Time Vice-campeão do campeonato piauiense de 1969: em pé (da esquerda para a direita), Jesuíta, Beroso (goleiraço), Adjar, Gadelha, Cleiton, Sales e o mestre Antônio Neves (Técnico). Agachados (da esquerda para a direita): Luizinho, Vicentinho, Júlio, Cafuringa, Geraldino e o massagista Feijão com o mascote do time.
O Comercial foi fundado em 21 de abril de 1945, sendo seu símbolo um bode. Passou a profissional no ano de 1950. Entre outros, foram seus fundadores: Antônio Rufino de Sousa, José Neiva e Pedro Mesquita, que foram, respectivamente, os três primeiros presidentes da agremiação.
Na gestão do prof. Raimundo Andrade, o Comercial conseguiu o seu principal título: vice-campeão piauiense, em 1969.
Na gestão de Francisco de Paula Ribeiro, o escrete azulino foi o primeiro campeão do torneio Albertão.
Antônio Rufino de Sousa foi presidente do Comercial durante doze anos e o mestre Antonio de Pádua Neves foi técnico por quarenta e cinco anos.
Em 20 de abril de 1990 foi inaugurada a Sede Esportiva José Bona, conhecida como Toca do Bode, sob a presidência do comercialino Flávio Bona Andrade. É um belo patrimônio, amplo e digno. Vários torcedores e empresas contribuíram para que o sonho se tornasse realidade.
Sem dúvida, todos os dirigentes do Comercial deram sua contribuição para o engrandecimento do time, contudo, em face da necessidade de síntese, destacaríamos os seguintes presidentes: Antônio Rufino, Flávio Bona, José Cassimiro Neiva, Vespasiano Brito, Pedro Mesquita Furtado, Ernane Napoleão Lima, Milton Higino, Prof. Raimundinho Andrade, José Laurindo da Silva, Francisco das Chagas Moreira e Silva e José Acélio Correia.
Também foram comercialinos e dirigentes de escola: Agenor Melo, Chico Andrade, José de Assis, Hilson Bona, João Félix, Raimundo Soares, Geraldo Alves, Carlos Alberto Correia e José Olímpio Filho.
O mestre Antônio Neves, como já dito, foi técnico da equipe alvi-celeste por mais de quatro décadas, dedicando-lhe muito de seu tempo, esforço e zelo. Nunca, jamais, teremos um técnico que perdure tanto no cargo em qualquer time de futebol do planeta.
Elmar Carvalho - Poeta, escritor, cronista, crítico literário, membro da Academia Piauiense de Letras, jurisconsulto e piauiense de Campo Maior.
Esclarecimento: por falta de foto ou da arte, não foi publicado o atual escudo do "bode" mais querido de Campo Maior - depois do guizado de bode com leite de coco, claro!(joão de Deus Netto)
Foto: Museu do Paulo&BitorocaraNews
16 comentários:
Uma partida COMERCIAL X CAIÇARA tem para mim a mesma importância de um Brasil X Argentina. Estava em Campo Maior na semana santa do ano passado e levei meus dois filhos ao Deusdedith Melo para assistir o clássico dos carnaubais. O Comercial ganhou por 3 a 2, após estar perdendo por 2 a zero até o final do primeiro tempo. Foi um jogo memorável e o Comercial ganhou dois novos torcedores.
Vendo a rivalidade entre as duas torcidas, inclusive com algumas brigas desnecessárias, relembrei alguns craques e torcedores do passado. Vicentinho, Júlio, Deca, Piaba, Cafuringa, Beroso, Adnajar.
Meu cacete
Esse anonimo aí deve ser caiçarino...hehehehehe
O Cleiton morreu afogado na barragem do surubim.
Em 1994 fiz uma audiência em Sobral em que ouvi como testemunha o Gadelha, que tinha grandes recordações do tempo em que jogou no Comercial.
Quem morreu afogado na barragem do rio Surubim foi o Julio.
Pessoal, o Comercial tá dando de 5 X 2 em comentários desta matéria dos times de Campo Maior.
Um aviso para os "anônimos": pra parar com essa besteira de onônimo, é só, primeiro, datilografar no quadrado aqui perto, uns garranchos que você tá espiando em riba; depois, é só clicar na bolinha lá embaixo donde tá escrito Nome/URL, sapeca teu nome, apelido, alcunha...
Pronto, agora é só tomar uma sambereba de maracujá mode acalmar os nervos.
Obrigado pelos comentários, pessoal. Qual o blogueiro que não gostaria de uma concorrência dessa?
Realmente Netto, voce tem razão.
Voce tem mais que alertar o pessola do caiçara, porque a maior torcida em Campo Maior é a do Comercial.
Fala pro Barrinha que ele pode pode comprar no comercial carvalho à vontade.
Caiçarinos, voces sempre foram fregueses...hehehehehe
É Netto, os torcedores do caiçara não estão nem aí pro time...
Mas se quiserem podem fazer seus comentários aquí na coluna do comercial que bem mais interessante...
A turma do bode é democratica...
Anônimo, quem morreu afogado na barragem foi o Cleiton. O Júlio foi "raptado" pelo River de Teresina.
O Vicentinho, exímio cobrador de faltas, era especialista em encobrir a barreira, balançando a rede do adversário e levando a torcida à loucura.
Bons tempos...
Sr. Washington, eu acho que o senhor ta equivocado, quem morreu afogado foi o Júlio, que aliás era cearense. Voce me conhece...eu era menino na época...Abraços
Netto.
Nem o JUDILEAO, nem o doutor Washington Araujo estão com a razão. Senhores campomairenses, na verdade o atleta que morreu afogado na barragem do Surubim era um promissor lateral(hoje ala) direito chamado FLAVIO, era realmente cearense de Sobral e tinha aproximadamente 20. Realmete ele jogou com Cleiton, Gadelha, Sapato, Julio, Evandro e outros que formaram aquele time, o de Bode,no anos 70. E, é porque sou caiçarinho! Gosto de futebol e sou saudosista.
Um abraço.
Belchior Neto, voce realmente tem razão, quem faleceu mesmo foi esse flávio. Agora lembrei-me, fui até à barragem pra ver o corpo dele. Parece que foi ontem...putz...Valeu
Na foto do comercial, agachado o
primeiro da esquerda para a direita, eu pensei que fosse o Cabrinha, ponteiro esquerdo e era bastante corredor, que cobrava escanteio e corria para cabeciar e fazer o gol.
Campo Maior teve grandes craques
de futibol como: Antonio Pedro pai Antonino que também grande meio campista,Aquiles do Brasil Rocha, pai do Pipil tambem bom de bola, Geraldo Pucuta ótimo armador, Ângelo um bom goleiro,Chico Galo quarto zagueiro, Edinho Catita meio campista, Chico Catita ponteiro direito, João Catita central e etc.
hoje e de grade orgulho que vejo essa fotografia do time comercial , e digo que e importantissimo todos os filhos de campo maior sentirem orgulho da sua terra, como eu sinto.
Flávio veio do futebol cearense para disputar o campeonato piauiense de 1970.Quando morreu afogado os dirigentes comercialinos ficaram temeroso ao levar o corpo para FORTALEZA onde o mesmo MORAVA.
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