O Bitorocara se rendeu às inúmeras cobranças chegadas por E-mail, pedindo mais "matérias" com a "gloriosa" rua da Terra dos Carnaubais. Fomos no baú e resgatamos mais estas pérolas da rica e devota vida mundana de Campo Maior.
“A elite vivia em boas farras e a cidade era detentora do maior número de cabarés do Piauí. Fazendeiros e comerciantes mandavam buscar mulheres em outros Estados; era a força do poder econômico, oriundos da cera de carnaúba e do gado”. (João Alves Filho, no seu livro Mateus Rumo ao Céu, sobre a prostituição em Campo Maior)
De princípio, em entrevistas se conseguiu revelações como essas: “O major Honório Bona afirmava que enquanto fosse vivo a prostituição não acabava na Rua Santo Antônio” (Informação verbal anônima). Um ex-frequentador da zona do meretrício afirma: “As mulheres vinham determinadas primeiros para certas personalidades locais, depois elas ficavam por aqui, vendendo seu corpo para os outros”. Depoimento de outro ex-frequentador da rua, que fala de sua vida de boêmio, explicita bem essa questão ao dizer: “Eu andei, muitas vezes, não nego. Eu me lembro de ter visto muita gente importante de Campo Maior na rua Santo Antônio”. E por fim, o cronista João Alves Filho confirma esta tese ao proferir: “De elevado poder aquisitivo, este município importou belíssimas mulheres que serviram na vida fácil aos Senhores Burgueses”.
*O cabaré Bataclã citado no título do post, foi durante muito tempo o local de encontro diário dos abastados coroneis do cacau, nos tempos áureos da cacauicultura na cidade de Ilhéus, Bahia.
Fontes: Rua Santo Antônio – A Prostituição feminina em Campo Maior - Celson Gonçalves Chaves. Arquivo: Bitorocara+ , Escritor, João Alves Filho.
ODE INTERPLANETÁRIA
João de Deus Netto
O poeta campomaiorense Elmar Carvalho tem uma bonita ode interplanetária escrita na primeira metade dos anos 80 em homenagem a um quarteirão no centro da cidade de Campo Maior, PI, onde ficava localizado um cabaré composto de mais de uma dezena de casas, todas de propriedade do glorioso Santo Antônio, padroeiro da cidade. Era uma espécie de Shopping do Prazer, onde você fazia o contorno da “quadra”, olhando e pesquisando as "vitrines", na ânsia de encontrar, o mais breve possível, o melhor manequim que encaixasse no seu furor. Era bem legalzinho, lá. Digo legal, porque não havia a menor possibilidade da pessoa contrair o criminoso HIV. Reclamava-se que tinha muita blenorragia, esquentamento, cavalos de várias raças, inclusive, um bizarro, com crista; tinha sífilis, “chato” (o onipresente também)...Nada que um comprimido de Tetrex, uma Benzetacil nos “quarto”, ou que o Sr, Nascimento da farmácia, não exterminasse, mesmo com os urros e esturros, denunciando para a metade da cidade que alguém tinha "dançado" na Santo Antônio.
Celson Gonçalves Chaves
“Olha, nessa zona, a gente é obrigada a beber sem querer, é obrigada a aceitar qualquer homem que a gente nunca teve e nem viu; ninguém gosta disso; estou aqui por falta de apoio!”
A vida não era fácil para mulheres que perdiam a virgindade fora do casamento. A perda da virgindade seria motivo de execração por parte da família. E para aquelas que não se encaixavam dentro desse ideal cristão – as prostitutas – o preconceito era esmagador sobre as escolhidas para trilhar o caminho da difícil vida fácil. No código de postura da cidade de Campo Maior, aprovado em lei nos anos 50, tem no seu capítulo X, do sossego e a ofensa à moralidade e segurança pública, rezada da seguinte forma: “Art. 87º É proibido estar ou transitar nas ruas e praças desta cidade de nu indecentemente vestido ou disfarçado com roupa imprópria do seu sexo”.
Entre Meretrizes e Clientes
O Ritual da Bacia
“Naquela época, era época da bacia; acho que era humilhante para a mulher, mas elas faziam isso mesmo(...) ela pegava a bacia com água; tinha os depósitos de águas e lavava o pênis do homem com sabonete e enxugava. Isso, ninguém pedia, nem nada. Isso era da cultura”. (depoimento anônimo)
Fellinianas
A aguçada inspiração pejorativa de alguns cronistas e entrevistados anônimos ao descrever o perfil das prostitutas:
Rua Santo Antônio, com suas musas famosas, como a Paturi, a Chica Galinha, a Bate Marchas, a Bola Sete e a Maria Caça Homens. (Jornal Alfarrabos)
Era Forquite; por que Forquite? Porque só tinha um olho fundo e remelento. Tinha também a Piranha, a Lanzuda, a Moe-de-Vara (...), tinha a Maria Cal e a Cotinha.
