Praça Rui Barbosa, território do sistema de comunicação da terra dos carnaubais dos anos 60/70. No andar de cima do sobrado funcionou a lendária Rádio Clube de Campo Maior. Na esquina oposta, do lendário restaurante Eldorado, ainda se ver a boca de amplicadora no alto do mastro sustentado pelo poste da fiação elétrica.
Na verdade, Pernambuco falando para o mundo! Era o slogan que se escutava muito, e, também, por estes lados de Campo Maior, transmitido pela Rádio Jornal do Comércio de Recife [PE]. Já a campeoníssima Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, operava como uma "Rede Globo" sem imagens: com programas de auditório frequentados pelas maiores estrelas do país; rádio-jornais de grande repercussão, etc. A nossa Rádio Clube de Campo Maior, transmitia do sobrado a Praça Ruy Barbosa, esquina com Rua Senador José Eusébio; era a curiosidade, a novidade e o orgulho de possuirmos, também, uma emissora de rádio. O empreendimento midiático foi do Davi Melo, também proprietário do imbatível serviço de amplificadora do quadrilátero da praça e adjacências. Os aparelhos de recepção do som das emissoras tinham designs estranhos, aos olhos de hoje, e entre os mais populares receptores de toda essa revolução nos meios de comunicação da época da válvula, estavam, o Semp “casco de tartaruga” e o Transglobe, que captavam as poderosas rádios do mundo inteiro que transmitiam em Ondas Curtas, como, a Voz da América, BBC de Londres e a lendária Rádio Central de Moscou, da antiga União Soviética comunista... Era a batalha ideológica iniciada pouco depois do término da 2ª Guerra Mundial. Quanto à Voz da América... Bem, essa era a rádio do comandante supremo deste lado ocidental do planeta. Estávamos em plena guerra fria; tínhamos que escutar e obedecer ao que determinava a famigerada Aliança para o Progresso, esmola dada pelo Estados Unidos para neutralizar a influência de Cuba na América Latina, mesmo que fosse na marra; no golpe de Estado, o que realmente aconteceu: da Guatemala aos confins da fronteira da Argentina com o Chile, região gelada, porém, sugestivamente conhecida como Terra do Fogo.
Precisavas de ouvir, David Melo.
ULTIMA EDIÇÃO REPÓRTER ESSO (LOCUTOR CHORA), ESTÁVAMOS EM PLENA ÉPOCA DE CAÇA ÀS BRUXAS PELA DITADURA MILITAR, COM O DESAPARECIMENTO DE MILHARES DE BRASILEIROS, ATÉ HOJE.
Que são Ondas Curtas e para que servem?
Uma das vantagens das ondas curtas é que elas alcançam milhares de quilômetros. Um transmissor manda o sinal do rádio para fora. O sinal sai da superfície da Terra, faz uma refração (bate e volta) na ionosfera, e então repete o processo. Isto pode acontecer muitas vezes, fazendo com que este sinal viaje enormes distâncias ao redor do mundo. Algumas condições geográficas ou climáticas podem ajudar ou interferir no processo.
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Para economizarmos na gastança dos megabytes disponibilizados pelo provedor do Blogger, aí vai um link com dezenas de modelos de aparelhos receptores de rádios. É só clicar neste modelo inesquecível do rádio SEMP.
44 comentários:
Meu querido Tio, que eu não chamava de tio, era simplesmente o David. Uma inteligência fora do comum,coração generoso, um sonhador.Não lembro da amplificadora, era muito pequeno, não guardo recordações da mesma.Saudades deste cara, adorava usar seu creme Trim para pentear os cabelos.
Seu Augusto me contou um episódio que revela um pouco dessa coisa complicada que é conviver em família. Quando eu conheci o Turuka, eu era um jovem de vinte anos a procura de um rumo a dar pra vida aí por meados de 1966, a amizade entre os dois irmãos adotivos, Turuka e David era boa, mas já tinha passado por fatos como o que revela um pouco o que eu chamo da dificuldade de se conviver em família. O Turuka fez uma com o David que eu acho que ele deve ter se arrependido mais tarde: uma dia, incomodado com o barulho que o alto falante fincado no poste na esquina da loja do Pedro Mesquita, em frente onde funcionou sua farmácia, pagou alguém para, com uma vara dessas de derrubar caju, desligar o fio que ligava a boca do alto falante ao poste...
Deve ter feito isso sim, não pelo incomodo do barulho , mas por sacagem mesmo.Ele gostava e se divertia com isso.
Nossa, Netto.
Só você mesmo para me lembrar do meu primeiro emprego. Eu fazia um progama ao meio dia de entretenimento, não lembro o nome mas sei que a matéria era a minha irmã Fátima que elaborava. Sorteava ingressos do Cine Nazaré, que seu Zacarias patrocinava. Também patrocinadores eram: cera de carnaúba acho que do seu Mamede e crina cavalar , não sei de quem.
