CARTAZ DO FILME
TRAILER DO FILME - GILDA
O Beny Bandeira disse...
Seu Zacarias anunciando o filme:"Não percam hoje no meu, no seu, no nosso Cine Nazaré, a monumental película Romeu e Julieta, da 20th Century Fox, de Isacspirre com Rita HauHau" e o resto eu não lembro mais.
Tchau, até junho
Bitorocara+
Valeu Benny! E até ficou muito engraçado fazendo contraponto com o mau humor do seu Zacarias.
Na verdade, a Rita rs rs HauHau ficou conhecidíssima por causa da personagem/filme Gilda – “nunca houve uma mulher como Gilda!”.
A curiosidade é que a lindíssima Rita Hayworth, na verdade (olha só!) chamava-se Margarita Carmen Cansino, nascida em Nova York, no bairro negro do Brooklin, e tinha sangue latino!
Resumo do filme: loura, irlandesa, americana, negra e latina de nome!!!
Da até pra entender porque o dono do cinema só andava invocado, enrusgado... Não entendia esse balaio da gata com o genial e feioso cachorrão, marido e diretor Orson Welles, na vida íntima dela, e os serelepes e "engomados" velhinhos "transviados" campomaiorenses, de fora. Quanta maldade.
27 comentários:
A Graça Torres diz que ainda morre desse blog, e eu digo que eu amo esse blog, mesmo sofrendo um pouco quando revejo tudo que tem de bonito por aqui, e é uma surpresa após a outra, inclusive cenas como estas de Gilda. O Netto de Deus parece que se diverte nos fazendo sofrer de alegria.
E esse nome comprido dessa mulher aí é assim mesmo ou será o que eu tou pensando. Xôver Zacaria do cinema, Zé Miranda, Zan, Beny Bandeira e Nervile da Paz. Os velhinho transviado acertei kkkkkkkkk
Caros Netto e Zan, que são dois artistas que gostam de e fazem cultura e são dois grandes jornalistas, eu queria aproveitar este 07 DE ABRIL, Dia do Jornalista brasileiro, para manifestar a minha satisfação de compartilhar com todos os profissionais de Comunicação do Piauí (e de Mato Grosso) a felicidade de ter vivido intensamente a experiência dessa profissão que se mantém acesa em mim.
Aproveito a data para reproduzir – a título de reflexão acerca de quando tudo começou para cada um de nós – o primeiro texto escrito como profissional por um jornalista baiano, para seu convite de formatura.
(...)
“Quatro anos. Esse foi o dead line do meu sonho. Quando começava um curso superior, repletos de dúvidas, chegava a prática jornalística exigindo – logo de cara – que eu soubesse “o quê?, quando?, onde?, como?, quando? e o por quê?” de tudo nesse mundo. Só que eu ainda não tinha certeza nem sobre mim mesmo.
Depois, aprendi a ordem dos textos. A pirâmide tem que ser invertida, mas era preciso reverter o nosso rumo e amadurecer de vez! Como nos critérios de “noticiabilidade” (Teorias do Jornalismo), descobri o que é realmente importante e que – se notícia velha não vende jornal, a vida também seleciona o tempo que as coisas devem durar.
Como na melhor das entrevistas ping-pong, fui preenchendo meus espaços vazios com respostas que um novo "arcabouço teórico" nos dava. Decidi criar e moldar meu próprio perfil para deixar, pouco a pouco, de ser aquilo que sonharam para mim e me tornar o que quero realmente ser.
Minha vida ganhou novas manchetes e, ao mesmo tempo, críticas severas. Mas, há outra forma de crescer? Finalmente, entendi a importância de ouvir os dois lados da história, de ser ético e objetivo, e de buscar o mito da imparcialidade. Percebi que um texto – assim como a vida – é feito de detalhes: uma virgula fora do lugar pode fazer toda a diferença, mas que tudo só termina quando for colocado o ponto final na última sentença.
(...)
Parabéns, amigos.
Velhinho transviado é....
Esqueci o resto. Eta alemão desgrado!!!
Beny
Vejo que posso confirma-lo para o BitoroFest. Até lá...
Abraços
Erivan
De Assis da Tabuleta, tudo indica que o tal nome ali de riba é de uma só criatura. Tu num acha? Quanto aos velhinhos transviados, que legal! Gosto de ser um deles, tá?
