quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ZÉ MIRANDA FILHO

O Dr. Zé Miranda candidatou-se uma vez a vereador, como disse o ZAN, pela União Democrática Nacional - UDN -, partido liderado em Campo Maior pelo "seu" Mário Andrade, de quem era amicíssimo e candidato a prefeito. Assim, José Rodrigues de Miranda contrariava sua família, que era toda do Partido Democrático Social- PSD -, o qual tinha como um dos princpais líderes o seu próprio pai, Luiz Rodrigues de Miranda (Major Lula). Porém, nessa época, este já falecera. Intrigado com Sigefredo Pacheco (um dos cabeças da facção pessedista), apesar de seu primo legítimo, abandonou o partido, ingressando no quadro udenista. Estaria na história dos vereadores campomaiorenses se tivesse permanecido com a família, cargo que teria exercido até por mais de uma legislatura. Era querido do povão, de quem cuidava dos dentes, no Posto de Higiene, ali no prédio atualmente ocupado pelo SAAE, na Av. José Paulino. Passou-se para o outro lado, e encontrou adversários ferrenhos no seio da própria família. Nem gosto de contar esta história, porque envolve pessoa muito próxima a ele. Mas... Pois bem, no dia da eleição (a maioria dos eleitores da zona rural votava na cidade, naquela época, anos 50), os eleitores se deslocavam em caminhões. E no caminho entre as propriedades rurais pertencentes à família e a cidade, os veículos eram parados e fiscalizados. Saía a pergunta de praxe a cada um dos seus ocupantes: "Vai votar em quem pra vereador?" "No Dr. Zé Miranda", respondiam. "Não vai não. Pode descer daí e tomar a estrada de volta!" Mesmo assim, ainda recebeu número razoável de votos, porém insufientes para colocá-lo na Câmara. Decepcionado, não se candidatou mais. No entanto, não desistiu da luta partidária. Eu me recordo de que um dia, ele entrou em casa com uma pequena multidão às suas costas, encabeçada pelo delegado de polícia da época, o velho amigo "seu" Antônio Bona Neto (Antônio Músico). Zé Miranda, depois de uma acalorada discussão política, nas proximidades do Bar Santo Antônio, Pça. Rui Barbosa, acabara de esmurrar o "seu" Antônio (ou José, a memória faltando) Maria Eulálio. Quem começou a briga, não lembro mais.

Zé Miranda Filho - 3 de Setembro de 2009

38 comentários:

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

Grande Netto, genial essa ideia de marcar as comemorações do aniversário de Campo Maior com a publicação de caricaturas e um pouco da vida de figuras que fizeram a história de nossa querida terra. Eu me lembro muito bem do Zé Miranda: costumava frequentar uma pracinha em frente à casa dele (qual o nome mesmo?), onde havia uma sapataria (de consertos de calçados) do "seu" Antonio Gomes (fanático pelo meu Flamengo e vizinho de minha casa, na Rua Pará) e uma oficina de conserto de bicicletas. Você e outros mais de nossa "turma" da Rua do Sul também "viviam" nessa praça. Rapaz... Como é bom recordar tudo isso. Não era na casa do Zé Miranda onde morava a Ana Paula? Meu amigo Rogério de dona Mulata não morava nas imediações? Com o Rogerinho, eu costumava disputar jogo de botões. Enfim... Isso tudo faz a gente ter boas recordações da infância e da adolescência. Parabéns, Netto.

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

Correção: onde lê-se "Rua do Sul", leia-se "Rua do Sol". Por sinal, onde passei a maior parte de minha infância.

Judilão disse...

Antonio a praça chama-se Luiz Miranda, e a oficina de bicicleta era do Loro e do Indio...Tou certo?
E tinha um radinho na oficina que só tocava a música do Márcio Greic...Não, eu não consigo acreditar no que aconteceu, era um sonh meu...hehehehehe
É o novo!!!???

João de Deus Netto disse...

Foi no radinho dessa "especializada" que eu ouvi falar pela primeira vez de uma ave astuta, na verdade, um gavião, a quem o locutor Waldyr Amaral Amaral da Rádio Globo batizou de "Galinho de Quintino". O Zico era nosso algoz e o Dinamite, nosso vingador.
Ali era um reduto de flamneguistas chatos (redundância), mas tudo cabas paidégua. Falar em "chatos", o Tito meu tio tinha um jeito irritante de mexer com as pessoas; um deboche: Rogeriiiinnn?

João de Deus Netto disse...

Aproveitando a sessão nostallgia sempre presente no nosso Bitorocara, aproveito pra responder a uma pergunta do gigantesco Artista "prástico" (bem ao estilo do irmão) Antônio Amaral, sobre que música nós estávamos tocando no post dos Amantes, lá embaixo:
Irmão Hallahmaral, segura aí, vou apertar o Play:
"Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti e triseza vou viver..." Aí emendava com Fevers, "Alone again", Vando com a "Nêga", Renato, e algumas "internacional" dor de paixão. Mas tinha uma tal Garota de Paramaribo que era uma das minhas preferidas, olhando para o Cleômones debuiar no Saxofone.
Cheeega...! Tenho que ganhar o dinheirin da lenha da lareira aqui na distante Curitiba; cheio de frio e saudade.
Té mais!

