sábado, 7 de maio de 2011

A Origem do Dia das Mães...

Iracema L. C. Santos, parteira carinhosamente conhecida em Campo Maior, por Dona Irá. 

Os registros que existem sobre esta data são muitos, sendo o mais antigo remonta a época da Grécia Antiga em razão das celebrações voltadas à Rhea, a mãe dos Deuses.

Mas a versão mais difundida e aceita cabe ao papel dedicado e amoroso de uma estadunidense, Ana Jarvis, filha de pastores evangélicos no Estado da Virgínia, que em 1905 perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"


O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime Câmara, Arcebispo de Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

13 comentários:

Aldenora - São Bernardo(SP) disse...

Êêêbaa vou inaugurar. Depois dizem que nós somos chatas que os homens são hereges cachaçeiros e etc. Mas essa encaixou como uma luva de box feito uma porrada na fé de quem tem. Tem caido aqui no meus e-mail uma correntes que nem vou entrar em detalhe de onde vem. Se segurem.
DEUS INVENTOU A MÃE porque ele(deve ser Deus)NÃO PODE ESTAR EM TODO LUGAR PRA CUIDAR DA GENTE. E agora seu Zé Miranda e apaninguados de poderosas fé? Repito. DEUS não pode estar presente em todo lugar.
Deu pra entender porque o papa diz que nunca erra e os enganados acreditam? Não precisa nem explicar o que estar acontecendo. MISERICÓRDIA. Taí que eu não sabia que EU era Deus? Não estou falando com o dono do blog, por favor. Aposto como ele que tem demonstrado ser uma pessoa inteligente e eu não sei nem de que religião ele é, mas deve estar ou sorrindo ou pasmo que nem os que não concordam com essa bobagem.
Quem é que anda com a Bíblia debaixo do suvaco?
Todo dia é o dia da minha velhinha mãe que mora aqui colada comigo nesta outra Babilonia que é São Paulo.
Um bom domingo pra todos.

Horácio Lima disse...

Caro Netto, vc sempre surpreende.

Acredito que a dona Iracema perdeu a soma de partos realizados em Campo Maior, trabalhava gratuitamente apenas por amor ao que fazia, mulher humanitária e desprendida de qualquer valor material. Digo eu quando dona Irá realizou o parto da minha irmã caçula alí na extinta Fazenda Tombador.


hlima
sp

Netto de Deus disse...

Obrigado, mermão Horácio!

JOÃO PEREIRA disse...

Aldenora,

De certo modo, todos somos deuses, pois dotados da centelha divina que permeia toda a criação.
Mas deixe de puxar briga com o bravo Zé Miranda e de provocar os que pensam diferente de você.
Fique com Deus.
Paz e bem

Moacir Ximenes disse...

Netto, no ano passado Dona Irá foi a tese da pesquisa da historiadora Alice Macedo, que fez uma extraordinária monografia sobre a parteira Irá. Essa monografia está disponível na biblioteca da UESPI de Campo Maior.

Anônimo disse...

Tem gente que pensa que só seu pensamento é certo,até parece que não vive num mundo que todos tem o direito de expressar-se, assim tambem de respeitar os direitos dos outros.

Robespierre Mendes Filgueiras - V. Carrão disse...

Não temas! Ele é Onipresente, Onisciente e Onipotente

A Bíblia Sagrada nos revela que Deus é: ONIPRESENTE, Onisciente e Onipotente. É um Ser Supremo, tais características o tornam incomparável, único, não há outro igual a Ele. Como podemos temer alguma coisa tendo um Deus com tais requisitos agindo a nosso favor?

Já o Satanás NÃO É Onipresente.
Livro de Jó capítulo 2:2
2:2 Então o Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao Senhor, dizendo: De RODEAR a terra, e de PASSEAR por ela.
Logo, quem BATE PERNA e RODEIA pra chegar a algum lugar, não é onipresente.

