domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os Comerciantes...

Simão Pedro

Fui vizinho e cliente do falecido, e acompanhei muita coisa da sua vida. Menino curioso que fui e continuo a ser, ficava observando sempre os acontecimentos da rua.Certa feita do meu observatório, num domingo a tarde avistei nosso amigo taxiando sua potente rural na porta do seu quartinho, chegou meio afobado, com uma velocidade maior que a de costume, parou o carro deixando a marca dos pneus no meio fio. Desceu do carro cambaleante e entrou. Sorrateiramente fui chegando pra tomar pé da situação; verifiquei que o mesmo tinha deixado a porta semi-aberta. Na ponta dos pés fui me aproximando,tremia muito, mas não podia desperdiçar a oportunidade de ver o interior daquele quarto, motivo de curiosidade para toda a rua. Entrei devagarinho, ele não estava ali, onde teria si socado o homem, indaguei-me. Adentrei e com um olhar fotografei todo o ambiente, vi uma rede listrada ali amarrada,um geladeira pequena arredondada, era uma potente Westinghouse, branca, mas um pouco encardida. Um fogão mal cuidado de duas bocas com uma panela de ferro em cima, um par de chinelos em baixo da rede, uma tv preto e branco pequena com um seletor de canal enorme na frente, ao lado da rede uma corda estendida com uma toalha e uma samba canção jogada por cima, arrisquei mais um passo e recuei , o medo era grande, saí correndo dali assustado mas recompensado, fui o único da rua a penetrar naquele quarto. Nada vi de estranho, só encontrei ali muito silêncio e solidão. Ao sair avistei a Rural na minha frente, estava com a porta aberta, que sorte eu tinha, fiz ali minha festa.



Campo Maior perdeu na semana que passou, o mais antigo comerciante em atividade na Demerval Lobão e adjacências: Antônio Moisés Farias, ou simplesmente, “Seu Moisés”. A sua quitanda ficava na Demerval Lobão, bem ali ao lado do Seu Níuso, Armazém Paraíba, BNB... Vendia de tudo ali naquele ponto, sempre calmo e tranquilo atendia com eficiência; dele, fui seu freguês desde os quatro anos. Toda moeda “roubada” da gaveta da farmácia da nossa família, tinha destino certo: corria pro Seu Moisés e pedia, no balcão, as saborosas pastilhas de hortelã e as meladas balas São João; quando o “furto” era maior, arriscava comprar um "Kisuque de morango". Era um homem trabalhador, honesto e dedicado ao trabalho. Na sua vida pessoal era portador de hábitos esquisitos, morava sozinho num quartinho ao fundo do seu comércio e tinha por hobby criar seus gatinhos; lá no fundo do seu quintal contava com um plantel de mais ou menos 300 felinos, segundo o último censo que fiz, mais ou menos há trinta anos. Solteirão convicto, sempre à noitinha escapava para um passeio na sua Rural Willys de cor azul. Que Deus o proteja no seu retorno a pátria espiritual.
Um abraço do correspondente do Bitorocara news, Simão Pedro.

Companheiro Simão, parece que acabei de assistir as cenas de arquivo deste documentário. Valeu! A propósito: Seu Nilson ainda resiste naquele trecho agora tomado por mega stores, banks, confusion transit, and the bad education, with bicylcle and motorcycles em riba do passeio da avenida? É, Zeferino, estão partindo os últimos “moicanos” remanescentes da tribo do meu avô, Seu Dedeus, e de um certo Seu Oscar Duarte... Né não Zan? Sei que tu estás ai escutando por detrás da cortina dos Comentários!
Minha mãe acaba de me contar, por telefone, que meu pai, muito cedo, passou na frente do comércio do seu Moisés que o indagou onde que tinha uma casa para alugar ali por perto; o Zedideus disse que não sabia, no momento, e prosseguiu viagem até ao mercado; depois de pouco tempo, e já voltando, encontrou o comerciante morto. Tinha que encerrar a missão dele aqui na terra como um ermitão residente no mesmo local onde sempre labutou o ganha pão, durante décadas.
Na foto, a Avenida Demerval Lobão nos anos 60, ali do lado dos grandes armazéns de cera de carnaúba, já chegando na BR que passa no centro da cidade. Nesse tempo, na verdade, não passava de uma importante “rodagem” com direito a todos os “catabilos” que lhes eram peculiares. Tomei a iniciativa de “implantar” essa Rural Willys no cenário, por lembrança do que o Simão Pedro atentou que o comerciante tinha uma “bicha” dessa aí, azul. Outro detalhe curioso na foto é a quantidade de veículos com tração nas quatro e, que, na época,  transportavam a maior riqueza de Campo Maior, da Zona Rural, até aos armazéns que a exportavam via porto do Mucuripe, em Fortaleza, Ceará: a Cera de Carnauba.
João de Deus Netto