Vênus da Planetária
E finalmente, na definição poética de Elmar Carvalho:
Calipígia, de belas nádegas navegantes,
de bela bunda popozuda e rebundolantemente ondulante,
de ondulante ancas e colos coleantes
Por mares Bravios de cios
Fontes: Rua Santo Antônio – A Prostituição Feminina em Campo Maior: Celson Gonçalves Chaves - Zona Planetária: Elmar Carvalho;
Jornal A Luta
“A elite vivia em boas farras e a cidade era detentora do maior número de cabarés do Piauí. Fazendeiros e comerciantes mandavam buscar mulheres em outros Estados; era a força do poder econômico, oriundos da cera de carnaúba e do gado”. (João Alves Filho, no seu livro Mateus Rumo ao Céu, sobre a prostituição em Campo Maior)
De princípio, em entrevistas se conseguiu revelações como essas: “O major Honório Bona afirmava que enquanto fosse vivo a prostituição não acabava na Rua Santo Antônio” (Informação verbal anônima). Um ex-frequentador da zona do meretrício afirma: “As mulheres vinham determinadas primeiros para certas personalidades locais, depois elas ficavam por aqui, vendendo seu corpo para os outros”. Depoimento de outro ex-frequentador da rua, que fala de sua vida de boêmio, explicita bem essa questão ao dizer: “Eu andei, muitas vezes, não nego. Eu me lembro de ter visto muita gente importante de Campo Maior na rua Santo Antônio”. E por fim, o cronista João Alves Filho confirma esta tese ao proferir: “De elevado poder aquisitivo, este município importou belíssimas mulheres que serviram na vida fácil aos Senhores Burgueses”.
*O cabaré Bataclã citado no título do post, foi durante muito tempo o local de encontro diário dos abastados coroneis do cacau, nos tempos áureos da cacauicultura na cidade de Ilhéus, Bahia.
Fontes: Rua Santo Antônio – A Prostituição feminina em Campo Maior - Celson Gonçalves Chaves. Arquivo: Bitorocara+ , Escritor, João Alves Filho.
ODE INTERPLANETÁRIA
João de Deus Netto
O poeta campomaiorense Elmar Carvalho tem uma bonita ode interplanetária escrita na primeira metade dos anos 80 em homenagem a um quarteirão no centro da cidade de Campo Maior, PI, onde ficava localizado um cabaré composto de mais de uma dezena de casas, todas de propriedade do glorioso Santo Antônio, padroeiro da cidade. Era uma espécie de Shopping do Prazer, onde você fazia o contorno da “quadra”, olhando e pesquisando as "vitrines", na ânsia de encontrar, o mais breve possível, o melhor manequim que encaixasse no seu furor. Era bem legalzinho, lá. Digo legal, porque não havia a menor possibilidade da pessoa contrair o criminoso HIV. Reclamava-se que tinha muita blenorragia, esquentamento, cavalos de várias raças, inclusive, um bizarro, com crista; tinha sífilis, “chato” (o onipresente também)...Nada que um comprimido de Tetrex, uma Benzetacil nos “quarto”, ou que o Sr, Nascimento da farmácia, não exterminasse, mesmo com os urros e esturros, denunciando para a metade da cidade que alguém tinha "dançado" na Santo Antônio.
Celson Gonçalves Chaves
“Olha, nessa zona, a gente é obrigada a beber sem querer, é obrigada a aceitar qualquer homem que a gente nunca teve e nem viu; ninguém gosta disso; estou aqui por falta de apoio!”
A vida não era fácil para mulheres que perdiam a virgindade fora do casamento. A perda da virgindade seria motivo de execração por parte da família. E para aquelas que não se encaixavam dentro desse ideal cristão – as prostitutas – o preconceito era esmagador sobre as escolhidas para trilhar o caminho da difícil vida fácil. No código de postura da cidade de Campo Maior, aprovado em lei nos anos 50, tem no seu capítulo X, do sossego e a ofensa à moralidade e segurança pública, rezada da seguinte forma: “Art. 87º É proibido estar ou transitar nas ruas e praças desta cidade de nu indecentemente vestido ou disfarçado com roupa imprópria do seu sexo”.
