Então estava faltando o presente de Natal para os leitores do nosso Bitorocara. E como não poderia deixar de ser, um presente musical no ritmo do nosso original forró, na voz igualmente maravilhosa do nosso Dominguinho cantando a música natalina "O Velhinho", uma dica do nosso Zé Miranda, lembrando o cantor argentino/brasileiro, Carlos Galhardo, para o nosso maravilhoso Natal sem neve. Depois de clicar no link, ouça e assista em tela cheia, clicando no cantinho lá embaixo da telinha, pro mode o clima ficar em Full Screen (tela cheia).
Foto: Elmr Carvalho&Bitorocara+
22 comentários:
Poesia se faz também com os olhos.
Bitorocara das árvores de Natal cheias de vida. Muito bonitas. Este ano não tive vontade de montar árvore, essa coisa já deu o que tinha que dar. Cada ano é só decepção pelos exemplos que nos mostram como somos manipulados feitos otários.
Mas não estou triste, só acho que isso é bobeira de políticos empresários e da igreja na qual pesam acusações de inventarem esta data. E tome de comes e bebes. Então vamos lá, depois uma malhadinha básica na vã tentativa de me livrar dos pneuzinhos, e pronto. Pegar os céus a caminho de Porto Seguro.
Chic toda.
Abraços e felicidades a todos.
João de Deusinho, não esqueci do Blog não, cada vez mais maravilhoso. Parabéns.
Amigo Netto, desejo a você, e aos seus familiares, bem como, a todos os que vivem este espaço maravilhoso, aberto aos campo-maiorenses de todas as eras, Boas Festas. Que no Natal, ao comemorarmos o nascimento do Divino Mestre Jesus, possamos também, fazer uma reflexão sobre o que temos feito das nossas vidas, e sobre as implicações dos nossos atos, sobre as vidas dos outros. Que possamos nos despir, do egoísmo e da vaidade, gênese de todos os males, e dar uma chance à PAZ, através de uma convivência baseada na harmonia e no respeito, com os nossos irmãos e irmãs, de todas as raças, credos, classes sociais, etc. Se o Pai Celestial permitir, estarei em Campo Maior, com familiares e amigos, no Natal, e em seguida, apreciando a mais bela passagem de ano, às margens do velho, querido, e ainda poluído, Açude Grande.
Um forte abraço a todos.
O VELHINHO
O menino conhecia a valsinha natalina cantada por Carlos Galhardo que dizia: "Botei meu sapatinho na janela do quintal/Papai Noel deixou meu presente de Natal/Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém/Seja rico ou seja pobre o velhinho sempre vem." E colocou um sapato, já gasto de tanto pisar o chão no caminho da escola e da igreja puxado pela mãe. Pôs o sapato do lado de fora da janela, que dava exatamente para o quintal, deixando-a apenas encostada. Não se constituía nenhum risco; na cidade dos velhos tempos, ladrão era raridade. Os pais já dormiam, e era filho único. Seu gesto passaria despercebido. Deitado na rede, olhos arregalados, ouvia algum foguete, cantos de pastorinhas, ruídos de pessoas que transitavam na rua, certamente em direção da praça festiva ou do templo repleto de gente esfuziante e fervorosa, para a missa do galo. De tão tarde, já até escutava o sino, de sonoridade límpida, aguda, tocar uma ou duas chamadas, avisando os fiéis de que estavam prestes a celebração e do nascimento, mais uma vez, do menino Jesus. Em seguida se encontraria com ele o bom Velhinho da canção. Acordado, mas as pálpebras já pesando, não dormia. Não queria. Naquele ano, Papai Noel, finalmente, não se esquivaria dos seus olhos vermelhos, inchados de sono. Por que nunca conseguia vê-lo, conhecê-lo pessoalmente? Estavam sem graça apenas os desenhos do Velhinho! Queria abraçá-lo, alisar-lhe a barba longa, alva como algodão. E receber de suas mãos os presentes. Dir-lhe-ia: "Muito obrigado, Papai Noel. O senhor é tão bonzinho, até com as criancinhas pobres, como eu. Amo o senhor. Dê minhas lembranças ao menino Jesus." Ele, porém, ficou novamente sem pôr as retinas sobre o velho. Dormiu profundamente. Sono puro de menino. Despertou com a claridade do Sol no telhado. E o segundo olhar, rápido, dirigiu-o para o chão, abaixo da rede. O semblante singelo refulgiu como poucas vezes. O sapato achava-se vazio lá fora, na janela. Mas Papai Noel assinalou sua presença naquela santa noite de profunda luminosidade - noite bendita do Natal.
