Meu amigo e vizinho, Nonatinho Lima, eletricista que residia ali na Praça do Teatro - irmão do “motorista de praça”, Chico Lima – era a primeira (e última) pessoa a quem procurávamos na esperança de achar aquela figurinha (“bala”) mais difícil em todos os álbuns. Veja que o álbum do filme Os Dez Mandamentos inovou com uma tabelinha encartada pra pessoa ir riscando as “balas” conseguidas no meio de maços enormes de tanta “dupla”. Difícil era ver um completo! Agora, que tal assistir ao trailer, em duas partes, do maior filme épico já produzido? Lá embaixo tem mais álbuns da banca do Alfredinho. Os irmãos Lustosas Tiakining (Nonatível, Claudível e Miltível) chegaram um pouco depois, neste mundo maravilhoso das revistas; estavam vendendo bombom piper, drops, pirolito Zorro, fazendo concorrência com outro marketeiro dos doces, o Zé do Bombom.
Então, vamos lá tio Milton, dê início à sessão.
TRAILER 10 MANDAMENTOS – Parte 01
TRAILER 10 MANDAMENTOS – Parte 02 - TRAVESSIA
11 comentários:
Seu Nonatinho era um eletricista de mão cheia, muito atencioso quando era chamado.Colecionei poucos álbuns, naquele tempo era difícil e o dinheiro era regrado.Os irmãos Lustosa começaram a luta muito cedo, trabalhadores e dedicados sempre foram exemplo de trabalho. Na porta do cinema além deles tinha também o Zé do Bombom,conhecido também como Zé Metala, irmão do Divino, sua Mãe tinha um humilde restaurante na Demerval Lobão, vizinho ao café da Madá.Outro dia encontrei com o Zé, fiquei muito preocupado, vive jogado,não fala cisa com coisa, não conversa e não quer saber de papo, coitado! tão trabalhador que era, terminar seus dias assim,é muito triste. O pior é que ninguém faz nada.
é uma pena o que está acontecendo com o zé, pois ele era uma pessoa batalhadora. O que o fez ficar desta maneira? bebida? alguma doença? ele não tem parentes para ajudá-lo? lamento muito
Simão Pedro, essa notícia do Zé do Bombom é muito triste, mas é a realidade que a vida nos reserva, todos nós daquela época fomos testemunha ocular ou comprar alguma guloseima do Zé em frente ao Cine Nazaré.
Diante dessa situação, o abandono é concebido como sentir-se desamparado no meio dos outros, é não estar bem, é não ter ajuda de ninguém, é andar de um lado para o outro, esquecido, isolado, indiferente e se perde a motivação da espera e fica sem o sentido de viver, pode ser motivado pela perda da companheira, filho, amigo, o que provoca a sensação de abandono, mesmo que transitória, por não ter com quem partilhar a vida, torço que alguém veja o Zé não com os olhos mas com o coração bondoso, humano e amor ao seu semelhante.
HL/SP
Eu conheço o Zé do Bombom e esse que voicês estão fazendo comentários deve ser uma outra pessoa, pois o ZÉ do Bombom vive muito bem em Campo Maior. O Zé do Bombom que conheço da porta do Cine Nazareth, hoje é empresário no ramo de material esportivo e calçados com uma loja instalada na Demerval Lobão e tem como orgulho, dele e da esposa, os filhos-todos com formação a nivel suprior.
Façam uma visita à loja do Zé e comprem alguma coisa e leve de brindes alguns bombons.
Que bom saber que o Zé do Bombom está bem e com os filhos formados.
Netto, vc foi ao fundo do baú, eu adorava esses filmes todos e como gostaria de assisti-los novamente, principalmente Marcelino Pão e Vinho.
Para esclarecer os fatos, de fato são dois Zés, o Zé que o Belchior tá falando vive bem graças a Deus,é empresário de sucesso. Mas lá na porta do cinema tinha também um outro Zé, conhecido por Zé Metala, irmão do Divino e filho de Dona Maria,é a este Zé que eu me refiro,no comentário que fiz.
Grande Belchior, esclarecido os ZÉS, e que outros Zés sejam bem sucedidos.
Esse da motagem feita pelo grande artista campomaiorense, Netto do Bitorocara, é o Zé do Bombom que falei. O outro não é do meu conhecimento, nem de ontem e tampouco de hoje e já chega de falar sobre os Zés e sobre os bombons, pois vou cuidar da revista que tem muito o que fazer ainda.
Belchior,agradeço seu esclarecimento sobre o Zés,ambos com o mesmo nome,vendedores de bombom,na mesma cidade,na porta do mesmo cinema.Quanto ao Zé que você não conhece ele continua ali nas calçadas da Rua Santo Antonio, solitário e faminto, sem família e sem o amparo de ninguém.
Belchior, não esqueça de guardar uma revista pra mim, por favor, quando estiver "prontinha", deixe uma lá no Paulinho Vasconcelos, pode ser?
Obrigada,
Lúcia Araújo
Ainda bem que o Belchior esclareceu a todos sobre o Zé da foto em questão. Também sou testemunho do sucesso de nosso contemporaneo e amigo Zé do Bombom que estar fincado muito fortemente na av. Demerval Lobão com seu comércio em pleno vapor. Um abraço a todos adquiram todos a revista do Belchior pois é uma beleza termos uma boa leitura sobre Nossa Gente. Solicite que o mesmo envia pelos correios...(acho!)
Abraços a todos
Erivan
Postar um comentário