domingo, 1 de novembro de 2009

Mídias

Pouco antes de morrer, o jornalista e escritor Reginaldo Lima me procurou para juntos criarmos e editarmos um jornal em Campo Maior. Sugerí que adotássemos um formato tablóide e com cara de revista. O Reginaldo não chegou a ver a arte do " O Campomaiorense", título sugerido por ele para homenagear o primeiro jornal da história de Campo Maior.

SOBRE OS COMENTÁRIOS

Nosso moderador não será censura. Discussões e discordâncias serão sempre bem-vindas e agraciadas à moda da casa com tapete
verde-campo, cafezinho, doce de casca de limão, suco de bacuri ou sambereba de buriti com farinha (massa!). No caso de alguma disfunção cerebral provocada pelo teor de algum comentário, aconselhamos a procura do local mais próximo e adequado para aliviar este tipo de desconforto: no final do corredor que leva até a cozinha, encontra-se um quintal com um poço a meio caminho de um pé de seriguela, de onde a pouco mais de dez metros encontra-se uma “casinha” onde se lê rabiscado na porta a palavra “sentina”... Esqueceu o papel... (não vai dar tempo).

12 comentários:

Antonio - De Cuiabá disse...

Uma pena, Netto, que o projeto tenha ficado no papel. Como jornalista profissional, já idealizei e coloquei em prática muitos desses projetos - jornal, revista... -, aqui em Cuiabá Comecei na mídia impressa, como repórter e, depois, editor de jornais, além de trabalhar em assessorias de Imprensa. Hoje, estou na mídia eletrônica, mas nunca me afastei do impresso, que exerce na gente uma espécie de magia. Assim como o livro, que, certamente, nunca perderá o reinado para a Internet.
Lembro que Campo Maior teve o jornal "A Luta" (né isso mesmo?). Sem nunca imaginar que, um dia, iria virar jornalista, passei a admirar o veículo, do qual lia até anúncio classificado (pouco, mas tinha).
Bom seria se o projeto do "Campomaiorense" tivesse saído do papel. O layout ficou muito bom. Na última vez em que fui a Campo Maior, há uma década e meia, eu encontrava dificuldades para obter jornais, inclusive, da Capital. Só quando viajava a Teresina, e comprava tudo que havia do gênero nas bancas. Hoje, Campo Maior não comporta um jornal, mesmo que seja semanal? Falta mão-de-obra? Recursos? Interesses?

Adalgisa - Teresina disse...

Antônio, as pessoas aqui agora não dão muita bola pra leitura não. O negócio aqui é moto, carro, forró e lógico muita cachaça. Tá tudo muito bonitinho mais muito boçal também. A capital ainda tem os três jornais super modernos mais com tiragens minguadas e claramente se vê que já estão mudando para os site com aquelas tvzinhas sem-vegonha ali incluida na primeira pag do site. Os jornais hoje divulgaram que Teresina é a quarta capital nordestina em numero de carros e a nível nacional passou até a sua Cuiabá, muito mais progressiva, creio. Resumo, Antonio, tá tudo bem maquiadinho, torres de condomínio de luxo pipocam mensalmente em Teresina, Shoppings luxuosos paralelo a babaquice dos filhinhos de corruptos e da juventude pobre jogada pra bandidagem do tráfico adotar.
Não adianta, sem educação não vamos pra lugar nenhum. Vç viu aqui no excelente blog a reação destes tipos quando se fala em alguma coisa séria que traga proveito pra cidade. O que é chocante também é que tira do sério até as pessoas que se julgava equilibrada. Peçamos a Deus que não deixe o Netto lá na longíncua Curitiba do pequeno primeiro mundo brasileiro, que acabe este excelente Bitorocara.
Um abraço e não suma, tenho vistos seus comentário, o jornalista campomaiorense lá do Mato Grosso. profissão lindíssima exercida por uma pesoa que teve que sair da terra a décadas creio que em condições que passava longe das facilidades que esses alienados tem agora.
Um abraço.

Germano - Teresina (PI) disse...

Antônio, a leitura de jornais não é páreo para conversas intermináveis em todo canto sobre motos ou carros regada a muita cachaça aqui na outrora culta Campo Maior. Em Teresina não é diferente com seus três principais jornais muito modernos, bem feitos mas com tiragens minguada. Dá pra sentir que eles também estão se mudando para sites com aquela Tvzinha de araque que tem no lado de todos eles. Estes jornais virtuais também estão lotados de anúncios. Pelo menos os custos com estes jornais não chegam a metade do que se gasta com máquinas, papel e do cheiro bom dele impresso. O resto, Antônio, é a boçalidade se alastrando na tubada como diz o cabôco, movida a forró de péssimo gosto e de axé que exala cheiro insuportável, tudo com a participação dos filhinhos de papai corruptos e com os jovens pobres sendo recrutado para o exército do tráfico. Sem educação e estímulo a cultura não poderia se esperar coisa melhor. No mais tá tudo bem bonitinho com uma boa maquilagem.

