domingo, 28 de fevereiro de 2010

Bitorocara lembrado para medalhas...


Este blogueiro, e, acima de tudo, campomaiorense, que vos “fala”, se sente lisonjeado e duplamente emocionado pela lembrança do meu nome por parte do governo municipal, na pessoa do secretário de Turismo Marko Galeno, da equipe do prefeito de Campo Maior, João Félix Andrade Filho, para recebimento das medalhas do Mérito “Heróis do Jenipapo”, outorgada pela Prefeitura Municipal de Campo Maior, Piauí, e da medalha da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, oferecida pelo governo do Estado. A solenidade acontecerá no dia 13 de março deste 2010, por ocasião das comemorações do aniversário da Batalha do Jenipapo, na minha cidade. Não preciso nem falar da tristeza de não poder comparecer, não por outros compromissos, absolutamente, mas também por ter sido pego de surpresa e a quase 4.000 km de distância do cenário deste sangrento combate pela independência do Brasil, em terras de Bitorocara. Ano que vem tem mais, e desta vez derrotarei o "fidié" da distância.

A foto do Template - título do blog - que usarei por estes dias, foi gentilmente cedida pelo site http://www.teresinapanoramica.com/ .

31 comentários:

zan disse...

Se um dia eu for agraciado com uma comenda dessas, meu amigo Netto, vou fazer questão absoluta de ser tratado daí por diante como Comendador Zan... Não é bom nem pensar numa coisa dessas...

Anônimo disse...

ZEFERINO!!!!

Eita o nome diz tudo, o Zé Ferino, FERINO...

Se oferecendo né ZAN!!! Moço, deixe que os encarregados, ou quem tenha a função da escolha dos outorgados desta comenda lhe veja, sinta em voce um merecedor desta graça. Tenho plena certeza que voce como muitos outros campomaiorenses mereçem esta tal comenda, mas se oferecer não pega bem, não achas?

Ana Lucia disse...

Netto, parabéns pela homenagem, vc merece!

Unknown disse...

Valeu Netto.

Parabens. Merecido com toda certeza, É um reconhecimento pelo seu trabalho de divulgação de nossa terra e de reencontro dos campomaiorenses proporcionado pelo seu site.

Até Junho.

Abtaços a todos.
Benedito Bandeira da Silva Filho

zan disse...

Anônimo, na verdade eu tou é morrendo de inveja, cara, nem te conto, mas não vou deixar barato isso não. Indagora tomei um cafezinho com tapioca ali na padaria da esquina, ao lado de um personagem da cidade, meu amigo Boêmio, que também vai ser agraciado com a comenda. Claro que eu disse pra ele que depois disso eu só vou chamar ele de Comendador. Tive que explicar que comendador vem de comenda e ele entendeu. Boêmio vai receber a comenda por ter salvo a vida de quatro pessoas que estavam se afogando no açude, tempos atrás. Eu vou dar um prazo de pelo menos até o fim deste século (tu acha que eu vou morrer antes disso?) pra me darem essa comenda, caso contrário eu desisto de vocês todos... Agora, só aqui pra nós: no anonimato tu tem chances de ser agraciado com a medalha da Ordem do ZéFurreca? Fala sério...

zan disse...

Anônimo, claro que eu me ofereci pra ganhar a comenda, tu é mais perspicaz do que minha decantada genialidade foi capaz de perceber... Aqui já me ofereci pra coisa mais complicada do que isso, não entro em detalhes porque aqui não é o espaço adequado para esse tipo de confissão...

tuiuiú disse...

ESSE TAL DE ZAN FOI O CABRA MAIS INXIRIDO QUE EU JÁ CONHECÍ.
COMO DIZ O JUDILÃO, ELE FILA TUDO MERMO.

zan disse...

E tu iuiú, nem me conhece direito...

zan disse...

