sábado, 23 de abril de 2011

Cadê vocês?

Pátio do Ginásio Santo Antônio: Prof Raimundinho  lá atrás no controle dessa turminha pra lá de interessante. Detalhe para o Eutrópio (Boreal) em Campo Maior e Clemilson em Curitiba: atrás do "Fiofio" tem um irmão do Eutrópio que está sumido de C. Maior quase o mesmo tempo do Clemilson (65 anos!). O Zé Francisco(?) foi para os lados de Imperatriz, se não me engano, onde o pai trabalhava com serraria. Moravam na rua que vai para o bairro de Flores.
P.S. Sei não, mas, sei lá, penso que eu estava aí também, se foi na época de um Coral criado no Ginásio Santo Antônio pra cantar o Hino de Campo Maior, composição da Profa. Walmira Napoleão.
Deixa quieto. 

Primos radicalizam no pino do meio-dia em plena Bona Primo: ou "boca de sino" ou pernas de fora!

Fotos: MuseudoPaulo&Bitorocara

6 comentários:

Cineas Santos disse...

Irmãos e irmãzinhas: a data me trouxe à mente um poema antigo que ouvi,pela primeira vez, na voz de um palhaço lírico num circo que mambembava pelo sertão do Piauí. Foi um dilúvio de lágrimas na plateia... Uma semana sem lágrimas para todos.(Cineas Santos)

A FLOR DO MARACUJÁ
Encontrando-me com um sertanejo
Perto de um pé de maracujá
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo
Porque razão nasce roxa
A flor do maracujá?

Ah, pois então eu lhi conto
A estória que ouvi contá
A razão pro que nasci roxa
A flor do maracujá

Maracujá já foi branco
Eu posso inté lhe ajurá
Mais branco qui caridadi
Mais brando do que o luá

Quando a flor brotava nele
Lá pros cunfim do sertão
Maracujá parecia
Um ninho de argodão

Mais um dia, há muito tempo
Num meis que inté num mi alembro
Si foi maio, si foi junho
Si foi janero ou dezembro

Nosso sinhô Jesus Cristo
Foi condenado a morrer
Numa cruis crucificado
Longe daqui como o quê

Pregaro cristo a martelo
E ao vê tamanha crueza
A natureza inteirinha
Pois-se a chorá di tristeza

Chorava us campu
As foia, as ribera
Sabiá também chorava
Nos gaio a laranjera

E havia junto da cruis
Um pé de maracujá
Carregadinho de flor
Aos pé de nosso sinhô

I o sangue de Jesus Cristo
Sangui pisado de dô
Nus pé du maracujá
Tingia todas as flor

Eis aqui seu moço
A estoria que eu vi contá
A razão proque nasce roxa
A flor do maracujá.

Catulo da Paixão Cearense

Gustavo - Est. Agronomia. disse...

Sei que a obra poética do grande Patativa do Assaré é neste momento muito mais importante do que as besteiras da religião. Mas é bom não dar trégua na desconstrução da ignorância.
A crendice de fruto da paixão, mais um vez, é invencionice dos jesuítas no Século VI que viram na sua flor as marcas da paixão de Cristo.
É uma fruta tipicamente tropical e segundo os especialistas não conseguiria desenvolver, na época, no clima do Oriente Médio. Houve tentativa recente no Egito mas não vingou. Vê-se mais uma vez a mania de ligar as coisas de Deus com a máfia católica romana através dos séculos.
Os países da fruta: Brasil, China, Colômbia, Bangladesh, Tailândia, Indonésia, Paquistão, Perú.
Estou sempre sereno pra ajudar na difusão do pouco conhecimento que tenho. E pra que serve a internet? Isso que estão vendo agora.

Anônimo disse...

Turma boa. todos meus primos...

Fabio, Lafayete, Élvinho (já falecido), Helton e Netinho. Tempos bons!!
Faltando pra completar a turma o Helder e Hilton.


Helmo Andrade

Anônimo disse...

Turma boa. todos meus primos...

Fabio, Lafayete, Élvinho (já falecido), Helton e Netinho. Tempos bons!!
Faltando pra completar a turma o Helder e Hilton.


Helmo Andrade

Anônimo disse...

Na verdade o primeiro não se trata do Fabio Andrade, e sim do Helder Andrade.

Gracinha Torres disse...

Neto.
O meu querido primo José Francisco,
Teria a minha idade se estvesse vivo, hoje, 62 anos. O Clemilson tem apenas 50, novinho né?
O Zé Francisco faleceu tinha apenas 40 anos caiu da cumieira da serraria, arrumando alguma coisa lá. Foi muito triste para todos.


Beijão.

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