Meu maior fã era Dr.Agenor Melo, não deixava de ouvir todos os dias.
Que legal e que saudades.
Beijos, Netto José e todos.
Eu que fiz o último comentário.
Praça Rui Barbosa, passarela de top da juventude campo-maiorense nos anos 60/70 e nas minhas férias de fevereiro/11 retornei, no meu desfile a essa recebi aplausos da velha e amiga carnaubeira conforme observei em suas abas abertas e de brinde fizemos um tim-tim no Bar Santo Antonio, saúde!. Mas o que me deixou triste foi sentar naquele banco em frente ao extinto Novo Hotel/Petisqueira local que me marcou num espaço de tempo, onde conheci a minha primeira namorada que nas curvas e nos passos da vida, eu as perdi por definitivo.
Hlima/Sp
Netto, um abraço
Nettão, essa aí vem do fundo do baú... Antes de vir para Mato Grosso, com escala em Brasília e Campo Grande (então, MT), eu trabalhei no escritório de contabilidade do Júlio Capucho, no térreo desse edifício à esquerda, na Rua José Eusébio. Ao lado, morava o juiz Hilson Bona, meu professor de OSPB (fumava um cigarro atrás de outro, em plena aula). Um dos meus companheiros de trabalho no escritório era o Goleirinho, além do Waldinar da Botina, que eu lembro. Você citou que, entre os mais populares receptores de toda essa revolução nos meios de comunicação da época da válvula, estavam, o Semp “casco de tartaruga” e o Transglobe. Acrescente o ABC Voz de Ouro. Era muito bom. A Praça Rui Barbosa, como observou Horácio Lima, era passarela de top da juventude campo-maiorense nos anos 60/70. Tempo bom, hein?
Netto, o banco próximo a carnaubeira era cadeira cativa dos saudosos Vespasiano R. Brito, Pedro Mesquita, Joaquim Uchôa, Pedro Celestino, Mousinho e o ainda vivo(acho que sim!)o Jaime Medina, no momento do assento eles combinavam o tempo de cada um sentar. Alí ficavam até às 2lh. Já o Otacilio Eulálio e sua turma - Zé Miranda e Alfredo Ibiapina faziam parte - gostava de ficar no banco da esquina, de onde olhava o movimento e fazia os devidos comentários. O Osmar me contou essa história e passo adiante.
Muito boa a lembrança e a qualidade da foto, uma pena que não mostra a praça por inteiro.
Belchior, a foto do acervo da família do padrinho Turuka, passou por um tratamento aqui no CSI do Bitorocara.
O Jaime Medina foi na frente esperar pelo seu último patrão, Gilberto Mendes farias. Acho que foi isso - diz aí, Rui?
Antônio, não sabes o que eu me segurei no afã de encher o posts comos rádios relacionados ao post. Uns dez modelos do link, o papai comprou lá pra casa, apaixonado que sempre foi por estações em ondas curtas, até hoje.
Hoje, aos 82 anos, acorda às 4 da manhã, passeia pelas tradicionais emissoras brasileiras, antes de ir ao mecado encontrar com os pouquíssimos amigos que ainda estão por aqui. O Zé Dideus continua numa lucidez impressionante e não dirige mais, porque não quer mesmo. Sabe mais do que ninguém dos limites que a velhice impõe ao "golpe de vista".
Antônio, esqueci de falar do timaço de campomaiorenses que o Belchior relembrou ali encima.
Netto, o seu Jaime Medina ta vivinho da silva, mora em Teresina, e goza de boa saúde.
Ainda toma a cerveginha gelada todo final de semana.
O Gilberto Mendes foi que foi na frente preparar o terreno.
Belchior, esse Vicente Celestino não seria o Chico celestino?
Minhas poucas andanças por Campo Maior, desde 1975, fazendo bagunça com a falta de intimidade com as pessoas que não vejo há décadas, e o que é pior, sendo autor de vereditos com pena capital! Ao Sr. Jaime Medina e família, minhas desculpas por este ato falho.
Belíssimo Blog e excelente post sobre o insubstituível Rádio.
E bem a propósito, aí vai uma pequena contribuição ao Bitorocara.
A primeira cidade a fazer uma transmissão radiofônica (não oficialmente) foi a cidade de Recife, em 1919. Porém, a primeira emissora instalada foi no Rio de Janeiro, em 1922.
Em 1923, foi fundada a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro por Roquette Pinto e Henry Morize, com conteúdo educativo. Porém destinado às elites devido a seus altos custos. Ainda na década de 20, o rádio foi se espalhando pelo território brasileiro, mas vivia de mensalidades pagas pelos ouvintes.
