A música O Relicário que está tocando logo no início na Rádio Bitorocara, foi executada no saxofone pelo Manito quando Os Incríveis ainda se chamavam "The Clevers", nome tomado daquele conjunto que tocou em Campo Maior nos anos 60 e era sucesso em todo o Brasil. Alguns dizem que o antigo Clevers simplesmente virou Os Incríveis liderados pelo "Homem dos Sete Instrumentos", Antônio Rosas Seixas, o Manito. Se foi isso, então, os companheiros não foram juntos. Tenho um "long play" que ganhei de presente de aniversário da minha mãe, em 1968, com a formação: Em pé (rs rs): Manito (sax), Mingo, Risonho, Nenê e Netinho na batera (ói!). – João de Deus Netto
O Incrível Manito
O rock engatinhava no Brasil no finzinho dos anos 50 quando um empresário foi assistir ao ensaio de um dos primeiros conjuntos que se formavam em São Paulo seguindo a onda que tomava o mundo de assalto.
Um guitarrista faltou e, para não perder a oportunidade, os rapazes improvisaram. O baterista assumiu o lugar do guitarrista furão, mas precisavam de alguém para as baquetas. Não tendo outra opção, o irmão caçula do baterista, que sempre ficava assistindo aos ensaios, foi escalado. O improviso deu certo e, por sugestão do empresário, o moleque de 12 anos foi efetivado no grupo. O recém-nascido “The Rebels”, que ainda naquele 1959 gravaria seu primeiro disco compacto, ganhava um novíssimo integrante: Nenê.
50 anos depois, o caçula do Rebels ainda é chamado pelo mesmo apelido. Trocou a bateria pelo contrabaixo, o Rebels pelos Incríveis e a inocência de garotinho por uma carreira de sucesso e polêmica no rock brasileiro. Essa trajetória é lembrada agora pelo músico no livro “Os Incríveis Anos 60, 70… e eu estava lá“, da editora Novo Século.
Manito faleceu ontem(9/9), em São Paulo. Morreu aos 68 anos, 64 anos de música. O virtuoso Manito começou a tocar aos 4 anos e, aos 5, já ajudava com as despesas de casa, segundo um dos integrantes da antiga formação. Câncer na laringe agravado pela hepatite.
Sua esposa Lucinha resumiu bem o que o companheiro passou nestes últimos cinco anos: "Ele sofreu muito, mas sempre foi um grande guerreiro. Isso foi uma libertação e está sendo recebido com muita alegria". – Diário do Grande ABC.
4 comentários:
Curti muito a música Relicário. Depois, entrou uma do Saraiva, que lembrou muito meu cunhado, o saudoso Manoel Teixeira, ex-sargento músico da PM de Campo Maior e que se aposentou na PM de Mato Grosso. Tá bom demais começar a navegar pelo blog com fundo musical. Boa sacada.
"Os Incríveis" fizeram grande sucesso durante a época da jovem guarda, quem não lembra de "O Milionário" lembro de quando dancei esta música na minha adolescência, esta música me transporta, realmente eles continuam sendo incríveis.
sp, 10/09/11
Os jornais cabeça chata do Ceará não comentam as notícias do Enem e os melhores colégios do Brasil. Aqui os jornais só dão quem foi os melhores do Ceará. Deve ser pra não divulgar que o Piauí tem dois dos melhores colégios do Brasil numa lista de 10, não é de 100.
Eu pergunto também onde é que tá a supresa dos piores colégios do Brasil ser dos governos? ô novidade. Esse negócio de colégio público bom acabou-se quando resolveram sapecar colégio pago pra todo canto. E o FHC não queria dar as Universidades Federais para os amigos da privada kkkk
Gente eu tô no Ceará onde vim buscar um material para nossa repartição de Teresina. Por isso pra matar o tempo estou folhando os jornais daqui. Esse que eu vi foi o Povo aqui na casa da minha irmã.
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