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

Valeu, Judilão. Praça Luiz Miranda. Oficina do Loro, com o qual meu irmão Pedro trabalhou um tempo. Essa praça era passagem obrigatória para nós, que morávamos na Rua do Sol e costumávamos ir ao antigo mercado (hoje, Prefeitura, ao que parece), onde havia um enorme relógio, tipo obelisco; o Bar do Décio, Farmácia da Joaquina; parada de ônibus intermunicipal; ponto de carros de corrida (táxi), entre os quais, o do meu antigo vizinho Chico Coco... Tô viajando no tempo. Também, essas são imagens que não saem jamais de nossa mente, nem se perdem no tempo. Assim também era a Avenida José Paulino (é esse o nome mesmo?), que começa na casa do seu Dalton e vai até o antigo Campo Maior Clube. Alí era o nosso "point" e onde morava o Cabecinha. Este era um amigo incomum, apesar das diferenças de idade entre nós: figura ímpar, inteligente, batia um bolão, como exímio ponta-esquerda. Foi o "engenheiro" que idealizou o nosso eterno "campinho", na Baixona, local de nossos "treinos" vespertinos. Dele, por sinal, me lembro que comprei o livro "Admissão ao Ginásio", com o qual me preparei para o "vestibular" que me levou ao Ginásio, no glorioso Colégio Estadual. Por onde andará Cabecinha? Juntamente com o Edson Lima, filho do professor Maurício, nós costumávamos jogar conversa fora o dia inteiro; éramos boas-vidas, na melhor acepção do termo. Tempo bom. Grande amigos.
Judilão: bem lembrado o Márcio Greick.

Judilão disse...

Antonio, a avenida na qual voce se refere é a Vicente Pacheco. O Chico Coco não mais entre nós. O Edson Lima, ou Edinho mora no Acre, acho que em Rio Branco, o cabecinha, esse deve ta enfiado em algum buraco por esse mundão a fora...
Antonio, voce se esqeuceu de falar de 2 irmão que batiam um bolão, Oiô e Dourado...
Voce falou da Ana Paula, eu acho que ela mora em Piripiri, casou-se com o Feijão que morava próximo à rodoviária, e se não me engano ela ficou viuva...o Feijão morreu...

Onofre - S. Paulo disse...

Judilão e Antônio, tem foto do "cabecinha" no time do Colégio Estadual neste blog. Que sabe do paradeiro da fabricante de "sura" e carrinho de madeira é o Belchior Neto, lá em Teresina. Antonio, sendo assim o Edinho (irmã bonita) tá morando mais perto de tu do que de C. Maior. o grandão e gente boa Chico Coco é a cara dasquele jipão 4 porta, lembram desse monstrengo carro? Oiô e Dourado! Rapaz que boa lembrança. Cadê-los? O Zan já voltou pra lá. A profecia da água da lindóia num faia.
êita que tem matéria pra nossa vida inteira nessa bela invenção do pequeno grande Netto.
Abração.

De Assis - da praça das Alma disse...

Tão vendo como o papo agora tá mais agradável, cheio de lembranças, saudade dos bons tempos qua a rente nem sonhava com computador, interneti banda lerda de rádio de piula, não tinha pezadelo de banda de forró Delírio de Jumento, banda baiana Cascão de Ferida e a rente era feliz e sabia mesmo que a pobreza era bem maior. Vamos continuar nossos assuntos bom e deixem a IGREJA CHATÓLICA PEDÓFILA ROMANA em paz. Ô gente maldosa, credo.

Judilão disse...

Onofre, eu acho que o Dourado já faleceu...Acho que foi em Brasília.

zan disse...

Convivi com o Dr. Zé Miranda durante décadas (foi casado com duas primas minhas, uma delas irmã adotiva). Cresci com os filhos ZéMiranda e Icade, morei muito tempo na casa dele. A grande vocação dele era o jornalismo. Era dentista por acaso. A família dele bancou a formatura em Odontologia em Fortaleza. Excelente profissional também nessa área, mas não exatamente empolgado pela profissão. Volta e meia mandava alguém que o procurava para uma prótese, procurar o Zuza na rua do Sol. Seus dez anos à frente do A Luta esteve à altura do que os que lhe antecederam fazendo o jornal, principalmente o velho amigo seu Totó Ribeiro.

José Miranda Filho disse...

João de Deus, bem que você me avisou que teríamos surpresa no BitoroCaras. Apenas não presumi, obviamente, qual seria o tamanho da surpresa, bem como da emoção que ela me proporcionaria. A sua arte é tanta, que o pessoal aqui em casa, perguntado por mim quem poderia ser aquela pessoa, ninguém sequer necessitou ler o texto, todos responderam num relance e de repente. Muito obrigado pela homenagem. Receba votos de vida longa para o blog... e para você também, claro, pois essa espécie de filho não sobrevive sem a presença do pai. Aguardamos novas e boas surpresas.

