segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não poderíamos ficar divididos nesta discussão...

(clique e amplie as ilustrações)
Lamentável, também, pra não me inflamar mais da conta, é a atitude do governador do Estado que ao invés de manter a neutralidade, se manifesta a favor dos "senhores" dos feudos que mantêm aquela imensidão na mais perversa miséria, há trezenas de anos!

Castros, Macedos, Dias, Martins, Portelas, LANDINS (!!!) O que sempre teve com sobras praquele povo do Sul do Piauí, foram "representantes" nas capitais federais, Rio de Janeiro e Brasília.
Uma divisão feita pra preservar as "burras".

De Teresina, os familiares dos agora separatistas, sempre tiraram uma casquinha em suntuosas mansões e início de estudos nos melhores colégios, até quando o glorioso e mal tratado Liceu Piauiense era uma espécie de "Dom Barreto" ou "Diocesano" público de toda a Região Norte e Nordeste.


Ilustrações: João de Deus Netto - Bitorocara e JenipapoNews

12 comentários:

Denerval disse...

Este aí mapa poderia também ser o mapa de Campo Maior.

Batista disse...

Segunda feira é o dia internacional da ressaca né não Denerva?

Anonima Lustosa disse...

Tem uma gentalha que está se chegando e poluindo este ambiente que já foi bem melhor pra se discutir algum tema.

Batista Campomaiorense do Bem disse...

Agora estão jogando pesado seu Netto, seu Zan e leitores deste valioso Bitorocara. Primeiro o candidato das elites tradicionais destruidores da cidade diz que o povo que vota no PT é lixo humano(foi de lascá), ou seja, a maioria dos cidadãos que votam e cansaram de ser enganados.
Agora essa aí dizendo que além de lixo humano o povo de Campo Maior é GENTALHA?
Querem o que com isso? Suicídio ou guerra declarada?

De Assis do Pio XII disse...

Depois das eleição vão pedir um peblicito pra dividir Campo Maior em duas banda. A banda do centro pegando da Bona Primo até perto da praça da bandeira e pegando até ali perto da Jotal. Esta é a dos limpinho cherozin. A outra banda é a da bagasseira da gentalha que vai do fripisa dá um pulo por cima do centro caindo em flores até pertinho de Barras e pegando também do cariri, matadouro, rabo da gata até perto de Coivara.
E já pensou se essa moda pega?

Horácio Lima disse...

A discursão estar aberta com esta divisão, parece que a coisa vai sair.

Já pensou a cena: ei vc é de que Estado? aí o cara responde: eu era do Piauí (piauiense), mas agora eu sou do Gurguéia (gurgueiense).

Essa história da criação do Gurgueia, é só mais uma invenção de político pra colocar a mão em dinheiro público, o Piauí deve sim, é ser melhor administrado.


sp,

zanzando na rede disse...

Onde houve a divisão, acho que aconteceu progresso para o lado menos desenvolvido, caso de Mato Grosso e Goiás. O norte de Goiás talvez não tivessa melhorado tanto quanto depois da divisão do estado. Mato Grosso também ganhou quando houve a separação. O caso do Piauí envolve outras coisas, como história, etc., mas quem ganharia com a divisão, o norte ou o sul?

José Miranda Filho disse...

