sábado, 26 de setembro de 2009

ÁLBUM DE FAMÍLIA

Simão Pedro e Blandina no comando da possante lambreta do Irmão Turuka. Na outra foto, o casal, Turuka e Raimundinha Andrade. Fotos cedidas pela família e que foram publicadas na primeira edição do Bitorocara no início de 2008. Clique para ampliá-las.

O Clã Turuka

Sentados: Paulo, esposa Gorete e filho; Raimundinha - esposa do Sr. Turuka -, Irene e Erasmo; genro Manoel e esposa Amparo. Em cima: uma parte dos netos e o Simão Pedro.


8 comentários:

zan disse...

Na foto está faltando uma pessoa fundamental nessa família aí, que eu conheci com alguma intimidade: Deuselina Marcos Blandina da Felicidade do Perpétuo Socorro de Jesus, que eu acrescento, Amém, isso não é nome, mas parece uma prece. Ainda hoje me lembro com lágrimas nos olhos a história de como Turuka levou pra casa para criar, essa criatura, que mora em Teresina e já é avó. A história, me contada pelo Turuka, foi assim: O pai da Blandina, que se chamava Marcos, que parece que nem nome tinha, de menos de um ano de pidade, parecce, estava com a criança nas mãos, oferecendo-a a quem quisesse criar, porque ele
não tinha condições de fazêlo, isso em pleno Mercado Velho de carnes, onde hoje é a Prefeitura; Turuka viu a cena, aproximou-se do pai e disse que levava a criança para criar. A criança estava nua e ele conseguiu com algum comerciante, talvez o pai do Amaral, que era budegueiro ali perto, uma folha de papel onde embrulhou a criança e levou pra casa. Não consigo me lembrar dessa cena sem ir às lágrimas. A conto sem outra intenção que lembrar a marca da personalidade do irmão Turuka: um sentimento profundo da fragilidade humana, em gestos simples e de piedade como esses. O nome da Blandina não sei se ele registrou do jeito que ele gostava de se referir a ela aos desconhecidos.

Simão Pedro disse...

É verdade falta a Deuselina Marcos Blandina da Natividade Andrade nossa irmã adotiva e a Yvette, além dos netos Ana Livia, Joseph Paul, Brunno e Paulo Júnior. Hoje a familia esta acrescida de mais uma nora(Carla)e dois netos( Simão Pedro Segundo e Maria Clara)e de sete bisnetos.As gerações passam e o exemplo fica,nosso bom e velho Turuka, espelho de bondade e amor.

zan disse...

Quando convivi com os Andrades, ajudando (ou atrapalhando) na farmácia onde hoje é o Bnb, Turuka, quando queria se referir ao Simão Pedro, dizia que o nome dele era Simão Pedro Cephas Bar Jonas de Cafarnaum Andrade. O nome da Blandina, ou nome artístico, tinha nos dois primeiros nomes os nomes de seus pais biológicos, Deuselina e Marcos. Cephas Bar Jonas, segundo os conhecimentos de Hebraico do Turuka, era Filho de Jonas de Cafarnau. Engraçado era ouvir o Simão Pedro, aprendendo a falar, dizer esse nome...

zan disse...

Essas duas fotos com o Turuka são mais ou menos da época em que eu fiz parte da família: a da lambreta era de frente da farmácia, com seu balcão de alvenaria quadriculado; ao lado da Amparo e do Manuel uma jovem que de doméstica era quase da família,chamada Gracinha, se não me engano. A outra foto é da entrada da casa que ficava no fundo da farmácia (ou o contrário). Onde era a farmácia hoje é a agência de Bnb. Onde era a casa, me parece que é um depósito de uma loja de departamento.

Milton - de Goiânia disse...

Rapaz, essas intervenções do Zan nos comentários são muito enriquecedoras. Que coisa linda é este blog Bitorocara. Que grande e bela ideia.
Parabéns pra nós todos.

Simão Pedro disse...

Que belo e justo título recebeu este homem,´"Pai dos pobres", ninguém fez tanto em Campo Maior
pelos mais carentes.

zan disse...

Simão, fui testemunha disso durante dois anos. Seu pai não era um santo, tinha tantos defeitos quanto qualquer um de nós, mas morreu relativamente jovem porque não tinha mais o que aprender neste sofrido plano material em que ainda rastejamos.

NEVILLE PAZ disse...

IRMÃO TURUKA, dentro do meu modesto conceito, representa uma das pessoas mais incrível que conheci. Inteligência previlegiada,
amava e ajudava os necessitados, mercê do seu grande e bom coração humanitário. Sempre muito bem humorado, cativava a admiração de todos os que com ele se relacionavam. O seu estilo de vida era muito parecido com o do meu saudoso pai José Olimpio, aliás eram parentes bem próximo. Deixo aqui o meu preito de saudade a esse grande campomaiorense.

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