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

Caro Onofre, de fato, esqueci de Oiô e Dourado. São tantos amigos... Realmente, ambos batiam um bolão. O Oiô era um dos principais craques do time da Brahma, que eu dirigi. Dourado dispensa comentário, mas é inevitável registrar que foi cracaço, jogava o fino da bola. Dessa família, tem ainda o Carlitinho, que jogou no "meu" time.
Ao Judilão: tava em dúvida sobre se a avenida era a José Paulino ou Vicente Pacheco. Grato pela dica. Essa avenida me marcou muito. Alí também conheci uma família sensacional, com a qual convivi grande parte de minha infância: a do seu Nataniel e dona Das Neves; teve também o dr Chaguinha, pai do Zé Moura (jogamos bola na Baixona e enchemos o saco de muita gente), da Goreth; o Rui Mendes morou alí; os Machado; sr Aureliano, dona Zenite (a "carrasca" do Colégio Estadual), "coronel" Chico Cavalcanti... Tô certo?
Uma curiosidade de minha parte é saber quem é o Zan. Tô tentando decifrar aqui. Uma pista é o jornal A Luta. Mas, ainda é pouco.
Hoje, como jornalista profissional, entendo perfeitamente como era difícil a "luta" para manter esse jornal em Campo Maior. Mas, gosto dos comentários do Zan.

Judilão disse...

Antonio, esse Rui Mendes que voce diz não é por acaso o Rui do Mamede Lima?
Se for ele, parece-me que mora no sul do Brasil, ou é em Santa Catarina ou Paraná...
Caro amigo Antonio, eu moro em Roraima, fico mais na minha fazendinha...
Mas não esqueço nada de minha querida Campo Maior...

José Miranda Filho disse...

Seguindo o que o ZAN disse acima, tenho-o não apenas como primo, mas também como uma espécie de irmão. Convivemos durante bastante tempo, e este teria sido maior, se ele não houvesse se afastado de C. Maior e do Piauí muitas vezes: Recife, Manaus, Batalha, São Paulo, Brasília e talvez mais alguma cidade que ora não recordo. Minha mãe e irmã dela (principalmente esta, minha tia e segunda mãe depois do falecimento da legítima), foram criadas pelos pais do ZAN: Tia Adelaide (irmã de minha avó materna) e Tio Oscar Duarte (eis aqui outro que não vi figurar na lista apresentada neste blog (noutra matéria) como pessoas merecedoras de homenagens, pois, embora sendo filho de Batalha-PI, adotou C. Maior como sua e por ela fez mais do que muitos nascido na Terra dos Carnaubais), quando as duas irmãs perderam a mãe precocemente e porque seu marido, genitor de ambas e mais do Tio Salvador, estava dela praticamente separado. Tia Adelaide, então, achou por bem tomar para si a criação das pequeninas órfãs. Daí, o meu sentimento de irmandade. Quero frisar que ele se expressou com absoluto realismo sobre meu pai.

Antônio Lucas Miranda disse...

Estou estreando no Bitorocara como manifestante. Como diz o ZAN, o Zé Rodrigues de Miranda era bastante desapegado a bens materiais de vulto. Pra ele bastava o necessário. Não tinha tantas ambições. Não sabia pisar nos outros, principalmente seus colegas dentistas, concorrentes profissionais, pra levar vantagens. Inclusive, se dava muito bem com todos. Por isso que ele encaminhava parte dos seus clientes para o "seu" Zuza. Aparentava tanta simplicidade que as pessoas chamavam ele de "seu" Zé, apenas. Sou adolescente, 15 anos faz que morreu, não tendo conhecido ele, portanto, muito bem, mas sei pelo que falam. Dizem até que tinha uma vida de filósofo, de boêmio, assim meio desleixado, até mesmo distante da vida social da cidade. Era assim o meu avô.

José Rodrigues de Miranda Neto disse...

O José Miranda (o pai) era assim mesmo como disseram o ZAN e o Lucas, e mais. Era inteligente também. Me lembro que, reclamando da gente, eu e os meus irmãos, nosso pai, filho daquele lá, sabendo do nosso relaxamento nos estudos, diz: "Se vocês tiverem pelo menos a inteligência do avô José, podem se dar o luxo de deixar o estudo de lado, desde que nos dias das provas saibam as disciplinas e tirem boas notas." Aí, nosso pai contou que um Dr. Altivo, outro dentista de Campo Maior, que estudou com o José Miranda em Fortaleza, contou pro meu pai, para o meu pai só não, mas parece que pra turma dele, que enquanto ele, Dr. Altivo, trabalhava e estudava muito, dava um duro danado, o outro era mais da diversão, das brincadeiras da cidade grande. Mesmo assim as notas das provas do Zé Miranda eram melhores do que as do colega. Por esta e outras é que sinto orgulho do meu avô. Principalmente, porque tenho o seu nome.