E sobre a difícil vida que assolava a população brasileira nos tempos em a nação dormia em berço explêndido, vendo as embalagens dos remédios da época, aqui no excelente blog de vocês, me atrevo a mais uma contribuição.
REMÉDIO PRA VERME
Este homem não é um mau operário! Você não deve despedir esse operário! [...] Esse homem é um doente que pode ficar bom num só dia tornando-se um cidadão útil a si, aos seus e à sociedade. Ele não é um preguiçoso. Basta prestar atenção ao seu aspecto anêmico, à sua cor de cera, ao seu ventre inchado para ver-se que é um opilado. Em vez de tirar-lhe o pão, muito mais humano e patriótico é curá-lo. Faça-o tomar Neo-Necatorina: você verá como dias depois ele estará disposto para o trabalho, alegre e sadio.”
O brasileiro era tratado como um indigente desde o batismo na outrora influente e hoje decadente igreja católica e pelos políticos que tinham interesse em deixar o povo na mais absoluta fragilidade consumido pela miséria.
Uma abraço ao povo bom do nosso vizinho Piauí.
Essa praça... vou tentar fazer uma regressão a uns 40 anos atrás e puxar algumas histórias que vi e vivi.
Benjamin: posso lhe perguntar? Será que os pernambucanos mudaram seu modo de pensar acerca do seu "vizinho Piauí de povo bom"? O coitadinho Estado, alvo frequente de chacotas até dos povos do Nordeste, nossos irmãos - veja só, deste Nordeste miserável em toda a sua extensão! Bem aqui no Ceará, a bandeira piauiense era tida como "um couro de bode"! Pois sim, é ninguém olhar o (...) do outro.
Outra pergunta: no seu entendimento, o brasileiro deixou de ser (tratado como) indigente? Milhões vivendo a migalhas de "bolsas", desempregado, semiempregado, microssalário, serviços de educação e saúde precários, dos quais só os realmente necessitados têm a bravura (não há outro jeito) de se servirem; famílias há que fazem das tripas coração para manter filho(s) em escolas particulares e planos de saúde (vejo estarrecido a situação de abandono em que se encontra nossa Universidade Estadual, e assista hoje ao Globo Repórter). Agora hão de afirmar que a "Globo...". O quê, continuar vivendo de fantasias e esperanças infundadas não é ser simplório em demasia? Ouvindo "histórias para boi dormir"?
Mais uma pergunta. A indigência dos brasileiros (não a brasileira, pois o Brasil é um dos países mais ricos do mundo; o problema é de gestão, portanto, política) é questão religiosa? Significa indagar se a evangelização de nossa população houvesse sido exercida pela igreja anglicana (Inglaterra) ou luterana (Alemanha), por exemplo, os brasileiros viveríamos no "País das Maravilhas"?
Por gentileza, queremos escutar alguns dos conhecimentos sobre Teologia e Sociologia do prezado conterrâneo nordestino.
Estarei arranjando mais confusão, Seu João?!
Está se repetindo um fato que aconteceu com a queda da monarquia no Brasil. A igreja católica se desmiliguindo por causa da queda da ignorãncia com o advento da alfabetização de milhões de brasileiros a cada ano e os coronéis representado pelos politicos nortistas e nordestinos esgravagistas modernos e também a elite burguesa paulista perdendo seu escravos empregados domésticos que estão melhorando de vida procurando cursos superiores e exigindo carteira assinada com salários de 1.500 reais, como minha prima que está em São Paulo trabalhando numa mansão em Higienópolis nesta boa situação e fazendo faculdade. Ela e a patroa sabem que muito mais cedo vão se separar.
Com relação ao bolsa família, a safadeza é de responsabilidade dos prefeitos, principalmente dos que perderam as eleições para presidente e inscrevem a perua da mulher, o motorista, a cunhadinha jeitosa, a kenga,o guarda costa, enfim.
Isso deveria ser de responsabilidade total do Governo Federal. Botar logo quem pra botar a mão nesta grana? Tucanos Demos, PPS PP. Deveriam estar na cadeia pelo secular genocídio e venda do que não lhes pertenciam.
Oligarquia e a velha igreja católica na lata do lixo da história. De preferência na mesma cela do pastor Malafaia e com o nazista Bolsonaro, pra eles se engalfinharem e se estreparem pra felicidade geral da nova nação em que se transforma o Brasil.
O bolsa família foi a quebra da coluna cervical dessa gente conservadora do atraso, apologistas do quanto pior melhor(pra eles). Aqui no outrora famoso bairo Macacal, depois São João e agora só se diz Noivos, na rua que sai perto do CEUT, conheço uma família bem emblemática do que acontece aos milhares no Brasil. Sairam da INDIGÊNCIA, botaram uma banquinha, começaram a fazer salgado, doces e agora já estão abastecendo comércio no centro. A dona Lú disse que estão no Minha casa minha Vida.