Entre Meretrizes e Clientes
O Ritual da Bacia
“Naquela época, era época da bacia; acho que era humilhante para a mulher, mas elas faziam isso mesmo(...) ela pegava a bacia com água; tinha os depósitos de águas e lavava o pênis do homem com sabonete e enxugava. Isso, ninguém pedia, nem nada. Isso era da cultura”. (depoimento anônimo)
Fellinianas
A aguçada inspiração pejorativa de alguns cronistas e entrevistados anônimos ao descrever o perfil das prostitutas:
Rua Santo Antônio, com suas musas famosas, como a Paturi, a Chica Galinha, a Bate Marchas, a Bola Sete e a Maria Caça Homens. (Jornal Alfarrabos)
Era Forquite; por que Forquite? Porque só tinha um olho fundo e remelento. Tinha também a Piranha, a Lanzuda, a Moe-de-Vara (...), tinha a Maria Cal e a Cotinha.
Vênus da Planetária
E finalmente, na definição poética de Elmar Carvalho:
Calipígia, de belas nádegas navegantes,
de bela bunda popozuda e rebundolantemente ondulante,
de ondulante ancas e colos coleantes
Por mares Bravios de cios
Fontes: Rua Santo Antônio – A Prostituição Feminina em Campo Maior: Celson Gonçalves Chaves - Zona Planetária: Elmar Carvalho;
Jornal A Luta
51 comentários:
Os antigos pontos de prostituição da cidade a rua Santo Antonio e o Zabelão, hoja são pastos de animais ou viram estacionamento de carro na época dos festejos, mas ainda existem aqueles clássicos bordeis com mulheres e música de cabaré (geralmente não tocam o tal forró tecobrega, o que é, com o perdão dos crentes, uma bênção para os ouvidos de quem não é chegado) na Cidade Nova e às margens da BR-343 Agora, só depois de um tempo aqui na cidade é que se descobre que nas imediações do mercado, há vários locais de alta rotatividade que se aprestam à prostitiução a qualquer hora do dia ou da noite, principalmente às segundas feiras... Como é que eu sei disso? Prestando a atenção nas coisas, gente, né nada disso não...
O Netto cumpriu a palavra: fez um registro especial da "zona planetária". A Rua Santo Antonio, quando nada, ficou na memória de muita gente boa como o local onde se teve a iniciação sexual. Conheço colegas que se vangloriavam, nas rodas de conversa sem fim, nos degraus da Matriz e nos bancos das praças Rui Barbosa e Bona Primo, de terem "perdido o selo" na rua famosa. E, obviamente, desfiavam o rosário de nomes de damas, conforme relata, no texto, o Celson Gonçalves Chaves (a propósito, o conheço?). Na última vez em que passei por essa rua, há pelo menos 15 anos, já era visível o sinal de decadência, com casas em ruínas, abandono... Uma pena.
Neto tenho um material muito bom sobre um velho conhecido nosso, viveu no meio desta dificil vida fácil, hoje mora em um abrigo de idosos em Teresina, tenho foto e biografia completa. Vou preparar e te enviar.Um abraço
Na prancheta dos arquitetos da prefeitura produz-se o traçado de uma rua ou avenida que seria a continuação da av. demerval lobão, alargando a rua santo antonio, descendo pelo campo do pacífico e passando ao lado da esquina do zabelão e indo até ao rio surubim... leiam a entrevista do arquiteto Tote Andrade que vai sair no segundo número da revista Nossa Gente, sobre isso e outras cosias...
Deixem de ser besta que isso aí é coisa da igreja e dos politicos da Câmara de vereadores pra livrar de vez a antiga sócia do put... do cabaré, deste nome do Santo que dava nome ao prostíbulos dos coronéis e empresários frequentadores de missa. Vocês tão achando que depois de pronto este projeto que o Zan falou de continuar a avenida, ela vai se chamar Santo Antõnio? Pra que, se nas urinadas dadas a algum tempo atrás, adivinha onde puseram mais uma estátua do boneco? Lá na entrada da cidade, e aí depois foi um pulo pra chamarem aquela estrada feia depois transformada em avenida da entrada da cidade de Avenida Santo Antônio. Abestados, essa gente vive disso pelo mundo afora. É que a coisa anda despencando pelos lados do catolicismo. Aposto como já tem projeto prontinho aguardando dentro de alguma gaveta da Câmara de vereadores, com o carimbo e a borracha apagando de vez com o nome do santo aliado da prostituição e outros crimes na rua que os ricaços participavam depois da inútil missa ou das novena. É só esperar a Avenida Demerval Lobão de ponta a ponta. A próxima esperteza está sendo montada no pé da serra que foi azul e abandonada até outro dia, foi só a bonita obra de Deus despertar atenção por causa do valor que tem a ecologia hoje em dia no mundo, que esses urubus do Vaiticão já estão chegando lá de mansinho com uma tal de casa da esperança. Tudo coisa de maloqueiro religioso. Vocês não perdem por esperar.
