E. F. Central do Piauí (1952-1975) • RFFSA (1975-1997)
CAMPO MAIOR - Linha-tronco - km 249 (1966)
Inauguração: 30.12.1952 – Com trilhos
Uso atual: Museu particular
Data de construção do prédio atual: 1952
HISTÓRICO DA LINHA: A linha da Estrada de Ferro Central do Piauí foi aberta em 1922 ligando o porto de Luiz Correa à estação de Cocal. Até 1937, teve um lento prosseguimento até alcançar Piripiri nesse ano. Aí, somente em 1952 chegou a Campo Maior, com os trens de passageiros atingindo essa cidade em 1966, e finalmente chegando a Altos e a Teresina em 1969. Os trens de passageiros serviram à estrada até pelo menos 1979. A estrada jamais foi oficialmente erradicada, mas hoje os trilhos já foram arrancados na maioria do percurso, exceto no trecho entre Altos e Teresina, onde a ferrovia faz parte da ligação Ceará-Maranhão.
A ESTAÇÃO: A estação de Campo Maior foi inaugurada em 1952, mas os trens de passageiros somente passaram a fazer o trecho até Piriperi em 1966, 14 anos depois. Desta forma, foi ponta de linha por algum tempo. Inclusive, a sede do 4º Batalhão Ferroviário era em Campo Maior nos anos 1950, devem ter sido eles a construir a ferrovia. Hoje essa estação é ocupada por um museu particular de um cidadão filho da cidade. Pelo menos não está totalmente abandonada.
(Fontes: Cleiton Amaral, 2008; Roosevelt Reis; Tarcisio Vila, 2006; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1959; IBGE, 2003; Guias Levi, 1932-1980)
14 comentários:
O império do petróleo comandado pelos americanos (sempre eles) tendo a frente os magnatas como o Ford criador do automóvel, depois os caminhões, deu ordem para que as locomotivas DOS OUTROS PAISES fossem gradualmente desativadas. Os gringos queriam vender carro para suas megas empresas como a Shel, Texaco e outras da Inglaterra. O resumo é que tudo que a pessoa compra no Piauí e é fabricado em Saão Paulo(quase tudo), chega custando os olhos da cara porque são no mínimo 4 dias de estrada queimando óleo diesel.
O argumento é que trem era coisa do atraso (pra eles americanos não) e que só servia de cabide de emprego, cabide esse que é lotado de parasitas da burguesia e amigos da família, é só ir em Brasilia.
Vou por lenha na caldeira dessa Maria Fumaça aí: A FERROESTE, aqui do Paraná, foi construida ao custo de 1 BILHÃO e meio de dólares!!! Pois nos (des)governos Jaime Lerner (local), e da sanha da privataria FHCista, foi gentilmente vendida por 25MILHÕES... Vou descer bem ali na estação de Capitão de Campos... Vamos nessa, Miltível, Nonatível e Claudível da REVSOM!!!!
Grande Neto nos Esteites os trens andam lotados de passageiros com conforto de aviões. São pessoas que nem eu que além de ter medo de avião, adoram assitir o maravilhoso filme da paisagem.
Grande abraço.
Na Europa e no Japão os trens tambem são responsáveis pelo transporte de tudo enquanto barateando o custo das mercadorias.
E porque que a empresa AMERICA LATINA LOGÍSTICA comprou lá no Paraná, como bem disse o Neto, o ferro-velho que o FHC dizia que era entulho? Por um preço de Kombi velha desse que eu não sabia e porque agora fatura bilhões transportando soja de todo lugar para os portos do Brasil.
Foi tudo armado pelos vampiros. Rapaz, todo dia aparece podridão e porque esta gente não se cala na sua insignificante condição de pilantras vendedores do alheio. Neste caso, patrimônio nosso, dos brasileiros, coisa que esses politicos tucanos do DEMO - PPS e agora mais esse PSB do Piauí que de socialista não tem pissirica de PO.. nenhuma.
Ainda bem que nunca andei de trem.
13 de março está próximo. As comemorações da Batalha do Jenipapo vêm aí. Será uma excelente ocasião para que as autoridades e o povo de Campo Maior preparemos um abaixo-assinado requerendo - exigindo! - a extinção da velha bandeira do Piauí. É inadmissível que ainda seja vista hasteada pelo Estado afora, ou adentro, como queiram. É Um desrespeito ao nosso símbolo (pavilhão) e ao nosso feito histórico (heroísmo dos combatentes do Jenipapo). Não podemos é continuar de braços cruzados diante desse absurdo. A nova bandeira tem que ser desfraldada em todos os rincões de nossa terra.
AVANTE!
7 de março de 2011
Pois sim, a solenidade aconteceu na tarde de hoje. Será que correu por ois sim, a solenidade foi na lá o abaixo-assinado pra gente mandar tocar fogo na bandeira velha? Pois é que vi a nova hasteada no monumento, durante a cerimônia. É o que costuma acontecer nestas ocasiões; só para enganar os incautos campomaiorenses.
"... Será que correu por lá, durante a cerimônia, o abaixo-assinado..." (foi isto que eu quis dizer, não aquela coisa truncada ali em cima).
"Comigo se destruirão os trilhos de Campo Maior".
Por Alda Freitas.
