sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Vale a Pena Ler de Novo...

por José Miranda Filho


Tive que ampliar as fotos. Na 1ª, me vejo num “horário” do Zezé Paz e, posteriormente, em ônibus mais moderno da Empresa V. Cavalcanti, entrando em Campo Maior, na boca da noite, depois de um dia enfadonho na chata Teresina (como eu a via naquela época), louco para estar na minha cidade. Essa curva tinha um significado muito gostoso para o meu ego; era o sinal de que logo mais estaria em casa; antes do asfalto chegar, com resquícios de piçarra. A propósito, a desagradável poeira era motivo para muitos pegas entre motoristas, com o intuito de se livrarem dela. A avenida é considerada como um trecho da BR-343. Por isso mesmo, seu tratamento é bastante conturbado. Por ser estrada federal (trecho), a Prefeitura diz que seus cuidados cabem à União; por pertencer à zona urbana, esta transfere a tarefa àquela.


A avenida, que poderia ser um cartão-postal da cidade, não recebe a devida atenção do poder público pertinente, passando imagem negativa aos visitantes e encabulando seus moradores. Antes se chamava “Marechal Castelo Branco”, preito ao ilustre “neto” da terra (berço de seu pai), que chegara à Presidência da República. Depois, exatamente por ter sido o mais alto mandatário do País durante o regime militar (Golpe de março/1964), o entendimento de um prefeito mudou para “Santo Antônio”, homenagem ao padroeiro da Paróquia, embora este já denominasse outra via – famosa Rua Santo Antônio –, mas de má fama, não sabem? Coisa que pega mal para muita gente do município. No lado direito (a foto não mostra), a chácara do Antonino da Costa Araújo, vendido depois de sua morte pelos herdeiros ao médico Everardo Leite, que ergueu uma mansão no lugar. Mais adiante, outro médico, Cezar Melo, sobre um pedaço de um campinho de peladas muito frequentado, construiu casa luxuosa, dando surgimento ao bairro “Jóquei” campomaiorense. À esquerda, ainda não há, na foto, o Conjunto Antônio Almeida (não São Luís, que é o nome de todo o bairro, onde existe outro ou outros residenciais e várias ruas além deles; um bairro destacado: campus universitário, hospital, ginásio poliesportivo, clube de esportes – Comercial –, agência do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais, bons restaurantes, motel, etc.). Lá no horizonte, lado esquerdo, o Patronato N. S. de Lourdes e sua capela, marcos de nossa história. Mais para baixo, do mesmo lado, em vez de ser o muro do Estádio Deusdeth Melo não é do Cemitério São Luís, mais conhecido por São João? A praça futebolística se situa bem mais adiante; não pode aparecer na foto. Na 2ª, a Av. Santo Antônio mais recente.
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Quanto à 3ª foto, com o pedido de desculpas ao João Antônio, tenho que discordar dele, pois me acho com a mesma certeza do Antônio Raimundo Feitosa – ausente de sua terra natal há 40 anos! De fato, o caminhão vai dobrar à esquerda para entrar na Av. José Paulino, no sentido oeste/leste. Ao fundo, por cima do Mercado, vê-se a cumeeira da Casa Marc Jacob, que se situava no lado da praça que dá acesso à atual Av. Demerval Lobão. Pela posição da Coluna da Hora, que se localizava quase defronte da fachada do Mercado, que é vista na foto, e estando o grande relógio em posição posterior ao GMC, não existe margem à dúvida sobre a direção que este tomaria. Dá, inclusive, para se notar o início do giro das rodas (!) Agora, contrariando a afirmação de todos, digo que o prédio observado no ladinho esquerdo da foto, corresponde à farmácia do Seu Lili, e não do Chagas Leite, que ficava um pouco mais para o centro do quarteirão, próxima ao Bar Eldorado, do Seu Décio Bastos. Atualmente, o referido salão sedia o escritório de contabilidade do João Alves. Já a farmácia da D. Joaquina Cardoso, se situava na outra esquina, na junção da praça com a Rua Santo Antônio.

