sábado, 15 de janeiro de 2011

Empreendedores na nossa história...


Em Santa Cruz, cidade do vizinho estado do Ceará, nasceu João Rodrigues Pereira no dia 27 de janeiro de 1921, sendo o 12º filho do casal Luis Rodrigues Freire e Maria Francisca de Souza. Nessa cidade a família enfrentou muitas dificuldades que foram entremeadas por bons e alegres momentos vividos no modesto lar ali constituído.

Naqueles idos, quando a seca inclemente castigava o Ceará, o sr. Luis resolveu tentar a sorte no Piauí. E assim aconteceu... A família mudou-se para a cidade de Campo Maior, quando Joãozinho, o filho caçula, tinha ll anos de idade.

Na pacata cidade dos verdes carnaubais e campos a perder de vista, cada membro da família teve que trabalhar com afinco para garantir a sobrevivência. As filhas faziam chapéus de palha, que logo eram vendidos aos moradores. Os homens ajudavam o pai, que empregava suas forças na construção da estrada de ferro.

Desde cedo João demonstrava seu espírito empreendedor e já aos 18 anos foi trabalhar com seu irmão Manú na localidade Futuro, cujo comércio tinha o mesmo nome.

Como o acaso não existe, anos depois João mudou para Palmeirinha, município de Castelo do Piauí, onde seu irmão Vicente tinha inaugurado uma loja de tecidos. E foi nesta região, mais precisamente no povoado de Juazeiro, que Deus realizou o encontro de João com Joaninha. Este encontro ocorreu numa festa em 1943, os dois dançavam muito e firmaram namoro e no ano seguinte, 1944, eles estavam unidos pelos laços do matrimônio. Desta união de paz, amor e comunhão espiritual o casal teve 12 filhos, sendo que um nasceu morto no oitavo mês de gestação e outro faleceu com oito meses de nascido, ficando ainda uma numerosa prole de 10 filhos.

Ainda residindo em Palmeirinha, com o seu primeiro filho Erasmo, Joãozinho e Joaninha resolveram fixar residência em Campo Maior, aceitando o convite de trabalho de seu cunhado Luis Bezerra.

Os anos se passaram e o espírito de luta de Joãozinho o incentivou a montar seu próprio negócio, uma venda de couros e daí em diante passou a ser conhecido pelos campomaiorenses como João dos Couros.

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8 comentários:

Nonatinho disse...

Netto quero agradecer pela reportagem feita sobre a vida do meu inesquecível e querido pai,que foi publicada por este veículo de maior cumunicação entre campomaiorense e amigos de Campo Maior, criado com muita sabedoria por voce.
Nesta oportunidade, embora um pouco atrasado, peço ao grande arquiteto do universo que lhe cubra de muita saúde e de realizações no ano de 2011, tambem extendo através de vossa pesso a todos conterraneos e amigos.

José Miranda Filho disse...

Nonatinho e demais irmãos: Seu pai foi um cidadão de bem, modelo de chefe de família (no tempo dele o homem era o chefe); criou e encaminhou os filhos no caminho da retidão; digno comerciante e de respeitosa convivência na sociedade. Também católico praticante e fervoroso seguidor de Jesus Cristo e devoto de Santo Antônio. Uma figura irrepreensível. Foi como conheci o Seu João Rodrigues.

Nonatinho disse...

José Miranda Filho inlustre campomaiorense dotado de uma grande inteligencia,uma pessoa que Campo Maior tem orgulho de ter como filho.Pois é amigo, quero agradecer pelo comentário que voce fez neste grande blog sobre o meu pai, e dizer que toda a familia sente-se mais confortável com suas doce palavras.
Um forte abraço amigo.

Rui Saraiva de Lima disse...

meu grande e estimado amigo neto,parabéns,pela matéria sobre a vida ilibada de sr. jõao dos couros,um verdadeiro pai de familia,que deixou para nós que somos pais,o exemplo de um homem simples,correto,religioso,que teve sempre ao seu lado,dona joaninha,mãe maravilhosa.
tive a honra e felicidade de ser vizinho desta honrada e digna familia,pois na minha infancia convivi com todos da familia,me lembro muito do totonho,chichico,nonatinho ,edvar,erasmo bernadete.
aproveito para dizer a todos membros da fámilia,guardo com carinho muito especial na minha memória e no intimo do meu coraçao,as lembranças dos dias que convivi com todos.
Um abraço fraterno em todos.

José Miranda Filho disse...

Nonatinho, nem lhe seria necessário me agradecer. Meu gesto se fundamentou em dever de justiça. Seu João fez por merecer o reconhecimento daqueles que o conheceram. Você foi mais generoso comigo, através de suas palavras. Muito obrigado.
Um forte abraço ao amigo e sua família.

Francisco Macedo Júnior disse...

Estive em Campo Maior semana passada, e tava conversando com o meu cunhado Zé Alberto sobre os grandes Heróis que Campo Maior teve e ainda tem, mas digo teve, por causa da grande quantidades de filhos. Vou citar alguns.
Seu João dos Couros, Chico Aureliano, Chico Araujo, Prof. Raimundinho Andrade, Edmundo Reis, Aloísio Portela, Seu João Augustinho, Antonio da Paz, Décio Bastos, alguns praticamente sem estudo, e se alguem lembrar de mais nomes, favor colocar nessa lista.
abraços

Nonatinho disse...

Francisco Macedo Filho vou aumentar esta lista com o sr. Aluisio Machado,sr. João Félix, Raimundo Lustosa de Melo,sr.Agenor Melo, sr. Silvio Andrade,sr. Gentil Alves,sr. Nilo Oliveira,sr.Valdemar Cavalcante,sr. Manoel Soares,sr. Luiz Bezerra, sr. Zizi,sr.José Prudencio.
Tambem vou incluir nesta lista uma pessoa embora não tenha sido casado, mas ajudou muitos jovens a caminhar para terem um futuro brilhante, este senhor foi que fez o casamento do meu inesquecível pai e ele se chama Pe. Mateus Cortez Rufino.

Alline Rodrigues disse...

Obrigada por fala sobre o meu querido bisavô que não se enontra mais entre nós,mas tenho certeza que está muito feliz em sabe que faz parte da história de Campo Maior,de logo já agradeço pela reportagem feita neste blog sobre a vida do meu grande inesquecível bisavô!eu não pude conviver muito com sua história passada,mas sei que ele é uma grande orgulho pra todas as pessoas da família.

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