Vem de lá Zan, com defesas e explicações interesseira e ao mesmo tempo não estou nem aí, eu quero é que o mundo se exploda.
Estou bem aqui em Goiânia, próxima a Praça Latif Seba e do viaduto da Rua 85, desta bonita e próspera capital, e no próximo festejo vou aí pra fazer o que todo que se diz católico faz, encher a pança e beber muito. Quem diabo é que tá interessado em novena.
Milton, seu comentário é falho porque esqueceu de um gigantesco detalhe. Lá onde a Avenida Demerval Lobão vai se encotrar com o Rio Surubim, o senhor não disse que vai haver duas, eu falei DUAS estátuas, uma do santo Antônio e e outra do Sr. Otacílio Eulálio, um olhando para o outropra confirmar a adoração mútua entre os dois. Eu escutava muito quando criança em Campo Maior ele dizendo para uma roda de amigos entre eles meu pai que foi na beira do Surubim que encontraram a estátua, como o senhor diz, boneco mesmo, do santo e que foi levado não sei por quem para a capela onde hoje é a igreja de propriedade dele. Pois bem, mais aí o bonequinho danado de malino voltava de novo para a beira do rio com seus próprios pés ou era voando sei lá, poque queria uma morada decente senão era melhor ficar na beira do rio que era mais fresquinho. E isso aconteceu várias vezes até que a igreja decretou isso como um milagre e construiu uma verdadeira igreja pra ser sua casa. A pergunta é: só porque somos um povo pobre vamos continuar sendo chamado de idiotas, babacas, coitadinhos e outras falta de respeito?
Rapaz o que tá acontecendo hein? Mais que essa estória aí do santo voador é cabeluda não precisa de ser nem Zan de inteligente não pra gente rir de tanta besteira
É que vocês são herege e ingnorante pra não ver que o santo voador era o Santo Dumon rsrsrs ahuahua
Já vi que vai começar tudo de novo por aqui também, mas enquanto não vem o apocalipse anunciado eu diria a respeito dessas santas criaturas que um dia nos tiraram os selinhos, as santas putas, que elas foram provavelmete, para muito garoto com dificuldade de arrumar uma namorada, a válvula de escape emocional possivel naquela quadra de suas vidas ou continuam sendo a alternativa para pessoas como eu que se sentem mais que inseguros com o jogo tortuoso que significa ainda hoje em dia conquistar uma mulher, com tudo o que isso implica... aquela velha estória de você pagar por isso à vista ou em infinitas prestações pro resto de seus dias...
As motivações de quem vem elaborando a nível de prefeitura o traçado dessas avenidas que pretendem construir a partir da demerval lobão, eu não ouso especular sobre, mas a idéa é, na altura do rio surubim, fazer uma avenida que una a estrada que vem de Barras à BR-343, para desviar o tráfego de veículos pesados do centro da cidade, feita logo depois da ponte, margeando o rio até o bairro São Luis, passando pelo bairro São João.
Sobre duas coisas em venho me prometendo não fazer mais comentários aqui neste espaço: sobre religião e questões ligadas à criminalidade e violência urbana. Pra evitar que o nível das idéias em disputa não descambem pro lado pessoal da coisa.
O Bitorocara defende que, antes de começarem qualquer “guerrinha santa” particular; agressões gratuitas ou proselitismo ao fundamentalismo religioso, vamos nos concentrar no que diz a Constituição Federal, na interpretação do advogado Fernando Fonseca de Queiroz.
Texto extraído do Site JUS NAVIGANDI onde foi inserido sob o nº 1081 (17.6.2006).
Elaborado em 10.2005.
Artigo 19 da Constituição Federal
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na formada lei, a colaboração de interesse público;
A invocação de que a maioria brasileira é católica não pode ser utilizada em desrespeito à liberdade de qualquer pessoa. O estudo não trata de religiões. É direito inviolável e constitucional não nos interessarmos por elas.
E AQUI, A SOLUÇÃO PARA EVITAR QUE COMECEM A SE “ESTAPONAREM” OU TROCAREM “BOFETES”, POR AÍ:
Advogamos pela INCONSTITUCIONALIDADE da permanência de qualquer alusão a alguma religião em dependências públicas. Para os que questionam quais benefícios surgirão, na prática, com a retirada deste símbolo? Antes perguntamos: O que se ganhou quando da sua colocação?
