sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um giro pela cidade transformada...

Nos tempos da Zezé Paz.
Entrada da cidade, onde hoje existe o entroncameno da atual Avenida Santo Antônio com a BR que leva ao contorno do açude para o litoral e ao Estado do Ceará.
Foto enviada por minha prima Lucimary Chaves, moradora nessas imediações.
 Vê-se até os famosos "catabilos", marca registrada dessas "rodagens"... Mas, cadê o Conjunto São Luís, Lucymary?!!!
O muro do Estádio Deusdeth de Melo, e lá no final, a subida onde existe a curva da antiga "residência do DNOCS", que anos depois passou a ser a residência dos Corsos, vindos do Rio Grande do Sul. -"Estão vendo daí, Flávio, Hélvio e Carmencita?". A Morgana não deve lembar não.

@@@@

Nestes tempos de Rodoviária Zezé Paz

Foto: Katyúcia Alves

-"Vai já cair um pé d'água!!!"
A torre do relógio do Mercado Velho que por incrível que pareça a estes nossos tempos de internet com WikiLeaks, cumpria com a sua finalidade: mostrava as horas com direitos a badalos semelhantes a sinos!
O caminhão GMCzão vai já dobrar pra entrar na Zé Paulino, que não tinha nada a ver com a homônima paulista.

Avenida(?) Zé Paulino vista do sentido Valdivino Tito/Praça do Mercado Velho.
O logradouro também está aberto para correções, viu, Zan,  Zé e Áurea? Nessa época eu não podia circular sozinho por aí; só ia até ao mercado comprar mingau maranhense, e olha lá, não sei nem em que ano foi feito esse retrato!... Quáá!

Praça Bona Primo
Outra foto enviada por minha prima... Lucymary...rsrsrs...Qualé sua idade mesmo, criatura filha do tio Luís motorista do Zé Pedro das Areias?!!!
O que eu mais reparei (que visão!)  foi o detalhe dos degraus de entrada do Campo Maior Clube, muito antes do "puxadão" feito para ampliar a área para mais mesas e mais cachaça e guaraná Champagne, para a alegria do seu Milton e do Domingos.

Praça Bona Primo com a "casa do Marco e da tia Zuca"(?)
Olhaí, Áurea, do jeito que a nativa das imediações gosta!!!
@@@@

TODA SEXTA-FEIRA, TAL QUAL NO CINEMA, TEM FILMES E CARICATURAS NOVAS DOS ASTROS QUE FIZERAM PARTE DA HISTÓRIA DO "CINEMÃO" DOS NOSSOS TEMPOS, AGORA EXIBIDOS NO BLOG CINEMASCOPE.
DÊ UMA ESPIADA ALI EM CIMA.
AH, É PERMITIDO "INVARÁ" Á VONTADE!!!  


Fotos: MuseudoPaulo&Bitorocara, Lucimary e Katyúcia.

19 comentários:

zan disse...

Saí ontem pelas ruas do centro mostrando para um filho que me visita, locais onde morei e vivi uma parte da minha vida. Casas que se transformaram em comércio ou simplesmente vieram abaixo e não se transformaram em outra coisa... A unica casa que ainda tem resquícios do que foi é uma ali na Senador José Euzébio, cujo terraço ainda continua igual ao que foi quando construída nos anos 50...

M AUREA disse...

Que praça Bona Primo!Sempre bonita,mas agora bem mais.Não consegui situar-me na Zé Paulino,estas fotos são de muitos anos atras,olha a charrete,será que não era da tia Rosina do Silvio Andrade?

Anônimo disse...

Não consegui identificar nem mesmo a praça Bona Primo. Que sobrado é aquele na última foto?

Leôncio disse...

Sobrado teve o mesmo fim do museu do couro e da casa do Tombador, virou aterro.

zan disse...

O prédio do Major Honorio que já hospedou o museu do coro está se transformando (reformando na verdade), para ser a sede do Ponto de Cultura do Cades... em breve faremos matéria sobre auqi ou no meu blog ou nos dois...

Luis Augusto da Paz disse...

Na primeira foto, trata-se realmente da charrete do saudoso Sílvio Andrade. O jovem que aparece na esquina é o Adilson (Dicinho) que conduzia o veículo.

Anônimo disse...