Agora falando sério. Houve, há, uma banalização na outorga dessas comendas por parte de prefeitos, presidentes de casas legislativas, governadores de estado, presidente da república, etc., que não invalida ou desmerece quem homenageia ou é homenageado; isso pra mim é ponto pacífico. Por deformação mental talvez eu tendo a achar que todo tipo de reconhecimento humano nem sempre significa que quem não é agraciado com esse tipo de comenda não seja digno de recebê-la. A questão é semelhante à das Academias, que com seus imortais nem sempre têm em seus quadros pessoas merecedoras de reconhecimento público como artistas. No Brasil, desde a Academia Brasileira de Letras, que têm em seus quadros poetas generais com nome associado aos piores momentos da história recente do país, passando por presidentes da república, donos de impérios midiáticos, etc., até à nossa Acale do escritor João Alves, alguns bons escritores e artistas não deixaram de ser menos importantes ou significativos pelo fato de serem ou não "imortais". Os sem medalhas ou comendas não devemos nos considerar menos dignos de recebê-las pelo fato de não a termos recebido. Comungo da ideia de que a função social do artista é transgredir, contestar padrões establecidos ou fugir dos sensos comuns que geralmente passam longe do reconhecimento dele como artista pela sociedade. Boa parte dos verdadeiros artista só são reconhecidos realmente depois que a imortalidade de fato os ungiu da auréola de desbravadores de caminhos não trilhados pela maioria.

Anônimo disse...

Eita piula ZAN!!!

Depois deste discurso você é meu "imortal" preferido, por mim já estaria na "Academia". Pense num palavreado bacana, coisa de "imortal" mesmooooo... Joao Alves ao ler este teu relato vai cair na inveja.

Este GOOGLE faz cada coisa...Pense...


DasPernas

Anônimo disse...

Eita piula ZAN!!!

Depois deste discurso você é meu "imortal" preferido, por mim já estaria na "Academia". Pense num palavreado bacana, coisa de "imortal" mesmooooo... Joao Alves ao ler este teu relato vai cair na inveja.

Este GOOGLE faz cada coisa...Pense...


DasPernas

José Miranda Filho disse...

Parabéns, João de Deus Netto, pelas significativas homenagens que lhe serão prestadas, no dia 13 de março, pela prefeitura de Campo Maior, mediante a outorga da medalha mais valiosa da Terra dos Heróis do Jenipapo, e pelo governo do Estado, com a mais alta comenda da Terra de Mafrense. É o reconhecimento do poder público ao seu valioso trabalho, já há muito tempo aplaudido pelo povo desta cidade, na divulgação da gente e das coisas campo-maiorenses. O que se lamenta é não poder receber pessoalmente as honrarias.

José Miranda Filho disse...

Quanto à nossa mais importante data, você nos deu a oportunidade de manifestação. A mim, particularmente, a chance do desabafo.
Não se pretende reconhecer a Batalha do Jenipapo nem mesmo em grande parcela do Piauí; o que se dizer de fora dele! O próprio governador, José Wellington Dias, que anualmente se encontra em Campo Maior, no dia 13 de março, quando faz tantas promessas, vetou a lei de aprovação da data 13 de março de 1823 como integrante do pavilhão estadual. A Assembleia vetou a decisão governamental, promulgando a lei. Mas o governo insiste em não promover a troca da bandeira velha pela nova.
Tudo motivado pela "derrota" dos independentes nessa refrega. De que forma celebrar derrota? De que modo homenagear perdedores? Há muitos que não atentam para o fato de que, na verdade, não houve vencedor nem vencido. E, se existiu, a vitória pendeu mais para o lado dos separatistas. Além da causa aqui frisada, há também a da politicagem e a da ciumeira.
É por isso que lhes trago os relatos das vitórias de Pirro e de Fidié.

José Miranda Filho disse...

Está bem, Netto. Talvez eu tenha sido intempestivo nesta parte do comentário.
Pois sim, quanto à nossa mais importante data, você nos dá a oportunidade de manifestação. A mim, particularmente, a chance do desabafo.
Não se pretende reconhecer a Batalha do Jenipapo nem mesmo em grande parcela do Piauí; o que se dizer de fora dele! A Assembleia Legislativa promulgou lei que insere no pavilhão estadual, mas até hoje não se promoveu a troca da bandeira velha pela nova.
Tudo motivado pela "derrota" dos independentes nessa refrega. De que forma celebrar derrota? De que modo homenagear perdedores? Há muitos que não atentam para o fato de que, na verdade, não houve vencedor nem vencido. E, se existiu, a vitória pendeu mais para o lado dos separatistas. Além da causa aqui frisada, há também a da politicagem e a da ciumeira.
É por isso que lhes trago os relatos das vitórias de Pirro e de Fidié.

José Miranda Filho disse...

Complemento aqui o que faltou na quinta linha do comentário anterior: ...lei que insere no pavilhão estadual a data 13 DE MARÇO DE 1823.

José Miranda Filho disse...