Muita matéria nova, e legal, e bonita de se ver. Eita, sim, o velho Milton, tio do nosso João, quantos nomes ele não deixou de levar por conta daquela máquina velha do Seu Zacarias - filme mudo, de cabeça pra baixo, cortado -, e toma chumbo grosso, Milton!
Pois é, como eu dizia, novidades por aqui, mas é a mesma coisa que eu já disse no blogdozan: não posso me demorar nas leituras por conta de uma cirurgia de catarata (olho direito) e, na próxima semana, será a vez do esquerdo. O médico avisou: por ora, muito pouca televisão, poucos computador, jornal etc. etc. Uma mais ou menos longa abstinência visual. Menos para as garotas ao vivo, viu, De Assis da Tabuleta. O velhinho transviado tá vivo!
Tchau, cambada! Até outras vistas! Se Deus quiser e Santa Luzia também (esta, vocês sabem por que é).
Zé, não demora não! Enquanto isso, vou providenciar uma apresentação dos Velhinhos Transviados pra nós, em grande estilo!
Erivan,
Eu vou pros festejos. Infelizmente ainda não ´posso dizer o dia que vou sair daqui. Quero ir dia tres de junho. Mas está difícil. Talvez só possa ir mesmo dia quatro. Aguarda mais pouco. Depois eu informo.
Zé Miranda: se cuida amigo. Rápida recuperação. Precisamos de suas bonitas participações. Ainda bem que a abstinência é visual. Já ´pensou se fosse outra!
Abraços a todos.
Uma das lembranças mais hilárias envolvndo o cinema de "seu" Zacarias, era quando um dos locutores que ele usava para anunciar os filmes em carros volantes pela cidade: o cara não sabia o que significava 20th century fox e dizia sem a menor cerimônia: vinte tê agá centuri fox.. era de matar de rir... quem era o locutor? sei lá se o cara vai se ofender com essa lembrança? fica com vcs. a tarefa de advinhar quem era...
Tenho no meu pequeno acervo algumas relíquias, entre elas guardo com zelo e cuidado, ingressos originais do Cine Nazareht.Quanto ao locutor, não é ofensa nenhuma dizer quem era,o próprio Zacarias dirigia sua rural vermelha e anunciava as maravilhosas películas em cinema scope e technicolor. Aproveitando o momento, vou revelar um segredo,Seu Estácio Melo, porteiro oficial, amigo do meu pai e muito ligado a familia, tinha por mim uma grande amizade, quando me via na porta do cinema me dava uma piscada, era o sinal, eu ficava esperando a hora de entrar. Ele olhava pros lados pra ver se Seu Zacarias não estava olhando, em seguida me chamava, ao passar por baixo das correntes me dava um tapa na nuca e dizia : Corre moleque !
Quantas recordações... É muito bom
ficar lendo tantas recordações boas, tempos bons!
Eu imagino a ansiedade e a disparada do Simão ao adentrar na sala, o legal do filme é pegar logo o início. Lembro quando o primeiro aparelho de TV chegou em C.Maior nos anos 70 a molecada se reunia toda noite alí na Praça da Bandeira na residência do Antonio Pereira pra assistir As Aventuras do Tarzan O Rei da Selva, cada um se acomodava como podia, sobrava cotoveladas pra todos os lados ninguém queria perder uma só cena, e o mais engraçado todos de boca aberta, aquilo era simplesmente fantástico. São imagens e lembranças que retemos na memória, parece que foi ontem.
Já assistides o filme Chico Xavier?
HL/SP
Seu Estácio Isaias foi o primeiro proprietário de um cinema na cidade, na década de 30. Foi o que me disse o sr. Augusto Pereira, que era filho adotivo dele. A declaração está numa matéria que deverá sair num jornal que já se chamou Tribuna do Piauí e antes de sair o primeiro número pode mudar de nome...
Caro Horácio,eu lembro desta novidade, com a chegada do sinal de Tv, era na casa do gerente das Casas Pernambucanas, que todos se encontravam. Aos domingos assistíamos o Tarzan,em seguida o Flávio Cavalcante e pra coroar a noite, Telequete Montilla com meu ídolo Ted Boy Marino que lutava contra Verdugo,Leopardo,Bolas de Prata,Caveira e tantos outros,eu chorava muito quando o Ted Boy recebia alguma pancada.Alguns meses depois minha avó,Dona Anita, adquiriu um aparelho e aí mudamos de poleiro.Os nossos amigos Edumundo e Ricardo podem testemunhar, moravam bem pertinho e sempre estavam por lá.Por este tempo,com a chegada da Tv, houve uma grande queda de frequencia no Cine Nazareht.