Fernando Queiroz – Advogado
Então, procurem a lei os que se sentem desrespeitados, antes que o Tenente Sebastião entre em ação.
Seria interessante que assim como foi dito que a Constituição brasileira diz claramente que o Estado não pode privilegiar nenhuma religão em detrimento de outras, que ficasse muito claro também que, pela mesma Constituição, fazer comentários depreciativos sobre quaisquer cultos ou religiões, é preconceituoso e ilegal...
Por e-mail, leitor que não pretendeu se identificar, nos dando conta da existência de uma "rapariga" conhecida pela alcunha de "juriti" e que ele não tem conhecimento se sobreviveu. Olha, a esta altura do "bolero" do Waldick, a "juriti" já deve ter batido asas; só resta pedirmos a Deus que tenha sido pra um viveiro menos ruim, senão, para uma vida mais digna, ao lado do Todo-Poderoso.
Zan, vou me fundamentar sobre comentários preconceituosos sobre religiões. Não se pode é proibir que existam. Sei da Lei Afonso Arinos que pune preconceito racista; religioso, eu ainda não conheço. No país de tantas e burladas leis, da nisso. Consultemos então, o site Jus Navigandi, o maior Portal jurídico do Brasil e que foi criado em 1996 pelo advogado Paulo Gustavo Sampaio Andrade, o qual atualmente ocupa a função de editor de conteúdo. O Paulo Gustavo, é neto do Prof. Raimundinho Andrade, filho do saudoso Paulão Andrade.
Netto, o que eu acho que pode ser, senão ilegal, pelo menos atentatório ao preceito constitucional que dispõe sobre a liberdade de cultos e crenças, é se tecer em público comentários depreciativos a quaisquer cultos religiosos praticados no país por quem quer que seja... no meu modo de ver fere esse preceito, tentar se difamar alguém por ser espíritualista, kardecista, umbandista, católico, evangélico, budista, muçulmano, judeu, etc...
Olha aí Zan a justiça do Rio de Janeiro liberou geral que as escolas de samba pode usar a vontade qualquer imagem dos santos do jeito que quiser. É como essa lei da constituição que tem aqui no comentários que diz que o Brasil nãotem rabo preso com porcaria de papa. É que a igreja não perde a pose de ainda pensá que manda em alguma coisa no Brasil, só se for aí no Piauí. Em Juazeiro aida tem muito dessa coisa, mais já foi pior.
"Pra se localizar um cabaré na cidade é só procurar um Hotel próximo a Igreja Matriz" já sinalizava Euripedes Waldick Soriano nas suas viagens e apresentações pelo Brasil, e numa dessas paradas, o cantor alojou-se pela primeira vez no Novo Hotel nos anos 70 estacionando seu Aero Willys azul claro modelo rabo de peixe que para os padrões da época era uma curiosidade e um luxo só, foi uma correria rumo ao Hotel pois logo a notícia correu nos quatros canto da cidade da presença do artista que na época era sucesso absoluto em todo Brasil com a música dor-de cotovelo Eu Não Sou Cachorro Não que permanece no imaginário nacional e Sr. Zacarias a todo o momento anunciava a apresentação do astro cantor no Cine Nazaré logo à noite.
Findo apresentação, Waldick já tinha outro endereço da famosa boêmia Rua Santo Antonio onde o palco já estava armado e recepcionado por lindas mulheres com direito a cadeira cativa regado com muito uísque, que nos dias atuais já não podemos dizer o mesmo.
Em 2007 a atriz Patrícia Pillar dirigiu um documentário sobre a vida do cantor já muito debilitado "Waldick Soriano - Sempre No Meu Coração", homenagem ao artista que em Setembro de 2008 veio a falecer aos 75 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro no convívio de seus familiares.
MOLDURA
E na libertinagem da noite,
De uma habitação qualquer,
A famosa Rua dorme em isolamento.
Examino as recordações presas,
Na moldura de um retrato,
Perfil, feição visual,
Marca registrada,
Chapéu e óculos escuros.
HL/SP
Xavier, será que vc. não conseguiria ser feliz com a sua religião e deixaria os outros serem o que forem usando da prerrogativa legal de terem a liberdade de escolher a sua religião e vivê-la sem ter que ser ofendido e vilipediado por isso por quem quer que seja? Que raio de religião é essa sua que cria em você a necessidade de chamar o papa de porcaria... isso tem alguma coisa a ver com Cristianismo, por exemplo?
Seu Zan é que faço o estilo sair dando chicotada e prorrada que nem Jesus fez no templo. Não tem essa de religião não, tem de fé em Deus cara.