O sobrado da foto não é do major Honorio e sim do sr. Marcos ( figura impar que costumava andar sempre de paletó e guarda chuva). O sobrado há muito tempo foi demolido.Uma pena...
Precisamos de ações governamentais que preservem nossos casarões e nossa história.

M Aurea disse...

Nas fotos da Bona Primo: a primeira é de mais ou menos da casa do padre até o antigo Campo Maior Clube,na segunda prossegue da casa do padre até a casa seguinte do Gonzaga Baú.O sobrado, como já foi dito, era do Marcos,pessoa ligada ao Major Honorio,hoje é uma casa do Sr. Aluizio Portela.

Horácio Lima disse...

Caro Netto, as vistas fotográficas de diferentes épocas demonstram o processo de remodelação tentado pela cidade em busca de um aprimoramento da aparência urbana, é o passado que renasce nas reminiscências da nossa infância, da nossa adolescência.

Antonio de Souza - De Cuiabá disse...

Essas fotos são oportunas para se fazer um passeio pelo tempo. Eu era garoto quando esse relógio e o Mercado Municipal existiam. Costumava comprar, bem cedo, leite em garrafa (nem sonhávamos com leite pausterizado).
Uma pena que não exista, aí em Campo Maior, como, de resto, em grande parte do Brasil, uma política de perservação do Patrimônio Histórico. Esse relógio deveria ter sido preservado, já que era um marco da cidade. A classe política, lamentavelmente, não se preocupa com isso. A cassação do prefeito local é um retrato fiel de que a maioria dos políticos só se interessa pelas conveniências políticas e/ou pessoais.

Anônimo disse...

A meu ve, esta rua não é a Zepaulino, pois não vemos o sobrado que é a casa do tio Ivon Pacheco e era para mostra a caso do Sr Agenor Melo do tio Reca e na esquina do Valdivino Tito tem ainda a casa do tio Caseba mais na frente a do Sr José Neves nenhuma desta casa é vista nesta fotografia, por isto eu acho que não é a Av José Paulino. É minha opinião. O famoso GMC quando fizer a manobra a esquerda não vai entra na Zé Paulino a não ser que ele dobre outra vez a esquerda e depois a direita vai dobra na esquina da farmacia do Tio Lili indo rumo a igreja do Rosario, se dobra a direita vai no sentido do correio isto tudo passando na frente da famosa Casa Inglesa não sei posso esta errado.ab.Joao Antonio

Anônimo disse...

Srs(as), a cidade está tão mudada que já tem gente duvidando destes locais, não é pra menos.O famoso cata-vento da dona Torquata realmente existiu e naquele lugar que está descrito na matéria. Ficava em frente de onde viria a ser(imaginem) o Ginásio Santo Antônio, em frente a antiga residência da dona Mariquinha do Sr. Cardoso que depois é que mudariam lá para outra rua que vai direto para a Igreja e em sentido inverso, o que é hoje o mercado novo. Então, é muito natural que muitos de vocês realmente tenham dúvidas, a nã ser que já se julguem tão velhos quanto o que já foi desdtruido. Este GMC realmente está dobrando para a Zé Paulino dos Correios, vejam lá no fundo a cumeeira do casarão da Marc Jacob, aqui na esquina a Farmácia do Chagas Leite. Imaginem botar na cabeça dos meus netos que isso aí ficava onde é hoje a prefeitura.
Abraços.
Estou infelizmente a quase 40 anos fora de minha C. maior e fico sentido quando vou na minha terra e não consigo ver mais nada da minha juventude. Fazer o que? Não barraram a ganãncia do progresso que absolutamente não pode deixar de acontecer. Só que em Campo Maior não houve planejamento, nem dó, nem clemência e acima de tudo, houve uma gigantesca falta de educação e cultura. Pra muitos tudo não passa de velharia. Mesmo as maiores e mais importantes e modernas cidades do mundo tem sua história preservada, a pequena e histórica Campo Maior foi varrida do mapa feito lavagem cerebral.

Antônio Raimundo Feitosa falando de Taubaté - SP.

José Miranda Filho disse...