Não vou me alongar, já deu pra entender por que da raiva ao bolsa esmola,como chamam os que adoravam ver as igrejas nos festejos cercadas de miseráveis que mal se aguentavam na pernas.
Tinha coronel que mandava bater foto dele fazendo a doação de migalhas a um por um dos eternos esmolés. Isso era em todo o Norte e principalmente do Nordeste. Ainda sobraram alguns.
Não adianta, o que está acontecendo no Brasil é irreversível, ou procurem entender ou morram com seus venenos.
Só as radios poderosas recebiam verba de publicidade dos governos. As pequenas ainda se viam obrigadas a transmitirem a porcaria da voz do Brasil que era a voz das ditaduras e ainda sobrevive misteriosamente até hoje e mesmo com audiência ridícula. Estava lendo num site sobre mídia que hoje até pequenas emissoras LEGALIZADAS no interior da Amazônia recebem uma graninha para anunciar.
Acabou de sair a popularidade da Dilma. A presidenta com três meses já tem 73% de aprovação. Continuar assim dizem as boas línguas que ela vai ultrapassar os quase 90 do Lula maior de todos os presidentes.
O combate agora é com a saúde, violência e se desse para ela detonar metade dessa bandidagem politica tucana misturado com Globo e outras drogas de São Paulo e do sul racista, aí meu fi, nosso filhos e netos e tetra netos nunca passarão pela humilhação que passamos. A banda larga do governo vem aí e dá pra se botar rádio nela.
Seu Zé liga não agente sabe que politico e igreja nunca foram boa bisca. Vamos falar da grande Radio Pioneira do dom Avelar e do Carlos Augusto que dizia a Pioneira não para. Quando eu cheguei aqui em Fortaleza simpatizei logo com uma radio que se dizia na época era có irmã e era tambem da igreja daqui do Ceará. Era a radio Asunção de Fortaleza. O tempo passa e se for pra melhor pois que venha o melhor.Tai o zan que não deixa a gente menti.Cabra vei batalhador e sofredor de injustiça.
Bezerra a Rádio Assunção Cearense já foi poderosa. Ela começou a se acabar no dia seguinte da visita do Papa João Paulo II a Fortaleza e que parece que deu ordem pra vender porque ela estava cheia de padre de ideias comunista tendo acesso aos seus microfones. Aí um setor da independente da igreja assumiu mas nunca mais foi a mesma poderosa e querida Rádio Assunção Cearense que dava banho no futebol. Tanto que de uma vez só a milionária verdes Mares levou até o motorista da reportagem para lá.
Bezerra hoje a Radio asunçao, não sei se tu ainda pega , ela é a rádio Globo do Ceará. Quer dizer uma afiliada bem pobrezinha da Globo. Dizem que é só pra manter a propriedade da inscrição lá no Dentel pra se fazer uma grande no futuro. A Pioneira de Teresina ainda existe?
Ademar nascido no bairro de Flores segundo meus falecidos pais e morador de Messejana.Escutei falar dessa Radio Pioneira.
Júnior Araújo, um dos filhos de Francisco. Não é Pedro nem Vicente. É Chico Celestino, mesmo!
Valeu e um abraço.
Então é Francisco de Zezé Belchior Camargo Celestino. 5 filho de Chico
Valeu Belchior pela correção.
É que eu tinha tomado umas doses cachaça Maria da Cruz...Falha nossa.
abraços
Como propaganda no rádio que pega rápido é a ALMA DO NEGÓCIO, uma amiga acabou de me enviar esta história verídica
A Nestlé solicitou uma reunião com o Papa no Vaticano.
Após receber a bênção do mesmo, o representante cochichou:
- Vossa Santidade, nós temos uma oferta.
A Nestlé está disposta a doar US$ 50 milhões à Igreja se Vossa Santidade mudar a frase da oração Pai Nosso, de 'o pão nosso de cada dia nos dai hoje para 'o chocolate nosso de cada dia nos dai hoje'.
O Papa responde:
- Isto é impossível. A oração é a palavra do Senhor e não pode ser mudada.
- Bem, diz o homem, nós já prevíamos sua relutância e, por isso, nós aumentamos a oferta para US$ 100 milhões.
- Tudo o que pedimos é que se mude a frase de pão para chocolate.*
Novamente o Papa responde:
- Isto, meu filho, é impossível...A prece é a palavra de Deus e não pode ser mudada.
