quinta-feira, 7 de maio de 2009

De cima da velha ponte de madeira que ligava o centro da cidade ao bairro de Flores, pessoas enchem os olhos com as águas do inverno no Rio Surubim. Era a década de 30, do século passado.


A bonita moça se deixa fotografar tendo como cenário o início da pavimentação com calçamento, da Praça Bona Primo. Ao fundo, a torre da nova igreja de Santo Antônio dar sinais de que vai subir aos céus. Te prepara V-8!!!

O "misto" do Sr. José Araújo Gomes esfria o possante motor Chevolet, depois de ter trazido devotos para o início dos festejos. Pela claridade do "retrato", eles chegaram a tempo de acompanhar o concerto da Banda na "alvorada" do meio-dia.
Fotos: Museu do Paulo&Bitorocara+
Foto do "misto": desconhecido


24 comentários:

Valdivino - de Fostaleza disse...

Rapaz, era o nego V-8 lá nas altura trocando as lâmpadas e eu lá embaixo na praça Rui Barbosa me tremendo e com as mãos suadas de medo.

Abdias Nunes - De Brasília disse...

E eu não via era hora daquela criatura querer dá uma daquelas cambalhotas que ele dava no gol do Comercial(Caiçara?),lá naquelas alturas. Te juro que eu não aguentava, me retirava e ficava lá de dentro do bar do Antônio Músico perguntando se ele já tava escendo. Vai te prá lá.

Florêncio disse...

O Cabecinha que morava ali no beco entre a Rua do Sol e a avenida Vicente Pacheco, além de jogar muita bola, fazia papagaio Sura e também fazia desses caminhão lorel aí, de madeira e lata que ficava imprialzin. E lá vai eu catar carnauba e creoli lá na baixa com enchente e tudo. Voltava com o caminhãozin cheinho de alegria também.

Gabriel dos Anjos disse...

Florêncio, éti rapaz, assim tú quer que eu chore!

Judilão disse...

Florencio, num fulera com essa estória não, o coração veio aquí já ta cansando de tanta nostalgia...

Anônimo disse...

Florêncio, sua história é pura verdade. Caminhão no cordão, feito de lata e madeira, pneu de borracha de chinelo, mola de lata (Ricardim tinha muitos desses carros, na realidade se vangloriva em ter uma frota e nos emprestava sempre), enfim, imprialzim como vc falou. Júnior Araújo, Papôco, filhos do seu Eutrópio, Traíra, Bobó, Raimundinho, Sidney, Manin Porquim e Porcão, Venta de Boi, Zezinho, Papagaio do ........, Catita, João do Zé Tácito, Claúdio do seu João Augustinho, enfim, todos da praça Bona Primo e ruelas próximas iamos à baixa catar crioli e carnaúba e voltar com "carro" carregado. Era muito bom, e quando inverno, passavamos pelos "atoleiros' no caminho da praça até baixa.
Para relembrar, lembro-me no dia que "inimigos" , insatisfeitos não sei com que, enterraram no campo da baixa vários mandacarús, arame farpados para dificultar e machucar os que ali praticavam o futebol. vi isto de longe, pois era na ocasião somente um "gandula", os atletas eram o Zé Bodim, Flávio Bona, Sima, Paulo Molica, Valtinho, Cotinha, Antonio Francisco do Zé Candido e muitos outros.
Tempo bom este!!!!!!
Bons tempos.

Judilão disse...

O Florencio e o Anonimo me fizeram chorar de saudades...Lembro-me de tudo isso como se fosse hoje...

Ricardo Reis disse...

Meu amigo anônimo, não sei se o Ricardim, a quem você se refere, sou eu, porém, você me fez recordar de uma época maravilhosa. Eu tinha alguns desses veículos, pois o Felíco, esposo da Biluca, que ajudava a minha mãe nos trabalhos domésticos, e durante um certo tempo, ajudou a nos criar, fez vários desses caminhões pra gente. Eu costumava brincar com o Zuíno, Jorge, Júnior, Manoel, filho do Delegado da época, Domingô, e todos os outros que você citou no seu comentário, e costumava dividir os brinquedos com os amigos. Foi nessa época, que aprendi que devemos ser solidários com os outros, e que o egoísmo leva ao isolamento. É por isso que me vanglorio de ter muitos amigos, porque todos os companheiros sempre deram retornos, através de amizades sinceras e eternas. Bons tempos de praça Bona Primo. Bons tempos em Campo Maior. Abraços a todos.

Anônimo disse...

