quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O Esporte de Luto

José Acélio Correia.

Neste dia 06.01.2.010, consagrado à folia de Santos Reis, a "Família Alvi-Celeste Campomaiorense" entristeceu-se com a notícia do falecimento de "Mestre Antonio Neves", eterno treinador do Comercial Atlético Clube.
Conheci Antonio Neves, nos anos 60, cuja alfaiataria situava-se na Rua Santo Antonio, próxima ao bar de meu pai(A Merendinha) e ao Bar do Mestre Carneiro, este último, caiçarino dos mais fervorosos.
Iniciei uma melhor convivência com Mestre Antonio Neves ao assumir, pela primeira vez, a presidência do Comercial, isto no ano de 1.972, ocasião em que era gerente do Banco do Estado do Piauí, cuja amizade e respeito permanecem.
Iniciei e terminei minhas várias administrações na Presidência do Comercial Atlético Clube sempre em companhia de Mestre Antonio Neves e contribui, decisivamente, para que ele ostentasse o recorde mundial de ter sido o único técnico de um mesmo clube profissional de primeira divisão por quase quatro décadas.
Com ele, Ernani Napoleão Lima, Milton Higino de Sousa Filho, José Olimpio da Paz Filho, Zeferino Alves Neto, Vespasiano Ribeiro de Brito, Vivaldo Barbosa, Zé do Bombom, Luciano Lima, Flávio Bona, Gusmão e tantos outros baluartes comercialinos, experimentamos momentos de alegria e uns tantos dissabores.
Posteriormente, com a substancial ajuda de Mestre Antonio Neves, retiramos o Azulino Campomaiorense da "Segunda Divisão" e, após o término de minha última administração comercialina, eis que o Presidente Ernani Napoleão Lima o mantem no cargo de eterno treinador azulino.
Perde o futebol campomaiorense uma expressiva figura que deixa imensas saudades aos seus amigos e familiares.

Fotos: MuseudoPaulo&Bitorocara+

7 comentários:

Josias Bona disse...

Prede o futebol do Piaui, o futebol de Campo-Maior e a cidade de Campo Maior um grande homen.

Iranildes disse...

Estão partindo pra tristeza nossa, mas trata-se dos desígnos do todo poderoso Deus único. Missão cumprida. Quanto aa matérias, vou reforçar o que disse o jornalista campomaiorense que agora é matogrossense lá de Cuiabá, este Bitorocara foi a coisa mais importante que aconteceu na midia da internet quando o tema é Piauí, e assim nossa Campo Maior. O João de Deus e o Antônio tiveram que sair pra terem seus talentos reconhecidos pelos estranhos. Quantos mestres Antõnio Neves ficaram por aqui e seguraram a barra até o fim. O jornalista e o artista e blogueiro partiram pra sobreviverem e acabaram divulgando o nome da nossa Campo Maior, e pelo jeito com a ajuda de Deus estão conseguindo.
Todos nós, mesmo os que moramos fora estamos de parabéns.

Luís Augusto da Paz disse...

Além de emérito Técnico do Comercial, o Mestre Antônio Neves era um exímio profissional na arte de alfaiataria. Foi ele quem confeccionou o nosso (meu e do mano Neville) primeiro terno branco acetinado para as solenidades de conclusão do curso ginasial da turma do GSA de 1956. Registro aqui o meu voto de pesar pela perda deste grande e querido conterrâneo.

Antonio - De Cuiabá disse...

Conheci o "mestre" Antonio Neves por intermédio de meu pai, que frequentava o Bar do Mestre e outros na Rua Santo Antonio e adjacências, bem como de alguns amigos ligados ao esporte, notadamente, ao futebol. Exemplos: Gó, que era alfaite, e Chico Boguém (é assim mesmo o "sobrenome"?), que comandava o Campo Maior E. C., no qual joguei pelo amador. Gostava de vê-lo e ouvi-lo falar de futebol e do seu (e nosso) querido Comercial. Realmente, é uma perda para o esporte local. É raro encontrar uma pessoa que amava tanto a profissão como ele. Merece todas as homenagens possíveis.

Horácio Lima disse...

Mestre Antonio Neves, cravou seu nome na história do futebol campomaiorense, exemplo de amor incondicional ao clube do seu coração por mais de quatro décadas. (HL/SP)

José Miranda Filho disse...

Assim, foi-se o mais comercialino de todos. O Alviceleste tinha o presidente, o massagista, o roupeiro - como toda agremiação esportiva - e o que mais? Antonio Neves, porém, foi tudo isso numa só pessoa. Ele foi o próprio dono do Comercial. Numerosos e conhecidos atletas, pratas-de-casa e de outras plagas, estiveram sob seu comando técnico, que não passou despercebido em terras do Piauí. Depois de tantos anos de efetiva e afetiva atuação no Bode, ele se viu obrigado a parar, tristemente, pela força implacável do tempo. Mas afastado, sua mente e o coração estavam na Toca ou no estádio - o alçapão Deusdeth Melo ou distante dele - onde estivesse jogando o seu querido clube.
Meu pesar a sua particular família e a toda a família comercialina.

Nonatinho disse...

Como comercialino, quero enviar meu pesar a toda familia ilutada do grande esportita Mestre Antonio Neves.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...