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A porta do Campo Maior Clube só tinha um degrau, não era não, João de Deus? Clube dos meus gostosos “serenos” com meus amigos, em papos até tarde. Não entrava, pois não sabia, como até hoje não sei, dançar. E entrar apenas para ver os outros mexerem o esqueleto, que prazer proporcionava? A praça, nesse ponto, me indica, ali, de cima para baixo, ao lado do clube: as casas da D. Irene Eulálio; do meu bisavô Antônio da Costa Araújo e suas três filhas solteiras, que lá permaneceram depois das mortes dos pais; do Seu Emiliano Andrade e sua neta Irene; D. Sinhazinha Eulálio e o filho único, Octacílio Eulálio. E descendo mais, passa-se pela residência do Seu Raimundo Helvécio, Casa Paroquial, Seu Francisquinho Aureliano e a primogênita: Gracinha, Seu Chico Araújo, Seu Gonzaga Oliveira, Seu Gonzaga Morais, tendo-se ultrapassado o sobradinho de alguém que não mais fazia parte da minha memória, mas que alguns comentários me trouxeram à lembrança; uma figura digna de ser personagem de novela do Dias Gomes – Seu Marcos –, nos seus vestuário e palacete, que me transmitiam uma sensação estranha, para o que não encontrava explicação. Por trás da imagem da praça se veem os tetos das casas da Rua da Lagoa; sem medo de errar. O casario da Bona Primo visto na última fotografia prossegue até onde principia a Rua Cel. Antônio Maria, que vai em direção ao bucólico Bairro de Flores. Por essa via, entraram festivamente, em duas muito distintas épocas, 1954 e 2010, nesta ordem, a imagem peregrina (de Portugal) de N. S. de Fátima e o povo do Comercial Atlético Clube, depois de haver conquistado o título de campeão de turno do campeonato piauiense; ambas as comitivas procederam da cidade de Barras.
Fotos: Lucimary Chaves - MuseudoPaulo &BitorocaraBlog.

GARIMPANDO O QUE NÃO FOI "TOMBADO"

Antigo prédio da Intendência Municipal e depois, Campo Maior Clube. Ao lado uma Escola Noturna, na Praça Bona Primo. – Foto: Geração Campo Maior, Reginaldo Lima.

Zé, explica aí pra garotada o que era uma "Intendência Municipal", e o que você, o Zan, Neville, Áurea, Erivan, Acélio, Marcos Vasconcelos, Mônica Bona, Zé Ovídio, Sílvio Andrade, Helmo, "seu" Major Honório, Tote, Antônio José, Erivan, Washington Araújo, Betinho, Zé Sarto, Lúcia Bona, Magaça... Estudavam nessa Escola Noturna?!...rsrsrs.


26 comentários:

Gracinha Torres disse...

José.
Nossa! Está demais para nossos corações amargurados pelas saudades e lembranças.
Lembro bem daquela chegada, quando vinha de Teresina, a qual ia assistir algum filme que em cartaz não passava em Camaior. Como por exemplo, O Destino de Poseidon.
E a praça. Quantas lembranças.
Etou agora com um pouco de tempo e escreverei mais. Isto é, daqui a pouco comessarei a preparar os quitutes, e, que certamente incluirei um prato camaiorense.
Um beijo grande, e, obrigada.
Feliz Ano Novo para você, e todos Bitoracarentes.

M Aurea disse...

Não sei dizer o que estudavam,pois este tempo ficou muito pra tras,já alcancei sendo alí a Estatistica,onde trabalhava Sr. Antonino Costa Araujo

Anônimo disse...

Caro Netto

Presumi que a dita "ESCOLA NOTURNA" fosse na realidade a famosa Zona Planetária, que, apesar de nao ter tido a oportunidade de frequentar, pelo que me falaram era uma verdadeira Escola Noturna mesmo!!!!E com professoras competentes!!!



Helmo

José Miranda Filho disse...

