sábado, 23 de julho de 2011

Blog Bitorocara na História Recente do Brasil...

Nesta foto tirada em maio de 1964 no patamar da Igreja Matriz de Santo Antônio, em Campo Maior, aparecem na linha de frente o Presidente escolhido pelos militares após o golpe, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco; Senador campomaiorense Sigefredo Pacheco, Governador Petrônio Portela Nunes e, batendo continência, o General e Ajudante de Ordem do Castelo, e que viria a ser o último ditador do golpe de Estado de 1964: o luterano gaúcho Ernesto Beckmann Geisel foi o responsável pela abertura política e amenização do rigor do (clique no) regime militar brasileiro.
Em seguida, na foto, Aloisio Parentes Sampaio.

Castelo Branco na terra natal do pai

Cruzei a primeira vez com o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco nos idos dos 50, em plena floresta do Calombo, ali entre a região marginal do Rio Surubim e a fazenda São José, de propriedade da família Miranda (me corrige aí, Zémiranda, se for o caso). As tropas federais do Ceará e do Piauí faziam manobras na área. Meu pai se aproxima de uma figurinha baixinha, todo fardado, suando igual uma chaleira fervendo e me diz: "vou lhe apresentar um herói da segunda guerra mundial", cumprimenta-o e me faz cumprimentá-lo e lhe diz que eu sou como o seu pai (que na época em que comecei a dar aula aí em Campo Maior no Got, Cândido Borges Castelo Branco, fiquei sabendo ser pai do Marechal) era nascido na cidade, meu pai era de Batalha. No dia em que o Marechal morreu eu estava trabalhando na farmácia do irmão Turuka quando alguém chegou com a notícia. Turuka não era propriamente um simpatizante da “Redentora”, mas achava, como acho eu hoje, que o marechal tinha sido assassinado porque o pessoal que forçou a entronização do Costa e Silva na presidência, ao contrário do grupo castelista, queria ficar no poder indefinidamente. Daí... Dos cinco generais presidente, eu acho Castelo Branco o menos truculento, disparado. Se era pra fazer média com os conterrâneos admiradores do marechal, tá feita. (Zeferino Alves Neto)










Foto: Arquivo do João Antônio Aragão

13 comentários:

Fernando Mendes disse...

Alguém ainda teria dúvidas sobre o envolvimento da CIA nos golpes de Estado da América Latina?
Precisaria ser muito babaca ou... comprometido!

Anônimo do DF disse...

Acho a ditadura militar uma mancha negra na história do Brasil, mas ainda assim, infinitamente melhor do que teria sido se o brasil fosse assumido por essa corja marxista parasita.

Gustavo - Est.Veterinária disse...

O vira-lata se diz anônimo e ainda digita Brasil com b minúsculo. A família do safado deve ter perdido privilégios nestes últimos anos e ainda estão latindo de raiva.

Ricardo C. Branco disse...

Essa estória de que o Brasil viraria uma ditadura comunista é uma tremenda falácia que os militares inventaram para justificar o golpe e q vc com seu complexo de viralata vocifera sem nem ao menos se questionar se é realmente verdadeira ou não. E outra, eles derrubaram um governo eleito DEMOCRATICAMENTE. Portanto, se o Brasil ia querer ou não o comunismo, seria uma decisão do povo, não dos militares e politicos traidores como o FHC, Serra e a quadrilha derrotada pelo povo.

Milton - de Goiânia (GO) disse...

SHOW!!! O BITOROCARA SEMPRE SE SUPERANDO E FAZENDO HISTÓRIA. A VERDADEIRA NÃO A QUE A GLOBO E OUTROS JAGUNÇOS SEMPRE METERAM NA CABEÇA VAZIA DO POVO HUMILHADO.
PARABÉNS SR. DEDEUS.

Valdênia. disse...

Olha o cine Nazaré lá atrás meu povo. Deixem de confusão. Já acabou essa besteira. Quem morreu morreu, e quem viveu está contando a história. Quem mandou terem se metido com o exército.

Isabele disse...