Para o João de Deus e sua familia, para todos os leitores do Bitorocara, abraços e votos de ALEGRE NATAL! FELIZ ANO NOVO! Lancem fora o pessimismo aqueles que o tiverem! Propiciem a si mesmos otimismo, esperança em dias melhores! Deus está conosco!
Muito boa essa foto do grande Elmar Carvalho. O contraste entre a carnaúba e o ipê é uma obra de arte, como existe de sobra na natureza.
Boas festas para vc e sua família, Netto - desejo extensivo à turma que faz o blog.
Amigos. Desejo a todos, muita Paz, Saúde, Amor, Coragem e Amizade que é demonstrada neste Blog.
Netto estamos te esperando esta noite, o Willia falou que você ia combinar, você sumiu. Tudo de bom
pra você e toda sua família.
Querido José, andei absolutamente sem tempo deconversar por internet. Isto não quer dizer que esteja desligada do Bitorocara.
Muito bom Natal pra você.
Beijos.
Leitores, estamos sem contato com Campo Maior, por internet, por conta do temporal "Catarina"* que se abateu sobre a cidade ontem (23), ao cair da tarde. Tão logo o serviço Banda Rádio e Oi, sejam restabelecidos, os leitores de Bitorocara responderão seus desejos de Boas Festas.
* "Catarina" é uma alusão aos fenômenos que fazem um estrago danado aqui perto, em Santa Catarina, portanto, KK Portela, nada a ver com sua pacata e divertida pessoa.
Natal aqui sem internet, água e luz é de doer... mas resistir é preciso...heroismo é isso aí...
Ó Gracinha! Eu já imaginava triste e pretensiosamente que talvez minhas mensagens houvessem provocado sua ausência neste blog, e me culpava por isso. Sinto-me muitíssimo feliz porque retornou, e logo no Natal, e, como sempre, com particular referência a mim.
Embora já tenha manifestado meus votos de Alegre Natal, de Feliz Ano Novo a todos os amigos leitores do Bitorocara, não tenho como deixar de fazê-lo de modo especial e afetuoso a você, a toda sua família - à sua querida mãe, dona Didita. Retribuo cada voto que mencionou no início de sua estimada mensagem.
Não nos abandone, por bondade, não é, João de Deus? Sem a sua presença o Bitorocara perde a GRAÇA.
Você continua morando em meu coração.
Beijos.
José
Esse João de Deus é, realmente, incrível! Basta-nos ver o seu poder de criação, na presente matéria. Lançando mão da foto de outra - "Se esta praça fosse minha" -, transformou um dos figurantes daquela - quem será ele? - em Papai Noel nesta. Por cima, acrescentou a canção "O Velhinho". E mais interessante por ser em ritmo do nosso forró, na voz do grande Dominguinhos. Muito grato, João. É bom ser Papai Noel.
Finalmente, estará ou já esteve, esta noite, na casa da Gracinha? Ela parecia acreditar na sua visita neste Natal, decerto para a ceia. Olhe a inveja aqui, João, a qual, creio, não é a que consiste num dos sete pecados capitais. Minha inveja é, perfeitamente, compreensível pelo Menino Jesus, permito-me dizer; portanto, perdoável.
Acordei minha filha Maria Clara, de dois anos ainda a pouco com este vídeo do Dominguinhos. Após ela despertar foi procurar seu presente em baixo da cama,depois que abriu ela correu até a mim e pediu pra ouvir de novo a musica de natal cantada por Dominguinhos. Neto você mais uma vez acertou em cheio, obrigado pelo presente,tenha certeza que a sua presença amiga se fez entre nós. Feliz Natal meu irmão, um abraço na Regina e em todos os seus.
Em todo o mundo, o dia 25 de dezembro é celebrado como um feriado religioso e pricipalmente um fenômeno comercial e cultural. Há 2.009 anos a humanidade relembra a data do nascimento de Jesus Cristo com rituais que se transformaram no Natal que hoje conhecemos: troca de presentes,comilança, cachaçal, missas, e até celebração com a família e, claro, a chegada do Papai Coca Noel Cola.
Antes da existência de Jesus, povos antigos costumavam comemorar a troca de estações.
A data do nascimento de Jesus é INCERTA e não mencionada no NOVO TESTAMENTO. Acredita-se que a escolha da data foi feita por volta do século III e ocorreu em função de um feriado de Roma que celebrava o solstício de inverno. Ou seja, mais uma invenção da igreja.
Dito isso, meus amores, não foi invenção minha, o Natal, apenas me dispo de qualquer tipo de fanatismo idiota, e de veneração a santos e a dogmas estúpidos.
Pronto, agora vou curtir tranquila Porto Seguro todinha pra mim.
Beijos mil e até a volta, final de janeiro se Deus, e só se Ele, quiser.
Simão, isso me dá uma vontade hercúlea de fazer mais e melhor.
