quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Piauiês ao alcance de todos!


Os piauienses não de Campo Maior são “encegueradin”, "arriados" pelo blog Bitorocara tanto quanto ou mais que os nativos espalhados pela galáxia. Entre esses, o professor, poeta e jornalista Paulo José Cunha da UNB e da TV Câmara, sensiblizado com as dificuldades para se fazer o blog por causa de afazeres profissionais deste blogueiro, vai disponibilizar para venda pelo Bitorocara do seu festejado e alvo de pesquisas em Universidades, Dicionário de Piauiês. Quem se interessar por saber o que significa esse estar “acoloiado”, por curiosidade ou esquecimento, compre o livro do Paulo José Cunha e por tabela ajude a manter o nosso blog.
Programa "Comitê de Imprensa" na TV Câmara
Ditos e palavras como “mas só no oi”; o “seu Rego é vizin do seu Quinca, mermã!”; “Nó pelas costa”; “mondrongo”; “não me bate a passarinha!”. O porquê de “Rabo da Gata”; véi ”Broco”!; “bunda canastra”, “brogue. Ela já foi “bulida” e não foi por um “comedor de merindiba”; “cabueta”; “quebrou o cabresto”...
H-I! (agaí!) – É isso mesmo! É exatamente isso! Justo! Lembra do nome daquele bandido famoso, um que aterrorizou muito o Piauí no início dos anos 50? Você deve estar falando do Zezé Leão, não é?... Agaí! É esse mesmo!

MARMININO! – Ora essa! Onde já se viu? “Na casa da tia Mazé apareceu um cachorro sem nome. Foi ficando, ficando, mas era muito enxerido. Pensava que não ele estava lá, esparramado no meio das visitas. Ela falava para enxotá-lo: Maaarminino! Passa já pra fora! O nome pegou. E o cachorro terminou batizado de "Marminio”.

Tabaco, por exemplo, dá uma página e meia pra terminar nesta historinha inocente: “Aqui é o tabaquinho da boneca. É assim que os homem chamam: tabaco! Agora a mamãe diz é “priquito”!

PIAUIÊS FALADO:

Cuxtume di si trocá u éssi pelu ch ô pelu x.
Exemplu 16


- Macilene, êchi mininu qui tá na tua barriga é Du Zé da Budega?


Ôtro ponto importanti do Piauiês é u crescenti dizuzu du plurau, pricipaumenti quandu um artigu, nu plurau, se liga a um subxtantivu.


Exemplu 18:


- Macileni, pega duas cadêra pra colocá pras visita.
- Peraí, siá. Mi dêxa di mão. Diabu qui nessa casa tud’é eu, tud’é eu...


E PRA TERMINAR ESSE APERITIVO, O FAMOSO... HEM-HEM!
Onomatopeia dificílima de pronunciar. Mas não desista de provar esta delícia do palvreado piauiense. Com um pouco de jeito e boa vontade você consegue. Pronuncie o primeiro “HEM” como se estivesse dizendo “ren”. Conseguiu? Ótimo, vamos em frente. Como se fosse tossir, diga o segundo “HEM”. Vai sair alguma coisa próxima de “quein”.


Agora junte bem juntinho os dois “HEMs”: o resultado é “HEM-HEM”, uma expressão que significa está certo, sim, é verdade, pois é. Mas se for pronunciada em tom de tristeza, pode significar também pesar. Assim: “Hem-hem, menina, o Netto de Deus do Bitorocara, tão novo (rsrs) e já tá ficando careca. Aquilo é os banho com água freveno por causa do frí de Curitiba.

São cerca de 2.000 verbetes, mais 10 páginas de Gramática. A nossa!!! 

CONTATOS:
paulojosecunha@uol.com.br


paulojose.cunha@camara.gov.br


PESSOAL DE BRASÍLIA:
SHIS QL 14 CONJ.1 CASA 11
71640-015 - Brasília DF

Uma contribuição das maiores (332 páginas) por parte do carioca mais piauiense de todos, pra fugirmos do conhecido jargão do "Campo Maior já teve!.

9 comentários:

Josélia Rodrigues - Marquês disse...