Pois é, Gracinha, cada vez que mergulho no passado, tais lembranças me tornam feliz ou “me matam de saudade”! É lembrança demais. É nostalgia demais. Uma estudante de psicologia me “receitou” viver o presente, no meio das pessoas mais jovens e alegres, dar maior atenção ao que se passa hoje, incluindo-se a música, por exemplo. Mas não esqueço a nossa – veja que é plural, e você se acha inserida – adolescência. Não há jeito nenhum. Nem com todas as orientações em contrário que especialistas possam me oferecer. Como disse, você também sofre: “...nossos corações amargurados pelas saudades e lembranças”. Mas já observou como o Bitorocara “contribui” para que tenhamos que enfrentar esta “doença”?! A propósito, o adjetivo que seu cérebro genial criou define plenamente os seres em que nos transformou o João de Deus: bitoroCARENTES. Eu me sinto imensamente assim. Sofro a ausência das pessoas unidas a mim por laços consanguíneos e/ou sentimentais, que estão distantes – na eternidade ou aqui mesmo, em alguma parte do país ou até de minhas cidades (agora são Campo Maior e Teresina). Sofro a falta daquele quotidiano, que, muitas vezes, reacende no meu interior; cenários e cenas ressurgem na minha cabeça como a projeção de um filme. Ah, e por falar em filme, você se lembra bem daquela chegada quando vinha de Teresina, aonde ia para assistir a algum filme... Veja só, se deslocava à capital para ir aos cinemas! Mas também, cinéfila como era (ainda é?)! Enquanto eu tinha a “obrigação” de ir aos sábados e às terças-feiras ao Cine Nazaré, você o fazia quase diariamente...! Sim, a praça! Quantas recordações de seus namoros, hein?
Em face de tantos anos que puseram distantes um do outro, eu não tinha mais certeza, porém, dentro das brumas da memória já um pouco (ou um tanto?) cansada, esmaecida, lentamente apagando-se, sabia que em janeiro alguém querido faz aniversário. Mas o dia, sinceramente, não recordava mais; conforme falei, são muitos anos. Puxa, foi ontem! Desculpando-me pelo pequeno atraso (somente agora vi seu comentário no post “Parada de Sucesso – Férias nos Anos 60”, lhe digo feliz aniversário! Que seus anos bem vividos alcancem o centenário! Para sua felicidade e de todos os que lhe querem bem! Pode me colocar no meio deles.
Afinal, permanece repousando na praia e no mar de Copacabana? Usufruindo as delícias do Copacabana Palace (com o qual João de Deus igualmente se deliciou?) Isto é só pra quem pode. Pro José, coitado! E preparou o prato camaiorense? Qual terá sido! Fiquei aqui sentindo o prazer do sabor...
Já lhe desejei antes do Natal, mas não faz mal repetir: Feliz Ano Novo, e que ele envelheça em dezembro com a sua felicidade permanecida!
Saudades. Beijos.

Gracinha Torres disse...

José.
Relendo meu comentário, observei que cometi um erro escrevendo (comessarei e etou) quando deveria ter sido começarei, estou, e antes que aquele passarinho se manifeste, deixa eu corrigir.
Já notou que só nessa época do ano eu consigo escrever alguma coisa, e olhe lá.
Escreverei mais.
Beijos e Feliz Ano Novo.

José Miranda Filho disse...

Com efeito, Gracinha, percebi o que chamo de lapso apenas, não propriamente um erro; é claro que sei que você sabe escrever. Sim, menina, cuidado com o tuiuiú, que, graças a Deus, está há muito tempo sumido. É, nesta época você escreve mais do que nas outras, mas não tanto, sabe?
Beijos e Feliz Ano Novo.

José Miranda Filho disse...

Vejam aí um ônibus da V. Cavalcanti, substituto do lorel da Zezé Paz. Neste, engoli muita poeira e experimentei muitos solavancos no catabi (o popular catabilo) da estrada; naquele, provei de sua maciez e, depois com o asfalto, até lia viajando. Na época de sua inauguração pelo prefeito Ten. Jaime da Paz, a Rodoviária era ponto de atração e de orgulho para os campomaiorenses, sobretudo diante dos passageiros de outras localidades, desprovidas de estação rodoviária, que passavam. Com o tempo, algumas medidas contrariaram sua finalidade; até cinema e emissoras de rádio introduziram-se ali (parece que o atual prefeito, interino, determinou a retirada destas). Hoje, o desenvolvimento da cidade exige uma nova Rodoviária, certamente noutro local. Aquela já se pode considerar acanhada.

José Miranda Filho disse...