Finalmente, o homem da Nestlé diz:
- Vossa Santidade, nós da Nestlé respeitamos vossa fé, mas nós temos uma oferta final: doaremos US$ 500 milhões para a Igreja Católica, simplesmente se a frase 'o pão nosso de cada dia' for mudada para 'o chocolate nosso de cada dia'.
Por favor, pense nisso.
No dia seguinte, o Papa convoca o Colégio dos Cardeais e diz:
- Tenho 2 notícias para dar: um má e a outra boa.
- A boa notícia é que a Igreja vai receber uma doação de US$ 500 milhões
- E a má notícia, Santidade? - pergunta um dos cardeais.
Responde o Papa:
- Nós vamos rescindir o contrato com a Pullman.(pães para misto quente)
Tem que ser esperto para cobrir o rombo pela perda de fiéis infiéeis
KKKKKKKKKK
Esse tipo de piada, é realmente interessante, sem graça. Essa oração não criada pela igreja e sim pelo próprio JESUS CRISTO.
Estava analisando todos esses comentários agressivos, principalmente pelos que se intitulam de evangélicos. Eu sou Batista, minha esposa é católica, e nós sempre vivemos em harmonia. Outro dia eu estava falando com um Pastor da Igreja Batista, e contei sobre essas pessoas que ficam agredindo a igreja católica, ele ficou abismado com tanta ignorancia, ele me perguntou se realmente essas pessoas são evangélicas, eu disse que sim, pelo ao menos elas se intitulam de evangélicas. Ele só acreditou porque eu mostrei o site à ele.
O Pastor falou que esse tipo de gente não evangélico coisa alguma. Primeiro. O ÚNICO que pode julgar é o próprio DEUS. Ele disse mais ainda. Isso é euforia de gente que ta começando, ou nunca entendeu realmente a mensagem do EVANGELHO.
Primeiramente essa pessoa da piada deve ter mais respeito pra não agredir o próprio DEUS que criou-a.
Francisco Júnior, eu já me abstivera de novamente intervir nesta postagem, a qual, pra início de conversa, aborda sobre os nossos serviços de comunicação falada. A propósito, quero até me desculpar com o João de Deus acerca de um pedido que me dirigiu, isto é, para falar um pouco da Rádio Clube de Campo Maior (da qual orgulhosa e saudosamente fiz parte), o que ainda não pude fazer.
Francisco, seu comentário foi contundente. Inclusive, por você ser Batista e por haver merecido as impressões de um Pastor da Igreja Batista. Mas é como este missionário pergunta: serão realmente evangélicos os que vivem disparando contra a Igreja Católica? Aliás, somente contra esta; por que não são alvo também as igrejas não cristãs? Acontece que entre os comentaristas do Bitorocara, alguns se confessam sem religião nenhuma. Alguns até assentam a pua também no Edir Macedo, Malafaia, etc, mas outros parece não encontrarem defeito nenhum nos praticantes evangélicos. Para os que dizem ler os Evangelhos, é necessário lhes refrescar a memória. Perguntado como se deveria orar a Deus, JESUS CRISTO respondeu que a oração seria esta, e recitou o PAI-NOSSO. Inexplicavelmente - mas você, Júnior, nos pode esclarecer -, os evangélicos não incluem a citada oração em sua conversa com Deus. A justificativa é que se trata de uma oração decorada. Porém, em que está a gravidade disso? Por mais e mais orações que o próprio Jesus tivesse ensinado, mais justificadamente teríamos que recitá-las. Se Ele é o Mestre. E é Deus. Venha outras vezes, Mestre Divino, para nos ensinar novas orações, que terei o prazer de repeti-las sempre.
E o mais agravante é que SE faz piada com a oração do PAI-NOSSO!
Zé Miranda, permita-me a intimidade.
Mas a Oração Pai Nosso ta na bíblia.
Em Mateus Cap.6 V. 9 à 15, e em Lucas Cap.11 V. 2 à 4.
Quem somos nós pra bircarmos e fazermos piadas com a Palavra de DEUS?!
Pois sim, Júnior, ela é a oração por excelência, porque ensinada, proferida pelo próprio Jesus. Por que não se dirigir a Deus através dela? Por que se faz, até, piada com ela? Mesmo quem não crer em Jesus, em Deus, quem aceita outras crenças precisa respeitar as dos outros. Tem a ver com a boa educação, o respeito, a necessária convivência entre seres da mesma espécie. Sem a óbvia comparação das naturezas biológicas, mas quem já viu por aí urubu comer carniça de um semelhante dele? Ah, não!