Seu Netto de Deus eu já tinha arreparado rs rs nisso de um blog tão bem feito, nunca tinha visto assim na internet pelo menos por este lados e sem ter nenhuma propaganda. Todo site de mesmice aí tá entupetado kkk de propaganda, Fico imaginando que era porque o senhor não queria? Olha fazer um trabalho lindo desse, sei não deve dar muita canseira e gasto de tempo. Deus te ajude nessa campanha e que os leitores de sua querida Campo Maior te dê esta força, que nem o grande jornalista Paulo José Cunha. De amizade o senhor vai bem seu Netto.
Apareça, não existem mais cidades distantes.

João Alves Filho disse...

Netinho, você representa em qualquer canto deste Brasil de bonitas cores o sentimento bem patriótico. Poço lhe garantir com letras maiusculas: CAMPO MAIOR SE ORGULHA DE TER VOCE COMO FILHO. INFLUENTE NA CULTURA E ONDE MAIS INTERESSAR. ESTÁ APRESENTANDO UM OUTRO ILUSTRE PIAUIENSE DE IGUAL VALOR QUE É O PAULO JOSÉ CUNHA. O livro PIAUIES ´(dicionário regional), é o que há de melhor para os nossos costumes. Parabens. Um forte abraço em nome de Campo Maior.

zan disse...

Durante anos acompanhei em Brasília a trajetória desse cidadão Paulo José Cunha, e tinha uma certa aversão a ele pelo fato de ele ser apresentador da Globo e, pela minha ótica, tentar imitar o ignominioso Alexandre Garcia. Até que fiquei sabendo que era piauiense e primo do Torquato Neto. Comecei a achar que o cara não era tão "ordinário" assim, mas tinha uma inveja mortal dele quando o via exibindo um cachimbo que eu gostaria de usar mas por associar o hábito a um certo exibicionismo esnobe que não casa muito bem com meu jeito de ser, nunca usei,nas poucas vezes em que estive com ele ou sentado numa mesa onde ele estava, por conta de reunião de piauienses em Brasília. Tenho dificuldades de engolir a forma exageradamente "respeitosa" com que ele trata seus amigos jornalistas na tv câmara num programa que ele apresenta lá. Como ele é muito amigo do Netto, eu já comecei a desfazer com o tempo todo o tipo de impressão ruim que eu tinha do cara... Quando li trechos desse livro que todo piauiense deve ler, aí não resisti, o cara é o cara... Já acho o cara até gênio... O jeito é comprar o livro e ler ele todim... pode ser que eu comece a achar que piauiense temos um sotaque até suportável... eu consigo não ter sotaque, graças ao meu Bom Deus... já morei em mil lugares e me livrei dos sotaques de todos eles, inclusive do nosso... rs rs rs, kkkkk ou quáááááá

Antonio de Souza - De Cuiabá disse...

Aqui, em Cuiabá, cidade que adotei (ou ela que me adotou?) há três décadas, o povo é muito fiel às suas origens. É a chamada cuiabania. Existem várias obras que tratam do "cuiabanês", linguagem, digamos assim, nativa, encampada por paulistas, cariocas, mineiros, sulistas e nordestinos como este que vos escreve. Cidadão mato-grossense (título outorgado pela Assembleia Legislativa), me sinto "cuiabano", mas devo enfatizar que jamais esquecerei minhas raízes de campomaiorense (é assim mesmo, emendado?) e piauiense.
Por isso, tenho o maior interesse em adquirir a obra do colega Paulo Cunha. Como devo proceder?

zan disse...

Eu, ao contrário de alguns parentes que tenho em Brasília, não gostam de se identificar como piauienses, ou não gostavam, isso foi quando estudavam no colegial, por aí... agora, aqui pra nós, acho nosso sotaque simplesmente pavoroso... podem jogar pedras...

Netto de Deus disse...

Antonio, entrarei em contato contigo.

Gracinha Torres disse...

Regina.
Feliz aniversário, muita Paz Saúde e Amor.

Netto.
Quero comprar o livro do nosso conterrâneo.
Beijos.
O José já está calado de novo.
Beijos

João de Deus Netto disse...

CONTATOS PARA A COMPRA DO LIVRO:

paulojosecunha@uol.com.br

PESSOAL DE BRASÍLIA:

SHIS QL 14 CONJ.1 CASA 11

71640-015 - Brasília DF

Gracinha, o Zé Miranda está momentâneamente sem computador. A CPU foi detonada por um vírus, segundo ele.

Simão Pedro disse...

Minha prima Regina, muita paz e felicidades pelo seu dia,que Deus te abençoe, sempre!Um grande abraço.

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