NOS COMENTÁRIOS:

Áurea disse...
Neto,acho que o local da foto não é perto da "rodagem", mas mais ou menos ali por onde hoje fica a Caixa Economica,os animais estão ali por trás dos correios, onde hoje existe o conjunto comercial Prof.Raimundinho Andrade, local que tempos atrás era terreno baldio.Será que acertei?

Simão Pedro disse...
Tem razão Aurea, é isso mesmo, já olhei muito e só consengui encaixar a foto neste espaço.O prédio ainda existe com a mesma estrutura bem pertinho da Caixa.

Foto: MuseudoPaulo&Bitorocara+ Arquivo Blog do Zan

39 comentários:

Anônimo disse...

Somente uma adendo. O nome correto é: NIUSO , não NILSON.
Mas irrelevante, pela bela história contada pelo Simão Pedro.

Anônimo disse...

Desculpe o erro, na realidade desejei dizer.. Somente UM ADENDO...

M Aurea disse...

Neto,acho que o local da foto não é perto da "rodagem",mas mais ou menos ali por onde hoje fica a Caixa Economica,os animais estão ali por tras dos correios, onde hoje existe o conjunto comercial Prof.Raimundinho Andrade,local que tempos atras era terreno baldio.Será que acertei?

Simão Pedro disse...

Um detalhe a acrescentar na história, nosso amigo Moisés procurava uma casa pra alugar temporariamente, o mesmo ia iniciar uma reforma nos seus aposentos e queria um espaço pra se acomodar melhor.

João de Deus Netto disse...

Áurea, posso estar errado, mas é que fui influenciado pelo armazém de cera do seu Zé Prudêncio. Também, eu era muito criança e essa coisa de localização, depois de velho e afastado da terra por décadas, pelo menos eu, fico desnorteado pelas mudanças que a cidade sofre. Tinha também um armazém enorme, do Sr, Machado, irmão do Seu Mamede Lima, também por ali, acho. Essa é mais uma tarefa para o Zeferino Holmes que hoje descobriu uma foto do seu Moisés escondida sabe-se lá aonde, pelo estado em que a 3X4 se encontrava. Braavo, Zan!!!.

Pereba disse...

Rapaz e aí a avenida tá morta e seu Moisés tá vivin. Ficou arretado de novo Netto. Parabém Zam tu é mei que o pinguim tá em todas. O bixo é resporte mermo rapaz.

Simão Pedro disse...

Tem razão Aurea, é isso mesmo,já olhei muito e só consengui encaixar a foto neste espaço.O Prédio ainda existe com a mesma estrutura bem pertinho da Caixa.

zan disse...

A busca pela foto do Moisés se deu em duas investidas:na 2a. feira, eu atrapalhei o cidadão que me atendeu em meio ao atendimento a um cliente e com uma certa má vontade disse que ia procurar uma foto do "seu" Moisés. Eu disse que voltava no dia seguinte e voltei e a foto tava lá me esperando. O segredo de tudo aqui é paciência, sem paciência, aqui não se consegue nada... Lembro do Moisés cortando meu cabelo (naquele tempo eu cortava, adorava fazer isso, hoje o cabelo cai por sí só, sem precisar cortar...) numa barbearia ali na Siqueira Campos, por trás da loja do Pedro Mesquita, isso nos anos 50; lembro dele nos anos 60 com uma loja que ainda está lá tocada pela família, ao lado da farmácia do Irmão Turuka. Era uma homem quieto e de fala mansa e gestos comedidos, um tanto rude e amante de felinos, a quem alimentava diariamente, mostrando sua face de ser humano capaz de demonstrar alguma forma de afeto por outro ser vivo.

Anônimo disse...

Meu amigo Simão Pedro!!

Que memória eim!!!Somos praticamente da mesma idade, talvez uma pequenina diferença, mas vejo por suas intervenções aqui no blog que voce tem uma memoria extraordinária, privilegiada. Parabens.
Me deixa admirado voce lembrar de fatos, nomes, locais, detalhes de certos momentos da sua vida, chegando a relatar fatos envolvendo pessoas de bem mais idade ate mesmo com riqueza de detalhes.
Já a minha memória não vai muito além das férias, finais de semana onde iamos juntamente com primos, primas e amigos pro sitio do Sr. Gil Andrade, onde nos divertiamos tomando banho de açude e começando a beber umas e outras. Um grande abraço. E parabéns pela memória privilegiada.