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

A quem interessar possa. Campo Maior vai ficar famosa. Na edição de domingo passado, dia 30, o jornal "Folha de S. Paulo" fez uma interessante e curiosa referência à nossa querida terra, que, ao que consta, será uma das referências para a história da Independência do Brasil, que será contada em um novo livro do jornalista Laurentino Gomes, ex-revista Veja e outras publicações importantes do País. Laurentino virou best-seller com o livro "1808", que está na 100ª semana de presença dos mais vendidos no Brasil. A publicação conta a história da chegada da Família Imperial ao Brasil, na data que dá título do livro.
Transcrevo trecho de um artigo que o jornalista Elio Gaspari escreveu na "Folha de S. Paulo", sobre o novo livro de Laurentino Gomes: "Laurentino publicará em setembro de 2010 seu novo livro, '1822', pela Ediouro. Para recontar a história da Independência, ele foi ao sertão piauiense e visitou o campo da Batalha do Jenipapo, em Campo Maior. Nela morreram 400 brasileiros ignorados pela história. Deles há a lembrança dos túmulo e um monumento de concreto, perdido numa mata de carnaúba".
Afinal, qual é o estado do monumento citado? O Governo do Piauí não tem uma política cultural voltada à preservação do patrimônio histórico e cultural do Estado?

João de Deus Netto disse...

Conheci o Laurentino Gomes no Salipi deste junho passado. Estas e outras referências ao Piauí que estão acontecendo agora deve-se a muito ao prof. Cineas Santos, idealizador do salão que já bole com a cabeça de muitos figurões do mundo literário brasileiro. Pra variar, se fôssemos esperar por iniacitivas de governantes de todos tempos do Piauí, ainda não estaríamos no mapa.
O escritor Laurentino Gomes nasceu e mora em Maringá, na mesma cidade em que moram o Rui Mamede Lima e o Júnior do finado Chico Araújo.
O escritor paranaense fez referências elogiosas às minhas caricaturas de escritores que estavam expostas na sala de bate-papo do salão e ficou também surpreso quando soube que o artista campomaiorense aqui morava em Curitiba. Realmente, estou bem longe de casa.
É isso.

zan disse...

O ZéMiranda Filho, que eu chamo na initmidade apenas ZéFilho, herdou uma das qualidades do pai dele, que era brigador e ranheta, marrento como se diz hoje, não fugia duma polêmica por pouca coisa. Cresci vendo ouvindo sem entender muito bem a pinimba que tinha com o primo Sigefredo Pacheco, de quem era adversário político. Se candidatou pelo menos uma vez a vereador, não se elegendo. Leitor compulsivo de jornal, esperava todo dia a passagem do Expresso de Luxo, para receber um exemplar do jornal "O Povo", de Fortaleza, de quem eu particularmente gostava de ler a parte de futebol (comecei a ler de verdade lendo revista de esporte nos idos dos 50 e 60...). Essa característica de ir fundo nas discussões, do ZéFilho, era marca do estilo jornalístico do véi Zé Miranda. Tenho na memória passagens inesquecíveis de sua vida, nos últimos anos, quando eu aparecia por aqui de féria, puxava conversa com ele, que me contava passagens hilarias e picantes de sua vida de estudante de Odontologia em Fortaleza.

Sabrina Uchôa Miranda disse...

José Rodrigues de Miranda, que tinha maior apego ao jornalismo, exercia a profissão de cirurgião-dentista como poucos. Ele teve que abandonar esta carreira, infelizmente, ainda na década de 60, por problemas com a saúde, se licenciando e depois de aposentando. Teve também que pedir dispensa da FSESP, porque deram a ele uma função que não tinha mais condição de desempenhar, que era a de trabalhar com dentes de crianças nas escolas. Não tinha mais nervos pra isso. Criança chorona pra ele era fogo. Mas depois de todos esses anos, muitos homens e mulheres de idade mais avançada têm ainda em suas bocas obturações, pivôs, dentaduras, aparelhos de prótese feitos por ele, com certeza. Sei da história de uma irmã de um dentista de Teresina que todas as vezes que precisava de serviço protético ia a Campo Maior pra mandar o Dr. Zé Miranda (o "seu" Zé) fazer. E era irmã de dentista. Ela só confiava no trabalho do meu avô.

Silveira Lacerda - de Niterói (RJ) disse...

Atenção garotada:
UDN e PSD era como se fosse agora DEMO, PSDB versus PT, PMDB. Que fique bem claro de quem se tratavam. O Dr. Zé Miranda, pelo visto, era da corrente do bem. Isto sempre existiu e existirá sempre, na política. Portanto, gente jovem, muito cuidado na hora da escolha. Pesquisem!!!

José Miranda Filho disse...

Venho, de público, sensibilizado, externar agradecimento ao Silveira Lacerda pelo seu valioso acréscimo ao meu texto e a outros mais, como o do ZAN. Agradeço-lhe, especialmente, as palavras de alto valor afetivo para mim, a respeito da opção política do meu pai, José Rodrigues de Miranda.
Cordial abraço, Silveira.
Aproveito para aqui, também, dizer ao João de Deus Netto que lhe estou agradecido pela inserção do meu texto, o qual lhe enviei como simples comentário (seguindo o do ZAN), mas promovido pelo João à "patente" de matéria jornalística.

