terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mas bem que poderia ter sido a "boca maldita" (Curitiba), a "rádio calçada"(Teresina); o local das línguas ferinas e onde se sabia de tudo da vida política e de todos da sociedade campo-maiorense.
Ao fundo, o Jeep de "praça" do Sr. Silva Clemente passa em frente o posto de gasolina da Casa Ingleza. O antigo mercado de carne, e o relógio que foi transportado para a frente da atual rodoviária. Aqui na esquina, do lado esquerdo, a farmácia do Irmão Turuka. Do lado direito, o Sr. Pedro Mesquita na porta da sua loja de tecidos com crianças que não consegui identificar.

Fotos: Museu do Paulo&Bitorocara+News

9 comentários:

Anônimo disse...

Esse RELÓGIO tem dias na vida de Campo Maior. Mas desde 1992 que lamentavelmente ele não funciona.É que seu operador faleceu e o subestituto por falta de verbas não deu conta do recado. Resultado as peças foram depredadas/roubadas e o sino foi dado para uma igreja de Sigefredo Pacheco. Vamos botar esse RELÓGIO na moda de novo ò povo de Campo Maior....Saudade do relógio. Ó povo ser senso de preservação!!!!!!!!!

Anônimo disse...

BEM LEMBRADO . CADÊ A DITA IMPRENSA DAÍ, QUE PELO QUE PUDE VER NA MINHAS FÉRIAS AÍ É QUE É UMA IMPRENSA PERDULARIAMENTE VICIADA. FALEM DO RELÓGIO.

Anônimo disse...

Esta esquina da foto onde aparece bem a Farmácia Popular foi palco da cena mais hilária que eu já presenciei em nossa bela cidade. O ano foi algum dos 50, a farmácia era do ainda Antonio Andrade Filho, mais conhecido como Turuka, ainda não irmão Turuka. Turuka, antes de se tornar espírita, era dado a presepadas do tipo que vou contar. Era muito amigo do Machadinho, figura folclórica na cidade porque gostava de inventar histórias não exatamente verdadeiras, envenenador de cahorro valente, controlador da qualidade do leite vendido no mercado, pai do Walter, do Birro Velho e do Venta, conhecido também como Machadinho (pintor de paredes), muito amigo do Turuka, combinam numa noite de muito movimento nas praças do Relógio e Rui Barbosa, o seguinte: Machadinho se fingiria de morto e Turuka monta a cena:Machadinho fica estendido num daqueles bancos de madeira que tinha na farmácia e Turuka acende quatro velas nas extremidades do banco, e em seguida manda dizer na amplificadora a notícia da morte do Machadinho. As pessoas que estavam nas duas praças correm todas para a farmácia. Uma multidão. De repente Machadinho se levanta e sai correndo. Todo mundo que vinha das duas praças corre em sentido contrário. Foi um tal de cair gente, trombadas mil, pastelão total. Eu ali no terraço de minha casa, na sen. José Euzébio, exatamente onde o rio de gente corria dum lado pro outro, nunca ri tanto na minha vida, meu Deus... Contei esta história numa crônica das que escrevi na época que o Turuka morreu, conto agora pra vocês também... Alguém ainda acredita nisso?

Anônimo disse...

Em frente à Farmácia Popular, no mesmo cruzamento, ficava a loja de tecidos desta figura que aparece na foto com um monte de crianças de algum amigo. Pedro Mesquita, outro gentlman que, enquanto vendia tecidos pras elegantes da cidade fazerem seus modelitos e desfilar a beleza, acolhia a fina flor da maledicência ilustrada a cultivar o que a cidade comentava e falava à boca pequena. Dos mais ilustres habituês da esquina da loja da esquina, me lembro do professor Chagas Campos, com seu eterno e indefectível terno branco a rigor, o não menos irônico e sarcáustico professor Joaquim Santos (ainda hoje tou querendo entender porque uma vez ele me achou parecido com um macaco, ali mesmo, naquele local... naquela época eu me achava mais parecido com um outro bicho menos feio). O local era realmente uma espécie de boca maldita da cidade... Na hora de sair, ficava a disputar pra não sair primeiro e deixar os outros falando dele.

Anônimo disse...

Esse comentário do Pedro Mesquita tá demais, tá a cara desses personagens maravilhosos de Campo Maior. Zan, não lhe conheço pessoalmente mas tenho acompanhado suas boas histórias neste blog.
Sou um dos milhares de campomaiorenses exilado em Sampa.

Anônimo disse...

Nonato, fui elixado em Sampa por dois anos. Não aguentei e me piquei daí pra Campo Maior, sem escala. Isso nos terríveis anos 70.

Anônimo disse...

Essas crianças são filhas do Bezé e M do Carmo,as meninas são médicas e o menino é advogado.

João de Deus Netto disse...

Zan, meu amigo, infelizmente, você está velho, e eu estou ficando! Tô cumêêêdo!!!

Anônimo disse...

Rapaz, nem fala, mas aqui pra nós, cês ainda vão ter que me aturar por uns trinta anos a mais, por baixo... Ai docês...!

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