Helmo Andrade

Antonio - De Cuiabá disse...

Me lembro muito bem dos áureos tempos da Avenida Demerval Lobão, principalmente às segundas-feiras, quando o movimento no Mercado Municipal era (ou é) intenso, em função da afluência de pessoas da zona rural. Uma loja dos Armazéns Piauí se encarregava de "animar" a área, com música, digamos assim, ambiente, mas que dava para ouvir lá perto da Barragem do Rio Surubim. Eu era frequentador assíduo da banca do Higino, onde "pesquisava" as novidades em revistas e pegava uma Placar. Tomava café com cuscuz em animados quiosques e comprava carne no açougue do Marrudo. Essa região era (ou é) o "centro nervoso" de Campo Maior, ponto de passagem obrigatória, quando eu e a turma saíamos da aula, no Valdevino Tito. Tempo bom...

José Miranda Filho disse...

Esse semblante do seu Moisés é preservado aqui, como se dizia antigamente, na cachola. Não dá pra esquecer o seu porte. Um pouco gordinho, um pouco baixinho. Seu gesto muito atencioso no atendimento aos fregueses. Quanto a essa Rural Wylles, é a dele mesmo? Recordei também a Rural - verde-branca, que sei que ainda existe e bem conservada, - do Dr. Lineu da Costa Araújo, cruzando ruas de Campo Maior, vindo de Teresina, em direção à sua fazenda Morro da Caiçara, nas belas Pintadas, na BR que nos leva a Cocal de Telha, Capitão de Campos, Piripiri, etc. E os idosos conhecidos da cidade estão indo embora... Que sejam recebidos por Santo Antônio e Nossa Senhora do Rosário e conduzidos à presença de Nosso Senhor. Amém.

José Miranda Filho disse...

Mandado pela minha simplicidade - que muitos ignoram me tachando de pernóstico -, quero retificar o meu pobre inglês, no modesto comentário anterior. Assim, é Rural Willys.
Grato a todos pela atenção.
Abraços,
Zemiranda.

Irene disse...

Historias de Ze

O Zeraimundo gosta de contar q. seu Moises vindo do Ceara, em cima de um caminhao rumo ao Maranhao, levava com ele sua cadeira de barbeiro, pois essa era a sua profissao. Ao passar por aqui alguem lhe disse: " por que v. nao fica aqui pois so temos um barbeiro na cidade?". Entao ele se animou e mandou descer a cadeira permanecendo aqui ate o fim de seus dias. Alguem sabia disso?

Simão Pedro disse...

Essa é nova para mim Irene. A morte do Seu Moisés, despertou minha curiosidade em conhecer melhor a sua história. Que legal,que bravura demonstrou este homem, venceu pelo esforço do seu trabalho.Admirável seu lado humano, ter adotado esta legião de felinos demontra sua sensibilidade.

Afonso - de São Paulo disse...

Mas esta história sobre os cearenses de Campo Maior são quase todas idênticas, eles vinham fugindo da seca a caminho do Maranhão de onde tinham notícias de ser um gigantesco oásis, só que nunca imaginaram que bem no meio do caminho não tinha uma preda como dizia o poeta, mas tinha esta belíssima Campo Maior com uma aguada quase do tamanho da cidade logo no terreiro das casas. E aí meus conterrãneos, eu acho que mais da metade de nós temos algum DNA cabeça chata. Ou alguém duvida?

Unknown disse...

O comentário do Afonso me fez lembrar que eu tbe sou descendente de cearense. Meu avô saiu de São Benedito ou Ipu e foi pra vertentes, interior de Domingos Mourão. Muito tempo depois, 1957, meu pai mudou-se pra Campo Maior onde ficou até 1980, quando foi pra Teresina.
Eu conheci o Seu Moisés e acho que comerciante do tempo dele só temos agora o Seu Niuso Soares e Seu Antonio Wilson.
Pra quem está tanto tempo longe,sinto que estamos perdendo nossas referên cias da década de 1960. Já se foram o Irmão Turuca, Professor Raimundinho Andrade, Mestre Antonio Neves, Poeta Cunha Neto e outros que não consigo citar. Espero que tenhamos substitutos para o importante trabalho que estas pessoas realizavam para a história de nossa cidade.
Abraços
Benedito Bandeira da Silva Filho
Benedito Bandeira

Simão Pedro disse...