Marcílio Uchôa Miranda disse...

Juditão: acabo de ler noutra matéria deste blog o de que não gostei, o que não aprovo, e o melhor que fará, por questão de educação, será se corrigir. Olha, cara, a Praça Luiz MIRINDA é outra, é a da prefeitura. Pra teu governo: Praça Luiz MIRANDA. A praça onde morou meu avô é a Praça José MIRANDA. Olha, que nome é esse que tu colocaste na minha família? Qual é a tua intenção? Não vem com ironia não. Não sabes que é bom respeitar as famílias, sobretudo as conterrâaneas, pra ser um bom campomaiorense? Agora é que compeendi porque o Zé Miranda Filho tá te tratando por Judit(inha). É tratar com a mesma moeda porca. Presta atenção: aqui na minha família só tem cabra macho, como se diz no Nordeste. O que pretendes com essa insinuação - Mirinda? Porém, pelo que sei, ÃO é aumentativo masculino, mas JUDIT (com E ou com H) é nome de mulher Eu te pergunto, então: o que tu és mesmo?

Judilão disse...

Marcílio Mirinda...Quem tu és?
Eu posso ter me equivocado com o nome da praça, mas como ta em família, pra mim tanto faz se Luiz Mirinda ou Zé Mirinda. Fico a imaginar como voce é macho. Aquí em nenhum momento vou baixar o nível. Como é que pode um mirinda ser tão grosseiro. Vaí procurar o que fazer que é muito melhor marcílio uchoca mirinda.
Deixa eu quieto aquí na minha fazenda em Roraima...
Estamos preparando a terra pra plantar arroz...Eu sou apenas um rapaz, campomaiorense que nasceu no rabo da gata e me criei perto da igreja do Rosário...
Voce deve ser o hetero da família mirinda não é mesmo?
marcílio ochoca mirinda, na minha família, cabra é femea mesmo, o bode é que é macho...
Se a cabra for macho, então ela é sapatão, tou certo ou tou errado?
Só te falo uma coisa...só tenho medo de uma pessoa se ela morrer duas vezes, senão, não tenho...
Pode ser o mirinda que for...Entende?
marcílio uchoda mirinda, por que é que voce pegou "AR" tão fácil assim?
Não me ligue mais, entendeu?

José Miranda Filho disse...

Oportunas e de feliz iniciativa as intervenções de Lucas, Zé Neto, Sabrina e Marcílio, netos do Dr. José Miranda.
Não foi privilégio apenas daquela turma dos primeiros comentários alusivos a esta matéria buscar o lazer na Praça José Miranda (a Praça Luiz Miranda é a da prefeitura, como informa acertadamente o Marcílio). Embora tenha nascido na casa da Dona Lelé Portela, esquina da Av. Vicente Pacheco com a Rua Lysandro Pereira, alugada pelo meu pai na época, vivi vivemos) durante muito tempo, a começar da infância, juventude inteira, em casa defronte ao citado logradouro. Neste, incluíam-se desde reuniões só de bate-papos entre amigos, até brincadeiras como bang-bang, espadachim, patrulha, pelada de futebol... Minha exclusividade era jogar no gol e, modéstia à parte, era dos melhores na posição. Só não me profissionalizaria depois, como fez o meu irmão - goleiro - Icade (Luiz Cláudio) porque não tinha porte físico apropriado. Era tão franzino, apesar de alto, quanto uma carnaubeira, e não me sentiria à vontade atuando num campo de futebol, em jogos de verdade; a timidez não me permitiria. A praça abrigou também um parque de diversões permanente, mandado instalar pelo Prefeito Oscar (Oscarzinho) Castelo Branco Filho, pleiteado por meu pai, e onde brincamos muitos meninos, muitos amigos, cujos nomes prefiro omitir para não cair no lapso de esquecer algum(ns), os quais se dispersaram pela força imperiosa do tempo; uns até falecidos. Naquele local, na própria residência de meu pai, tivemos o seu consultóio odontológico e, posteriormente, o jornal "A Luta". A praça era também endereço de filial da Casa Morais, de matriz em Parnaíba, sob a gerência do Sr. Antonio José Caracas, de muito conceito na cidade, um dos fundadores do Caiçara E.C. O prédio passou depois à casa comercial do Sr. Dayton Carvalho, consultório médico do Dr. Domingos José de Carvalho, oficina eletrônica de Afonso Miranda, agora sob os cuidados do filho Afonsinho, mas noutro local da praça, todos cidadãos de conceito também. Ali existiu a importante loja de Deusdedith Leite Mello (o introdutor do futebol em C. Maior) e de seu irmão Agenor Leite Mello. A mercearia de Zezinho Lima. A oficina de Gusmão Andrade, as oficinas de bicicleta já citadas acima e a do Wilson. Uma carpintaria cujo proprietário não veio agora na minha mente. A sapataria igualmente mencionada em comentário anterior. Funcionou a Rádio Verdes Campos (esquina com a Rua Siqueira Campos). E, por me referir a esquina, na do outro lado, existiu um famoso campo de peladas, denominado "Laguna" e onde atuaram muitos craques, entre os quais uns poucos seguiriam e a maioria não, a carreira futebolística. Em torno da praça residiram prestigiosas famílias, como as dos senhores Herculano Lima, Melo, Agenor Azevedo, Francisquinho Aureliano, Dr. João de Deus Torres, Luiz Rodrigues de Miranda (Major Lula), Antonio José Caracas, Dayton Carvalho (esquina com a Av. Vicente Pacheco). Para quem falou na Ana Paula, é minha irmã, viúva, sim, de Antônio Wilson Feijão, ora residindo no interior do Estado de São Paulo, com dois filhos.

