turma masculina de 1º. ano em 1969. Era uma turma da qual faziam parte os Ratinhos, Elmar Carvalho, Edimarzinho, Antonio Rubens, Domingos do Campo Maior Clube, Carlos Henrique, entre outros. Alguns desses nomes estão na lista dos concludentes de 1972, por isso que meu nome está lá entre os professores. Eu só dei aulas no Ginásio Santo Antonio no ano de 1969, saí no início de 1970. (Zeferino Netto)
PROMOÇÃO DO BITOROCARA+: Acredite se quiser, ganhará um par de Óculos de Grau, feito com lentes de aumento da melhor qualidade, o(a) primeiro(a) aluno(a) que conseguir decifrar a relação completa dos seus amigos e professores daqueles bons tempos no Ginásio Santo Antônio. O brinde é da Mercearia do meu avô, Sr. Dideus. Feito isso, é só procurar o ajudante e balconista, Braga Primo, ali na praça 15 de Novembro, onde os feirantes amarram os animais nos dias de feira. CLIQUE NA FOTO E BOA SORTE... (se conseguir alguma coisa do meu avô de graça).
Nota do Bitorocara: O formato do convite era esse mesmo e foi impresso na tipografia do Sr. Gilberto Mendes Farias.
Foto: Museu do Paulo&Bitorocara+
13 comentários:
Olá João Netto, me chamo Katiuscia, sou jornalista, de Campo Maior e faço a coluna no portal 180graus, sobre a nossa cidade. Sou neta do João Fortuna e uma dia vc colocou uma foto dele no blog, fiquei muito feliz. Coloquei uma nota sobre o seu trabalho em nossa coluna, dá uma olhada. ESpero que fiquemos sempre nos correspondendo, pela cultura de Campo Maior. Bom dia para vc!
Olá, tovarich Katiuscia!
Seja bemvinda ao nosso Bitorocara+!!!
Sincomode não, que eu to 360º de olho no seu blog Campo Maior, do 180graus. Sr. João Fortuna marcou aqui no Bitorocara principalmente porque descobri quem era o empanzinado que estava perto dele, no início de século passado, no patamar da construção da atual catedral. O Neville Paz era a curiosa criança.
Um abraço e sucesso, Kat!
A promoção é interessantíssima, mas vou dar a dica de como eu consegui achar o meu nome e o de outras pessos nas listas:salve a foto em minhas imagens, vá lá nela, ponha na tela e em seguida use aquele recurso de zoom (é isso mesmo, Neto? Quem vê diz que eu entendo de computador!!!). Se não enxergar, gente, nem aqueles óculos que o sr. Dideus Silva vendia na loja dele, dará jeito. Quem acertar não vai precisar dum brinde desses.
Pessoas, ando sumida porque notei que as pendengas mal resolvidas entre Jujú, Zan, Ri (ricardo), Di(assis) e do outro Jujú (do seu Chico Araújo), parece que está espantando as pessoas de comentarem com medo de serem provocadas. Será? De qualquer maneira, conterrâneos cheios de defunto no guarda roupa, olhem só que beleza de convite repleto de pessoas maravilhosas, parece estou vendo o coralzinho cantando lá no pátio do Ginásio, o hino de Campo Maior.
Deixa eu tirar o requeijão e a geleia da geladeira que o café tá atrazando por causa de vocês.
Kisses for you!
Elvira, eu acho que voce é muito engraçadinha...
Deixe-me quieto...
Voce ta se achando o último bisocito do pacote...
Elvira, se você dedicar um pouco do seu tempo para ler os comentários que fiz neste espaço, vai perceber que não me envolvi em nenhuma pendenga, o que aliás, não me proporciona nenhum prazer. Acho, inclusive, que algumas pessoas, a pretexto de fazer brincadeiras, estão exagerando e, com ou sem intenção, talvez até ofendendo pessoas. A única pessoa com quem fiz uma brincadeira através deste blog, é um grande amigo meu, com quem sempre tenho contato. Tenho como norma, o respeito pelo ser humano, e desprezo a vaidade que alguns teimam em exibir. Em muitas situações, a propaganda não é a alma do negócio.
Abraços.
As pendengas fazem parte de nosso cotidiano, mas é melhor que as provocações não criem constrangimentos ou espantem as pessoas do blog. Aqui e acolá exagero na resposta a provocação ou nas provocações que faço, mas me toco quando passo dos limites e volto atrás em nome da boa convivência que deve pautar os comentários.
Olá Netto, aqui é o Antonio Rubens,citado pelo prof. Zeferino. Moro em Fortaleza e fiquei muito feliz ao ver esta foto 37anos depois. Consegui me identificar como orador da turma. Era amigo de todos e guardo recordações maravilhosas. Lembro da primeira aula do prof. Zeferino em que ele compareceu com uma longa bata branca que ia até o tornozelo, o que foi motivo de piadas entre os alunos pois não existia esse hábito entre os professores. Era um excelente professor daí a sua justa homenagem. Quero parabenizá-lo pelo seu Blog, o qual recebo pelo meu e-mail,(não sei como chegou até você) pelo resgate da nossa rica história e pelos "causos" antigos e recentes contados de uma maneira especial.Além das diversas profissões listadas em seu perfil, sua veia artística musical era bastante aguçada. Vou a Campo-Maior de vez em quando e tenho oportunidade de matar a saudade. Um grande abraço.
Grande Antônio Rúbens, sempre de bem com a vida, naqueles bons tempos, véspera da inevitável debandada. Então, vamos nos encontrar no festejo?
Aparece por aqui, Antônio Rúbens!!!
Antonio Rubens, só agora li o teu comentário sobre minha bata que ia até o pé. Não tive estrutura psicológia pra usar a tal bata, pelo menos no Ginásio Santo Antonio. Era então um jovem tímido e acanhado, e muito magro e parecia um pirulito mal embrulhado usando aquilo, terminei desistindo de uma turma de garotas que eram realmente terríveis, não me deixavam dar aula, rindo da minha bata... Ainda bem que o prof. Raimundinho entendeu meu drama. No Colégio Estadual, principalmente no horário noturno, eu diminuí o tamanho da bata e o pessoal não me gozava tanto... Grato pela palavras elogiosas... O Elmar, que era daquela turminha da primeira séria, me disse outro dia que a boa lembrança que ele tem de mim é que eu era o único professor de matemática "não sádico" que ele teve... bondade do dr. Elmar...
Essa turmar era muito boa e vários desses alunos são hoje grandes profissionais.
O Antônio Rubens, orador da turma, é hoje um competente cirurgião em Fortaleza
Como era mesmo o apedo do Antonio Rubens?
DIBIDÚ?
O Dibidú, se a gente dissese, que os trens tinham barroado com um caminhão lá na estação com vários mortos, ele caia na gaitada. Nada entristecia esse rapaz.
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