Eita Netto!tu não deixa passar nada.Uma hora eu me escondo de ti.

Ana Lucia disse...

Meus pais também saíram do Ceará e foram pro Maranhão, só que depois, resolveram morar em Campo Maior, graças a Deus.
Um abraço,
Lúcia Araújo

José Miranda Filho disse...

Pelo menos, o meu cabelo à alemão, não me lembro de ter o seu Moisés cortado, não.
Campo Maior sempre teve muitos cearenses. Cidadãos trabalhadores e progressistas. Um exemplo é o ex-prefeito Joaquim Mamede Lima.
Quanto a cearense, meus queridos, é como judeu. A diferença é que este fugiu de Israel com medo do devastador exército de Roma; aquele foge do Ceará com medo da desvastadora seca. Em que os governantes não dão jeito. Se é uma indústria! Se é o melhor cabo eleitoral!

Anônimo disse...

Benedito


Agradeço a menção ao nome de meu pai Professor Raimundinho Andrade como uma boa referencia da nossa querida Campo Maior.
E voce tem razão em não querer citar nomes , pois temos como referencias muitos nomes, figuras tanto campomaiorenses de nascimento como de coração e ao não citá-los , com certeza, seriamos injustos. Mas fique certo que o seu pai, seu Benedito, é um destes campomaiorenses de coração que por sua história é uma grande referencia para quem o conheceu.

Grande abraço


Helmo Andrade

Simão Pedro disse...

Do Ceará também viemos, buscando este oásis maravilhoso que sempre deu oportunidade e abraçou os que por aqui passaram precisando de abrigo.Da minha familia paterna tenho a história por completa,em Ubajara e São Benedito, encontramos a origem da familia. Tenho em mãos duas fotos bem antigas que são dos meus tetravós, ambos são netos dos primeiros desbravadores na região da Ibiapaba, sendo um deles fundador da cidade de Ubajara. Nesta cidade tenho parentes ainda morando, duas meninas, ainda por lá se encontram, a mais nova tem noventa a mais velha em dezembro faz cem anos.

Anônimo disse...

E aí galera do bitorocara, maneiro este blog, por aqui da de tudo né, campo maior é terra da mãe, ela ja trocou uma idéia comigo.Esse cara aí Zé mirinda tem a mente expandida, falô pessoal to na escuta.

zan disse...

Pergunta pro anônimo ai se o zémirinda dele foi por engano ou provocação mesmo...

zan disse...

Eu era menino, nem tanto, tinha uns dezessete anos, morava com minha irmã Oscarina e família numa casinha ali na Av. Campos Sales, perto da beira do rio Parnaíba (a casa não existe mais, passei por ali esses dias). Meu cunhado Carlos Salomão Chaibe, trazia do Banco do Brasil um panfleto mimeografado chamado O Precário, feito pelos seus colegas de trabalho. Pelo nome do jornal dava pra ver que era coisa de humor, um dos editores era o popularíssimo Deusdedith Nunes Garrincha, que já morava em Teresina há uns anos. Numa entrevista que fizeram com ele, perguntado sobre o que achava de morar em Teresina padecendo do calor causticante da Verdecap, o canalha se saiu com a seguinte pérola:"Se aqui fizesse menos calor, não prestava, porque enchia de cearense..."

José Miranda Filho disse...

ZAN, sabemos muito bem quem criou o apelido Zé mirinda. O autor é aquele que usa um certo apelido, por sinal, muito estranho. Mas não quero acreditar que ele esteja de volta, como diz o matuto, "me inticando" novamente. Estamos afastados um do outro há um bom tempo, graças a Deus, para o sossego de ambos e a paz no Bitorocara. Não aceitarei provocação. Não lhe darei guarida. Agora, se o distinto estiver fora disso, deve ser um discípulo seu. Que também perderá tempo. Entretanto, caso tenha sido somente uma falha de digitação, tudo bem. Concluindo, portanto, não levarei a sério qualquer uma das hipóteses. O que foi visto por um olho, saiu pelo outro.

Judilão disse...

Zé Miranda,
Realmente não fui eu quem citou o vosso nome daquele jeito.
Alguem já usou meu nome várias vezes, e eu estou aquí na minha fazenda em Roraima, hoje que eu tive que vir à Boa Vista levar meu carro pro Oscarzin consertar.
E vou aproveitar pra tomar uma mangueira na casa de um grande homem de camaió que mora aquí e que por sinal voce o conhece muito bem.
abraços
Judilão

Anônimo disse...