Pirro II, rei de Épiro (295 a 272 a.C.), pretendendo conquistar Roma, atravessou o Mar Jônio (Adriático), com um exército composto de 28 mil homens e 20 elefantes, e, decerto muito mais com a surpresa causada aos inimigos pelo uso destes animais, foi vitorioso, em Heracléia, no ano 280 a.C. Porém o sangrento êxito debilitou consideravelmente seu exército, com perdas em homens e material. Ao receber o cumprimento de um oficial pelo triunfo, respondeu: "Mais uma vitória como esta e estarei arruinado." Eis, portanto, a origem da expressão "VITÓRIA DE PIRRO". Cinco anos depois, em 275, foi derrotado pelos romanos, em Benevento, regressando a Epiro. A célebre frase, pois, suscita reflexões e analogias.

José Miranda Filho disse...

De tão distante século, somos transportados ao XIX, quando novo Pirro surge, na pessoa do Major João José da Cunha Fidié, português, nomeado pelo rei de Portugal para ser Governador das Armas do Piauí, tendo chegado a Oeiras no dia 08/08/1822, com a enérgica incumbência de manter a Província subjugada a seu país, na condição de colônia, depois da libertação das unidades situadas no Sul do Brasil. Em um dos principais fatos, certamente o maior, das lutas pela Independência do Piauí, acontecida a 13/03/1823, às margens do rio Jenipapo, em Campo Maior, Fidié vence os libertários dessa vila, auxiliados por habitantes de seus povoados, mercenários cearenses, entre os quais o Comandante-Chefe, Capitão Luís Rodrigues Chaves, e outros oficiais, além de alguns maranhenses. Essa batalha que, segundo historiadores, foi a mais notável pela guerra da Independência nas Províncias do Piauí, Maranhão e Ceará, tendo sido para alguns, inclusive, maior que a batalha do Pirajá, a mais sangrenta das ocorridas na Bahia, travou-se em decorrência da Proclamação da Independência do Piauí, na vila de Parnaiba, a 19/10/1822, e da Adesão da Província à Independência do Brasil, aclamada em Oeiras, então capital, a 24/01/1823.

José Miranda Filho disse...

Fidié, que estava em Parnaíba a fim de esmagar o movimento – o que conseguiu facilmente – teve que retornar a esta para restabelecer o domínio lusitano, quando se viu surpreendido pelos separatistas no Jenipapo. Tal consequência, porém, precisa ser devidamente analisada. O ato parnaibano redundou em fracasso. O êxito da revolução em Oeiras – em oposição ao que afirmam os filhos desta - é que resultou do feito em Jenipapo. O retorno do Major seria procedimento natural, mais dia menos dia, por ser a capital e sede do Comando das Armas. E Campo Maior, a exemplo de Parnaíba em face da chegada das tropas legalistas, poderia ter sido covardemente evacuada ou haver somente presenciado a passagem, inteiramente livre e tranquila, dos dominadores. Pelo contrário, foi ao encontro destes no campo de luta, com maior número de combatentes, mas incomparavelmente inferior em armas, constituídas apenas de espingardas e espadas velhas, facões, foices, machados, paus e chuços. Além de total despreparo e indisciplina militar, enquanto o outro se apresentava muito melhor armado, garantido por 11 peças de artilharia, adestrado, disciplinado. O revés sofrido pelos independentes necessita que seja também observado sob o aspecto tático. Os patriotas, entrincheirados, em duas forças, aproveitando a bifurcação da estrada próxima ao Jenipapo, para surpreenderam o inimigo, puseram a estratégia a perder-se ante uma primeira troca de tiros entre a que se postara à direita e um piquete da cavalaria legalista. A da esquerda, supondo que o combate principiara efetivamente, abandonou o local, indo ao encontro dos compatriotas, do que se aproveitou o grosso das forças , comandado por Fidié, que seguia pela esquerda, ao atravessar livremente o rio, e tomou posições vantajosas para defender-se dos atacantes. Tudo resultou mais facilmente para sua vitória, comparando-se as reais condições entre os pelejadores. Os libertários, no entanto, subtraíram parte da bagagem de guerra de Fidié no final da batalha, enfraquecendo, obviamente, seu poderio para manter-se em defesa dos interesses do reino luso.

José Miranda Filho disse...

