Simplesmente, Dodó!
Conhecida com o sobrenome de Portela, por ter aparecida em Campo Maior, trazida pelo Padre Benedito Portela no início do século (1904?). De origem maranhese (Picos, atual Colinas-MA), supõe-se descendentes de escravos. Após o falecimento do padre, passou a morar alternadamente em diversas casas da sociedade campo-maiorense. Tornou-se figura muito popular e faleceu provavelmente com mais de 90 anos. A negra Dodó é citada em crônica do Irmão Turuka e no livro “Memória da adolescência”, de Francisco da Silva Cardoso.
Fonte: Geração Campo Maior – Reginaldo Gonçalves de Lima.
3 comentários:
Quem não se lembra da velha Dodó, ora mau humorada, ora dando um sorrizinho maroto e soltando um dito espirituoso...
Tive, quando menino, o grande prazer de conviver com a Dodó, lá pelas casas do Tio Humberto, Aloisio Portela, na Esperança e por muitas vezes, sentada na porta do Seu Emiliano, observando tudo o que se passava nas festas do
Campo Maior Club!
As vezes nos lembramos destes fatos dizendo:
"tempos bons"!
Para mim, tempos maravilhosos!
Quando nós, aquele bando de estudantes, Entrávamos nos "maestros", cada parada um conserto , com "S" mesmo, os ônibus da Transbrasiliana, de Brasilia para
Teresina, pois, só ia até lá, nas férias de meio e fim de ano, era também, um grande encontro de confraternização feita por aquela que se dirigiam a sua terra e suas famílias que tantas saudades levavam em seus corações!
Praticamente a lotação do" maestro" era feita por nós!
Com todas as dificuldades, tempos maravilhosos!
Dodó era uma figura,quando mais nova fazia crochê muito bem, e sempre usava pra dar como presente aos amigos,que nâo eram poucos,ia na casa de uns pedindo pra embrulhar de papel de seda amarrando com fita bebé,como usavanaqueles tempos.
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