Como não estou acompanhando com atualização as postagens do Bitorocara e por não gostar de ser indelicado, me vejo obrigado, com muita satisfação, a me dirigir aos amigos que me citaram, geralmente com mensagens que me agradam, em posts mais antigos, os quais dificilmente são relidos pela maioria dos bitorocaraenses, bitorocarenses, bitoroquenses, bitoroqueiros... De minha parte, confesso que, quando disponho de maior tempo, retorno a esses posts para recordá-los, matar saudades e buscar novos comentários.
Com referência ao post “Doscentes&Discentes” (22/agosto/2010), cujo evento fotografado não foi encontro de turma, mas para celebrar aniversário do Ginásio Santo Antônio, segundo me lembrou meu irmão Icade, agradeço, sensibilizado, a Angélica Barros, estudante de jornalismo em Brasília, pela mais que generosa comparação feita com relação aos meus textos no Bitorocara, ainda bem que, conforme ela, “guardadas as merecidas proporções”. Minha prezada, do bruxo do Cosme Velho “não sou digno de calçar as sandálias” – só para lembrar outra comparação, do precursor João Batista referindo-se a outro grande da história. Angélica, também sou Barros, pelo lado materno. Minha família Barros é de Pedro II. Os de lá, os de Piracuruca e os de Barras formam única família. Há quem diga, também, que são uma só família os Barros de todo o Piauí, além de outros estados, como Maranhão, Ceará, Pernambuco, etc. Descendemos de um oficial português enviado ao Piauí para cuidar dos interesses do reino lusitano, ainda no séc. XVII; desculpem, meus caros, a jactância, a falta de modéstia. Está vendo como temos, até, uma alta linhagem?! (Ô-ô-ô! (silêncio, Papai Noel!). E – quem sabe? – somos mesmo parentes? O ZAN, que também é Barros da gema, conhece mais esta história.
Abraço, Angélica.

J disse...

No post que citei acima, um anônimo já teve resposta para pergunta que fez a mim. O ZAN esclareceu. Meus tios Oscar Duarte/Adelaide Barros – pais do ZAN – tiveram um filho que batizaram com o nome de Isaac, precocemente falecido em meados da década de 50. Mas o Tio Oscar, tendo enviuvado, casou-se mais uma vez, com Madalena. Esta união gerou dois varões, sendo que um recebeu o mesmo nome de Isaac (homenagem ao primeiro), ainda vivendo e um graduado funcionário de banco.
ZAN (referindo-me ao mesmo post): O nome do pai do Antônio Luís Miranda Cardoso era, realmente, Roosevelt, referência ao antigo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt. Porém se observe que o deste era sobrenome e o daquele, prenome. Mas o chamavam de várias formas – Ruso, Rúsel, Rúsio... Agora, meu irmão, um pai ou uma mãe registrar filho como “Rusvel”, aí não! É o cumulo do absurdo! E não estou inventando nem dizendo piada. Pois é que li notícia cuja criatura enfocada – e não se tratava de gente que pertença à “raia miúda”, não – tem mesmo tal nome.

José Miranda Filho disse...

Continuo com o ZAN, sobre duas postagens meio velhinhas. Em “Resultado das Apurações em Campo Maior”, ele disse: “Esses caras aí, meu irmão Zé Miranda, eram ‘bárbaros’ de outros tempos... do tempo em que se crucificavam inimigos...” Eh, ZAN, mas as mancomunações dependiam do tipo das pessoas, do caráter, da formação moral, do sei lá que mais. O caráter do divino Jesus não faria qualquer espécie de conchavo político com o procurador Pôncio Pilatos, nem com o rei Herodes. Da mesma forma, o apóstolo Pedro, que, inclusive, pediu a seus algozes que o crucificassem de cabeça para baixo, porque não era digno de morrer como Cristo. Também não se curvaria a nenhum conluio o líder revolucionário da nobre causa pela libertação da Palestina, Barrabás (que, no entanto, erroneamente, muitos têm como um bandido, assassino, ladrão), nem o herói da Trácia, famoso guerreiro Espártaco, entre muitos homens de bem, que enfrentaram bravamente morte na cruz romana.
A outra postagem é “Bitorocara Water... Êêêêita!!!”. O ZAN disse: “Nettão, me perdoe, mas deixe eu imaginar sendo a água que molha as inocentes pernas das inocentes mocinhas... deixa pra lá... Zé Miranda, acode aí...”. Concordo plenamente. Que tempos inesquecíveis aqueles, nos quais as mocinhas eram deveras inocentes! Não é que entre as de hoje possa haver considerável escassez dessa espécie; porém, iguais às daquele tempo, não há comparação. Temos também que verificar as imensas diferenças de épocas, em todos os sentidos. Estou até aqui estranhando a foto da Ana Bona nesse traje “sumário”; se bem que a Ana fosse um pouco “avançada” para aqueles anos. Sim, ver maiô era como dar com os olhos em estrela cadente; mais raramente, impossível. Com relação a mim, não digo nada, senão que, como não me banhava em mar, nem mesmo em rio, riacho, açude, eu me privava de tão inocente, mas, paradoxalmente, excitante vista. Saia e vestido ocultavam até os joelhos. Short era outra raridade, exemplo mais preciso de estrela cadente. Na minha rua, vizinhança, garota de short era, como diz Chico Anísio, “vapte-vupte”; só dava pra relancear. Passava como raio pelas calçadas. A propósito, jovens do meu tempo talvez se recordem de certo “broto” que acabara de chegar da civilização do Rio de Janeiro para o atraso de nossa cidade, onde morava sua família. Posso mencionar o nome do pai? Seu Jácome. O anúncio geral era de que ela se encotraria à noite na Praça Ruy Barbosa, usando minissaia. A rapaziada estava ansiosa para ver a belezinha, o que de fato ocorreu. Foi um alvoroço.