Ricardim, é vc mesmo.
Apesar de ser um pouquim mais novo, e ter esquecido esses que vc citou, todos são diletos amigos. Lembro tambem do Elmo, e como falou, do Domingô, Zuíno, "Jorgão", alem dos que citei , incorporo esses que vc relembrou, são muitos, dificil citar todos.
E ainda brincavamos na praça Bona Primo diariamente. Bricadeiras tipo: da bandeira, castanha, peteca, triangulo, soltar papagaio e sura. E, a noite matando de raiva o "Pé de légua" e o "de arroz", sendo observado pelo seu Lourenço, vigia da praça.Tempo bom!!!!

Elvira Barrymore disse...

Gentes, por incrível que pareça, eu brinquei de castanha e gostava também de triângulo naquela areia moiada. E como não sou hipócrita, brinquei muito também de casinha, e lógico que eu era a paciente.
Deixe eu cuidar no café que o dia hoje promete.

zan disse...

Caras, sou tão velho que ainda passei por riba daquelas táboas lá, menino, morrendo de medo de ver a água lá embaixo pelas frestas delas. Domingo passado, indo pras flores ver as águas engolindo casas (eu e meia torcida do caiçara, tadinha), fiz o percurso e vi a molecada dando aqueles pulos mortais num mundão d'água que escorria pelas ribanceiras submersas.

Judilão disse...

Eu acho que esse mixto aí é do Pedro Parô...

Judilão disse...

O Júnior do Chico Araújo Sumiu do mapa...
As águas do suribim ou do riachim levaram ele...
O Zan, agora deve ta filando a boia dos desabrigados...
Já filou o rango no Elmo, na Raimunda Perigosa, no Mané Cabelo Duro...Filão...ZanFilão

zan disse...

Se fosse só filar a bóia dos desabrigados... E os colchões que eu consegui pra hospedar vagabundo aqui nos festejos a 20 reais a noitada com direito a internet e conversa fiada? Se for dama razoavelmente apetrechada, tem desconto especial e direito de não ser importunada se não dormir em trajes sumários. Agora reclama do reclame gratuito pro Netto, Judião fi de trezentas!!!

Francisco Macedo Junior disse...

Zan, voce não descobriu quem é esse rabujo do Judilão?
Ninguem conhece essa cruzeta aí em Campo Maior?
Vai lá pelo rabo da gata e tambem perto da igreja do rosário, poie ele diz que morou por lá...
Esse fulera deve ter vazado de Campo Maior fugido...

zan disse...

Xiquim, o que a gente aqui já sabe sobre a personalidade de Judião, é suficiente pra tomar-se as precauções necessárias. Quem conhece tostão sobre a natureza humana é capaz de perceber de relance a aproximação dum judião... vá por mim, que sou mais véi...não percamos tempo querendo saber quem é o pai, a mãe e os irmãos, onde morou, o que faz além de falar quinhentos idiomas (e eu aqui com a minha velha língua cansada de tanta maledicência e outras porcarias), insuflando o ódio e a inveja de quem mal fala uma, como eu e a torcida do comercial... enfim... entreguemos a Deus, Santo Antonio e a alma do Pe. Mateus, o caso Judião...

franciscoreis disse...

Lendo esses depoimentos, não poderia deixar de meter meu bedelo, porque, mesmo residindo em Nazaré, convivi com essa patota toda aí lembrada. Nesse tempo, meu tio Edmundo, pai do Ricardinho, Edmundinho e Chico Eurípedes, morava na Bona Primo, perto do Sr. Chico Araújo.
Lembro muito das travessuras que fazíamos na "baixa"; que íamos tomar banho no Surubim às escondidas. O Júnior Araújo, Domingô, o Tripão (Fernando do Zé Sobrinho) e todos esses citados eram contemporâneos.
Bons tempos aqueles em que brincávamos livremente, sem a vigília dos pais, pois não se falava em pedófilo, traficante e demais perigos que hoje obrigam os pais a confinarem seus filhos.

Abraços,
Francisco Reis (Chiquinho)
meu e-meio: franciscoreis1962@hotmail.com

Anônimo disse...