Em assunto de religião, cada um tem a sua fé. Fé é crença, é achar que aquilo em que acredita está certo e vai acontecer.
Uns acreditam na ressureição da carne, outros na reencarnação, outros, ainda, não acreditam em nada, pois acham que a natureza do homem é a mesma de qualquer outro ser vivo e que a morte é o fim de tudo.
Certeza mesmo, só teremos quando passarmos para a outra dimensão, é dizer, morrermos, e ficarmos frente a frente com o criador, ou não.
Enquanto isso, resta-nos acreditar, ter fé, seguir em frente e respeitar a crença dos outros, que no frigir dos ovos pode ser a certa, posto que nos assuntos do além ninguém pode se arvorar de dono da verdade.
Xavier, tu é porque não conhece piada de doido com Deus... Essa tua de se comparar a Jesus Cristo dando porrada nos vendilhões do templo não dá nem pra rir quanto mais pra chorar...teu caso é de internamento mesmo, te cuida...
Então a gente se encontra lá no meduna pra ver qual piada maior, a da vida de Jesus ou a de um alma de um falecido que não tem mais nem bactéria baixando no meio de um monte de doido em redor de uma messa falando com os parentes que ainda tão vivo. Ou uma boneco de pau ou de gêsso que chora sangue Tá todo muito doido o ôba.
Xavier, pelo meu doidômetro aqui, tu pirou de vez, cara... te cuida que isso tem jeito...
Valeu Judilão, bela maneira de encerrar a discussão... valeu, irmão Judilão... te devo mais essa...
Lendo esses comentários, eu só posso dizer uma coisa...Eu nunca fui na zona planetária...acreditem se quiserem, mas é verdade...
O problema mesmo são as religiões que os supersticiosos teimam em ser crença em Deus. Misturam demônios com santos, disfarçam feitiçaria no espiritismo e banalizam a fé. É isso aí.
Até a tua mãe acredita, Judilão...
É porque ela não ta mais conosco aquí nesse mundo, mas se ela tivesse ela concordaria comigo.
A gente morava perto da igreja do Rosário.
Eu só ía na casa de uma amiga.
Sou Judilão, esquecí de colocar meu nome na mensagem anterior
Meu nome?! E Judilão é nome?! Pelo menos de gente é que não é. Ah! ah! ah! Seu ZAN, esse Xavier aí tá perdido, não vai ter como se curar da sua piração, sabe? Isso porque o Meduna vai fechar dentro dos próximos 3 meses. O jeito que tem é a gente pegar ele, amarrar e jogar no rio surubim pras piranhas acabarem de vez com a loucura dele. Coitado do infeliz! Ei, já temos a av. Santo Antonio, portanto, o prolongamento da nova avenida deverá se chamar mesmo de Demerval Lobão. Será o fim da rua Santo Antônio, irmãzinha da rua Paissandu, de Teresina.
Cara, não faz isso, não, meu irmão, tu acha que existe uma sanatório pra curar todo tipo de loucura melhor que esse aqui? Presta atenção, aqui o cara diz que é Jesus, o outro diz que é Deus, o outro diz que é Santo Antonio... e por aí, vai... Tá tudo em casa, pode acessar, quer dizer, se internar...
Pessoal, me contaram uma coisa do ZanFilas que eu não consigo acreditar...
Me disseram que ele é rabo de burro...
Pai de santo da pesada...
ZanFilas isso é verdade?
Dizem que ele baixa espirito do coisa ruim...
XAVIER tú te prepara homi, pois tu tá é ferrado...
O ZanFilas ta enfeitando tua caveira com um boneco de pano...