Quem pode supor que a piada sobre o Pai Nosso é verídica? Primeiro, representante nenhuma da Igreja Católica acolheria proposta dessa natureza. Talvez possa ser até calúnia que se tenha levantado contra a Nestlé, por ser algo absurdo. Não passa pela cabeça de ninguém que gente de elevado conceito proceda como teriam procedido os donos daquela tão importante indústria. Em todo o caso, tal piada chegou ao e-mail de um colega, que não é católico, e me disse que não iria encaminhá-la aos seus amigos. A mensagem iria morrer ali mesmo; chama-se isso coisa de bom-senso, que muitos e muitos não têm.
O que acontece é isto. Quem ignora que a ideologia comunista afronta sistematicamente o Cristianismo? Portanto, seria de estranhar padres comunistas e, além do mais, usando as ondas de uma emissora católica para fins contrários à religião. Não é de convir? Hoje não, os sectários do comunismo pensam diferente. Ora, o PCB e o PC do B estão cheios de cristãos, católicos mesmos, praticantes. A ideologia comunista está claramente expressa em sua denominação: o que é comum entre todos. Porém, constatou-se que não foi essa a sua prática. Regimes totalitários, partido único, transformação de seres humanos em máquinas, peças de maquinaria, destruição familiar, perseguição religiosa, ateísmo profundo, censura extrema, etc. etc. Mas as lideranças passavam muito bem. O seu final conhecemos. Há ainda uns poucos estrebuchos - Cuba, Coreia do Norte, China, Líbia (nesta, a situação está por um fio). Não teria sido melhor sucedido o regime se sua prática houvesse sido a verdadeira?
Sobre a Rádio Assunção nada sei. Devo informar que a Rádio Pioneira - católica - vai muito bem, sobretudo num meio pobre como o nosso. É a maior e melhor emissora radiofônica no Estado. Há várias décadas.
Vejo que ali por cima ainda estrebucham também os defensores das bolsas. Pessoas fazendo apologia sobre bolsas. Entendo como bolsa útil, benéfica, a bolsa de estudo, concedida, obviamente, a estudantes, como os de especialização, mestrado, doutourado, de ciências e artes, porque são concessões direcionadas a despesas com estudos, uma vez que benefiárias, geralmente, são pessoas já remuneradas em suas carreiras profissionais. Agora, bolsa para suprir as necessidades básicas da família - alimentação, roupa, remédio... - não traz muito benefício não, além de ser - raciocine-se - inteiramente insuficiente. É uma ESMOLA, sim e sim. Trabalho digno, estudo e saúde de qualidade, é disto que o povo bom do Brasil necessita. E não adianta glorificar o atual governo por essa ESMOLA porque, se isto não é, mas uma relevante obra social, ela veio do governo anterior, teve apenas continuidade e nova denominação no atual, pouco me importando se é do PT, PMDB, PTB, PDT, PSB, PC do B, PP, DEM, PSDB, PPS..., haja vista que, no meu entendimento, só mudam de nome, a mesma coisa das bolsas. Sim, pessoal, o Brasil vai crescer, aliás, já está em franco crescimento, graças à BOLSA FAMÍLIA.
Para me entenderem claramente (nem onde há clareza há entendimento, por aqui), na 5ª linha do palavreado acima, substituam "benefiárias" por "beneficiárias".
Este tal de Zé Miranda nasceu e se criou vendo seus familiares e amigos de famílias tradicionais sendo servidos por miseráveis vítimas desses coroneis de patentes compradas, capachos de politicos de um Brasil rural, miserável, escravocrata disfarçado com o auxílio dessa igreja mentirosa cúmplice de todas as injustiças e crimes que só agora são desvendados e revelados para toda a população do mundo inteiro. No Brasil, foram 500 anos de barbárie e podridão parasitária.
Este moço é só mais um dos que estão estrebuxando, engolindo do próprio veneno num suicídio lento para não ver o progresso da ralé que antes fazia o trabalho pesado, imundo as custas de sobras de comidas das imensas cozinhas dos casarões que agora ostentam nas suas abandonadas contruções a cara da decadência total da república da miséria que foi este nosso grandioso país.
Os bolsas são só uma ferramenta temporária no auxílio de este livro sujo da nossa história. O que vale agora é este Brasil que vivemos, o que nós jovens e velhos com mentalidade aberta, pensando no bem comum, na felicidade e oportunidade para TODOS os Brasileiros.
Acabou seu Zé, escreva suas memórias pra que vejamos em que parte da internet elas serão guardadas no futuro.
Tudo de ruim que ainda estamos passando é resquício de mazelas de séculos, mas nós vamos nos livrar disso, só estamos no início. Que Deus lhe dê mais vida com saúde pra ver e sentir vitória total sobre essa praga centenária que agora começa a ser dizimada. Casarão, senzala e palácios moradia de religiosos nunca mais.