JOÃO PEREIRA disse...

Reza a lenda que o doutor José Miranda, dentista formado, estava pegando a fresca a noitinha, refestelado em sua espreguiçadeira na calçada de casa, quando um homem se aproximou e perguntou: "seu Zé Miranda, onde é a casa do dr. Zuza", ao que o dr. José Miranda humildemente, como era de seu feitio, informou onde morava o "seu" Zuza.
Para os que não sabem, o seu Zuza era dentista prático, sem curso superior.

zan disse...

Tão vendo aí no que dá mexer com a mirandada...

José Miranda Filho disse...

Juditão pede que ninguém da minha família ligue mais para ele. Mas como? Enquanto se vêem comentários preciosos, como o de João Pereira, complementado pelo ZAN, aquela pessoa ali de cima continua depreciando os nomes dos outros, entre outras coisas sem propósito de ser humano. Continua teimoso como mula, dizendo que pau é pedra e vice-versa... E pronto! Não se sabe de onde retirou o Mirinda e, por último, o Uchoca. Não há, entre os Miranda, ninguém baixando o nível de comentário, não, seu Juditão, como você afirma. Não será o contrário? Em tudo o que falo neste blog, como em qualquer outro, ponho sinceridade e seriedade. Ao passo que você tem outra fama. Enquanto você faz pilhéria com os nomes dos outros, a exemplo do ZanFilas,adota para si um pseudônimo (apelido) estranhíssimo; tem a coragem de discordar? Que usasse um apelido masculino, viril. Pra seu governo, vou lhe passar o significado do nome MIRANDA, de origem luso-brasileira. A palavra vem do latim (língua dos antigos romanos) - MIRANDUS (você pode adotar este também, que aqui deixamos de nos importar, pois, pra nós, suas alterações tanto faz que sejam assim ou assadas, como disse em relação com as Praças Luiz Mirinda e Zé Mirinda. Mirandus significa digno de admiração, maravilhoso. Quanto ao nome UCHOA (honrada família de minha mãe, de Pedro II e adjacências), é de origem espanhola. Como, segundo suas próprias palavras, você pertence à família de bodes e cabras, certamente, podendo também ser de aves, (u)choca deve ser a pata (fêmea do pato) de alguém da sua família (que ela me perdoe ao introduzi-la aqui, mas lembrando que você a inseriu, maldosamente, no seu comentário. Cabras e bodes...! Depois que se passou para a região Norte, está dando uma de esquecido das coisas do Nordeste? É só escutar a música do rei Luiz Gonzaga (quem é, aí, o rei do merengue?) e consultar os dicionários. É cabra-macho, sim, senhor! É palavra brasileira, especialmente nordestina, que quer dizer valente, corajoso, destemido, sem significar briguento, arrumador de confusão, ter aquela vontade de pular ao pescoço dos outros sem motivo (leia um comentário noutra matéria sobre isto). Cabra-macho também é o mesmo que cabra da peste. Agora, se, na sua família, "cabra é fêmea mesmo e o bode é que é macho" (frase da autoria de Juditão), que família esquisita é a sua, hem?! Eu não sabia se vocês - com o pedido de perdão a seus familiares novamente - pertenciam à espécie de caprinos!!!

José Miranda Filho disse...