João de Deus, a Intendência Municipal é o que atualmente corresponde à Prefeitura Municipal. Ambos os termos conceituam o poder executivo, as atribuições dos seus titulares, bem como os prédios que as abrigam. No tempo do Brasil colonial – lendo-se, por exemplo, sobre a história da Independência do Piauí –, veem-se muitas citações da Câmara Municipal. Pois, à época, não havia Intendência, muito menos Prefeitura. A Câmara exercia os três poderes. Com nosso País independente, o Presidente da Câmara, que era o vereador mais votado, acumulava as funções de Vereador, de Presidente da Câmara e as do que podemos chamar Poder Executivo. No Brasil republicano, criou-se o Conselho de Intendência, a cargo do qual foi entregue os atributos do Poder Executivo, restando à Câmara Municipal os afazeres do Poder Legislativo. E o presidente daquele conselho tinha os encargos de um Intendente ou de um atual Prefeito. Foi então que, no final do século XIV, criou-se o cargo de Intendente Geral e, consequentemente, a Intendência Municipal, que resistiram até 1930. A partir desse ano, em que se deu a revolução liderada por Getúlio Vargas, digamos que apenas o velho intendente passou a se chamar prefeito.
Com o intuito de ilustrar o assunto e de satisfazer à curiosidade de alguns, sobre aspecto da nossa história, menciono as mais altas autoridades nos dois períodos. Considerando o que disse acima, ou seja, que na Monarquia o Presidente da Câmara Municipal se responsabilizava pelo Executivo, começo por estas figuras: Capitão Ignácio Pereira da Cunha (fev/1864-fev/1883), Capitão Coriolano Dionísio Prates (fev/1883-jan/1888, Tenente Antônio Rodrigues de Miranda.(jan/1888-dez/1892), Antônio Leite Pereira (dez/1892, já na República, mas ainda mantendo a Câmara as mesmas funções, até a instituição da Intendência Geral e a posse do primeiro Intendente, em jan/1893). Criados estes, vamos a seus nomes: Capitão Ernesto de Figueiredo Duarte (1893 a 1894, quando renunciou); José Alexandre de Sampaio (1894 a 1896); Capitão Domingos Rebouças (1897 a 1900); Coronel Raphael Archanjo de Oliveira (1900 a 1908); Coronel Lisandro Pereira da Silva (1909 a 1012); Coronel Emydio Genuíno de Oliveira (1913 a 1914, quando faleceu); Vicente Pacheco (1914 a 1916); Coronel Antônio da Costa Araújo, o chamado segundo, porque houve o homônimo, o primeiro (1917 a 1921); em 1921 foi eleito o Tenente Antônio da Costa Araújo Filho, que não assumiu; Major Luiz Rodrigues de Miranda (1921 a 1923, que, na condição de Vice-Intendente, assumiu a Intendência, bem como de 1924 a 1928, desta vez reeleito como Intendente); Pergentino Lobão Veras (1929 a 1930). A partir daí, vieram os Prefeitos.

José Miranda Filho disse...

Palavras oportunas de um anônimo acerca do sobrado do Sr. Marcos, que “há muito tempo foi demolido, uma pena... precisamos de ações governamentais que preservem nossos casarões e nossa história”. Ora, se órgãos governamentais agem exatamente de modo contrário! Por sinal, foi também o que disse Antônio Raimundo Feitosa, conterrâneo há 40 anos ausente, que se manifestou pela preservação do patrimônio de Campo Maior.
Vendo, neste post, foto do Mercado Público, fui invadido por nostalgia e contrariedade. Não deveriam tê-lo demolido. Compunha o patrimônio histórico/arquitetônico do nosso município. Percebe-se que ele, um dos seis mais antigos do Piauí, não mostra, estranhamente, esta particularidade; a escassez de casas, de prédios antigos é patente. Como se pôr ao chão o casarão que, durante quase meio século, fez parte de nossa história, no setor comercial? Construir uma nova sede para abrigar a Prefeitura foi a justificativa. Que não justificou. Havia tantos espaços aproveitáveis para este fim! Compartilho do pensamento do Dr. José Rodrigues de Miranda, que, através do jornal “A Luta” (21/10/1972), expressou-se a respeito. Como se lê a seguir.

Osvaldo disse...

Ô cabra bom este Zé Miranda. E nós é que saimos ganhando lendo este Bitora aqui.

Bezerra da Barra do Ceará disse...

Mas ainda ficou faltando qual era matéria mesma que el estudava na escola noturna que o Neto perguntou. Ele e mais o Zan e o Nervile e uma turma grande aí.

José Miranda Filho disse...

Obrigado pelas bondosas palavras, caro Osvaldo. Grande abraço.
Mas antes de postar o último comentário, tive a curiosidade de reler os três últimos, e constatei que, na 13ª linha do antepenúltimo, o sentido está meio atrapalhado, porém dando crédito a quem sabe ler de que possa haver compreendido. Desse modo, no lugar de ler "a cargo do qual FOI ENTREGUE os atributos", ler "a cargo do qual FORAM ENTREGUES os atributos". Isso feito, quem teve dúvida do que eu quis dizer lá, entendeu melhor agora, depois de haver lido aqui.