De tal fato, entre outras razões, decorrem opiniões, entre os historiadores, acerca de vencedor e vencido. Há quem assevere tratar-se de “roubo” da bagagem. Outros, mais corretamente, de que foi um normalíssimo procedimento estratégico, em que uma força se apossou de armamento do inimigo, visando a debilitá-lo. O Tenente-Coronel Raimundo de Sousa Martins, Comandante-Chefe do exército do Poti, ressaltou que “se houve crime, fora por não ter sido roubada toda a bagagem”. José Expedito Rego diz que os piauienses não foram derrotados em Campo Maior, tendo sido a perda de parte da bagagem de guerra definitiva para a derrocada de Fidié, acarretando seu desvio de rota para a vila de Caxias/MA, onde, finalmente, viu-se derrotado. Mas o heroísmo dos separatistas e a consecução de parte dos seus objetivos são também considerados. Basta que se prossiga com manifestações a eles favoráveis. A Batalha, conforme o pensamento de Francisco Ruas, “apesar da sua rusticidade, da heterogeneidade e da inferioridade material dos vencidos (brasileiros), é um fato singular em toda a guerra da Independência. Se por um lado ilustra seu vencedor (Fidié), por outro lado honra os libertadores pelo espírito ofensivo e pela bravura que revelaram. Até certo ponto, estrategicamente, estes saíram vencedores, embora carregando o revés tático, pois conseguiram um dos seus objetivos: deter Fidié na sua marcha para Oeiras, assim preservando a vitória da revolução nessa capital”. A decepção e o temor do Major são descritas por Monsenhor Chaves como, tendo sido a vitória muito amarga, não conseguira alegrar o coração do comandante português. Ele estava assombrado com o arrojo, a valentia e o desamor à vida dos seus adversários. Se ali, quase na metade do caminho de Parnaíba a Oeiras, haviam-lhe oferecido um combate tão difícil, o que não encontraria mais na frente? Herídoto Barbeiro, em “História do Brasil”, no capítulo sobre a Independência, foi lacônico, mas bastante claro: “No Piauí, deu-se a resistência ao Major Cunha Fidié, até que foi batido em Jenipapo.”

José Miranda Filho disse...

O próprio José Auto de Abreu, o deputado estadual autor da lei que instituiu o 19 de outubro como sendo o Dia do Piauí, atribuiu como consequência da “épica e memorável resistência” a interceptação, ali, no Jenipapo, da marcha de Fidié sobre Oeiras, frisando o pensamento de Abdias Neves, segundo o qual “desde esse dia (13 de março) pode-se considerar o Piauí completamente emancipado do domínio de Portugal, pois, com a sua partida, afastaram-se, para sempre, as esperanças de abater a revolução e reconduzir estes povos à sua situação política anterior”. Anísio Brito, por sua vez, acentua, conforme Auto de Abreu, que o destemor dos independentes vencidos naquela pugna, abateu o ânimo guerreiro do governador das armas portuguesas. Completando Abreu que a hecatombe do Jenipapo, longe de quebrantar “o entusiasmo do povo piauiense tão alevantado e nobremente manifestado nessa crise de lutas em defesa das liberdades pátrias”, reanima-o briosa e civilmente, e de todos os pontos da nascente província surgem voluntários. Deduz-se, de forma cristalina, que a Batalha do Jenipapo, não implicou motivo de fugas, buscas de refúgio, acovardamentos, pusilanimidades, mas serviu de estímulo, de novo ânimo para os que dela participaram, bem como de incentivo, chamamento, convocação, engajamento de tantos outros guerreiros que dela tiveram notícias. Escreve Wilson Brandão que Fidié viu, cotidianamente, crescerem suas dificuldades financeiras e as deserções (o que digo, efeitos também do Jenipapo, vez que seus soldados ou fugiam ou aderiam aos separatistas). E no Estanhado (hoje cidade de União e à época da luta povoado de Campo Maior), que se transformara no ponto de concentração dos patriotas (em grande parte os que haviam pugnado no Jenipapo, reunidos aos novos voluntários sob o encorajamento das informações sobre a luta), bem como de refúgio a Fidié, sentindo-se este acossado e em perigo, transpõe o rio Parnaíba. Era – acrescente-se – ainda no mês da Batalha, março, dia 29, portanto, outra significativa data da história de nossa libertação e conseqüência direta da outra: 13 de março. Convém seja observado que entre elas não se travou nenhuma batalha propriamente dita, apenas escaramuças sem qualquer registro especial.

José Miranda Filho disse...