Com vistas à criação do Gurgueia, justificam os seus idealizadores como sendo o abandono a que foi submetida aquela região pelo governo do Piauí, mandatos após mandatos, e considerada a localização da sede governamental na região centro-norte do Estado: Teresina, capital tida como muito distante da parte sul do Estado. Como se não tivéssemos, a propósito disso, capitais muito mais distantes que grande parte do respectivo Estado – Belém, no Pará; São Luís, no Maranhão; Salvador, na Bahia; São Paulo, em São Paulo; Curitiba, no Paraná; Florianópolis, em Santa Catarina; Porto Alegre, no Rio Grande do Sul...
Bem, mas o que desejo enfatizar é outro fator pelo qual pretendem a divisão, por sinal, muito relevante para os atuais separatistas (para distingui-los dos da Guerra do Jenipapo: o tamanho territorial do Piauí. O exemplo foi a divisão de Goiás, mediante a criação do Tocantins, pela sua vasta dimensão.
Vejamos agora.
O antigo estado de Goiás media 617.706 km². Dividido ao meio, ainda lhe restam 340.086 km²! O lado que se tornou autônomo – Tocantins – possui 277.620 km². Sabemos que o Piauí tem 251.529 km². Façamos cálculos: 617.706 – 251.529 = 366.177. O resto da conta é superior ao tamanho de nosso Estado. A conclusão é de que Goiás comportava quase 2 ½ Piauís! Como se vê, o atual Goiás ainda tem 340.086 km², maior do que o Piauí 88.557 km². A região norte dele, que se tornou Tocantins, mede 277.620 km², ultrapassando o Piauí em 26.091 km². À vista desses números, se o nosso Estado precisa ser dividido para termos duas unidades prósperas, tanto Goiás quanto Tocantins necessitam ser divididos em mais uma unidade cada um. Todavia, existem projetos “políticos” em tal sentido?
O Pará tem projeto para sofrer desmembramentos. Mais dois estados dentro do seu atual território, transformando-se, portanto, em três Parás. Pasmem, ele possui 1.248.042 km²! É o 2º maior estado brasileiro, inferior apenas ao Amazonas, sendo bem maior do que muitos países. Ele comportava duas vezes o antigo Goiás e ainda lhe sobejavam 12.630 km²! Aquele Goiás que se dividiu em dois. Que número fenomenal, não? Observemos mais números. Pará: 1.248.042 – Goiás (atual): 340.086 = 907.956! Só esta sobra comporta dois estados de Goiás e resta o elevado número de 227.784! Em números gerais de cada estado, no Pará cabem 3 ½ do tamanho de Goiás!
Continuando, o Pará, dos seus quilômetros quadrados que conhecemos, menos os de Tocantins: 277.620 = 970.422! Somente este resto de território comporta três unidades do porte de Tocantins e sobram 137.562 km².! Quanto aos números gerais (mesma comparação feita entre o Pará e Goiás), no Pará podem se fixar quatro Tocantins, restando ainda àquele 137.562 km²!
A vez do nosso querido (e odiado Piauí). Pará com número que já vimos – Piauí: 251.529 km² = 996.513 km²! Pela falta de irrisórios 9.603 km² não teremos quatro unidades como o Piauí nesta sobra de terras paraenses; portanto, são quase quatro Piauís aí! Confrontando-se novamente os números gerais, agora entre o Pará e o Piauí, vamos chegar ao resultado de que este pode ser “confortavelmente” situado dentro daquele quatro vezes mais, ou seja, cinco Piauís; na verdade, faltando, para tanto, só 9.603 km²!!!
A conclusão final é para quem pretende ou não pretende nossa terra estimada (e odiada!) repartida em dois minúsculos e insignificantes “lotes”!
(Perdoem-me o excesso “excessivo” de pontos de exclamação. Mas é que, pessoalmente, EU não pude evitá-los!!!).

José Miranda Filho disse...

Pode parecer insignificante o meu pedido, mas fechem, por mim, o parêntese em: "(para distingui-los dos da Guerra do Jenipapo):..." Porque, se não, ficará mais difícil de entender, né?

José Miranda Filho disse...

O povo do Pará, a maioria dele, nos deu o exemplo. Nas urnas, disse NÃO ao projeto mirabolante de políticos interessados em que sabemos muito bem. No grande estado do Norte, a tesoura (vide no mapa do Gurgueia, traçado pelo gênio do João de Deus) não vai cortar um metro de terreno. É o que se espera com relação ao povo do Piauí. A tesoura permanecerá dependurada lá no armário.
PIAUÍ INDIVISÍVEL! UNO! ASSIM CRESCERÁ!

José Miranda Filho disse...

Viram o resultado do famoso PIB no País inteiro, hoje divulgado pela imprensa? Numerosos municípios abaixo da mínima condição de ter status de município. Como concluíram as análises de especialistas? Culparam a imensa quantidade de desmembramentos processados sem um cuidadoso embasamento, nos últimos anos. Somente no Piauí, passamos a contar 224 municípios. Do território de Campo Maior, um exemplo, a tesoura cortou 5 vezes: Sigefredo Pacheco, Jatobá, Cocal de Telhas, Nossa Senhora de Nazaré e Boqueirão! Pra que absurdo maior? Deu no que estamos vendo: PIBs ridículos! E para ser mais enfático, afirmo que inclusive Campo Maior perdeu, e muito. DIVIDIR PRA QUÊ?!

José Miranda Filho disse...

Continuando a recente pesquisa sobre o PIB. Tocantins, cantado e decantado estado novo, desmembrado do velho Goiás, nos dá um interessante modelo de desenvolvimento. Tem 93% das cidades mais pobres do Brasil. Das 30 menores do País, 28 estão em seu território. Elas concentram muita pobreza. São dados constantes da citada pesquisa. Tais números contrastam com os do Piauí, o qual, apesar da existência de muitas cidades ainda atrasadas, apresentou taxa de crescimento de 6,2%, a segunda maior do Brasil - SEM TER HAVIDO DIVISÃO AQUI.
A propósito deste assunto, por ocasião do debate acontecido no 19 de outubro, numa emissora de TV de Teresina, certo deputado defensor da nossa divisão, citou um "saldo positivo" na criação de Tocantins -o aumento do número de sentinas lá, e fez comparações com a existência delas no Piauí. O crescimento aguardado com a instalação do Gurgueia será este?!

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