A filial do grande estabelecimento comercial de Campo Maior ficava situada na atual Praça Luís Miranda (da Prefeitura), no local onde foi erguido o moderno prédio do Banco do Brasil – por ali, onde tem aquele solitário jumento de carga na porta. A coluna à direita era um relógio que popularizava o nome da praça (do relógio) e que foi transportado para embelezar a área em que se construiu a primeira Estação Rodoviária do Piauí. Hoje, segundo aparenta, está só o "ôco"! A Foto do post é de 1940.
A Casa Inglesa dirigida por Paul Robert Singlehurst, conhecido pelos brasileiros como "Paulo Inglês", se estabeleceu no Brasil em 1849. Foi o primeiro a trazer para o Brasil, tratores, automóveis, motores e jeeps. Em 1869 chegava a Parnaíba um jovem inglês chamado James Frederick Clark. Trazia um contrato de aprendizagem de cinco anos com a loja do Paulo Inglês. Em 1884, James Clark já era sócio da Casa Inglesa. E mais tarde virou dono único. Por iniciativa dele introduziu a cera da carnaúba no mercado internacional. Além dos produtos a base de petróleo e forneceu os equipamentos e a instalação elétrica em 153 municípios do Maranhão, Piauí e Ceará. O primeiro automóvel, o primeiro trator, o primeiro motor, o primeiro Jeep foram levados ao Piauí pela CASA INGLESA, em sua missão civilizadora de pioneira.
Na foto, o Staff, ou grupo de pessoas que assessoravam o gerente (em pé) Sr. Antônio Pedro da filial da empresa inglesa em Campo Maior. E como eles também eram filhos de Deus, e não da rainha Vitória, temos aí todo um cenário de confraternização de final de ano.
Em 1915, a CASA INGLESA introduziu, no Nordeste, o consumo dos produtos de petróleo, de que era distribuidora. Não há lugarejo, no Piauí, por menor que seja, que não conheça, há meio século, a luz de civilização que o querosene “Jacaré”, vendido pela CASA INGLESA, lhe proporcionava. Posteriormente, também, foi a CASA INGLESA que forneceu o equipamento e instalou iluminação elétrica em 153 municípios do Piauí, Maranhão e do Ceará.
Fonte: Revista (interna) Casa Inglesa
Fotos: Antônio Pedro e funcionários – MuseudoPaulo&BitorocaraBlog / Casa Inglesa – Décio Bona&Prof. Assis Lima
5 comentários:
Daqui onde vos escrevo essas mal traçadas enxergo a réplica do relógio que tinha na "Praça do Relógio", aqui na praçinha onde moro. Que malvadeza tirar aquele relógio dalí, gente... Daquele relógio não sobrou nem o painel com os ponteiros e os números... Criar lei de preservação não funciona mesmo, como diz meu amigo Olavo Pereira, se não houver consciência de preservar... uma pena...
Essa foto foiem Piripiri lancamento de um carnê da Casa Inglesa sentadas Henrique Pires, Nonato Franco eu SAlette Eliane Santana Rute Mendes Hildeney Sousa. Nenhuma funcionaria da Casa Inglesa fomos convidadas.
Casa Inglesa, Marc Jacob e Casa Moraes, trio de empresas parnaibanas cujas filiais em Campo Maior propiciaram notável avanço ao setor comercial da cidade. Fizeram parte de um passado campomaiorense em que nos colocamos na irrefutável liderança econômico-financeira da região centro-norte piauiense.
Meu pai trabalhou na casa inglesa por quase vinte anos.Em 1945 participou indiretamente da fundaçao do comercial.tenho uma foto dele nesse mesmo ano no time,entre eles Júlio capucho,Antônio Pedro,Antônio carnoba,rochinha...
Amigo boa tarde estou em campo maior para realizar uma missão de restaurar o relógio da rodoviária sou filho do finado mestre bida
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