Boas Festas pra família e em especial pra Maria Clara, que está só começando. Que coisa linda!!!!
As crianças são o que há de mais parecido com Jesus nesta humanidade sofrida e atrasada que passa a noite de natal se empanturrando de comida, bebida e música ruim (o som de forró e axé lá fora comeu a noite toda...) Não é a toa que ele disse que se nós quisessemos segui-lo teríamos que nos tornarmos crianças... ou que elas viessem a ele, pois delas é o reino dos céus... Acordei ontem no meio da noite sem vontade de continuar dormindo e assisti a um pedaço do filme Forest Gump, o contador de histórias... por ali se vê o quando Deus protege os bons, puros e inocentes como ele, crianças apesar de adultos... não vi o final com o sofrimento (fujo de sofrimento por qualquer coisa...) da morte da Jeny do Forest e voltei a dormir e sonhar coisas muito boas... acordei achando que vale a pena viver, apesar de tudo...
ZanFilas...
Onde tu filou a boia na hora do almoço ontem?
Aquí em Roraima a cuenca, carimbó e meregue comeu solto o dia, a noite e o dia de novo...
Tu vai morrer sem saber onde eu tou filando ceia de natal, almoço de natal e ceia de fim de ano, desgraçado, invejoso e fuxiquento... Paulim, toma conta desse cara, nem que seja nessa época do ano, meu irmão... Judilão, é tudo molecagem, no fundo nós te amamos e sentimos tua falta... Deus nos proteja de mau olhado de crente e outros bichos de peçonha, ano que vem... não acredito que tu é crente... é carma demais prum cara só...
Aposto como esse cara com essa proteção ridícula de judilão ainda não clicou no link da música, sr, Zan. O cara sofre e quer que nós o acompanhemos.
Boas festas, sr Zan, para o sr. e todos do Bitorocara, inclusive o... desculpe, não sei seu nome.
Bom filme esse do Tom Hanks.
Simão, que bom que você continua com a tradição de seus pais, do meu tempo de menino, o seu também - imagino -, os presentes sob o leito, seja a cama, seja a rede. Não é mau preservar as fantasias da infância e deixar que depois, ao atingir a maioridade, a antiga criança, que sonhava, percorra o seu próprio caminho, como sei que aconteceu, com o aprovo ou não da sua família, com a Miss Barrymore.
Pois, ZAN, passei a noite de Natal, com uma ceia mais ou menos dentro do meu padrão econômico-financeiro, sem a gula e o álcool - o que vocês aí ressaltaram nos comentários -, e escutando as tradicionais e singelas marchinhas, valsinhas e cançãozinhas natalinas, especialmente, a deliciosa harpa do paraguaio Luís Bordon, além do comovente tenor italiano, deficiente visual, Andrea Bocelli (com inevitáveis lágrimas nestes olhos cansados... epa! não porque sejam senis, mas pelo excesso de uso, não há córneas nem retinas que suportem).
Me desculpem, porque eu não me desculpo por isto: é "cançõezinhas" - comentário anterior - (esta minha tola mania de perfeccionismo) (até em que posso, claro).
O filme de Tom Hanks é uma das maravilhas da sétima arte, embora muita gente considere meio piegas ou abobalhado. A primeira vez que o vi estava em meio a uma crise pessoal muito séria e me emocionei profundamente e me identifico demais com aquele personagem, um cara totalmente "errado", atrapalhado, e que consegue fazer as coisas certas dum jeito totalmente diferente porque por trás de tudo o que ele faz, existe o dedo de Algo ou Alguém que é quem realmente decide os destinos da gente..., mais ou menos como diz Paulinho da Viola num dos seus versos mais felizes:"Não sou eu me navega quem me navega é o mar..." Isso é um resumo da nossa vida, acho que quanto mais a gente acha que faz e desfaz menos faz e desfaz...
A felicidade é uma conquista de cada um, a minha eu encontro nas coisas simples que a vida me da, cito novamente o exemplo da minha filha, seu sorriso, sua inocência,sua gratidão demonstrada no abraço;são esses momentos que engradecem nossas almas e nos fazem pessoas melhores. Não me importo em saber quem inventou o natal, se esta festa é do mundo,se as pessoas comem e bebem muito,cada um tem seu livre arbítrio e sua forma de ver e sentir o mundo, sei apenas que neste natal, eu me tornei uma pessoa mais feliz. Fico triste por aqueles não tem uma familia pra abraçar,que não podem sentir a emoção no sorriso de uma criança. Peço a Deus que retire a amargura destes corações que sofrem pela ausência de sentimentos. Obrigado meu Deus pela vida e pelo sorriso das crianças.
Ainda bem Neto que por aqui passou somente o"KK", se tivesse passado o "Catarina" o estrago teria sido feio.
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