Há doido pra tudo. Então, Xavier, você fica aqui mencionando o nome de Jesus, como se crente dele seja, desse Jesus que tanto apregoou nosso lado espiritual, à semelhança do próprio Criador, especialmente depois da morte, para afirmar que, depois do nosso derradeiro suspiro, não somos mais nem um monte de bactérias na sepultura?! Outro detalhe. Você, Xavier, prefere ver o Cristo de chicote, espancando gente, os vendilhões do templo, que trabalhavam honestamente, a despeito do lugar inapropriado, a ver o Cristo manso e humilde de coração, que, embora pregado naquela cruz, à hora da morte, ainda teve forças para falar a Deus acerca dos seus algozes: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem"? Xavier, já que se adequa ao Jesus indignado no templo, amarre à sua cintura um chicote e saia espancando os vendilhões dos templos, os seus templos evangélicos, Xavier, que vivem, para aumentar o número de seguidores a qualquer custo, vendendo aos incautos sofredores falsas promessas de prosperidade, emprego fácil aos desempregados, correção dos viciados, reuniões de lares desfeitos e muitos outros "produtos" dignos do pior mercantilismo. Os leitores do Bitorocara, incluindo-se este, que há muito vem evitando participar desse tipo de inócua discussão - já perceberam? - já cansamos de tanta lengalenga desrespeitosa de crentes contra o catolicismo, cujos adeptos apenas revidam as rasteiras provocações. Ainda não constatei aqui nenhum início de debate religioso que tenha partido de católico. Mas, costumeiramente, de evangélicos debochados. Ou de quem afirma não pertencer a religião nenhuma, apesar de ficar mais do que óbvio sua opção evangélica. Usam máscara para disfarçar sua crença, como se não tivessem coragem de assumi-la publicamente. Por quê? Observemos que, se a Constituição brasileira assegura a liberdade religiosa e consequente punição para os constrangedores de fiéis das múltiplas religiões, assim também garante o merecimento do devido respeito à fé dos seus cidadãos, sendo o contrário infringência objeto do competente castigo. Ora, Xavier, os bilinguinguins dos infernos é o seu melhor lugar, não o Meduna!
Eu sou rabo de burro, pai de santo, "baixo isprito" de coisa ruim, e muito mais coisa que tu não falou... Agora, tu, Judilão, quem és tu? Tu deve ser uma coisa tão boa, que precisa se esconder sob pseudônimo: fazenda no interior de roraima, crente, esteve aqui nos últimos festejos, diz que é amigo do prefeito João Félix, é poliglota, tem parentes na cidade, é o que se sabe a teu respeito aqui...o nome real de coisa tão boa, precisa realmente ser mantido em segredo absoluto, convenhamos...
ZanFilas, eu sou eu...quer mais?
Tu devia se orgulhar em ser rabo de burro...pai de santo...
Sou poliglota mesmo...
Nascí no rabo da gata e me criei perto da igreja do rosário...
Ei Zan rapaz, eu soube de noticia quentinha assada na comida do restaurante do Elmo aqui em Teresina que foi dita numa mesa de três por uma pessoa que mora em Campo maior quem é o Judilão. Disse a pessoa que o Paulinho Vasconcelo sabe quem é. Eita rapaz se ele for para o festejo esse caba vai levar uma kibada tão grande, a negada tá só esperando ele se aparecer lá no bar do Alberto ou no bar do Antonio Musico ou do Havai ou da barraca do Capote. Zan aparece lá pra nós te dar pelo menos uma das orelha pra tu tirar gosto com mangueira. Eu duvido que depois dessa ele se apareça. Rapaz fuxico de Campo Maior tem mesmo é em Teresina. Nem pro Elmo o cara não contou porque ele são amigo e o Elmo podia avisar ele se ficasse sabendo.
Acabou pra tu Judilão, que judilão que nada tu vai é se espantar zan.
Não censura não Neto de Deus quando as manifestação começar. Campo Maior ainda tem muito caga pau
Judilão adora se sentir objeto da curiosidade sobre quem ele é... idiotas como eu e outros mais aí nem tão ainda alimentam isso... é falta do que fazer mesmo, não tem jeito... Falar nisso, Antoin de Pádua, tu és, por acaso, o Toin Vasconcelos? Paulin isturdia botou a mão na frente duma maquina fotográfica ali no cruzamento do mercado com demerval lobão... adivinha por quê? Pergunta pro Netto... Eu prefiro não saber quem é Judilão, vivo melhor assim... Rabo de burro é uma expressão que ouvi aqui pela primeira vez quando era menino e era sinômino de mau elemento, cafageste, diambeiro (maconheiro), tarado, pedófilo, raparigueiro... por aí, tudo o que todo mundo sabe aqui que eu sou...Judilão conta aí uma novidade a meu respeito, cara... conta por exemplo que eu tou fazendo um programa na rádio Carnaúba FM, que o Netto assiste de Curitiba e me vê na webcam do estúdio, e vê também a rua do mercado, com os ônibus intupido de gente indo pra Nazaré, Boqueirão, Jatobá... cria coragem e compra uma webcam (tu deve ter dinheiro que dê pra isso,eu ainda não...) e mostra tua cara pro Brasil inteiro ficar sabendo que tu és Judilão, o maior mistério da rede... O horário do programa é 11 horas, horário local, de segunda à sábado e tu pode acessar pelo endereço:www.radiocarnaubafm.com...aparece lá com tua curriola de admiradores e comparsas...