Zeferino,dessa eu não sabia, sei que ele e o Zacarias eram compadres e amigos. Era muito engraçado ver Seu Estácio ali na porta do cinema, tinha noite que ele ia até de pijama, lembro até das listras.Fumava um Pau Ronca danado, a cara fazia medo, mas o coração era grande demais.Melhor do que ele ainda era sua esposa, Dona Maria, "fazedera" de bolo que não tinha igual, eu que não era besta, sempre passava por lá, ela me entupia de sequilhos,primeiro enchia o bolso da minha camisa,depois mandava eu juntar as duas maõs e enchia, pra completar, mandava eu abrir a boca e me lascava mais sequilho, saía dali satisfeito, nem agradecer eu podia, com a boca entupida. Ela achava muito graça e dizia: venha que amanhã tem mais.
Pontualmente às dezenove horas, a amplificadora do Cine Nazareht tocava o hino da copa, era o sinal pra tudo começar. Eu terminava meu prato de sopa e bebia um caneco d`água.Não saía de casa sem visitar o quarto do meu tio David, pra terminar de me arrumar. Não acendia nem a luz, pra não chamar atenção,lascava Trim no cabelo,era um cheiro danado,era a glória para mim,estava pronto pra mais uma noitada.Quando mais tarde davam por falta, eu já tava bem longe. Nessa noite,em mais uma aventura, perambulei pela praça dando voltas no meio dos adultos. Entediado, resolvi dar uma esticada, fui ver o jogo de bilhar no bar do Seu Antonio, adormeci por ali. Debaixo do bilhar, por volta das vinte e duas horas, fui encontrado pelo Puaca. A esta altura,na casa da minha avó, todos já estavam preocupados.Passado alguns minutos,para o espanto de todos, adentra a casa o nosso velho e bom Puaca, me carregando nos braços.Acordei no dia seguinte,cansado de mais uma noitada.
Pra matar a saudade, o Hino da copa de 58,..."deixa rodar Seu Zacarias!"
A taça do mundo é nossa Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
O brasileiro lá no estrangeiro
Mostrou o futebol como é que é
Ganhou a taça do mundo
Sambando com a bola no pé
Goool!
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
O brasileiro lá no estrangeiro
Mostrou o futebol como é que é
Ganhou a taça do mundo
Sambando com a bola no pé
Goool!
A musica acima saía a toda altura da amplificadora do Cine Nazareht, às dezenove horas tudo começava,eu terminava meu prato de sopa e corria para a praça.
Seu Estácio Melo era uma espécie de marca registrada no Cine Nazareth (com "th" mesmo?). Era uma espécie de todo-poderoso, pois dele dependia a chance de entrar de graça na tão cobiçada sala de exibição. Essa cena, eu sempre presenciava, pois era um frequentador assíduo do local (nem sempre tinha dinheiro para o ingresso): um conhecido médico (clínico, ainda hoje, na ativa), aí de Campo Maior, tinha por hábito chegar ao cine sempre quando o filme já começara, mas sempre tinha a entrada liberada. Para desgosto de uns menos favorecidos pela sorte, que ficavam "de plantão", com olhos de cobiça para seu Estácio. Apesar de tudo, era uma festa só: os cartazes em exibição no saguão do cine eram vistos e revistos diversas vezes. O Cine Nazareth (sem "th"?) era, talvez, o principal "point" da cidade: dali, se definiam os rumos a tomar, quase sempre, os botecos da Rua do Comércio e da Rua Santo Antonio. Quem não se lembra do seu Zhacarias e do seu Estácio sempre que entra numa sala de cinema, mesmo que sejam essas multiplex, dos shopping centers?
Simão, eu me lembro também uma do Silvinho "Quem é, que não sofre por alguém... Deus meu Deus, tenha piedade de mim, faça com quê ela volte, viver sem ela será o meu fim".
Praça Rui Barbosa, Cine Nazare, Petisqueira, alí era o burburinho dos jovens e de quebra antes de ir pro Clube dos Operários no embalo dos "Amantes" passava ali na Rua Sto. Antonio na lanchonete do Pinto e reforçava a máquina com uma suculenta vitamina de abacate e pão doce.