José Miranda Filho disse...

Quero dizer que me escapou o restante do nome. Portanto, o "J" ali em cima sou eu.
Sobre a postagem “Festejos de Santo Antônio”, talvez de 18/03/2010, no subtítulo, com foto, “Saudades...”, a Gracinha Torres disse: “Nesta 2ª foto, dos lindos velhinhos. Olhe só quem está lá ao fundo, minha querida tia Ana torres, esta foto eu não conhecia. Quanta saudade, meu pai!” E em comentário seguinte: “Corrigindo: Tia Ana Torres.” Nem a sua tia você consegue identificar, menina! Ela não toma parte nesse grupo. É por isso que você desconhecia a foto, conforme ressalta. São, sim, meus tios, de quem certamente não se recorda mais, por tantos anos decorridos (da esquerda para a direita do seu límpido olhar): Tias Rosi e Carmem, Tio Sinhozinho e Tia Zelinda, depois Angélica da Costa Araújo Vale (prima deles), Tia De Lourdes, além dos músicos Zumba e Catita. Outro detalhe: não é a 2ª foto do post, mas a 3ª; reveja e reconte se assim desejar.
No final, você me pergunta se eu estou bom, referindo-se decerto à cirurgia de catarata. Estou, mas poderia me encontrar melhor, se não houvesse uma tal de – como denomina a oftalmologia – “mosca voadora”, problema visual caracterizado pela presença de pontos escuros, móveis, de diversas formas. No meu caso, acho que não mais se trate de “mosca”, mas de vários “insetos”, havendo, inclusive, uma “teia de aranha” inteira. Tudo se mexendo pra cima, pra baixo, pra direita, pra esquerda; um pequeno tormento para o dono dos olhos!

zan disse...

Meu amigo ZéMiranda, a política só me tem dado tempo de fazer meu blog e olhe lá... mas é isso, vc. fala em tanta coisa que eu tenho dificuldade de "responder"... A cidade que nós conhecemos realmente, meio que virou outra... indagora eu dei uma caminhada ali por ruas do Bairro Cidade Nova, aqui por trás do Hospital e de repente, me senti como se estivesse noutra cidade... voltei logo pra casa porque eu não sei bem porque, o único lugar do mundo em que eu não me sinto um estrangeiro é por aqui por essa paragens, meus amigos; viver aqui significa de alguma forma me recompor de algumas quebradas de vida que me aconteceram aí pelo mundo afora... tem alguma coisa no ar daqui, no cheiro da vegetaçao, principalmente agora que voltou a chover bem, o açude do Araim, aqui pertinho de onde moro, vi indagora, tá quase cheio, dois dias antes tava totalmente seco...

Anônimo disse...

Cara Sr ANTONIO RAIMUNDO FEITOSA,o famoso GMC, que esta parado ao lado do portão principal do mercado, não esta saindo para à avenida José Paulino e sim para avenida Demerval Lobão. Olhe bem que o relógio ficava entre o mercado e a Casa Inglesa. Sendo assim ao GMC para dobra no sentido da avenida José Paulino ele terar de dobra a esquerda e denovo a esquerda outra vez no sentido dos correios ou a dereita no sentido da Igreja do Rosario. ab João Antonio

Anônimo disse...

Aqui na esquina é a farmácia do Chaga Leite.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...