Não tem essa de pensamento de ninguém em detrimento de pensamento de outros.

Na Bíblia, É OU NÃO É.

DEUS É ONIPRESENTE: “Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o SENHOR; Porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o SENHOR” (Jr 23: 23-24).

Sr. Anônimo se alguém que se julga cristão católico e até a essa altura dos acontecimento da sua minúscula vida ainda não sabe o básico sobre o Senhor nosso DEUS? Vai fazer o que na missa?

Bezerra da Barra disse...

Rapaz esse crente vei dão de pau nos ateu. Eles agora matam o satanaz e ainda mostram o pau pros católico. tem tudin ali na ponta lingua. Né comigo não que não decoro nem meu cpf.
Quero saber é da festa se vai ter ou não e aonde vai ser essa dançarada desse ano.

Milton - de Goiânia (GO) disse...

Vi no blog da festa alguma coisa relativo a um campeonato de dança? Nos anos 70 o neguin Wanderlei, grande figuraça ganhava isso aí molin e só com uma rodada numa perna só kkk. Cadê ele?

Mutinsis disse...

Milton, o neguin Wanderlei ta em campo maior, sempre boemio, e sempre nos festejos ele monta uma barraca pra vender cervejas e tira gosto, além do mais ainda bebe a cerveja dos cliente, que é pra não perder o costume.

Antonio de Souza - De Cuiabá disse...

Como revela o Moacir Ximenes, acima, no ano passado, Dona Irá foi a tese da pesquisa de uma historiadora, com uma monografia sobre a parteira famosa. Melhor ainda, quando se sabe que o estudo está disponível na biblioteca de universidade.
A fama de Dona Irá, de fato, ultrapassou fronteiras. Soube de seu trabalho pelo que minha mãe, que trabalhou muito tempo na Maternidade Sigrefedo Pacheco (é esse o nome mesmo?), alí próximo da Igreja do Rosário, conta sobre o trabalho da eficiente parteira. Por assim dizer, seu nome impunha respeito e admiração.
Acho que, pelo trabalho que ela desenvolveu, numa época em que parteira era como se fosse uma obstreta das mais especializadas (apesar das dificuldades de então), o mínimo que ela merecia era uma estátua no local mais nobre de Campo Maior. A homenagem do Bitorocara vem em boa hora.
Grande Netto: aproveito a deixa para comunicar que me afastei, temporariamente, do site MidiaNews, aqui em Cuiabá. Vou desenvolver um trabalho em uma assessoria da Assembleia Legislativa, atendendo a um convite, digamos, especial. Mas, tem tudo a ver com a minha formação em Jornalismo. Grande abraço e parabéns: apesar das dificuldades que você relatou, o blog continua nota dez.
Ah, sim: aproveito para agradecer a revista "Nossa Gente", gentilmente enviada, via Sedex, pelo grande Belchior Netto. Já é a segunda edição que recebo. Mais uma forma de me atualizar sobre minha querida terrinha.

Horácio Lima disse...

....que ela merecia era uma estátua no local mais nobre de Campo Maior. A homenagem do Bitorocara vem em boa hora

Concordo com o Caro Antonio de Souza.

José Miranda Filho disse...

A propósito de se falar em Mãe Irá, pois ela é minha também. Sou um dos milhares de filhos da enfermeira Iracema. No meu tempo de nascer, não havia maternidade nem esse negócio de obstetra, ginecologista; a D. Irá cuidava de tudo, sobretudo na hora "h". D. Írá, além do mais, era pessoa muito próxima da minha família, de frequentar minha casa, bem como seu marido, o Nonatinho; casal muito ligado a minha família. Vim ao mundo pelas mãos abençoadas da D. Irá. Como diz o Horácio, merece todas as homenagens dos campomaiorenses. Mas não é sõ porque me ajudou a nascer, não; que fique bem claro, seus maledicentes!

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