Parabéns, Sulamita, aplausos efusivos para o seu discurso. Você me conquistou. É piauiense? Tem domicílio eleitoral no Piauí? Se não tiver, corra pra cá, porque ganhou meu voto por antecipação. É de gente com essa grandeza de caráter e acendrado patriotismo que os nossos Poderes Executivo e Legislativo estão necessitando.
Sem sua participação efetiva, sei que minha idade não me permitirá assistir às mudanças apregoadas por você. E mais: nem minhas futuras gerações.
Devo lhe dizer - sem nenhum vestígio de vergonha nem de remorso - que minha família está cheia de patentes "compradas" à antiga Guarda Nacional e de várias outras conquistadas nos bancos das academias militares. Que muito realizaram por minha terra.
Abraço.
Sou paulistano, estudo história aqui em São Bernardo, sou filho de um cidadão paulistano com uma cidadã piauiense de Campo Maior, e que não tem mais nenhum parente aí nesta bela cidade (vi fotos na internet), por isso, também, minha curiosidade. Este ótimo blog me foi passado por um piauiense que mora aqui em Diadema.
Olha, o que ficou mesmo registrado, e não há como negar, é que em torno dos coronéis giravam o membros das oligarquias locais e regionais. O seu poderio residia no controle que exerciam sobre os eleitores. Todos eles tinham o seu "curral" eleitoral, isto é, eleitores cativos que votavam sempre nos candidatos por eles indicados, em geral através de troca de favores fundados na relação de compadrio. Assim, os votos despejados nos candidatos dos coronéis ficaram conheci¬dos como "votos de cabresto”. Porém, quando a vontade dos coronéis não era atendida, eles a impunham com seus bandos armados - os jagunços -, que garantiam a eleição de seus candidatos pela violência.
A importância do coronel media-se, portanto, por sua capacidade de controlar o maior número de votos, dando-lhe prestígio fora de seu domínio local. Dessa forma, conseguia ob¬ter favores dos governantes estaduais ou federais, o que, por sua vez, lhe dava condições para preservar o seu domínio.
Então, não há como negar que este período terrível, de verdadeiro holocausto, na já indigente população nordestina, teve causa maior no “coronelismo” e a complacência da igreja católica que não arriscaria perder sua “boquinha” na ingerência dos assuntos do Estado; manter a população sobre controle usando o arbítrio da ignorância, do analfabetismo.
Deve ser este o argumento raivoso da dona Sulamita. Calma, isso já passou, vamos pensar no que podemos fazer para apagar de vez essa cicatriz marcada a ferro e fogo em um passado recente que, graças a Deus, nunca mais voltará.
A propósito: a recém eleita presidenta Dilma já começa sua transferência de poder para a volta do ex-presidente Lula, com 73% de aprovação. Isso é bom para os nossos irmãos nordestinos e como de resto, de todo o país, que não suportam mais nem escutar falar em misérias, desempregos, analfabetismo etc.
É isso.
Seu Netto na descrição do ambiente radiofônico da praça faltou dizer o que aquele urubu está fazendo lá em cima do bangalô da rádia. KKKKKKK Rapaz, do passado mesmo o que é bom aqui neste blog é ver as matérias que o senhor publica aqui. Agora essa lenga lenga de religião e de políticos velhos do atrazo do passado não é bom nem de lembrar.
Toca pra frente. Suas caricaturas nos outros blogs são de cair o queixo. Que coisa fantástica. Como é que senhor consegue fazer aquilo quando eu não sei fazer um risco de um boneco, uma casinha e uma lagoa com um patinho. Lembra?
Para béns para nós também que temos um conterrãneo desse quilate artístico no Brasil.
Agora vou dar uma olhada no Blog do Zan que eu também gosto. Aliás finalmente apareceu trabalhos de arte,informação e história diferenciado dessa mesmice que espesteia a internet.
Amigos paroquianos e diocesanos vamos selar a paz entre nós incrédulos e fieis de igrejas com um causo que vem muito a propósito contado por um tio meu padre aqui de Jaboatão dos Guararapes.
A Bastiana, esposa de Zé do Leite de Bodocó, ia pela rua de Ouricuri – PE, quando cruzou com o sacerdote. O padre disse-lhe:
- Bom dia. Por acaso você não é a Bastiana?, a quem casei já há dois anos na minha antiga diocese em Bodocó?
Ela respondeu:
- Sim, Padre, sou eu mesma!
O sacerdote perguntou:
- Mas não me lembro de ter batizado um filho seu. Não teve nenhum?
Ela respondeu:
- Não, Padre, ainda não.
O padre disse:
- Bem, na próxima semana viajo para Roma. Por isso, se você quiser, acendo lá uma vela por você e por seu marido, para que recebam a benção de poder ter filhos.
Ela respondeu:
- Oh Padre, muito obrigada, ficaremos ambos muito gratos!