Clodoaldo Freitas, no seu célebre poema “O Combate do Jenipapo”, exposto no Monumento, finaliza: “Povo do Piauí, vaqueiros ou soldados,/quando a Pátria te chama, aflita, nesses dias,/Nessas horas fatais de transes desgraçados,/E que sabes mostrar-te abnegado e valente!/ Se Fidié triunfou, tu, ao morrer, sabias/Que a nossa boa terra ficava independente.” A hecatombe do Jenipapo, tão bem definida assim pelo dep. Auto de Abreu, transformou-se, com efeito, em Vitória de Pirro, segundo se conclui, em sã consciência, dos relatos feitos por todos os historiadores, certamente não aceita como tal por uns poucos, induzidos por pensamentos bairristas, como de coestaduanos de Parnaíba e de Oeiras.. Constata-se que o domínio de Pirro, rei de Épiro, sobre os romanos ainda demorou cinco anos, ao passo que Fidié, depois da Batalha, resistiu em nossas terras por somente dezesseis dias, e, ressalte-se, já praticamente vencido. Comemoremos, pois, de cabeça erguida, com muito orgulho, o DIA 13 DE MARÇO, o verdadeiro Dia do Piauí!

zan disse...

Meu Deus, onde é que eu vim parar: na minha peça A Balada do Caburé, o comandante Fidié é um fidiégua que não suporta banda de forró de cearense e gosta mesmo é de pancadão eletrônico... Aguardem...

zan disse...

Anônimo, o que significa aquele Das Pernas embaixo do teu comentário? Tu acha então que aquele discurso ali eu tirei do Google? João Alves, me acode aí...

Horácio Lima disse...

Curto e rápido, uma pessoa que sobrevive no Brasil por muito tempo é considerada herói? ou não.

HL/SP

zan disse...

Um campomaiorense nascido em Pedro II conseguir sobreviver mais de trinta anos em São Paulo, como vc., Horácio, vai terminar um dia virando herói e, claro, ganhando uma medalha por issso... te cuida, cara...

José Miranda Filho disse...

ZAN, o Anônimo está por fora da tua genialidade. Não sei como, mas, convivendo com tantos imortais da ACALE, ainda não te convidaram para candidatura a uma cadeira? Ingresso em academia se faz por intermédio de eleição, gente! Estou ansioso para ver A Balada do Caburé.
E quanto ao Horácio, já é herói. Viver, trabalhar em São Paulo se traduz num tremendo gesto de heroísmo. Medalha Heróis do Jenipapo para ele, por representar com dignidade, em terras distantes, a raça dos campomaiorenses (de Pedro II).

José Miranda Filho disse...

ZAN, diploma terá a mesma significação de comenda? Serei comendador sem saber? Já que falou no assunto aqui, vou te contar que, por proposição do Grão Mestre, Prof. Dr. Ernani Napoleão Lima, aprovada, claro, a Grande Loja Maçônica do Piauí, ao ensejo da comemoração das "Bodas de Prata" da Loja Mestre Araújo Chaves Nº 12, em março/1997, conferiu-me o diploma de Reconhecimento ao Mérito. Guardo o diploma com muito carinho, agradecimento e orgulho. Como o João de Deus, que estará ausente de Campo Maior no dia 13 de março, não pude comparecer à bonita cerimônia acontecida no Iate Clube, o que lamentei profundamente.

zan disse...

ZéMiranda... não, não vou dizer o que eu tou pensando não pra não estragar o sábado do pessoal... tem uma mulher aqui me fazendo cafuné, dizendo que eu ando muito mau humorado ultimamente... ô vida dura, cara...

Horácio Lima disse...

Zan/Zé Miranda, eu podia mencionar uma lista de nomes, grossa como uma inciclopédia de pessoas que aceitam a mesma batalha no dia-a-dia porque se desistirem morrem e nunca ganharão uma medalha por isto, é certo que todos temos as nossas vitórias pessoais do dia-a-dia, todos podemos pelo menos em teoria conquistar as nossas pequenas medalhas diárias que nos incentivam e nos dão forças para continuar a nossa corrida em busca da felicidade.

Netto, as minhas congratulações pela insígnia honoris causa.

abraços
hl/sp

José Miranda Filho disse...

ZAN, ZAN, essa excelente história de cafuné é terrível pra acabar em troço complicado. "Bastante cuidado nessa hora!" E o que tem mesmo o sábado com relação aos demais dias da semana?

zan disse...

Isso é ficção, meu bom Zé, dramaturgo é ficcionista, não pode esquecer... mas todo cuidado é pouco nessa área, tem razão...

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