É comum em nosso cotidiano ouvir-mos o jargão do patrimônio popular que diz “Nos trilhos disso ou daquilo”, ou “trilhar um caminho de...”. Esses ditados servem como muitos indicadores de linguagem, geralmente no sentido de: ajeitar, nivelar, seguir, progredir e por ai vai. Acontece que em Campo Maior esses adágios, ditados coletivos, servem para significar destruição, depredação, ou seja, literalmente: destrilhamento. Isso justamente com os trilhos. Sim! Isso mesmo! Com a estrada de ferro que depois que um secretário de obras da administração 2001/2004 meteu tratores em algumas partes desse patrimônio público, que é a linha de ferro, sob o pretexto de abrir ruas, desnecessariamente, pois já existiam as passagens feitas pelo exército (2º BEC/4º batalhão Ferroviário), começou uma desenfreada e vergonhosa depredação da linha férrea. A partir daí poucos respeitaram e populares passaram a tirar o aterro, carroceiros seguem retirando a piçarra e barro, e o resultado é que a estrada está em rápida destruição. Isso prejudica Campo maior, quem quer investir lá certamente irá levar tal desleixo em consideração.
O resultado dessa destruição é que o projeto do governo Lula do Trem Regional de Cargas e Passageiros não pôde ser implantado até Campo Maior. Altos que não destruiu a estrada de ferro será contemplada (em projeto). Aí faz-se a pergunta você que já tirou um pouco ou muito de alguma coisa da estrada de ferro, como uma carroçada de piçarra pense que você ou seu filho não vão poder ir diariamente a Teresina no trem do Ministério dos Transportes pagando apenas 1Real. Será que você economizou alguma coisa destruindo a ferrovia? Se seu filho precisar estudar em Teresina ele poderia ir e votar com apenas 2 Reais e de ônibus quanto você gasta? Alem disso o trem poderia levar até mil pessoas, mais barato e poluindo menos. Além disso, á ferrovia é um bem público e é contravenção penal (crime) retirar partes dela. Hoje as pessoas que trabalharam nela quando vêem ela sendo estuprada (atentada, tratorada, destruída e roubada) ficam tristes de chorar. É o que se vê da Cidade Nova ao riacho Pintadas.
"Comigo se destruirão os trilhos de Campo Maior" - 2
Essa prática contra nossos trilhos é crime. Então se você perceber qualquer ato de ilegalidade na nossa ferrovia chame a polícia, comunique ao ministério dos transportes, a polícia federal. Pois, essa ferrovia é um bem do povo, que a qualquer momento precisaremos reativá-la, Basta ter uma crise mundial de petróleo, um terremoto ou se o porto de Luis Correa for concluído e também podemos usá-la para turismo. Que tal discutir-mos adaptar um veículo/ônibus para rodar da estação ao monumento do jenipapo? Seria o trem dos museus: museu Zé Didor (estação) ao Museu da Batalha do Jenipapo. Aí vereadores que tal esse projeto? Alô você que lesa/destrói o que você vai dizer quando seus netos/bisnetos perguntarem sobre a estrada de ferro? E também você que vê e consente? Hum?
Um grande incentivador da reativação da ferrovia é o cidadão Luis Eduwirgens (das antigas Ligas camponesas). Na locomotiva da praça tem a célebre frase: ‘‘ Comigo vieram os trilhos a Campo Maior”. E como contraste em uma foto do secretário da época do Prefeito Raimundo Nonato deve ser escrito, bem na testa: “Comigo se destruirão os trilhos de Campo Maior”. E na testa daquele prefeito também. Afinal depois que pessoas viram tratores e caçambas do próprio poder administrativo local destruindo a ferrovia. Daí pessoas também entraram em ação destruidora. (na mesma época, também, foram destruídas as lindas carnaubeiras da lagoa do açude).
Além do mais! São poucas as cidades que têm a honra de possuírem uma estrada de ferro e Campo Maior é uma das que podem ter esse orgulho. E o que é que nós estamos fazendo por esse bem público? Para preservá-lo? Deixo a resposta com cada um e cada uma. E não esqueça, chame a polícia ao ver qualquer pessoa retirando algo (piçarra, barro etc.) da nossa querida estrada de ferro.
Fonte:projeto de dissertação de mestrado:
(Des)ferroviando Campo Maior, de Alda Freitas)
www.Tremdopiaui.org.br.
Associação de Preservação Ferroviária (Piauí).
Jose Miranda Filho, foi terrível a sua colocação " Ainda bem que nunca andei de trem" ela só serve aos intereses que nos oprime e não deixão nossa ferrovia funcionar. Issa atexta uma familia que serviu à ditadura, que era uma ditadura que operava a cartilha das plutogracias externas que não deixam nosso trem nos trilhos. Foi uma colocação de colonizado, bem ao estilo.
Cara essa do Zé Miranda é diferente daquele da época do Jornal A LUTA, perdoi-me Zezão mas foi mesmo coisa de colonizado igual a poesia "El Pacificador" do nosso Elmar Carvalho.
Netto o grupo Histórias até lhe sugere a possibilidade de você postar, caso venha a ser da sua linha editorial, o nosso comentário acima " COMIGO SE DESTRUIRAM OS TRILHOS DE cAMPO MAIOR". Podendo fazer os cortes que você julgar coveniente, pois se ninguém gritar a ferrovia não vai ser ouvida. Coitada, tem que obedecer os donos do petróleio(USA) e a indiferença dos campomaiorenses, ditos, intelectuais. Cadê os filósofos, historiadores, jornalista, e até mesmo os colonizados?
Bem lembrado, José Miranda Filho, seu posicionamento sobre a Bandeira do Piauí para obedecer a legislação modificativa. a proósito, vá lá no Palácio de Karnak e veja que a atual foto oficial do governador pode está sem a dada. Ela é plano de fundo da Foto Oficial.
Diego Sousa cara essa tua colocação foi na mosca. Parabéns pela didática.
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