Tuiuiú disse...

Oh Zé Miranda.
Deixa eu quieto cabra...

Anônimo disse...

Zé,lendo o que voce escreveu,de forma profissional,vêm a minha mente a lembrança do jornal a luta,que muito contribui para o desenvolvimento sócio-cultural de nosso município,proponho a você,a criar um "BLOG A LUTA"com certeza o Neto dará uma força.....vá em frente ,pois vejo que voce é um saudosista como o Neto, e isso é o que queremos ,não é nem um babão de político.

Francisco disse...

Valeu anonimo.
Voce falou pouco e disse tudo.
Eu acho que o BITOROCARA CAIU MUITO DEPOIS QUE O ZAN MISTUROU POLÍTICA COM O BLOG.
Netto, conheço várias pessoas que deixaram de acessar e fazer comentários no BITOROCARA depois que isso aconteceu.
Eu acredito que essa proposta do anonimo seria ideal...de criar um blog A LUTA. Zé Miranda, voce é o cara.

Netto, de Deus disse...

BINGO, Anônimo!
Já estava anotado aqui nos meus projetos para 2010, ao lado de outros, falar com o Zé sobre a possibilidade da criação do A LUTA - Virtual!!! Todo jornalão aventureiro, irresponsável, mercenário, tem seu tentáculo na Internet, por que não a legendendária e saudosa "folha" noticiosa dos anos 60/70 em nossa Campo Maior, não?
O Blog CINEMASCOPE era um desses projetos que antecipei porque não tinha mais como me segurar de tanta espectativa ao longo de 20 anos, antes de se sonhar com computador.
Ah, o blog A LUTA seria publicado com um BANNER/LINK o tempo todo aqui do lado do corpo de Posts do Bitorocara; leitores ao vir ao Bitora curiar nosso Museu de Imagens e do Som, daria uma escapulida para ler as últimas do eterno jornal do doutor Zé Miranda. Se nos nossos arquivos tivesse uma foto que se encaixasse no texto, tudo bem, se não, ilustração é o que não faltaria.
O blog A LUTA poderá também ser acessado direto na sua URL (endereço).
Os leitores/comentaristas do Bitorocara fazem a diferença, Zé, Zan, Sílvia Melo, Severo, Horácio...

Anônimo disse...

Foi na curva do "S" que o coração do bravo Zé Miranda capotou pela ... por quem mesmo?

zan disse...

Deixa eu ver por onde começo:se eu estivesse fazendo um blog a favor do que existia inté isturdia, tudo bem, mas como não é, fica essa choradeira desses anônimos que se tremem de medo de perder o que tinham e alimentam ainda a esperança de voltar a ter... Sinceramente, não dá pra perder o tempo com isso, gente... Tem tanta coisa aqui pra fazer que não dá pra cuidar disso... Querer jogar o Netto e o ZéMiranda contra mim é piada...

zan disse...

O fato de eu ser petista nunca interferiu na minha amizade com o Netto e o ZéMiranda, que não são, pelo menos declaradamente, mas têm todo o espaço de meu blog para dizerem o que querem sobre política... Politicamente me afino menos com o ZéMiranda do que com o Netto, mas censurar um comentário do ZéMiranda (geralmente um primor de escrita...) nunca me passou pela cabeça, mesmo não concordando com ele...

Horácio Lima disse...

Caro Netto, concordo muito com esse seu pensamento. São nessas horas que você percebe que todo mundo é importante para alguém mesmo quando não está toda hora disponível para falar. Fui um ferveroso colaborador/fiel aos compromissos do saudoso Jornal A Luta alí na José Paulino e posterior Cel. Eulálio Filho, só tinha fera na redação nem preciso mencionar os nomes.


hl/direto de sampa, que deu uma trégua as pesadas chuvas.

Netto, de Deus disse...

Horácio, meu camarada, no final do seu comentário faltou... os glup, glup... Decorrente dos cinco dias de chuvas seguidas aí em sampa! Daqui a poucquinho vai desabar um pé d'água bem típico do verão curitibano. O Frio se foi. Já estamos fritando com máximas de até 30 graus! Chega de frio, pelo menos, por enquanto.

José Miranda Filho disse...

