quinta-feira, 3 de setembro de 2009

JOVEM GUARDA

Belchior Neto, Catanã, Rogério Cardoso (neguin bom de bola!), Wagner e Carlito.
Foto: Museu do Wagner

20 comentários:

Eliane disse...

Gente, por amor da santa da hora, Belchior tu deve ter malhado muito pra chegar naquele físico que tu te apresenta ao lado do Toni Ramos fantasiado de juiz de futebol. Parece que carro que tu jogou no açude, depois caiu na tua cabeça e achatou.

De Assis disse...

Zan, esse caba com nome de meliante é teu irmão? E tu se maldizia que teu físico é desengonçado. O Catanã te passou pra trás. Quem é mesmo esse catanã?
Belchior tá parecendo aqueles cearenses que tinha acabado de chegar em Campo Maior. A cabeça parece a caixa dágua da maternidade. Esse disco do renato foi o melhor da carreira que existe até hoje. Todas as músicas são fantástica e arrepia quem curtiu essa maravilhosa época com ditadura e tudo.

Heloísa disse...

Zé Wagner,40 anos depois surgiu a banda Alphaville inspirada em tu... YMCA !!! Lembra? Inda hoje toca nos ombiente alegre. Só que o Wagner tocava muito contra baixo e era o terror das cocotas.

Pereba disse...

Esse long play é o mais arretado de toda a jovem guarda! Já esse Catanã e o Belchior com cara de quem tá com sezão.

Ze Devez disse...

A calça do belchior ele mandou fazer do mesmoo modelo da Celi Campelo e da Rita Pavoni. Belchior se tu diz que morava na rua do sol, pra que diabo tu tinha calça pra atravessar a rua da lagoa?

zan disse...

Tenho quatro irmãos, tres homens e uma mulher. Dos homens só um mais velho que eu, do primeiro casamento de meu pai. Dos dois mais novos, do segundo casamento, o que talvez se parecesse mais na pos-adolescência com essa cambada aí, o Oscarzinho, mora em Boa Vista, Roraima, pras bandas dum tal de Judilão (bate na madeira aí...se não começa tudo de novo e o pessoal perde o sono...), se criou aqui nas redondezas da rodoviária, em parte pela avó materna. Tem gente que se lembra dele aqui com o apelido de Grego. Em Boa Vista, Oscar tem uma oficina mecânica e cuida duma prole adquirida num casamento lá com uma descendente da etnia macuxi; não vejo há mais de vinte anos. O irmão pai e mãe dele, meu só por parte de pai, como ele, Isaac, mais novo uns cinco anos, mora atualmente no Rio de Janeiro, onde é gerente de banco.

Polidório disse...

Netto, como secretário da Associação dos Fiderapariga da Cidade, agradeço por ter censurado comentário desrespeitoso a nossas genitoras...Esses anônimos que não respeitam nem a mãe dos outros, não passam de fidequadrúpedes asininos dando mole pra muleque tarado na baixa da égua...

Ricardo Reis disse...

Rogério Cardoso, grande amigo. Fiquei emocionado ao ver a fotografia. Convivemos, em boa amizade, durante muitos anos: antes, durante e depois, do período de estudos em Fortaleza. Retornou cedo para o plano espiritual. Rezo agora uma oração em sua homenagem. Que o Pai Celestial o ilumine.

Judilão disse...

Zanfilas, me passa o nome da oficina do teu irmão aquí em Roraima pra ver se eu consigo filar uns consertos no meu possante, pode ser?
Abraços do seu inesquecível Judilão

Antonio - De Cuiabá (MT) disse...

A indumentária do Belchior Neto é bem original. Lembro-me muito bem dele e do Rogério Cardoso. O Belchior tem um irmão, por nome Bona? Uma irmã chamada Terezinha? A capa do disco, Netto, ficou fenomenal.

Judilão disse...

Verdade Antonio, o Bona, que na o nome verdadeiro é Bonifácio é o irmão caçula do Belchior cara de mucura que ta na foto...oh homi fêi esse Belchior...esse segundo da fila parece um talebã...o neguin Rogério ta muito invocado nessa pose...O Rogério da dona Mulata ta parecendo o homi tamanco...só couro e pau...
Oh povo fêi...credo em cruz...

zan disse...

Judilão, não dou o endereço do meu irmão s porque ele tem um hobby meio estranho:treinar pontaria em quem ele não sabe quem é direito. Como eu desconfio que tu é cana, entre outras coisas, não vou expor meu irmão ao risco de não poder mais se divertir de forma tão salutar e cristã...

Alfredo disse...

Antonio, o Bonifácio (bona) é casado e mora em Teresina. A Teresinha atualmente mora em Brasília pra donde de se retirou depois de décadas duma vida atribulada com dois proprietários de jornais que culminou com a acusação dela na morte de um deles. Antonio talvez tu te lembre que a bonita Teresinha na época fugiu com um deles, Volmar filho do coronel Otávio Miranda do jornal O Dia. Era comum as moças(mesmo!) fazerem isto, quando eram contrariadas pelos pais. Aqui em São Luiz outro dia uma filha de um amigo fez isso e o pai dela me disse que não enten deu o porque e ainda disse que acha que a filha tá ficando doida e que era mais fácil ela ter trazido o namorado pra transar em casa.