Valdênia, se tivesse um pouquinho mais de leitura ou tiquinho de informação saberias que o povo não se meteu com o Exército, o eles é que se meteram onde nunca deveriam ter entrado, em atribuições que nunca fora a deles. A deles, seria uma guerra contra inimigos da nação brasileira que ameaçasse o nosso país, e não torturar, expulsar e matar os próprios irmãos e cidadãos brasileiros. Lugar de militar é no quartel ou na guerra. Segure a vontade quando quiser falar besteira , fique na futilidade.
Boa semana para todos e Viva o Novo Brasil.

Roney disse...

Mesagem do Roney no post do Padre Cládio de 2009

Olá pessoal! Meu nome é Roney! Padre Cláudio foi meu primo avô, acho... Bem ele era irmão da minha avó. Convivi um bom tempo com ele até seu falecimento por câncer! Me sinto feliz de ver que suas obras ainda são muito discutidas. Isso me emociona! Me lembro de sua última viagem à Portugal para fazer uma de suas milhares pesquisas. Um abraço à todos. Qualquer coisa meu e-mail é:
roneyeu@yahoo.com.br

João Claudio Moreno disse...

Postei esse blog no meu twitter indicando a visita
É um trabalho de fôlego! Melhor link da minha tela nos últimos tempos.
Eu agradeço ficar por dentro do Bitorocara- Eu, coitado, que imaginava saber muito de Campo Maior!
Abraço! João Claudio

http://twitter.com/joaoclaudioreal

Francisco Macedo Júnior disse...

João Claúdio Moreno, fala pro Chaguinha teu irmão pra mandar umas fotos dele em Campo Maior na época em que ele morou lá, cria do Padre Mateus.
Abraços
Francisco Macedo Júnior - Maringá-Pr

zan disse...

Tem uma pendência aqui na cidade, com relação ao nome da avenida que hoje é conhecida como Santo Antonio, mas parece que o nome oficial é o do marechal presidente... O professor Augusto Pereira Filho é que me dá conta de que ele teria encabeçado um movimento para que o nome fosse dado ao santo, não ao general... houve quem discordasse... fica aí o registro, marcando minha volta ao bitora, depois de um tempo ausente por razões de saúde...

Liduina disse...

Naquela época se tivesse um doido que não ligasse mais pra vida chegando aí na frente e pipocando bala na fuça desses bandidos aí o Brasil não tinha passado pelo que passou com tanta gente morta e torturada. Embora ele morresse. Mas foi bom porque o Lula consertou tudo só na paz e na competência.

José Miranda Filho disse...

Nada há no teu texto para que eu corrija, seu ZAN. Só tenho que dizer que a alusão ao "São José" me fez brotar uma saudade danada da minha vidinha sossegada daquele tempo. Ó rapaz! que malvadeza a tua! A busca do caju no seio da mata, me sentindo em plena floresta do Congo Belga, o Tarzan (depois da gripe: era mais fino do que um bambu...), enfrentando soins, lagartos e cobras (nada de jiboias, mas verdes e corais), deslizando na areia (das margens do Surubim, a poucos metros), surgindo de repente dos arbustos e ervas, me fazendo pular o coração mais apressado do que já era. Nossa Diza, na cozinha, preparando o saboroso almoço, como somente ela sabia. Meu pai descascando cajus pra fazer aquele doce! Nossa prima Belmira, filha de Pedro II, bonita como só, trepada num cajueiro, caderno e livro nas mãos, estudando; ah! como aquela adolescente estudava! Resultado: só "tirava" notas altas. Ó meu "São José"! Antes de nossa temporada lá, para que meu pai pudesse realizar reforma em nossa casa, no centro, quando minhas tias se mudavam "de mala e cuia" para a safra do caju, e preparar doces, cajuina e vinho, estava eu no "São José" apenas nos finais de semana. O transporte era uma macia bicicleta, o Icade na sela e eu, de menores forças, apesar de mais velho, na garupa. Digamos que ele era o meu ciclista.
Já o Calombo, era menos frequentado, porque se situava mais distante.

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