Zan de Coca,diz pro teu parceiro Zé Mirinda, que não foi engano, fi-lo, porque qui-lo. Vão encarar? Deixem o Judilão Garapa fora disso.

zan disse...

Calma, gente, não vamos brigar só por esses detalhes insignificantes... O que me comove no Judilão é que ele procura o meu irmão Oscarzin pra consertar o seu carro, lá em Boa Vista e ainda dizem por aí que eu sou inxerido... Vou tentar mobilizar minha rede de informação interna (epa!) pra descobrir a identididade desse maluco, ZéMiranda, fica frio... Feito isso, ZéMiranda, nós vamos levar ele na barraca do Capote nos próximos festejos e encher o bico dele de Mangueira e depois a gente joga ele da ponte do surubim com uma pedra amarrada no pescoço, com ou sem a ajuda do Paulim Vasconcelos...

José Miranda Filho disse...

Meu prezado Judilão:
Sei que você, de fato, mudou o comportamento comigo. Sucesso com a fazenda e certeza de bom funcionamento do carro, pela acertada escolha da oficina especializada. Quanto ao grande homem de camaió que mora em Boa Vista, não tenho a menor ideia de quem seja. Não pode mencionar o seu nome?
Estou de acordo, ZAN. Depois desse estrago que faremos com o sujeito, vamos ver se ainda terá condições físicas e mentais para continuar escrevendo suas tolices.

zan disse...

Quando a carcaça dele aparecer boiando lá pras bandas do Jenipapo, nas caladas da noite, a gente pega ela e enterrra no cemitério dos heróis da batalha pra ver se ele descansa em paz com a consciencia empedernida dele, isso se as almas dos heróis de plantão lá não tiverem nada contra esse gesto extremo de vingança...

Anônimo disse...

Simão Pedro, soube por pessoas ligadas ao Sr. Moises que ele estava amando, finalmente tinha conseguido se entender com um amor antigo. Que pena morreu antes, com certeza feliz.

Simão Pedro disse...

Boa noticia anônimo,fico feliz por ele ter vivenciado este amor, quem sabe se seu comportamento não era reflexo de um amor impossível.Qualquer novidade a respeito me informe por gentileza.

sangalst disse...

Simão, voce ta virando fofoqueiro?
Vai cuidar da tua vida.

zan disse...

Amar depois de velho deixa as pessoas em polvorosa, meus amigos... É, como diz a piada, mesmo, complicadíssimo...

Simão Pedro disse...

Sangalst,leia primeiro sobre o assunto que gerou os comentários,depois disso, você vai me entender.Estou com um amigo, coletando dados sobre a vida deste homem, a finalidade é escrever alguma coisa sobre ele,algo que seja verdadeiro, bom e útil,a fofoca não se enquadra em nossa proposta, sinto desapontá-lo diante do que você imaginou. Agradeço muito a recomendação feita, vou buscar me cuidar ainda mais. Quanto a trave, que traz a você tanta dificuldade,um dia você se livra dela.Coragem e bom ânimo.Desejo a você muita paz.

zésuvela disse...

Sangalst deve ser nome de estrangeiro fi de gringo que vei roubar areia monazítica na serra de santo antonio, com pindoba virge em época de nascimento de cabelo de mi no pé da raiz...

Simão Pedro disse...

Batendo perna hoje pela manhã na Demerval Lobão, avistei na fachada do armazém do seu Moisés, o ano da fundação, 1956. O comércio dele continua funcionando, o esposo da sua sobrinha, toma de conta. Não sei o paradeiro dos seus gatinhos,mas sua obra continua sendo tocada.

Antonio Rubens disse...

Caro Neto, esse e-mail veio com tudo. Quero prestar uma homenagem ao saudoso Moisés, pois como bem lembrou o Beny, estão partindo os últimos remanescentes. Como foi lembrado o meu pai, o que me deixou muito lisongeado, o Sr. Niuso (grafia correta como salientou o anônimo) tinha o seu comercio ao lado do Moisés desde de 1958, mantendo uma harmoniosa convivência até 2007 quando cerrou suas portas devido a pequenos e frequentes assaltos. Hoje funciona uma próspera loja de confecções da Sra. Vânia esposa do Dr.Everardo Leite. Meu pai completará 88anos em 10/05, ativo. Aproveito para dizer que irei ao BitoroFest. Um grande Abraço a todos.
Antonio Rubens

wanderson cunha disse...

e ai netão eu viajo nessas histórias que penna que não volta mais eu lembro tanto da minha mãe valeu cara boa sorte

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