HL/Sp
Caros amigos
Sei que o assunto tratado aqui é alheio ao que irei dizer, mas é por uma boa causa. Desculpem-me.
Estou montando um vídeo para ser projetado durante o BitoroFest e gostaria que vocês me enviassem fotos que tenham relevante importancia para as décadas de 60 e 70 em nossa querida Campo Maior.
Pode ser uma foto pessoal em que vc esteja participando de um evento histórico, ou de uma festa da época, um de um ato político, estudantil, festivo, um local comum à "turma", um filme, de um colégio, de um professor, um livro, etc. contanto que a mesma expresse momentos marcantes de nossa época. Por favor enviem para o email de contato do BitoroFest: www.bitorofest@hotmail.com. Aguardo com brevidade. Antecipadamente muito obrigado a todos que colaborarem.
Erivan
Amigo Netto, faça uma coleta em seu acervo e me remeta algumas fotos.
Pois não, documentarista maior. Rapaz, que boa ideia!
Visitei ontem aqui um irmão do meu amigo Lucas Barros, cearense de Crateús que se criou aqui e que aqui ficou muito meu amigo e cuja amizade se estendeu a sua mãe e irmãs. O irmão mais velho dele, Antonio Barros, mora aqui há algum tempo, na mesma casinha na rua Cel. Rafael Oliveira, em frente a um posto de gasolina, ali por perto da churrascaria do Manoelzinho. Ele me disse que os irmãos têm ligado pra ele e perguntado pela Bitorofesta... É gente como o Vicente, o irmão mais novo, dele, a Fátima e um monte de gente boa, que moram por Brasília, Fortaleza... Eu disse pra ele que não fazia parte da comissão organizadora, mas espero ansiosamente, que a festa aconteça e seja um sucesso... Claro que eu vou pra essa festa, sem dúvida, desde que haja garantias de segurança pra minha integridade física e do Zemiranda...
Serve o Iate todinho amigo Zan?
Não falarei meu nopme que eu não sou égua de emtrar na porrada kkkkkk
Caro Horácio,na época eu andava por todos os lugares,mas minha esticada era curta afinal, só tinha entre oito e dez anos de idade.Quando me tornei adolescente,a Praça já tinha perdido seu brilho,a Churrascaria do João da Cruz já existia, os costumnes foram mudando e os encantos se perdendo.A casa da minha Avó em frente à Praça foi ficando vazia, ela desencarna, e o que era uma festa só se torna monotonia.Hoje então nem se fala, na Semana Santa, passada ali naquela casa, não vi na Praça nehuma alma sentada. Mas a alegria permanece o que vivi ficou no coração guardado.É por isso amigo que continuo cantando...
Simão, o hino do tri, era uma marca registrada do Cine Nazareth e toda vez que escuto essa música, me transporto àquela época e me emociono muito, pois foi um período maravilhoso da minha vida
junto a minha família.
Aqui no blog, pessoas de várias gerações se encontram e estão próximas independente da idade. Aos que viveram um pouco mais,com certeza conheceram e conviveram com uma criatura muito querida que partiu daqui bem jovem. Hoje, dia 11de abril, 44 anos passados, vitimado por um acidente, nosso querido Netinho foi chamado. Naquela segunda feira Campo Maior amanheceu cinzento e triste com a notícia,a Bahia chorava a perda de 14 jovens entre meninas e rapazes,na faixa etária dos 20 anos de idade, todos funcionários do Jornal da Tarde.A terrível tragédia acontecida na Br que liga Feira de Santana a Salvador abala a todos. Retornando de uma Micareta em Feira, são surpreendidos por um Onibus que esmaga a caminhonete que os transportava.Faço aqui esse registro por obrigação de lembrar esta figura tão querida e alegre,centro da atenção dos homens e mais ainda das mulheres.Amigo de todos, brincalhão e sempre alegre, despertou o coração e foi cobiçado por uma legião de mulheres, amou a todas do seu jeito. Deus nos levou o Antônio Neto,ficando em nós a certeza de que temos sempre ele por perto.
Eu acho que esse nome Gilda Zacarias Zeferino Miranda Bandeira da Paz deve o verdaeiro nome do ZanFilas, não é mesmo ZanZin?
Eu estou voltando aos poucos.
... tu tá doido que eu fale na tua genitora, né Judilão?
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