sábado, 8 de outubro de 2011

Cruzeiro, pra quê cruzeiro...


Uma "nota de mil" dos tempos do "cruzeiro", dinheiro que passava muuuito longe dos meus cofrinhos, basta dizer que uma revista em quadrinhos (gibi) não custava mais de Cr$10,00 (dez cruzeiros) naqueles anos entre o final de 50, início de 60.
Mas vamos às moedas que fizeram a alegria da rapaziada dos anos 40 e 50. Eram verdadeiros objetos do desejo que logo eram transformadas em guloseimas, gibis e outras “besteiras”, como diziam nossos pais. Quem não teve um cofrinho (o outro) pra juntar e depois fazer uma festona com os irresistíveis objetos de nossos desejos... de crianças!
Moedas dos anos de 1945 e 1950, que valeram por muitos anos:


Espantando o Alzheimer: O Brasil teve diversos padrões monetários. Este "cruzeiro" foi um deles e que vigorou de 01/11/42 a 12/02/67. Antes dele o nosso dinheiro era o "réis" (merréis) e depois dele o "cruzeiro-novo" (a partir de 13.02.67), que trouxe de volta os centavos que haviam sido extintos em 1964. Era o vai-e-vem de uma economia cega num tiroteio monetário fora de controle.

Um comentário:

Horácio Lima disse...

Foram tantas as desvalorizações do micho dinheirinho. Lembro que o Plano Collor em 1990 congelou os valores de caderneta de poupança e mudava a moeda oficial para Cruzeiro e foi substituido em 1994 para o Plano Real.Neste mesmo ano de 1990 eu tinha uma mísera poupança no Bradesco que o Plano Collor congelou e reembolsava aqueles poupadores em suaves prestações, me ferrei de verde, amarelo, azul e branco, teve clientes de Bancos chegaram ao extremo de cometerem suicídio, digo eu que fui funcionário (gerente) do Bradesco neste período de transição.


são paulo, 09 de outubro de 2011

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