Alguns anos mais tarde encontraram-se novamente.
O sacerdote, já ancião, perguntou:
- Bom dia Bastiana. Como está agora? Já teve filhos?
Ela respondeu:
- Oh, sim, Padre, 3 pares de gêmeos e mais 4.. No total 10! Indo pro décimo primeiro !
Disse o padre:
- Bendito seja o Senhor! Que maravilha! ... E onde está o seu marido?
- Está a caminho de Roma, pra ver se apaga a porra da vela !
Amigo Zé Miranda, cuidado com a Sulamita, pois se ela te encontra por ai ela é capais de te enforcar de tanta raiva que ela tem dos nossos antepaçados a familia MIRANDA, OS RIBEIROS DE SAMPAIO e tambem os BONAS, OS CAVALCANTES ETC....Ab João Antonio.
Amigo João Antonio, que bom contar com a sua intervenção aqui! Rapaz, estou com medo da moça. Não sei por que cargas d'água pessoas descarregam suas raivas, suas frustrações, seus complexos de inferioridade em semelhantes seus por tão pouca banana! Vamos debater, discursar, proferir palestras, conferências sobre o assunto. Mas nunca ficarmos à base de xingamentos, pilhérias, desrespeitos, intolerâncias.
Nós, que conhecemos a história de Campo Maior, João Antônio, sabemos que, apesar dos defeitos (ninguém é santo, salvador de pátria, etc.), as famílias tidas como tradicionais contribuíram para sua cidade, em suas épocas, com os recursos públicos disponíveis e colocando, até, dos seus próprios. E isto não se deu apenas em Campo Maior, não, porém em todo o Brasil. Não me alongarei, para não reatiçar as sulamitas da vida, e eu estou sem saco para retomar este tema. Já fiz promessas ao João de Deus Netto e ao ZAN que religião e política nos seus blogs, euzinho jamais. - "Deixa que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá, o que que tem? eu não estou fazendo nada, você também, faz mal bater um
Mas, João Antonio, cá pra nós, quem sabe se esta Sulamita Bulhões (sobrenome pomposo, que me cheira a aristocracia...) não está relacionada com os coronéis!?
Abraço, João. Até mais!
"(...) papo assim gostoso com alguém?" (Veja-se o corte ali em riba).
Tchau!
Amigo Zé Miranda é muito bm quando eu abro estes comentarios e leu o Zé Miranda Filho disse as vezes eu relembro muitas coisas do meu passado e eu tinha me esquecido, Amigo eu estive com seu irmão ICADE, Gracinha e Margarida ambas filhas da D,Ismeralda do Sr,Alirio dentro da igreja de Santo ANTONIO o nosso padroeiro logo depois da procição deo Senhor Morto e como faço toda vez que encontro com um campomaiorense a primeira coisa que eu pergunto é se ele já assessou o blogger do bitorocara, como é gostoso ler alguma coisa sobre Campo Maior e tambem sobre as pessoas ou seja os nossos antepaçadod.ab,João Antonio
Amigo João Antonio, vez e outra, reabro postagens mais antigas do Bitorocara.blogspot. Tendo revisto esta, sobre serviços de amplificadora de nossa cidade, somente agora, encontro seu simpático comentário aí de cima. Você menciona a agradável situação de recordar o seu passado quando faço referências aos tempos um pouco mais antigos de Campo Maior e que nos envolve. É muito bom pra mim saber isso de você. Também me informou que esteve na igreja de Santo Antonio com o Icade e as filhas do Seu Alírio - Gracinha e Margarida. O Icade me falou desse encontro. Eu e ele fomos colegas da Gracinha no Curso Científico, a primeira turma do Colégio Estadual de Campo Maior, que hoje, por justiça, tem o nome do Professor Raimundinho Andrade, e que comemorou recentemente, com muita festa, várias décadas de formação da nossa juventude. Infelizmente, a turma fundadora não foi lembrada nas celebrações. A Gracinha tinha um gesto brincalhão, o de piscar o olho pra mim, e eu, coitadinho, ficava com as ideias divididas, entre acreditar na sua seriedade, mas desconfiado. Afinal, não poderia uma garota tão bonita ter interesse por um jeca como eu. O nosso amigo comum Zé Joaquim Lopes (Zé Branco) se colocava a encher a minha cabeça com piadas do tipo: "Vai acreditando, Zé; vai levando no sério." Na verdade, nunca acreditei em sentimento mais profundo da Gracinha, mas de amizade. A propósito disto, ela própria confessou ao Icada, naquele encontro, João Antonio (não sei se você ouviu), que gosta muito de mim. Com esta, fiquei bastante sensibilizado, cheio de contentamento. Que ela, se for possível, fique sabendo que é plenamente correspondida da minha parte.
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