Tuiuiú, pode ficar quietinho, calminho. Não pretendo te cutucar, não. Paz!
ZAN, não te perturba. Ninguém, nada nos colocará – eu e o João de Deus – contra ti. Nem me passa pela cabeça adotar uma relação diferente contigo. “Nem que chova canivete.” “Nem que a porca torça o rabo.” “Nem que urubu... bolacha.” Não nos conhecemos tão bem! É uma irmandade per omnia secula seculorum.

José Miranda Filho disse...

Anônimo poeta, hein? Aplaudi a metáfora, uma vez que falamos de estrada... E a curva do “S” - rapaz! moça! anônimo não define o sexo -, a dimensão de expectativa e sensações de aventura e perigo que passar por ela transmitia! Olhar para o despenhadeiro provocava arrepios na espinha. A gente se perguntava ou perguntava a alguém do asento ao lado: “Já nos livramos da curva do ‘S’?” “Ainda não...?” Curva mais famosa que as da “Raposa” (Campo Maior-Altos) e da “Jurema” (Piracuruca-Buriti dos Lopes). Tão conhecida quanta as “curvas de Santos”, do rei de nossa Jovem Guarda. A resposta para sua indagação, porém, permanecerá com reticências, incógnita. Por sua insinuação, você emite sinal de que já a tem...

José Miranda Filho disse...

Bezerra da Barra do Ceará, o fato é que o atraso na resposta à pergunta do Netto sobre a escola noturna deu-se pela falta de tempo. Quando começo a escrever (aliás, nos tempos atuais não mais se escreve, mas, pomposamente, digita-se), não consigo parar, tal qual o alcoólatra ao se entregar à farra. Respondendo agora ao Netto e a você, confirmo a expressão da M. Áurea. Não sei dizer se houve uma escola noturna naquele local, nem me atrevo a dizer, se realmente existiu, quem nela teria estudado. Falo apenas por mim; eu não fui aluno dela. Caso tenha existido, repito o que declarou a M. Áurea: “Este tempo ficou muito pra trás”. Sei também que funcionou lá a tal Estatística, onde trabalharam Antonino da Costa Araújo (meu tio-avô) e Francisco (Chico) Celestino, filho do Seu Pedro Celestino (meus vizinhos à época). Posso informar que uma sala do prédio, em certo tempo, abrigou uma delegacia de polícia, cujo escrivão era o Bonifácio, a quem chamávamos Chico Vovô. O Helmo Andrade comentou, empregando cômica insinuação, o que todos podemos entender. No entanto, tal “escola”, gente, situava-se fora do casarão, num pequeno jardim, que, salvo engano de minha parte, recebia especiais cuidados da igreja (Católica, Paróquia).

José Miranda Filho disse...

Olá, anônimo e Francisco, e por que também não Horácio (que fez alusão ao jornal ali em cima): A LUTA me proporciona muitas saudades. O afã de fazê-lo a cada semana. O convívio dos colegas, amigos, da equipe, além dos colaboradores. O trabalho zeloso, apaixonado do meu pai, Zé Miranda. A riqueza de conteúdo do jornalzinho. A revelação de muitos nomes no árduo labor de escrever algo que pudesse agradar o público, abrangendo os vários gêneros do jornalismo, da literatura e da cultura em geral, bem como na estruturação gráfica de um veículo de comunicação impresso. A luta (denominação define sem margem a dúvidas) que resultava em deixar as edições concluídas em todas as manhãs de domingo. E a expectativa de sucesso ou de insucesso entre os leitores, muitos assíduos, que esperavam ansiosamente a circulação da folha. Agora lhes digo: daí a eu criar o blog A LUTA serão, conforme comumente se diz, “outros quinhentos”. Já estou com idade, um tanto fatigado, talvez desmotivado, além de não ser possuidor da menor ideia de como se processa a elaboração de um blog. Mesmo com a força do Netto. No caso de já ser projeto dele a criação do A LUTA – Virtual, certamente está preparado para desenvolvê-lo. Veremos o que tem para nos colocar a par com mais detalhes. Sem o intuito de desanimar o João de Deus e os demais formuladores da sugestão em tela, eu lhes digo que não já contamos com os maravilhosos Bitorocara, Blogdozan, Poeta Elmar, Supercampomaior, CMN40, CampoMaioremfoco? Algum outro que eu tenha esquecido?

zan disse...

Falou, ZéMiranda, assino embaixo de tudo o que vc. escreve, mesmo que não concorde. o que não é o caso com o que vc. falou nesses últimos comentários... A mesma coisa com o Netto... Nossa amizade não nasceu ou se mantem encima de coisas menores...

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