quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Preta, preta...

Corria na mesma velocidade daqueles tempos, o ano de 1957. O casal Toinho Vasconcelos e dona Pretinha voavam com a família ao encontro de mais um desafio profissional do chefe do clã: assumir uma nova transferência para agência do Banco do Brasil da cidade de Itumbiara, Goiás. Com o casal, iam os meninos Emiliano e Paulinho, e as meninas, Socorrinha e Ana Vasconcelos - o outro Toinho, fogoiózinho dos olhos claros, tinha ficado com o avô na fazenda Genipapo, em Campo Maior. O avião saiu de Teresina rumo à Goiânia e tinha uma previsão de pouso em Carolina, no Maranhão. Na saída de Carolina, a dona Pretinha ativou seu próprio alarme: tinha esquecido uma sacola com alguns pertences importantes e foi logo dando voz de comando aos tripulantes do avião Douglas DC 3 da Pan Air, que já tinha ganhado as alturas: “Seu motorista, o senhor pode dar de ré pra Teresina, que esqueci uma sacola lá no aeroporto”...! "SEU MOTORISTA, DÊ UMA MARCHA-RÉ E VOLTE JÁ PRO AEROPORTO, ESQUECÍ UMA SACOLA... MAS SERÁ POSSÍVEL?!!! Fala pra ele Toinho...!
Dizem os filhos da dona Pretinha, que toda as vezes que se falava nisso, ela contestava: “É MENTIRA!!!”.

Fotos: MuseudoPaulo&Bitorocara+

9 comentários:

JOÃO PEREIRA disse...

Com a palavra o Paulinho, filho do casal Toinho Vasconcelos e Pretinha: é verdade ou mentira?

Cordeiro disse...

Simplesmente, sensacional! Parabéns para a família e para o editor do blog. O fogoiózinho no caso, jogava muita bola, pena que era fominha. Que simples e bela lembrança.

Juvenal - Ceilândia (DF) disse...

Falar em história, vão fazer o memorial da história da cidade, vão fazer da história da cidade ou da história da igreja da cidade? Se for da igreja, continua a mesma servidão beija mão, e aí senhor Neto, seu blog belíssimo não terá servido pra nada nesse mundo. Ê Campo Maior. Cadê o pessoal da universidade Estadual que pela foto do 180grau está, literalmente caindo aos pedaços. Vocês tem culpa no cartório se isso acontecer. Não sei nem se isso vai ser publicado.
Parabéns para os Vasconcelos e para os outros que estão sendo homenageados aqui, como os verdadeiro construtores e que fazem a verdadeira história de Campo Maior. Que lástima.

Anônimo disse...

Neto sobre essa história da mamãe mandar o motorista do avião da ré eu não conheço, pois nessa época eu tinha apenas 3anos de idade.Não conheço essa história.

Paulo Vasconcelos disse...

Não sou anônimo sou o Paulo Vasconcelos

Auricélia disse...

Rapaz, que beleza dos Vasconcelos se lembrarem da sua genitora com alegria, como se ela ainda estivesse junto deles. Chorar pra quê? Acho que ela deve tá rindo também. Feliz Natal pra vocês todos aqui do Bitorocara e de todo o mundo, porque estamos precisando de orar pra Deus, de paz, de saúde e de felicidades, não de tristezas e de injustiças.

zan disse...

Encontrei indagorinha o Paulin Vasconcelos indo (eu vinha do, depois dum cafezim com cuscus, morram de inveja, se forem capazes...) pro mercado... Paulin, com três anos de idade eu ainda tava voando por aí que nem um anjo que não aterrisou nem em avião de carreira...verdade ou não a história é engraçada e isso é o que importa... Paulim também concorda comigo...

KK disse...

Tia Pretinha era uma pessoa muito alegre e divertida. Minha mãe contava muito de suas brincadeiras, dentre elas:
Pular dentro do poço do Jenipapo;
esconder o óculos de minha mãe, sua irmã Maria José; ...

Laura disse...

Sinceramente, ela parece demais coma a Ana Vasconcelos, sua filha e casada com o Marcílio do prf. Raimundinho.

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