Ah! A piada criada pela sua imaginação fértil, relacionando Miranda com argentinos, foi de absoluto sucesso. Campo Maior inteira se dobrou em gargalhadas. Está se perdendo enfiado nessa selva; procure os produtores do Zorra Total, Praça É Nossa, Pânico na TV, que fará melhor negócio. Quero lhe lembrar que não parta para outro tipo de deboche, apontando defeitos físicos nos outros, porque isso é coisa de juditinhas, não de Âos (de homens). Está bem insinuando que é um tipo de Apolo, de Narciso (admirando-se da própria beleza, nesse mundão aquático que são as reservas ianomâmis? Tenho a impressão de que sua agressividade deriva do complexo de haver nascido no "Rabo da Gata", pelo fato de tanto declarar o berço no qual veio à luz do cosmos, assim com um certo menosprezo. Ainda bem que saiu de lá para residir na Praça do Rosário, local mais elitista da cidade; não é desse modo que você deve pensar? Aliás, ali há duas praças - do Rosário e José Olímpio da Paz. Resta saber qual foi o seu segundo endereço. Aproveito para lhe dar, de graça, um conselho: não fique citando o antigo nome daquele conceituado bairro, não. Quem nasceu e/ou mora lá odeia tal denominação. Aquele pedaço campomaiorense, de pessoas de bem (exlui-se alguma?) tem o pomposo nome de Paulo VI. Já sei: ele foi um papa, e você um crente (descrente, parece, tendo em vista umas atitudes?). Se o bairro fosse nominado Martim (ou, também, Martinho) Lutero, quem sabe, este estaria nos seus escritos. Estou certo, o Marcílio UCHOA MIRANDA também, de que esta é a última vez que me dirijo a vossamercê. Que bate-boca mais infantil, besta, senhores! Nem que retorne armado de arco, flecha, tacape, jibóia, sucuri, vou dar a mínima. Em respeito ao dono do blog - João de Deus Netto -, a cidadãos como Neville, Elmo - que têm pessoas da família sendo aqui homenageadas -, a José Rodrigues de Miranda - o homenageado desta matéria. Pode ir você sossegado cuidar do arrozal. A propósito, este foi adquirido antes ou depois que virou crente, já que trocou a cruz das dores pela promessa de prosperidade? O arrozal o espera, homem, vá ligeiro. Passa o dia no Bitorocara... O João de Deus lhe agradece a assiduidade. Mas vá lépido, antes que as cabras, os bodes, as patas e outros bichos devorem suas sementes.
Receba meu sincero e fraternal abraço de gente, em reciprocidade ao que me mandou há dias, apesar de um abraço de jibóia.

José Miranda Filho disse...

Aproveitando a interessante história contada pelo João Pereira, posso ilustrá-la com mais esta "lenda". Conta-se, especialmente, o Zé Olímpio da Paz Filho, nosso amigo, hoje domiciliado em Fortaleza/CE, carregado de bastante humor, o que virá em seguida, sem nenhuma intenção pejorativa, depreciativa de quem quer que seja o contador da história. É bom que se ressalte aqui a amizade e a boa relação profissional que envolviam os personagens. Como já dito nesta matéria, o Dr. José Miranda encaminhava, ele mesmo, parte dos seus clientes ao Zuza. Mas também, Zé Miranda fazia questão de atender os pacientes que confiavam no seu trabalho, inclusive os que não levavam numerário suficiente. Ele dizia: "Não tem problema. Você apenas me traz o material, e não vou lhe cobrar nenhum tostão pelo serviço." E a pessoa retornava depois, conforme o aconselhado. Entretanto, tinha a resposta na ponta da língua para aquele que "conversava demais". Perguntado pelo eventual cliente quanto custaria o serviço, Zé Miranda lhe apresentava o orçamento - oral, na hora. O sujeito coçava o queixo, olhava de lado, e soltava: "Seu Zé Miranda (às vezes, nem o Miranda era pronunciado), o Dr. Zuza faz isso aí mais barato." E a conversa terminava ali mesmo: "Pois então, vá procurar o Dr. Zuza!" Por isso, meu pai não acumulou riqueza. Para ser sincero, era o mais simples entre os cirurgiões-dentistas da cidade.

zan disse...

Umas das inúmeras lembranças que guardo do meu amigo ZéMiranda pai era de ver o prazer dele fazendo gaiola de passarinho de buriti, estirado numa rede de tucum debaixo dum pé de tamarindo que tinha no quintal da casa, assobiando... ou então assando castanha de caju e eu ali por perto, querendo "ajudar" e ele "sai prá lá menino, tu vai te queimar!" Ô tempo bom, meus irmãos...

José Miranda Filho disse...