Bem nostálgica essa foto do Corredor da Folia. Nesse close aí, a Rua Santo Antonio, outrora movimentadíssima - principalmente, às segundas-feiras -, mais parece aquelas cidades abandonadas do Velho Oeste americano, onde um velho dormita numa cadeira de balanço, um vira-lata passeia sem destino, galhos secos são levados pela ventania e se escuta, bem de longe, algum barulho no saloon com balcão ensebado. Sinistro, né? Dá um bom filme, tipo assim "A Volta dos Que Não Foram". Mas, que dá uma saudade, isso dá.
Antonio, você me brindou, aí em cima, com todo o realismo, uma cena do gênero de cinema que eu mais apreciava. Verbo mesmo no passado, porque se trata de gênero que ficou, realmente, no passado. Quanto aos títulos e atores (mocinhos), eu nem prestava atenção neles; ia emburacando no Cine Teatro Glória e no Cine Nazaré.
Antoin aí não tem mais nem nada, a rua tá mais raspada do que xereca de india. Rapaz me lembrei do carioca que foi dá um curso pra nóis no Dnocs, por causa dessa tal de xereca. Mais é isso aí, a famosa santo antoi ficou só na lembranaça dos ricos e dos pobres e dos estudantes calouro no assunto e dos professores também que nem o Zan e outros que não entregam o jogo jogado um piqueiro de vez lá no seu Antoi Nascimento. Égua, era tudo Antoin..
Pereba, tu é porque é desmemoriado e esquece tudo, eu tenho impressão que tum é chegado numa libação (vai no dicionário...) Já contei mais de uma vez aqui e alhures (essa não acredito que tu não saiba o que é...) que ainda hoje tem mulher dama na rua do santo, cara... Como é que tu diz que eu escondo o jogo, tu quer que eu conte tudo aqui e me exponha a ser rotulado de véi raparigueiro assim sem mais nem porquê? Qual é a tua, meu irmão...?
Opa opa, eu disse que tu era freguês e assumido, os outro colegas teu é que se passava de bomzinho e rapaz comportado que ia a missa e tomava benção do padre e essas coisas afrescaiada. Mais eram morto e vivo lá, e mais mortin ainda de esquentamento. Tu não, pela cara que vejo aqui no computador e que pelo pesar dos anos, tu tá mais feio ainda Zan, mais não é homem pra negar tua vida de onte, de ontonte e de alhure, eita nome feio rapaz sou mais xereca e pronto.
Pereba, não é assim também, cara, tu ora diz que eu sou casto e nunca frequentei a rua Santo Antonio, como disse o Judilão (agora vai esquenta por aqui...) Agora diz que eu sou morto e vivo no que restou daqueles antros de perdição... Deixa minha vida sexual de mão e vai fazer alguma coisa menos inutil, cara... A minha feiura eu não discuto pra não tirar do inconsciente o que eu ouvia de minha mãezinha quando ela me chamava de "meu lindo", antes de morrer quando eu tinha 11 anos... Xereca (o nome, claro...) é mais feio do que Pereba, mas eu torço pra que tua feiura seja menor do que teu nome e Xereca (o nome, claro...) juntos...
Bem, resolvi me entregar,na esperança que ninguém me veja por aqui. Usarei o Bitorocara como confessionário, com a permissão do Neto que também é de Deus.Tentei resistir ao comentário, mas fui vencido pelo desejo de contar.Nesta rua onde as portas já se encontram fechadas,graças a Deus,um dia já estiveram abertas.Era noite, bem cedo ainda, acompanhado do meu cúmplice adentrei a segunda porta a esquerda, como é mostrado na fotografia; os joelhos tremiam, o coração descompassado parecia que ia sair,a respiração ofegante,o medo me invadia. Continuando a caminhada no meio do corredor e já bem assustado, uma porta velha se abria,desta porta sai um vulto e uma voz caliente nos convida: " Ei menino, o que qui tu tá fazendo aqui? vamo tomar um banho? a chave é dois , pra mim tu só paga cinco." O resto depois eu conto, mas não digo aonde nem quando.Só posso dizer a vocês, isto não posso negar, foi a primeira vez que aos quatorze anos um ambiente visitei.
Se essa rua, se essa rua fosse minha eu mandava ,eu mandava lhe tombar ela que tombou muitos homens hoje tomba,hoje tomba minha saudade.
Rua do pecado, eita tempo bom!
Ei zanfilas tu tem aparecido nesta rua?
Não acordem o passado.
Mostra bem a fotografia o restaurante da Toinha, a mullherfazia um peixe com pirÃO DE DA AGUA NA BOCA, era Mãe do Edimar.
Passando hoje por lá vi que mais uma casa ruiu. Adeus cabaré da rua Santo Antônio
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