sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ricardo Reis

EDMUNDO REIS
 (InMemoriam)

EDMUNDO REIS

Querido amigo Netto, após a morte do papai, você me ofereceu espaço no Bitorocara para externar os meus sentimentos em relação a ele. Na época, não tive condições, porém, no dia 04/09/2010, completou um mês que o meu pai retornou ao Plano Espiritual, aos 81 anos, e, pensando nele, fiz esta humilde poesia em homenagem ao grande Edmundo dos Reis Neto, se puder publicá-la, agradecerei eternamente. Um fraternal abraço.

Ricardo Reis.


P A I

Pai, revigora-me, a energia

Que brota do teu amor

Sinto, o afago da mão, que acaricia

Ouço, a palavra dita, com fervor



Qual barco, que segue, sereno, a corrente

Prossigo, guiado por teu conselho

Ensinando, passo a passo, à minha semente

Que és, na minha vida, o modelo



De sabedoria, equilíbrio, e amor fecundo

A paz, que harmoniza o meu mundo

O Sol, na eternidade a brilhar



Sinto falta do abraço amigo

Porém, onde estiveres, tenha consigo

A certeza de que sempre vou te amar.

Fotos: Arquivo da família

8 comentários:

Ricardo Reis disse...

Amigo Netto, obrigado. Estive fora o dia todo. Bebi umas cervejas, ouvi músicas, e lembrei do meu pai. Agora, antes de tentar dormir, "abri" o blog, como faço todos os dias, e vi a imagem do meu querido velho. Hoje, realmente conheço, o significado da palavra saudade.

José Francisco Marques disse...

Ricardo,
O Seu Edmundo nos deixou um grande legado: O de que a humildade e o amor visceral à familia transformam-se em benesses futuras.
Assim o digo, pois nos brindou a todos com a sua existência. Amigo solidário e leal que de maneira particular me ensinou a verdadeira etimologia da palavra AMIZADE.
Transmita a toda a sua família o meu verdadeiro sentimento de reiterados pêsames.

José Francisco Marques

Marcelo Bona disse...

Parabéns pela bela homenagem Ricardo!
Só quem passa por isso é quem sabe o quando é dolorida e funda essa ferida!
A minha tá aberta até hoje, pela perda do maior e melhor amigo que eu já tive nesta vida, MEU PAI!
PARABÉNS PELA BELA HOMENAGEM AO SEU PAI!
MARCELO BONA.

Márcio Ibiapina disse...

Grande Ricardo,
Poesia e saudade se unem em uma bela homenagem que somente a pena de um filho talentoso poderia prestar a um pai amado!
Um grande abraço meu amigo,
Márcio Ibiapina

zan disse...

A figura do seu Edmundo Reis ali na praça da Prefeitura, com o chapelão costumeiro, vai ficar por muito tempo na memória de quem passa pelo menos um vez por dia por ali, como eu... Morrer todo mundo morre, um dia, agora morrer com aquela tranquilidade, como morreu seu Edmundo, é pra quem viveu em paz consigo e com o mundo...

Gracinha Torres disse...

Ricardo.
Quantas saudades.
Um abraço.

Anônimo disse...

Reza a lenda que o seu Edmundo estava almoçando com a mulher e os filhos, numa sexta-feira, e comentou: - mais tarde eu vou lá na rua, vou comprar um bilhete da loteria, vou ganhar o primeiro prêmio e vou comprar um caminhão novo.
O filho mais velho, Francisco Eurípedes, gritou logo: - Papai, a "bulé" é minha!
O filho do meio, Edmundinho, berrou: - Não papai, a "bulé" é minha!
O Ricardim, que na ocasião ainda era o filho mais novo (A Nasaresinha nasceu depois desse episódio), gritou já chorando: - Não papai, a "bulé" é minha.
Começou a confusão, os três filhos brigando pela primazia da boleia do caminhão a ser adquirido com o prêmio da loteria do bilhete a ser comprado.
O seu Edmundo restabeleceu a ordem, dizendo: - pronto, não compro mais o diabo desse bilhete!

Ricardim, essa história aconteceu mesmo ou é fruto da criatividade e irreverência do povo de Campo Maior?

Ana Lucia disse...

Ricardo, receba meu abraço de solidariedade. Sei o que vc está sentindo pois já passei por isso e sei que não é fácil.
Um grande abraço,
Lúcia Araújo

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