Tempos bons, ZAN, que não voltam mais! Nosso quintal grande, pés de caju, jenipapo, cujuba (que tranformávamos em caverna das "brincadeiras de cinema", como Tarzan, bang-bang, guerra), e dos enormes frutos fazíamos cuia (cuité) e capacete para brincar de patrulha e de guerra), além do famoso tamarindeiro frutuoso, que servia as frutinhas azedas e gigantesca sombra (e as goteiras nas casa; folhas secas abundando no telhado). Quem o plantou foi um padre ou um jovem que se ordenaria, cuja família ocupou a casa antes de nós. Há, ainda, a história de que ao lado de sua raiz foi sepultada uma criança (graças a Deus, nunca escutamos choro de nenhum fantasminha). A rede de tucum armada dia e noite (quem iria furtar uma rede? Aliás, não havia era assaltante (raríssimos, sabíamos até o nome de um ou de outro), exemplares do jornal "O Povo", de Fortaleza/CE e da revista "O Cruzeiro" (a única na cidade, fora as revistas em quadrinhos - das quais cheguei a ter uma mala repleta - e de esporte), aguardado ansiosamente a cada sábado, que o comerciante e distribuidor Torres entregava em casa (ele já tinha os compradores certos, verdadeiros assinantes). Mais tarde, com o progresso, um rádio (ligado a um fio comprido que vinha do interior da casa), zoando o dia todo: programas musicais, noticiários, radionovelas, futebol (começou a gostar do Flamengo por causa de mim, a quem, conforme dizia o Luiz Cláudio (Icade), com certo ciúme, amava mais entre os poucos filhos que teve). O quintal era, também, campinho de pelada, onde atuavam craques, e animados campeonatos de jogo de botão (futebol de mesa). Pois sim, Zé Miranda pai foi não somente bom dentista e jornalista, mas excelente artesão (de buriti e apenas para uso doméstico). Produziu, além de gaiolas (outro hobby era criar passarinhos; teve várias espécies), casinhas, carros, aviões, currais de gado (vaquinhas e cavalinhos de brinquedo). Eram obras perfeitas, e, se quisesse, poderia vendê-los no mercado. Com cera de fazer dentadura, produzia vaquinhas, cavalinhos; de talo de carnaubeira, cavalinhos para brincadeira de cowboy. Diz o ZAN que se recorda dele assando castanhas. Pois, em seguida, passava-as em açúcar quente, tornando-as açucaradas, mais gostosas do que comidas sozinhas. Com Zé Miranda não tinha disso não. Hoje, só nos servimos de doces fabricados, comprados no comércio. Porém, naqueles dias, nosso doce quase todo, e não passávamos sem esse quitute, eram preparados por ele mesmo; saborosos doces feitos com várias espécies de frutas, além do leite, o melhor. Zé Miranda pai foi um homem de vida no lar, caseiro, e só muito raramente dava uma saidinha. Para onde, não sei; era menino. Mas uma delas: o cinema, pelo qual tinha paixão. A propósito, o Zé Miranda filho herdou isso dele.

Francisco Macedo Júnior disse...

Zé Miranda, apesar deu ser bem mais novo que voce, Zan e cia, eu lembro-me muito dos aviões que seu Zé Miranda fazia. Como a vida da gente passa rápido. Bateu uma saudade de Campo Maior na época de minha infancia.
Valeu Zé Miranda por essa recordação.
Abraços.
Francisco Macedo Júnior

zan disse...

Pois é, meu velho irmão ZéMiranda, de tanto recordar coisas a gente se dá conta que a vida passou e a gente com ela, se lembrando dum tempo melhor e mais tranquilo. Na verdade, estamos envelhecendo e não nos damos conta disso. Me espanto quando me vejo no espelho. Por dentro um garotão querendo fazer tudo o que tem direito, por fora um veim de barba e cabelo branco.

Belchior Neto disse...

Zé Miranda Filho e todos da familia Miranda, não se preocupe não. Esse Judião não existe e se não existe, não pode atender telefone. Essa figura faz do imaginário de pessoas sem coragem e sem pudores. O que ele, se existe de verdade, mais gosta é aaborrecer as pessoas e depois quer sais numa boa. Dane-se esse fantas na imensa escuridão de sua imaginação.
Seu genitor, Zé Miranda Filho, é uma das pessoas que os campomaiorenses devem muito pelo que fez, como dentista, historiador e jornalista que foi na terrinha.
Seja sempre forte e elegante no trato com seu semelhante, pois isso é um dom e não uma falsa como é falso esse demoniado JUDIÂO.
Vou indo e sem muita pressa...

José Miranda Filho disse...

Oportunas e felizes as intervenções, aqui, do Francisco Macedo Júnior, do Belchior e, como tem feito com mais frequência, do ZAN. acrescentadas às de Antonio (de Cuiabá), Silveira Lacerda, João Pereira, citando diretamente Zé Miranda (o pai). Belchior, estou imune aos vírus dos Juditões. Como disse num dos comentário anteriores, pretendo lhes dar a indiferença como resposta, desde que eu entenda que não sejam palavras excessivamente agressivas. Quanto à idade, enfrentemos o tempo de cabeça erguida, de jovem, por que nâo? Segundo o ZAN, sejamos, por dentro, garotões, fazendo tudo o que temos direito, e com saudosismo mesmo; faz parte.
Obrigado. Abraços.

José Miranda Filho disse...

Aproveitando que o João de Deus tenha trazido de volta este post, embora sabendo que raríssimos fanáticos do Bitorocara releem ou leem (primeira vez) posts antigos, devo informar que São Lucas, Ministro da Saúde do Paraíso(*), nomeado por São Pedro, Premier do Paraíso, designou o Seu Zé Miranda para integrar o quadro de cirurgiões-dentistas da referida pátria. O "tiradentes" campomaiorense não fez questão em receber o salário micro de R$ 545,00 (epa, que coincidência!). Afinal, ele disse que, quando trabalhou na Terra, seus vencimentos, pagos aos dentistas do Estado, eram pouco mais do que o salário mínimo da época, além de ter feito muitos serviços dentários, em seu consultório particular, quase a preço de banana. Seu Zé quer mesmo é dar um jeito na boca de inúmeros banguelas lá de cima.
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(*) Para quem não lê a Bíblia, especialmente os católicos, a informação de que São Lucas, quando viveu na Terra, era médico; daí, a escolha do seu nome para tão relevante posto ministerial.

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