Alceu disse...

Quando se quer falar sério, não tem baixaria que impeça. O Germano aí fez um resumo bem nítido do que acontece é pelo pais todo. Claro que aqui o rombo é maior pelo estímulo ao que já tá esculhambado. Netto vai lá, mete bronca na moderação. Essa comparação com a sentina ficou muito boa e divertida.

Luzia Oliveira - Manaus (AM) disse...

Agora vai, sr. Netto. Deve ser triste ter que, de alguma forma, barrar informação, mas neste caso nem informação é. Já comentei aqui a algum tempo , na matéria com os tubinhos da Gracinha Torres e suas amigas, mas tive que recuar um pouco devido as provocações gratuitas. O Bitorocara está cada vez melhor, feito com muita competência e amor a nossa terra.
Um abraço a todos.

zan disse...

Penitencio-me aqui de ter contribuido de alguma forma para que essa moderação acontecesse. Às pessoas que reagiram mau a meus comentários, peços desculpas e espero reencontrá-las em situação menos desconfortável. Não sei se conseguirei fazer os comentários irreverentes e provocativos que costumo fazer sabendo que eles passarão por um filtro. De qualquer forma, acato (não teria como não acatar...) a decisão de ter-se usado deste recurso para evitar o constrangimento que o tiroteio que aconteceu provocava na maioria dos visitadores do blog.

Antonio - De Cuiabá disse...

Gostei do comentário mordaz do Netto sobre os comentários no blog. Acredito, pelo teor, que não há motivos para censura. Essa palavra é bem sinistra. Mas, as observações do Nettão são interessantes e oportunas, por trazerem à memória situações inusitadas. Como essa da "sentina", também conhecida como latrina e que, numa época em que Vigilância Sanitária não existia e as regras básicas da higiene não eram levadas em conta, imperava na maioria das residências. Sambereba (ou sembereba?) da buriti (quem não ingeriu?)... Sugestão de pauta (se é que já não foi publicado a respeito) para o blog: os áureos tempos do Campo Maior Clube, do Grêmio Recreativo...; o antigo Mercado Municipal, a Estação Ferroviária, Monsenhor Mateus...

Jacinto - de Sobradinho DF disse...

Antonio cresci vendo e desgustando a "sambereba", com "a" mesmo. Pelo menos lá em casa era assim na boca de todos. Pode até ser que a escrita com "e" seja a certa, mas o povo é sábio quando quer se fazer entender.

João de Deus Netto disse...

Jacinto, diz a lenda que "for all" (pra todos), era a festa que uma empresa inglesa fazia para os funcionários e habitantes de uma cidade do interior pernambucano onde construiam uma ferrovia; depressinha o povão tascou o nome de "Forró" e todo mundo passou a entender. Já o grande folclorista potiguar, Câmara Cascudo - e eu fico com ele - dizia que, na verdade, trata-se de uma derivação da palavra de origem africana, "forrobodó", que em linguajar Banto quer dizer, "arrasta-pé". Tem mais a ver com o povo e nadica de nada com essa coisa que se escuta e se dança hoje por aí.

zan disse...

Belchior Neto está querendo lançar aqui uma revista mensal chamada Campo Maior em Revista até o fim do mês. Sou um dos seus colaboradores no projeto.

De Assis disse...

Zan todo dia que passo por aqui te encontro dizendo que o Brexó vai abrir uma revista em Campo Maior e eu não vejo e não tenho noticia do diaxo dessa revista. É todo dia. Que que vai ter nela, é crime, politica, futebol que que é? Tomara que tenha coiza engraçada pro mode nos rir que tá tudo que é só craqui e poutra porcaria. Ele é que é o dono? Então é só futebol e corrida de carro na parede do açude.

zan disse...

A revista do Brechó é que nem o brechó do simão pedro em teresina, tem de tudo... tou trabalhando matérias aqui sobre os times de futebol, o assassinato do frança catura, a reinauguração do prédio da câmara, uma matéria possível sobre o blog bitorocara, o que mais? A revista tá previsto pra sair no fim do mês, em lançamento na AABB, dia 28, segundo o Brecha... é só dizerem que eu não faço nada além dos comentários no blog, que aparece o que fazer... é praga, mesmo...

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