Lindalva disse...

Quando falam em Catanã, eu me lembro do papai dizendo que esse era o nome de um bandido irrecuperável, segundo a polícia, e que acabou estudando dentro da penitenciária de Teresina onde dizem se formou pra se defender.Foi isso mesmo seu Zé Acélio?

De Assis disse...

Dona lindalva se ele tiver se formado ou não é outra história, O fato é que um homi feio desse eu num soltava era nunca. Como ia ficar nossas crianças se deparando com um cara que tem um corpo desse todo fora de esquadro. Zan tu parece o Jánekini.

Fabíola disse...

Heloisa diz logo que a banda Alphaville é a banda mais gay da história da música e que de quando em vez aparecem os clones. Não entendo porque os bichas dessa banda se vestiam de macho, ainda bem. Hoje em dia é tudo fantasiado de mulher que chega a ser assombrozo e ridículo. Mulher é mulher, homem é homem, mesmo que tenha essa opção sexual.
Meu tio tem uns cedêzão que ele chama de log play dos Renatos que acho bacana e são letras traduzidas dos Beatles a maior parte.

Anônimo disse...

Cada qual mais invocado...

acelio correia disse...

Acélio Correia fala sobre "Catanã"

Cara Lindalva,

O pistoleiro Catanã era natural de São João do Rio do Peixe, na Paraíba, proximidades de Cajazeiras. Pistoleiro de dupla identidade: Joaquim Leandro Maciel ou Francisco de Assis Brasil, "atuou" também no Ceará e Piauí, na década de 50. Foi preso pelo então governador de seu Estado natal, João Suassuna, em uma campanha para acabar com o banditismo em plagas paraibanas.

Conta-se que Catanã ingressou na seara do crime, por motivos semelhantes aos do cangaceiro Lampião, com dezessete anos de idade, para "vingar" a morte de seu pai, um pequeno lavrador do sertão paraibano. Em sua trajetória aceitou várias "encomendas" e deixou um longo lastro de mortes, a partir de seus vinte anos. Fugindo de uma perseguição policial refugiou-se em Valenca-Piauí. Em 1.947, morava em Crateús-Ceará, cidade que também abrigou o Tenente Bezerra, matador do motorista Gregório, na cidade de Barras-Piauí, que dizem "obra" milagres, tendo um monumento em sua memória, às margens do Rio Poti, em Teresina.

De Catanã diz-se que após ser "contratado para uma encomenda" e depois de receber a foto da futura vítima, começa logo a dizer que estava sentindo raiva do infeliz daquela fotografia.

Afirma o perito Vital Araújo, que conheceu Catanã, que este foi capturado em Fortaleza e recambiado para Teresina no inicio dos anos 60, pelo Tenente Veras, a fim de responder por crime cometido em terras piauienses(morte de um motorista dono de jipe, nas proximidades de Demerval Lobão-Piauí).

Em conversa com o Major da Policia Militar do Piauí, hoje advogado, Dr. Gerardo Alves de Almeida, que também conheceu Catanã, recebi a informação de que o detento, cumprindo pena na antiga penitenciária de Teresina(hoje estacionamento do Ginásio Verdão), lia vários livros de direito e instruiu vários apenados com vista à obtenção de algum benefício legal.

O jornalista piauiense, Deoclécio Dantas, em artigo publicado no Jornal Folha da Manhã, tendo entrevistado Catanã, na velha penitenciária de Teresina, afirma: "Vivia cercado de livros com intuito de estudar o curso de direito e demonstrava arrependimento das vidas ceifadas, muitas delas pelo prazer de ver a capemba do olho virar”.

Acrescenta Deoclécio Dantas que Catanã em razão de seu bom comportamento, tinha liberdade para sair da penitenciária, aos fins de semana, onde aproveitaria a "liberdade" e continuaria a sua prática delituosa.

O Capitão Astrogildo Sampaio, fora designado pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí para investigar as "saídas de Catanâ aos finais de semana". Catanã foi encontrado morto, numa casa no bairro Piçarra, em Teresina, vítima de envenenamento, como queima de arquivo ou desavença de seus comparsas na partilha do lucro, deixando incompletas páginas de um novo inquérito policial e uma lacuna na crônica policial.

(maiores e melhores informações sobre o pistoleiro Catanã poderão ser obtidas por meio do escritor José Fortes; jornalistas Deoclécio Dantas e Theddy Ribeiro, perito Vital Araújo e Major Gerardo Almeida)

Judilão disse...

Zé Acélio, quer dizer que na época dessa foto esse catanhã já era nó cego?
E o indivíduo ainda tirou uma foto parecendo aqueles terrorista do talebã...

Alfredo disse...

Rapaz, que aula de história, mesmo que sendo tão tenebrosa, mas é a nossa história. Valeu grande comercialino.

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