Pessoal , que reminiscências interessantes? Nasci e me criei entre Rua Cel. Antônio Maria e a Pça. Bona Primo. Tempo bom!!!! Todos que estão relatados nas histórias anteriores, convivi e sou amigo. Outros ainda não mencionados, como por exemplo : meus amigos gêmeos de infãncia Totonho e Isaac do Coló (este último falecido num infeliz acidente na ponte do surubim); Paulinho da Inocência (assassinado dentro da delegacia de Campo Maior); Felix do Melim; Gilvan e Ninil ( falecido) filhos de seu Guilherme; Gilbertim, Antonio Carlos, Eutrópio, filhos de seu Eutrópio; Neto do seu Machado e de Dona Filó; Claúdio do seu João Augustinho e Dona Zélia; os "Oiões"; Zuíno e Jorgão; e muitos outros de belos apelidos que dá ate um bom time de futebol, kkkkk, , vejamos: Bobó, Traíra, Papôco, Papagaio, Zé Bodim, Mal Criado, Cabelo de Égua, Tabú, pense num time. Ainda lembro-me de pessoas agradaveis, interessantes e que vale a pena citar como seu Ulisses Raulino, o Sr. Gonzaga Baú, e no fim da rua Cel. Antonio Maria o Sr. Chichico Baú. Tempos bons!!!! Espero encontrar muitos deles nos festejos agora em junho.

Judilão disse...

Anonimo, tu lembrou dum monte de gente boa, mas infelizmente o Ulisses Raulino, Mal Criado, Chichico Baú já não tão mais conosco...Tu esqueceu tambem do Mazin, irmão do papagai do c pelado, do Badú, do Edimar gago, do Henrique pepira e seu irmão Dedé, do Pirrimba, estadito e Dedé lá da California, do Zé Eugenio do seu Gonzaga Oliveira, do Toinvéi irmão do Domingô, do Valtin da dona Mercede e mais uma penca de meninos bons...
Helmo ve se tu lembra de mais algum moleque daquela época??!!

zan disse...

Meus amigos, meus inimigos, tem que fazer matéria só destrinchando o que foi feito de cada um desses elementos citados no comentário do Anônimo e Judião, porque não, a origem dos apelidos de cada um. Houve uma época em Campo Maior em que eu me gabava de conviver com os Marrecas e Capotes, Galos, Cesar Oião e outros bichos da época. Pensar nesse time citado pelo Anônimo e outros aí com aquela apelidação lá deve dar um livro.

Judilão disse...

Zan, nisso aí eu concordo e estou disposto a te ajudar na elaboração desse livro...
Valeu Zan, idéia genial mesmo...
Vamos amudercer essa idéia...
Abraços

Ricardo Reis disse...

Se é pra lembrar dos conterrâneos, da praça Bona Primo e adjacências, vamos lá: Antônio da Joaquina e Chico José; Kim, Gersinho, Marcos e Carlos (filhos do Prof. Gerson); João José; Toba e Neguinho Sebastião (irmãos bons de violão); Francisquinho da Inocência; Dedé do Guilherme e Melo; Katimbozeiro, Cu-de-Tábua, Dedéi; Zé Carlos, Lucídio e Carlito (filhos de Dona Rosa e do Messias); Marcos (filho de Severo); Wirmar (do Zeca Ibiapina), que junto comigo, afundou o calçamento, até Flores, andando e bebendo pinga; Mucuim, Véi (da Eunice); Panzilão (assasinado no Zeca Mendes); Rui, Henrique e Vinicius (do Mamede Lima); Neguinho da Remédio (que imitava latido de cachorro); Alan (morto na Rua Santo Antônio); Zé-da-cachorra; Neto do Vidão; De Assis(que hoje é cantor), Dedé e Luisinho (do seu Zacarias); Camelinho; Juarez Napoleão, Bimba, Ricardão (do Antônio Raimundo); Zé Mauro; Bauzinho; Gilvan e Genivaldo (irmãos do Sapato). Todos esses, juntamente com os outros citados anteriormente, formavam um verdadeiro exército de gente boa. Grandes amigos. Pessoal, com certeza esqueci de alguns, e espero que me desculpem. Como sugestão, deixo a idéia de que da próxima vez, citemos também as nossas amigas. Até o momento, só falamos nos machos. Isso não é bom.
Abraços.

Elvira Barrymore disse...

É isso aí, Ricardo, essa listra tá étera (será?) demais pra meu gosto.
Ricardo, parabéns, pelo que eu sei, cachaça detona neurônio; no seu caso até eles(neurônios) ficaram viciados e desenvolveram essa mutação genética de ficar mais aguçada.
Deixa eu ir que eu tenho que... O que mermo? Credo, esqueci. Deixa pra lá. Pra frente é que as mala bate.

Anônimo disse...

essa moça é minha irmã mM do Carmo, filha de Aderson Sampaio e Aurea. gostei da foto.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...